Tiago de Melo Poesia
ninguém viu suas lágrimas enquanto desabava escondida no debruçar da noite. ninguém ouviu seus soluços, após uma partida vagarosa de dores que sempre ocultou. ninguém enxergou suas mazelas detrás dos sorrisos que você mostrou. ninguém, além de você mesma, portanto, respeite seu caos. cada pedaço que reconstruiu e edificou quem você é. sua resiliência diz muito mais sobre você que qualquer opinião.
A gangorra me ensinou que sempre teremos altos e baixos. O pique-esconde, que no fim todos se revelam. O balanço era pra nos mostrar que para ganharmos impulso, ás vezes é preciso desacelerarmos, e na picula, que suar a camisa faz parte da busca dos nossos objetivos. As quedas, embora fossem sempre dolorosas, já nos ensinava a necessidade de sempre nos reerguer, e que aprendermos com nossos erros é tão urgente quanto sabermos a lidar com os nãos da vida. A infância passa depressa, e mesmo quando chegamos à fase adulta, continua a nos ensinar quão saudável é cultivarmos a nossa criança interior, e que apesar das fábulas serem fictícias, todos podemos também trilhar nosso final feliz.
Somos o leito quando um no outro adormecemos, como borboletas sem porto para pousar. Somos o brilho desses labirintos que nos sucedem. Só há leveza nesse nosso não saber das coisas.
Houvera houvesse alguém errado a ser punido, com todos os erros, até de outros mundos... de outras cores que riscassem. Houve então a linha tênue da folha que constituímos continuidade.
o primeiro encontro não é a pele, é a energia. é o cair de fichas, a sintonia. é quando as vibrações se abraçam e encontram harmonia. quando o toque já se faz presente sem precisar que te tateiem, o abraço vem em forma de laço e o beijo em forma de desejo. é quando duas almas se conectam em um universo paralelo de uma realidade que ainda não se viveu, mas se sentiu.
Olhar as estrelas é como viajar no tempo. O brilho que delas emana viaja por milhares de anos-luz até chegar ao alcance de nossa visão. Muitas vezes, essas estrelas já morreram, mas seu brilho ecoa pelo universo para enfeitar o céu e alegrar a nossa vida.
Leitura, musicalidade, entrega, reflexões, pensamentos, diálogos saudáveis, amar, ser amado, parar para sentir a água fria de um rio, fazer caminhadas, descansar antes de o corpo começar a gritar por socorro, não guardar mágoas no coração, perdoar quase que de modo divino, buscar o amor ágape. Tudo isso é guardar o coração de qualquer tipo de virtualidades desnecessárias, tempo em que ainda dá tempo de mudar as prioridades nas relações, respirar a beleza da vida.
Entendo que todos nós temos contradições em nossas práticas, não resta ninguém sem pecado para atirar a primeira pedra.
Ainda preservando em meu coração a esperança não só no amanhã, mas no hoje... O porvir não nos reserva só a escravidão perpétua.
Como nos alegrarmos por estarmos na era da informação, com recursos tecnológicos de assustar e sermos coniventes em ver que milhares de crianças morrem de fome no mundo inteiro?
Não sei como não dói em quase ninguém o fato de alguns lugares não deterem nem sua própria história. Quais são as nossas reais conquistas enquanto humanos?
Espero que caminhemos um dia para um significado real de democracia, em diversos lugares do mundo, para que todos possam ter uma real participação em todos os bens, culturais e materiais aqui desse lugar chamado Terra...
Escolhi ser um escriba de nossos dias, da esperança ou da dor, da fé ou da falta de fé, das palavras cortantes, verdadeiras ou de falsidade imensurável.
Lamento, por saber que a raridade, a escassez de pessoas que ainda dão asas para os seus sonhos é cada vez mais comum em nossos dias. Mesmo com toda essa corrente contrária, jamais deixo morrer dentro de mim o impossível. Espero que você faça o mesmo.
A superação dói e muito, precisa de muita garra para correr atrás do tempo. Porém, nem toda dor é completa ruína. Algumas dores são para cura, e não perdição de vida.
As palavras que te cercam querem apenas te enganar. Ouça, antes de tudo, a força daquilo que sua consciência diz. Não queira atravessar o deserto mais de uma vez por falta de discernimento.
Exalando esperança e sonhos, com vasta alegria no peito. O pessimismo deu lugar às certezas adormecidas. Dá pra ver um mesmo acontecimento de formas diversas, com olhares cortantes, otimismo. Nem sempre o que sobra é o pior.
Guardar o coração é preservar o que existe de mais precioso, a vida. É não se esconder ou escorregar nas armadilhas da covardia.
De volta, Titita compreendeu que não fazia mal, de vez em quando, visitar o planeta Internet com todas as suas novidades, mas que, de forma alguma, poderia abandonar a sua caixinha e todas as coisas que com ela aprendeu. Os seus livros, velhos amigos, permaneciam lá, no mesmo lugar, esperando por ela. (Extraído do Livro: A Caixa e o Reino)
Em uma noite fria sem luar, apenas sentia vontade de lhe beijar, a saudade era tanta que ao te imaginar tive delírios e por uma fração de segundos senti seu cheiro como se você estive aqui do meu lado sentada (o) nesse sofá, foi aí que percebi que mesmo impensadamentesó seite amar.
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