Tiago de Melo Poesia
Pra quem não me conhece,
Venho aqui e me apresento,
Sou um que faço rimas ao vento,
Escrevo minhas rimas,
Nasci com essa sina,
Se falo do amor,
Então esqueço da dor
Sou rimador,
Faço de tudo que escrevo,
Ser um animador,
Então eu me garanto,
Aqui eu sou um ditador,
Com meu cérebro pensador,
Detalho sem horror,
Pra depois ter um sabor
Aqui sou amante,
Homem da alma pensante,
Não sou bandido,
Pelo menos meu dia,
Está garantido,
Sou eu que escrevo,
E pra mim jà é bastante,
Nas experiências da vida,
Algo me proporcionou,
Pra hoje aqui fazer de mim,
Um desbravador,
Sou assim mesmo,
Escrevo qualquer hora,
Ainda como torresmo
Aos que se vão,
Aos outros ficam,
O quê importa é a emoção,
Os bons amigos,
Trago comigo,
Mesmo solitário,
Decifro qualquer dicionário,
Nesse minuto presente,
Faço nesse poema uso meu pente,
Vou penteando palavras,
Tirando dos ovos até das claras,
No fim disso tudo,
Nem sei se ficará bom,
Mas nas misturas quê ponho,
Um paladar tem que dar,
Apostando na hora de degustar,
Nessas rimas sem fim,
Ouço até o Japiim,
Se as sombras vem me espantar,
Dou um chega pra lá,
Deus me carrega nos braços
Prs aliviar meu cansaço,
Respiro fundo e mergulho,
Disso eu me orgulho,
Existem barreiras,
Derrubo com trator de esteiras,
Vou quebrando tudo na frente,
Pra mostrar pra essa gente,
Que esse poeta é diferente,
O lugar das estrelas está no infinito,
Elas brilham no espaço bonito,
Meus versos tem uma base,
Deito e me levanto,
Me levanto e deito,
Vou despedir vocês,
Amanhã outro dia talvez,
Eu esteja aqui outra vez,
Usando meu lado de artista,
Me transformando num alpinista.
Autor :José Ricardo
Louco
Se me chamarem de louco,
Eu digo sou e mais um pouco,
Digo e assumo.
Sigo meu rumo,
Acompanhado com meu plumo,
Pois eu amo ser louco.
É essa loucura,
Está na minha estatura,
Sigo esse poema,
Com minha candidatura,
Se amar demais é ser louco,
Então deixo aqui minha assinatura,
É onde eu me encontro,
Com minhas abreviaturas,
Deixar de ser louco...?
Falo e repito,
Nem um pouco,
Minha imagem e meu olhar,
Está no meu um versejar,
Meu olhar de Poeta,
Insisto em rimar,
O que minha alma sente,
Sobra tranquilidade,
E pra falar aqui a verdade,
Em qualquer lugar,
Coloco a cabeça pra pensar,
Se herdei isso de meu pai,
Respondo á modo caipira,
Sou mesmo "RAPAZ,
Vejo portas,
E passo por elas,
Se não abrirem,
Pulo as janelas,
Com meu estilo,
Coloco minhas metas,
Nem que eu faça,
Algo fora de época,
Se alguém acha ruim,
Faço então só pra mim,
Na beleza do meu mundo,
Existe a pureza do ar,
Refresco minha memória,
Pra esse texto continuar,
Se falo bobagens,
Ainda me vejo na vantagem,
Traduzo inglês,
E também português,
Não sou formado em línguas,
Pra essas traduções,
Uso a Internet,
Faço dela minha marionete,
Permaneço no meu encanto,
Quietinho no meu canto,
Aprecio e vivo,
Dou uma pausa e vou pescar nos rios,
O quê devo escrever,
Está dentro do meu crer,
Na minha imaginação,
Vem palavras sei lá de onde,
Enquanto eu estiver no meu bonde,
Buscarei palavras,
Sabe lá Deus adonde,
E se você quiser me ajudar,
Vem aqui e me responde...
Autor :José Ricardo
ÁGUA
Água,
Oh água...!
Olhos d"água da vida,
Sua jornada é comprida,
Nasce muitas vezes em montes,
Vai fazendo seu curso,
Segue seu percurso,
Vai pelas fendas rochosas,
Vai penetrando mata a dentro,
Dançando charmosa,
Vai molhando solo a baixo,
Enche as lagoas,
Passe pelos riachos,
Ah água...!
Água cristalina,
Vc vem da minas,
Apreciando as garoas,
Chuvas fortes te mancham,
Lixos te contamina,
Noites frias,
Tarde quentes,
Não pare,
Pois checará em seu poente,
Vieste de longe,
Você tem seu paradeiro,
Vá em dias ensolarados,
Quase sempre tem ao seu redor,
Paredes e barrancos desmoronados,
Posso ouvir até seu despejar,
Despenca em cachoeiras,
Vai pelas beiras,
Pegando poeiras,
Animais saciam de suas fontes,
Muitos param na sua margem,
Pra ver suas miragens,
Estrelas brilham com seu reflexo,
Vários ficam até perplexo,
Peixes nadam nos seus rios,
Outros em oceanos,
Muitos vc proporciona,
pra abrandar os ânimos,
Seus atrativos tem um sentido,
Mata a sede de muitos desnutridos,
Vidas se salvam pela sua existência,
O cuidar e te apreciar,
Depende de todos,
Seu valor,
Tem um calor,
Seu destino é evaporar com o calor do sol,
Sobe pras nuvens,
E depois torna voltar,
Ao seu lençol...
Autor: José Ricardo
As laterais do meu coração,
Ainda têm borrões e murmuras,
E com muita ternura,
Apago essas rasuras,
Das tintas derramadas com o tempo,
Embora com todo zelo,
Declamo nesse pequeno verso,
O meu pequeno universo,
Bombeando e manchando,
O que exprime,
É não é um crime,
É apenas um regime,
Daquilo que me oprime,
Na minha arte de amar,
Quero ser mais que um conselho,
Dadas as tintas derramadas,
Espremo e exprimo,
E nesse momento eu rimo,
Num só colorir,
Fora do existir,
O meu "AMOR",
É somente um temor,
Ao SOBERANO "CRIADOR"
Decifro isso pra mim,
Pra também que me acompanha,
Pois minha revolta é imensa tamanha,
Demorei pra ter toda essa indignação,
Na minha memória,
Existe uma história
E ter perdido aquilo que é meu,
Faço questão de existir,
Pra aqui escrever,
A reviravolta tem que acontecer,
Não me importando a dor quê doer,
Posso permitir o chorar da dor,
Não me importando com horror,
Se eu chorar agora,
O Pai vem e me consola,
Só eu pude vivenciar,
Porquê nesse lamento,
Posso ter esse evento,
Ah! Coração,
Você está impregnado,
Só não me peça pra voltar atrás,
Você cansou de ser bobo,
Logo você vai provar do bolo,
Que tanto espera nesse rebolo.
Autor :José Ricardo
Gardênia
Me influenciando com uma estrela...
No meio do verde mata...
Rosa flor....
Seu véu esbranquiçado...
Bela e mais que bela...
Seu encanto era inigualável...
Sua cor era totalmente notável...
E seus segredos eram indecifráveis....
No perfume deixado no ar....
A embriaguez nunca me deixou só...
Bêbado...
E enjaulado por teu aroma...
Flor-Mulher...
Seu perfume e suas essências...
Das margaridas por mim já tocadas..
Entre todos os jardins que andei...
Nem os mais purificados jasmins...
São capazes de descrever teu odor...
Gardênia minha flor...
No vago espaço sólido...
E no outro líquido...
Teu cheiro vai inebriando todo ar...
Entre as flores...
Tu...
Oh mulher...
Nessa escrita que dedico á você...
Não uso delicadeza para escrever...
Assim...
Me torno um colecionador da tua beleza..
E com a memória ativada com sucesso...
Teu cheiro em mim...
Ficou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Meu Rincão
Meu passado...
Ranchinho querido da infância...
Aqui estou eu...
Te trazendo em um poema meu...
La na gruta...
A terra que dava o arroz...
No horizonte de minha janela...
Pastos e cafezais...
Oh tempo passado...
Até hoje te aprecio...
Naquela natureza vivida...
Naquele chão pisado de terra batida...
Por trás da nossa casa...
Hortaliças que perdia de vista....
Ali...
Amendoim e repolho...
Alho, cebola e couve....
Alface, rabanete e mandioca....
Na palhoça...
Milho para as galinhas...
Os porcos gordos no chiqueiro...
Mais a frente....
Curral de tábuas manchadas...
Com óleo velho queimado...
O gado nelore...
Era de alta qualidade....
As vacas leiteiras....
Davam leite naquela mangueira...
O pomar era pura fartura...
Laranja lima e pera do rio...
Amoras e carambolas...
Polcãs e mexiricas....
Adolescência vivida...
Tinha tudo e reclamava....
E hoje....
Só o tempo marcado que ficou naquela tábua...
Na espera de um novo Sol...
Talvez o vento me leve pra rever...
Apreciar e contemplar....
Aquele abençoado lugar...
Assim como o rio que corre para o mar...
Onde as estrelas me falam....
O inacabado ciclo da vida...
Um dia posso eu...
Naquele rincão verdejante morar...
Baruck...
Famosa Fazenda São Jorge...
Nessa posse....
Sera modificado seu nome...
Darei á ela um pseudônimo...
Dedicarei também uma inspiração única....
Terra formada de outrora...
Um dia lá atrás...
Os meus olhos da inocência te viram...
Na mata ainda intocada....
Será o cravo tirado de um poema...
Para isso acontecer....
Não precisei muito sonhar....
Apenas tive essa visão...
Seu nome um dia será...
Meu terno...
E eterno sertão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
UTI da ilusão.
Esqueci....
Um poema que ficou perdido...
E não mais achei na imensidão...
Esqueci....
De falar o que devia...
De salvar a frase morta que estava morrendo...
Esqueci...
De importar por quem merecia...
E de falar de amor todos os dias....
Esqueci
De pregar os versos românticos...
Que dentro de mim estavam...
E de cantar como um pássaro cantador...
Esqueci....
De escrever o que eu sabia...
De fazer meus versos flutuar nas tardes quentes e nas madrugadas frias...
Esqueci....
De gravar meus cenários...
Guardar a fita no armário...
E rever para regravar tudo o que faltou...
Esqueci...
De dramatizar uma cena Real....
Falar de qualquer coisa legal....
E sorrir sempre com alto astral...
Esqueci...
De morrer por dentro...
E ressuscitar junto ao nascer do Sol....
Esqueci....
Do universo que me teve...
E agradecer por tudo que eu tive...
Esqueci....
De ajoelhar no primeiro dia do ano...
De rasgar os panos....
E olhar além do horizonte....
E segurar minhas emoções...
Que me impedia realizar os meus planos...
Mas...
Esqueci mesmo....?
Ou...?
Tive que vagar e aprender para renascer...?
Acordar para não errar...?
Reviver para de fato voltar á respirar....?
A qualquer hora...
Pode então chover muito...
E a chuva pode Apagar todas as minhas escritas talvez...
Mas dentro de mim....
Imortal elas estarão...
E de acordo com o meu olhar....
Por anos estava em coma profundo...
Minha necessidade de renascer...
É a cada segundo...
Posso então morrer novamente...?
Há se posso...
Cabe a mim então...
Continuar na UTI da ilusão...
Mas também sobreviver....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rasuras da vida
Fiz rasuras por essa vida...
Sem saber....
Estava com a atenção adormecida...
Postei rascunhos que ficaram registrados...
Cego....
Não ativei o lado desatento...
Apatir de uma exclusão...
Fiz uma geografia preservando minha natureza....
Observei meu lado pessoal...
O meu lado domador...
E o meu lado gladiador....
Nas idas e voltas....
Embuti dentro do meu coração..
Todas as postagens que eu fiz...
No cálculo exato....
Reservei um minuto de minha atenção...
Aquele obrigado deixado de lado...
Ou esquecido por um atrito...
Ou foi um devaneio de um murmuro meu....
Gritei...
E raspando o céu do meu pensamento....
Borbulhei na água marinha...
Com sal me embebedei....
Por mim...
E por todos...
Emergi....
Mas falhei....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Saudade.
Quando a saudade doer...
Vá em busca da saudade e cure-se...
Quando a saudade bater...
Vá atrás da saudade e bata nela também...
Quando a saudade te fazer lembrar...
Lembre-se dela também...
Quando a raiz da saudade não quiser crescer...
Regue-a
Logo a saudade mostrará sua face..
Quando a saudade te sangrar...
Cuide-se...
Estanque-o....
Cuidado para o sangue não coagular...
Atrás de cada saudade...
Existe uma história...
Uma dor...
Um sorriso..
Uma realidade...
Antes era uma lágrima...
Após o jogo do bilhar....
Alguma esfera sobre a mesa se fragmentou...
E nas lacunas da vida lá elas estão...
Escondidas em umas das fendas...
No piscar de uma luz...
Existe ou existiu um choro silencioso ou esgoelado....
Se alguém sentiu....
E se alguém viu...
Não deixe o sangue coágular....
Se mantenha agasalhado....
Pois a saudade bate frio...
E se não cuidar....
Ela pode se tornar....
Um eterno calafrio.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Entrevista.
Decidi eu...
Interrogar uma jornalista...
E de alma sossegada e curiosa...
As perguntas eram instantâneas...
Enquanto ela ia respondendo...
Uma nova pergunta ja estava na ponta da língua para a ela fazer...
Então...
Chegou um momento que ela se irritou...
E perguntou...
Oh poeta entrevistador...
Sou uma jornalista...
E não é bem assim não...
Eu é quem faço as perguntas...
E você responde com um refrão...
Como sou um poeta educado...
Modesta parte falando...
Respondi assim...
___Pergunte -me então...
Darei a você o prazer de ler os meus olhos da ilusão...
Mas cuidado...
Minhas respostas terão farsas e verdades...
Vá então com calma..
Posso eu...
Até machucar o seu coração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta qua Voa
Fronteiras da inspiração.
Com alguns itens em mãos...
Cruzei as fronteiras da literatura...
Anulei o poema oprimido...
Minha alegria...
Era chegar nos livros vizinhos....
Conhecer outros povos...
Outras origens...
Outros costumes...
Ah coração cantador...
Tu cantas de verdade , adentro de meu peito...
Então...
Uní eu e minhas tralhas...
Subi montanhas e vales...
Lá...
Encontrei com escritores...
Conheci outros doutores....
Fraudei as correntes da imaginação...
E na magia de uma escrita...
Dei arranjos para as melodias...
Fiz cabanas nos penhascos...
Deitei e me agasalhei...
E com minha alma de poeta...
Atravessei rios...
A nado braços...
Quis chegar do outro lado dos meus versos..
Oh poesia inspiradora...
Suas fendas não são de chagas...
Tem verbos e sacadas...
Atrevo-me em continuar...
Nas fronteiras da minha inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Oh mulher.
Usando minha incalculável imaginação...
Escrevo pra ti , oh mulher...
Nesse tema...
És a poesia em toda escrita minha...
Detrás do teu olhar...
Percebo algo que meus olhos são capazes de decifrar...
Quase sempre...
Eles me levam a pensar...
Tu , oh mulher...
Entenda de vez...
Difícil é revelar...
O que tem por trás dos teus segredos...
Porém...
Como Poeta de manso coração...
Me associo com a infinidade do meu imaginar...
E com intimidade do seu encanto...
Aos poucos vou revelando-te em mim...
Dentro de mim...
Existe um acalanto á te entregar...
Mas para isso acontecer...
Dispenso as ideias alheias...
Dispenso os conselhos de fora...
Assim...
Espalho em ti e em tua alma...
Todo esse meu escrevinhar...
Apenas respire fundo...
E sinta toda essa inspiração...
Em ti..
Que foi feita...
Somente para ti....
Oh mulher do meu coração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Elencos
No talento de uma escrita...
A Vida não é uma mera melodia que foi improvisada e cantada no passado...
Nesse cenário ilustrado e ilusório...
Acredita-se que...
Somos elencos de uma novela onde textos
nunca foram escritos por mãos humanas...
Aí eu me pergunto...
Devemos pausar ou continuar...?
Na novela da vida...
Somos os principais...
Somos a arquitetura de futuras cenas maravilhosas ou doloridas...
Por isso...
Nesse teatro tem...
Brasileiros e estrangeiros...
Todos os tipos de raças e cores...
Somos atores...
Ah...
E o pior de tudo...
"Não sabemos..."
Na tábua da vida...
Alguém escreveu algo...
Então...
Filmamos momentos sem saber que um dia iremos ao ar...
Na ocasião....
Um beijo ou um abraço podem ser dados á qualquer momento....
Além dos imaginários olhos de poeta que tenho...
Jovens talentos exibem seus costumes ,risos e tristezas....
Mas...
Os veteranos da vida....
Não são principiantes nesse mercado de novelas vivas e reais...
Prósperos são os elencos que não se submetem a essas escritas....
Sendo assim...
A dor vem...
As lágrimas vem...
O palco desaba....
E as cortinas se fecham...
Mas a experiência emerge de uma lado a outro nesse cenário...
Os plausos não dados foram esquecidos pela platéia...
E não são eles que farão a diferença....
Porém...
Como autor e ator desse tema...
Espero eu...
Não ter nenhuma decepção...
E como poeta voador nesse cinema...
Me veio algo agora na memória...
Um certo dia...
Por trás das coxias da vida...
Velhos temas foram esquecidos...
Inclusive...
Um deles chamou demais a minha atenção...
Falar...?
Ou não falar...?
É preciso mesmo falar...?
Ou apenas observar....?
Respirando e respeitando a opinião alheia....
No meu ver...
Devemos observar para não errar...
Ou até perguntar dez vezes se for preciso...
Para não contracenar com atores que , dizem serem coadjuvantes que nem sabem se quer..
O que falar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Remover para promover
Universo humilde esse que vivemos...
Cada estrela....
Tem uma constituição diferente....
No verso ardente...
Cria-se uma voz que não quer se calar...
O verso que arde ao se pronunciar....
Dá de cara com uma sociedade menina e assassina....
Porém...
O verso não generaliza o que fala...
Mas pulveriza o que se tem....
Vitimando um ponto qualquer....
Assim como são usados nos momentos certos...
Nas palavras certas....
Adultos e adolescentes se batem...
Um diz...
Velho caquético....
Vovô...
Seu tempo ja passou....
Do outro lado....
Adultos criticam...
Infratores que não sabem nem se quer no batente pegar...
Resultado esses....
De uma década passada....
Alguém descuidou...
Alguém mimou....
Alguém protegeu demais....
Por exemplo...
Aquela criança de outrora...
Ela ouviu o quê...?
Quais foram as palavras que ela captou...?
Como ela digeriu dentro dela...?
Que tipo de cenário foi posto aos olhos dela quando era criança....?
Amor...?
Violências...?
Palavras de carinho....?
Ou turbulências....?
Chicotadas...?
Então...
Agora não é mais hora de reclamar...
Caso queiram chorar...
Chorem...
Mas apenas o tempo é o feto que ainda está se formando...
Caso ele se junte ao arrependimento....
Aí...
O vento trará novas sementes para se plantar...
Mas lembrando quê...
Cada semente...
Tem um segredo diferente...
Antes de jogar ao solo...
Dê uma olhada com calma...
Verás uma fome propria dessa semente
ao solo logo chegar....
Tudo que promovemos hoje...
Terá um impacto adiante....
Escolhas são feitas...
No meio dos ingredientes...
Temos duas opções...
Remover para promover....
Então....!?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A Musa e o estradeiro
No carro,
O toca CD bate seu Record em reviravoltas,
Cada música que toca,
A dona do meu coração parece está ali ao meu lado,
Entre Campinas e cidades,
A mulher que eu amo faz parte dessa minha viagem,
Pequenas lembranças me fazem querer chegar depressa,
O severo acelerador parace acelerar sozinho,
As recordações me impulsionam na estrada fria em alta madrugada,
Cada batida do alto falante,
O agudo e o grave da qualidade de som me deixa ansioso,
Não vejo a hora de chegar em casa,
Um bibi na buzina para avisar minha chegada,
Minha musa abre a janela,
Desce a escada correndo e vem me abraçar na calçada,
Ali mesmo,
Deitamos e rolamos no gramado,
E ela com saudades começa á chorar,
De repente sua voz macia me diz bem baixinho,
Velho estradeiro,
Respeito seu trabalho,
Mas a sua chegada me deixa feliz,
A sua distância me maltrata,
Você pode até retornar,
Mas o final de semana é meu,
E com ele farei de ti o que na semana toda não deu....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Cada um tem..
Cada botão tem seu ninho,
Cada pinguim tem sua parceira,
Cada dor tem uma história,
Cada carta tem sua grafia,,
É uma toma lá e um toma cá sem fim,
Escrever tudo que meus olhos da alma filmam não dá,
O que escrevo agora nem pensei,
De repetente me veio essa inspiração,
O castelo dos meus sonhos não está aqui,
Está bem longe ou bem perto,
Mas infelizmente ainda não sei onde é,
Para você meu leitor(a) que carrega dentro de si o encanto,
Não jogue fora o que tens de melhor,
Não sou mestre em psicologia,
Resolvi dar-te esse tema para analisar o que tens ao seu redor,
Pense e repense,
Muitas vezes é melhor se calar do que abrir a boca para falar aquilo que não convém,
Ocupa sua mente com a paz de Cristo,
Essa paz que falo tem perfumes,
Rosas vermelhas e brancas,
Amarelas e violetas,
Orquídeas de todas as espécies,
Os beija- flores tem seu jeito único de sugar o néctar entre elas,
Respire e aprecie,
Verás o seu Jardim interior,
Chegue-se,
Ou afaste-se daquilo que te faz mal,
Um tema Bíblico contém,
Sim e sim ou Não e não
Cuide-se,
E sinta a fragrância do amor,
Esse odor é ouro puro
É diamante que não se lapida,
Pois ele ja é perfeito,
Cheio de manhas e trilhas,
Se não sabes escrever poesias,
Então leia algumas pelo menos,
Esmerilha a esmeralda que tu tens,
Permita-se andar e nadar,
Pule e abre seus braços,
Se segure para não cair ou se afogar....
Tenha inspiração,
Mesmo que não tem o dom de escrever,
Fale consigo mesmo,
Troque ideias com seu espelho,
Ele está aí,
____Onde ?
Dentro do seu próprio olhar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Mãe.
Mãe!
Mãe de todas as mães,
Mãe de todos os pais,
Mãe de todas as crianças,
Mãe que gera alunos,
Mãe que gera professores e doutores,
Mãe que gera todas as vidas que aqui há,
O quê é ser mãe ?
Meu Deus do céu eu te peço,
Se essa inspiração não te agrada,
Peço-te oh DEUS de todo UNIVERSO,
Que trave meus dedos agora,
Pois sou filho de uma Mãe,
Mãe de cinco vidas e quatro delas são meus irmãos,
No embalo de minh'alma,
Ah ! Embalo embolado que faço questão de ir além,
Hoje!
É domingo dias das Mães,
Estou em minha rede,
Embalando no céu do seu ventre,
Lá no passado,
Eis aqui uma vida viva que te escreve,
Não sou primogênito,
Mas me faço um gênio para isso escrever-te,
Tento me consolar,
Mas não há como me controlar,
Mãe que faz o almoço,
Mãe que levanta cedo e faz o café,
Mãe que vai trabalhar,
Mãe que se preocupa,
Mãe de todas as lutas,
Oh ! Mãe das outras mamães,
Antes de ti teve outras mães,
Dádiva divina,
Dádiva de ser heroína,
Dom de aquecer em seus braços,
Meninos e meninas,
Coração disparado e atordoado,
Em escrever-te isso oh! Mãe das mamães,
Meus olhos marejam,
Meu instinto de Poeta vai aumentando,
És magia das das magicas,
És as flolhas e as flores,
De ti sai a semente brotada,
E em ti torna voltar,
Passiva e geniosa,
Gloriosa por ser responsável,
Sem tu oh Mãe,
Não teria como ter tantas vidas aqui,
Cada família tem seus frutos,
Cada mãe tem seus atributos,
Então oh ! Mãe,
Ofereço-te esse Poema,
Cujo nele és o tema,
Mamãe!
Minha bela Mãe!
Disparo nessa aeronave,
Para voar e te entregar esses versos,
Pois o teu UNIVERSO,
Não é somente aqui.
E sim,
É em todo lugar,
Inclusive aqui,
No âmago do meu coração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A vingança...
A vingança é um motivador perigoso,
Não podemos atirar flechas enquanto nos atacam,
Tão fácil desviar e seguir,
Tão fácil abençoar ao invés de odiar,
Tão fácil estender as mãos para aqueles que nos odeiam,
Se essas pessoas estiverem a beira de um precipício,
Vamos resgatar,
____ Mas como ?
Orando e desejando o bem,
Não precisamos dar o mesmo troco,
Basta fechar a boca para as formigas fugirem,
O troco é do SENHOR Deus,
Deixe que ele faça conforme suas leis,
Não somos advogados,
Não somos juízes,
Somos iguais aos olhos do Criador....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Grandes e pequenos.
Quando vejo cenas desse tipo,
Me dá vontade de extinguir de mim o fabricador poemas,
Daria tudo para ser uma nascente,
Daria tudo para ser um pedaço de pão,
Queria fabricar tecidos,
E fazer roupas para os que choram de aflição,
Queria ser o mar cheio de peixes,
Para doar a esses que não conhecem nem se quer um tubarão,
Nem sei o que sinto,
Nem sei se dói ou corrói,
Falando bem a verdade,
Qualquer alma de Deus entristece,
Ao menos imaginar,
Que ainda existem tantas vidas que padecem,
Oh! Meu CRIADOR.
Oh! DEUS eu te clamo.
Nos faça bons instrumentos,
Para que passamos ser na boca dos famintos,
Um mínimo de alimento.....
Ortorgo esse tema,
Com uma rasgadura na alma,
Por ser nessa sociedade um feliz cego e ingrato,
Perante esses grandes pequenos....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Um alvo.
Você !
Acordei assim,
Cheio de pensamentos,
Hoje!
Madrugada de quinta feira,
La fora a garoa faz parte do meu sansato silêncio,
Uma ilusão panorâmica me veio na alma,
Carregado de uma razão sem medidas,
Apenas um alvo,
Você !
Por estar com você á anos,
Ousado e decidido,
Resolvi ofertar-te essa inspiração,
Tela dos meu sonhos,
Quadro do meu imaginário,
Tintas primárias e secundárias,
Eis aqui teu Poeta misturando elas com sabores dos teus lábios,
Não consigo me controlar,
O pincel parece ser mais forte que minhas mãos,
Fazendo eu ficar totalmente sem noção
A garoa ja cessou,
E os meus olhos só sabem te pintar,
Por isso!
Trazer-te nesse quadro foi minha missão,
Um amor pintado por um Poeta,
Com a doçura do teu coração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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