Tiago de Melo Poesia

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CHOVENDO

A chuva molha o chão,
O frio abraça minha solidão
E eu te esperando em meu coração.

Certa vez alguém disse que toda sua vida iria passar num piscar de olhos

Daí você acreditou e acelerou um pouco mais as coisas

E assim tudo comecou a passar depressa, 18 anos, trabalho, independência, sua família, enfim, nada era como antes

Na vida você deve ser o condutor, o se próprio guia, seu Capitão

Não seja passageiro, senão, ela passa rápido demais e te deixará pra trás.

Desacelere, curta cada momento, abrace, beije, ame sem motivos, sem pressa de saber como será o final da história, da sua história

A vida não é curta...
É você que está passando rápido demais, perdendo os detalhes...

Deixando pra trás aquilo que realmente importa.

Sem porquê

Assisto
O pensamento
Identidade e invenção
Pôr de sol e ciclo
Luz do engano e certeza
Dormir lento fechando os olhos
Adeus e nuvem
Não voa
Te leva
Especial e sem porquê

Doi muito saber que você está em outro mundo e eu neste.
Passo dias e noites e nada de acordar desse pesadelo.
Corro atras pelos sonhos querendo te ver somente.
Nada me faz eu livrar você deste meu pensamento
Dou asas para minha imaginação somente para lembrar de você
Quero correr para bem perto onde só esteja você e ninguem por perto.
Ultrapassei os limites do amor e jamais saberei qual é o fim desta história.
Vivo cada dia em minha vida, querendo que você volte, e retorne em meu braços.
Sei que dentro de você ainda existe enorme desejo de estar junto de você
Não me impessa de sonhar, nele vivo contantemente com você te amando,
Sobrevivo simplesmente a lembrar seus doces lábios e o quanto viviamos bem.
Não me apague da memória e nem do que fiz seu coração arder sem parar.
Amo amo amo você que eternamente será minha sem saber o quanto te quero.

NO PAIN, NO GAIN
Sem dor, sem ganho. Enquanto não houver dor pelos perdidos não haverá ganho. O proselitismo é doloroso pois exige o esforço, o sofrimento, a vida em troca de vidas salvas. Enquanto existir sentimentos que sustentam o nosso bem estar, nosso conforto, nosso entretenimento, não alcançaremos o objetivo prosélito. É necessário perder a vida para ganhar vidas.

Equívocos



Reflexos de onde se espera checar a própria imagem.
Vidros, olhos e espelhos d’água.
Coletivos. Reputação.
Em razões consideráveis ou inquestionáveis repercuti um longo caminho até serem estabelecidas.
Recebidas apenas pelo que se vê.
Na tolerância dos respeitos cegos.
Quem as percebe não sabe ao certo se haverá de se repensar, ou se, se descortinarão os acertos.

A cortina



Quero a cortina dos meus olhos
O centro de ser livre
Palco escuro
O meu lugar mais bem vindo
Grito dentro da dor
A causa, a língua

Afora me trai a luz
Viola os meus argumentos
E correm de medo os conselhos soltos em multidão
Querem ser verdade; algum propósito
Se proteger em quem lhes caiba
Se anular nas chances imperdíveis

Mas aqui estou mais cedo ainda
Detrás das cortinas dos meus olhos
Ouvindo toda barulheira alimentando aplausos
Em qualidade pobre de almas
Gritos violentos fora da dor
Risos em falsetes
Escândalos sem crise

Não sou eu assim
Ainda quero estar aqui
Venho daqui
A arte primeira
O meu êxito
Não me penso transmitir
Hoje ainda quero estar aqui

AMIZADE é algo que não se compra,
nem se vende em qualquer esquina,
amizade se é adiquirido com o tempo,
e nao é uma briga que vai fazer uma amizade acabar.

ser amigo é aceitar a opinião do outro,
entre amigos o tempo passa,
mas as lembranças ficam e os sentimentos de amizade continuam,
não vai ser uma distância que vai separar uma grande amizade.

Amor, velho amor... Estás cheio das certezas alarmantes das juras, garantias de céu e de um eterno que existiu durante alguma manhã.
Podes matar-me com elas e com apenas uma sangrar-me em muitas partes. Posso todo sangrar.
Se não mentes, suas verdades são feias, murchas como a rosa que já estando morta ainda espera cair. Oxalá esta rosa conseguisse alcançar-me ainda enquanto acompanhada do seu perfume, logo quando fora recém pintada sendo tão atraente para mim como para as abelhas. Mas não conheço a tua primavera.
Ó amor, estas mesmas verdades, as mais puras verdades, não se despem pra mim, não repousam, nem se entregam. Ficam recolhidas ali, enfrentando os cantos de parede. Perturbadas de receios. Sem argumentos.
E sendo eu o teu hospedeiro, deus de incompreensível julgamento; traio a mim por sentir-me atraído para ti.
O que ainda não me tornei por tanto considerar-te?
Não me domino. Sigo enganado.
Resta-me tentar os dias, ignorante ao próximo momento em que vais sangrar-me.

Voltando às minhas origens
Pela porta que tu saíste,
De volta ao meu coração
Ao gosto da minha solidão.

Vácuo preenchido

Trouxe dias felizes e, correspondendo a cada um deles, um mar de lembranças.
Ver aqueles dias cada vez mais distantes trouxe falta.
Guardo a lembrança. E a falta. Guardo as duas juntas, porque se não fora, a lembrança sozinha, esqueceria. A falta sozinha, não seria.

Fez-se assim minha saudade. Sinto-me só saudade.

Se volto ao mundo; percebo que sou ainda a lembrança e a falta.
Perto disso, e longe de todo o resto... sou a espera por nascer num outro dia.

Um Sonho.



Lugar revisitado com sensação de ter voltado à casa de um bem distante.
Coisas a fazer lá com importância distribuída entre rostos familiares não conhecidos.
Se vestir, comer e dividir as notícias das vésperas de onde se vem.
O tempo acontece numa parte de noite e tudo brilha ardente e suave como felicidade de reencontros saudosos.
Sorrisos que abraçam e desejam um amor tão próximo que ensinam ao seu próprio.
Conforto de ser guiado para fins simples que vão servindo pra sempre.

Despertar com o esforço de trazer aquela consciência junto comigo. Mas não resta muito além de sensações, vultos em fade out e a certeza de que tudo aconteceu.

Chorare

Gosto das coisas que me fazem chorar
Me mudam imprevisivelmente.
Como se depois de tentativas, ali eu tentasse o silêncio.
Olhos fechados. Mudo.
Honesto convívio com os piores sentimentos. Com descontrole de alegrias.
Sempre um ponto final ou... De partida.
Em qualquer sentido me cai bem renovação.

SAUDADE

A saudade é um punho de aço
que ao tocar minha face
atormenta-lhe em dor crônica
e voraz.

A saudade só comprova
a falta de quem ama
perante quem se ama
tendo como interlocutor
o amor.

A saudade ácida,
corrói até mesmo o inquebrável
tirando a imunidade
de quem a sente através
da ausência.

A saudade é ambígua:
não se decide entre
fazer bem ou fazer mal;
em sua própria indecisão
deixa quem a sente em confusão.

Saudade da presença e
saudade na ausência,
só mesmo ela para causar
tamanha desordenação
num único coração.

Você é o poema

Você a flor, eu sou o cravo!
Você a rosa, eu beija-flor
Você a bela, eu sou o fera
Você tem a beleza e eu a pureza!
Você tem o sentimento, eu o amor...
Você tem a vontade, eu tenho o querer!
Você tem tudo, em mim falta o quê?

A vida ontem!

E se a vida fosse previsível, seria possível viver feliz, sabendo quando, onde e quem iria nos decepcionar, ou quando iríamos sofrer?

Será que se prevendo todo nosso futuro, viveríamos em paz, saberíamos o que é a paz?

Evitaríamos tudo, desde os tombos até as pessoas, e nossa vida seria um lindo e calmo mar de rosas!

Mas se engana quem acha que assim seríamos felizes, pois o lado bom da vida é justamente o poder de superação que carregamos

A vontade de vencer, o talento sendo levado ao extremo e a recompensa vem com a melhor sensação do mundo, a vitória

E só temos a vitória por que existe os obstáculos as dificuldades, as pessoas que a cada dia nos desafiam e aguçam nossa felicidade

E que graça teria uma vida sem surpresas? Nenhuma, prefiro uma vida maluca, cheia de desafios, de obstáculos que parecem instransponíveis

Do que uma vida sem empolgação, quero viver uma tempestade de emoções, quero que meu coração dispare ao ponto de quase dar tilt

Quero ir dormir, pensando como vou fazer parar vencer no dia seguinte, será que haverá o dia seguinte? Não sei!! Ainda bem....

A vida é assim pois somos feitos de energia, nosso sangue correndo em nossas veias carrega eletricidade, carrega energia e carrega muita força

E nós simples seres mortais, adoramos isso, adoramos nos sentir vivos, queridos, desejados e temidos, mas sempre vistos

Certa vez eu disse que jamais ficaria triste, que ninguém me deixaria triste e que meu sorriso seria minha melhor defesa,

Mas aprendi que não há defesa perfeita, que algumas vezes vou ficar triste que vou me sentir triste, que eles vão conseguir me atingir,

Porém amanhã eu tenho certeza que acordarei feliz, e o principal, nem lembrarei que ontem estava triste, tão triste, que esqueci.

Perplexo Começo

Abandonai tudo.
Abandonai a morte.
Abandonai a vida.
E seguir em frente...
Com um sorriso
pálido, com um
semblante gélido.
Perplexo com o
começo.
Rumo ao nada.
completamente nu.
Deixado por esse mundo
de desgraças e pesadelos.

Musa Gloriosa

Que o meu amor por ti me faz
crescer, além de mim.
Como pode existir uma dama
tão bela ? Cuja a beleza e o encanto
estar além da primavera.
Me fazendo suspira então pela
eternidade, oh, musa gloriosa!
aquém meu coração almeja.
Brilha o teu olhar que brilha
em mim a luz da inspiração.
Em doces canções de amor que
os anjos comigo cantam.
Sem dúvida a fortaleza do amor é
o tempo, que quanto mais passa,
mas eu te amo e te desejo.
Desejo de alma para alma, cuja
alma a te, ama, tanto quanto o amor,
livre no infinito ou seja para sempre.
Que permeei pelas areias do tempo
o meu amor, por ti, te eternizando
em meus versos.
Oh, Musa gloriosa, sempre que
A vejo em meus sonhos, penso,
sinto, lembro de como eu te amo.
Oh, musa gloriosa, oh, meu amor
onde estás? Que saudade me faz.
Que não duvide do meu amor por ti,
que pela eternidade vive, musa gloriosa.

Gloriosa Dama

Que nu puro ato de pensar sobre tal maravilhosa dama. Meu coração de forma tão
sutil quanto singela, dizia-me, que amava. Cujo então meu coração a mim
mais, não pertencia.
Se não a aquela gloriosa senhorita. Cujo que porventura sempre aviste cada vez mais magnificar. Dando aparecer que o tempo para ela ou para meus olhos não passassem. Então não seria capaz de dizer ou descrever o que por destino fizeste bater meu coração tão forte
por ela. Passaria-me eu a eternidade para descrever tal amor. Que por minha amada sinto
tão forte pelos olhos e olhares dela. Então o que meu coração ansiava, aconteceu, fazia-se presente a minha amada a corte.
Gentilmente meus olhos e olhares a glorificavam. Em quanto ela com toda tua nobreza e humildade se dirigia até as outras damas.
Se entre os astros e estrelas fosse posta tua beleza em comparação, seria a minha amada a maior de toda a beleza celestial. Então todos os astros haveriam de se dirigir a minha amada para glorifica-la.
Que se na dor começa o amor que no amor termina-se a dor. Ou seja, digo:
“Que no amor começa
o penar que no penar
começasse o amar.”
Pôs creio que não a sofrimento algum no amor. No ato de amar, que por tal dama tenho. E toda beleza da vida quanto dela, que de forma tão singela me causa afeição.
Que pela lei do infinito e suas regras pousara então em meu coração. Seguindo aquela cujo o nome refiro-me a: “Eternidade” que por ela então em meu coração pousará aquela cujo ao pronunciar teu nome me faz suspirará, falo-te de, Carolina.

A Cidade dos Gatos

Noite linda céu de estrela ascendente.
Memorias remotas ao longe vinha como
lembrança de um belo e singelo rosto.
“Então antes de pensar morra!” disse
alguém ao longe.
Trazido pelo ar o som daquela tenebrosa
voz, chegava até a mim pela janela.
Que nem sei aquém pertencia cujo um
pavor em mim eu sentia.
E se cabia a mim refletir sobre aquilo.
E as ruas escura e solitária, pôs a noite
tinha acabado de chegar a um certo
tempo.
Cada beco escuro era visto os olhos
brilhante de algum gato.
Parei para admirar tal gato preto que
por mim do meu lado passava, e ouvir
do outro lado: “A cidade a noite é deles”
disse um velho que por mim tinha
acabado de passar que eu nem mesmo
havia notado, só quando ele proferiu
a tal frase.
E a noite parecia ser dada de presente
para eles.
E num encontro de dois gatos numa
rua, parecia que um dizia para o outro:
“O que se passa?”
“Os gatos são os donos da noite”
disse a mim uma figura misteriosa
que por de trais de um capuz seu
rosto eu não podia ver.
“Que cidade mistérios e intrigante”
pensava eu.
Cidade na qual tinha acabado de
mim mudar naquela data de “01/11/1888.”
E numa andança pela cidade ao dia
notei que ao dia a eles também
pertencia.
Ao fazer companhia aos feirantes e
pescadores perto do mar.
Se fartando nos restos de peixes.
E nos seus focinhos dava para ver
quanta alegria neles era vista em cada
ronronar de felicidade.
Então de baixo daquele dia lindo me
dirigir ao encontro de minha amada
na cidade dos gatos.

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