Textos sobre Tempo

Cerca de 24371 textos sobre Tempo

Esperando

-O que está fazendo?
-Esperando.
Esperando que o tempo passe
O telefone toque
A chuva pare.
Esperando,
Que minha rima cesse
Pois amar não carece
rimar com chorar.
Esperando,
Que minha música toque.
(Suspiro)
Até que a reza funcione,
eu peço que não se decepcione
pois pra mim, convém esperar.

Inserida por EmilianoAraujo

Maturi tempo verde

estudando as virtudes
arriscando a convivência
esperando o momento justo
seguindo a trilha
dos corações
entendendo melhor maturi
hora perto daqui
horas longe de mim
como vento e meu kin
a saudade das amizades
entre flores cores e oxigênio
controlamos e puxamos
uma reflexão sobre o corpo e a vida

Inserida por tajra

Aconchego

tempo do coração
palpitação
vivo sonhando acordada
intencionada de amor
sentindo proximo
teu cheiro teu sossego
aconchego
antes sabia nem explicar
como esse amor foi chegar
devagar sem atropelar
a respeitar
ilusões

Inserida por tajra

Sentido

com o tempo
passa esse sentimento
amor que vem e fica grudado
sem controle do espaço

suando tremendo
deslizando no desejo
longe e bem perto
prestes a entregar sem pensar
só o tempo vai mostrar
o caminho certo

esperar as estrelas chegarem
e revelar o brilho do teu olhar
amar deve ser simples assim
sem precisar medir para realizar
conseguir controlar
o tempo

Inserida por tajra

Tenha calma é aos poucos que a vida vai dando certo.
Compreenda que a vida leva tempo para acontecer. Deixe a instantaneidade de lado - mesmo que lhe pareça necessária - no presente foque em ser feliz. O tempo não para, por isso, ele não envelhece. Você vai ser nova enquanto manter-se assim, envelhece quem quer. Não cultive aflições, angustias, ansiedades, monte planejamentos, cronogramas ou, simplesmente, tenha um horizonte para deslumbrar. Respire fundo, aproveite o céu e todo o colorido de um dia ensolarado. E nos dias cinzas e tristes aprecie o silêncio e o cair da chuva. É difícil ser feliz todo o dia, mas é primordial sê-lo todos os dias. Cultivar a alegria, bom humor, jovialidade é uma prática diária que muitas vezes deixamos de lado e desaprendemos a ser feliz. Pessoas rancorosas, más e tristes treinam todos os dias, respeite isso, eu as admiro inclusive. Assim como faço com pessoas felizes. Praticar a felicidade é como estudar, trabalhar, um dia você torna rotina, tente, sempre dá certo. Mas há dias que a vida não faz sentido, são dias que você olha para si mesmo sem saber quem você é, o quê você está fazendo ali parado diante do espelho pela manhã. É o dia que o cinza toma conta do seu olhar, mas a pratica da alegria te inspira e você se reinventa. Você busca um sentido, ou muito melhor: você dá um sentido ao seu dia. Você feliz pode desanimar, mas jamais desistir. Você feliz pode chorar, mas jamais cair. Você feliz pode perder, mas jamais deixar de sonhar. Mesmo que canse, chore, desanime, padeça, entristeça, perca haverá sempre um bom motivo para continuar sorrindo. Pois um dia sem sorriso é um dia sem beleza.

Inserida por iiiiiii

DESVENTURA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (24/04/2014).

Preito à: Bíblia | Lamentações 1:3 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Judá transitou para o desterro por origem do sofrimento e por princípio da opulência de escravidão.
Ela própria sofreu de habitar no meio das pátrias. Não achou qualquer localidade de repouso.
As totalidades dos que a acossavam a apanharam em condições angustiosas.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/desventura.html

Inserida por OficialECF

POÉTICA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).

Preito à: George Cerqueira Felix | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Homem valente, #GeorgeCerqueiraFelix psicologicamente, sujeito aos laços, dos enlevos de aços.
A afeição pranteia em situação difícil, na grandeza da mata espessa que guarda escondido, um amante escolhido.
A separação, o desdém do estado social, expurga por baixo da forração, os olvidados, os negados, os negrados.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/poetica.html

Inserida por OficialECF

a vida e curta e mais curta ainda quando disperdiçamos nosso tempo.
todos nós sonhamos , mas cadê a atitude pra corre atrás do sonho na verdade oque você faz a respeito do seu sonho? Melhor do que o sonho não e vivelo mas o que você faz? Nada seria a resposta
vejo pessoas que si deixam leva pelo que se chamam de Destino na verdade não existi. Isso esta referente ao que você faz agora ir o agora ti interfere no futuro.
RESUMINDO: vai depender do seu esforço agora.

Inserida por williamsousa400

Pranto para o homem que não sabia chorar

Havia quitandas naquele tempo. Vendiam verduras, legumes, ovos, algumas chegavam a vender galinhas em pé, quer dizer, vivas, mas eram poucas, pois todas as casas tinham quintal e todos os quintais tinham galinhas. Ia esquecendo: as quitandas mais sortidas tinham à porta, bem visíveis aos passantes, um feixe de varas de marmelo.
Para que serviam? Fica difícil explicar, mas serviam para os pais comprarem uma delas e a guardarem em casa, num lugar à mão e bem visível aos filhos. Quem nunca tomou uma surra de vara de marmelo não pode saber o que é a vida, de que ela é feita, de suas ciladas e enigmas. Há aquela frase: "Quem nunca passou pela rua tal às cinco da tarde não sabe o que é a vida". A frase não é bem essa, mas o sentido é esse.

Uma surra de vara de marmelo era o recurso mais eficaz para colocar a prole em bom estado de moralidade e bom comportamento. Acima dela, só havia o recurso capital de ameaçar o filho com um colégio interno da época: Caraça! Ir para o Caraça, a possibilidade de ir para o Caraça era uma pena de morte, uma condenação ao inferno, um atestado de que o guri não tinha jeito nem futuro.
Houve a tarde em que o irmão mais velho fez uma lambança com umas tintas que o pai comprara para pintar a casa de Segredo, o cachorro, que era solto à noite para evitar que os amigos do alheio pulassem para o quintal e roubassem as galinhas -repito, todas as casas tinham galinhas.

E "amigos do alheio" era uma expressão, uma metáfora civilizada que os jornais usavam para se referirem aos ladrões de qualquer coisa, inclusive de galinhas.

Pois o irmão foi surrado com vara de marmelo e chorou. O pai então proferiu a sentença que ele jamais esqueceria:
Homem não chora!

Em surras seguintes e sucessivas, com a mesma vara de marmelo (ela nunca se quebrava, por mais violenta que tivesse sido a surra anterior), o irmão tinha o direito de gritar, de urrar, de grunhir como um leitão na hora em que entra na faca, mas não de chorar.
Por isso, mesmo sem nunca ter tomado uma surra daquelas, ele sabia que um homem não pode chorar, nem mesmo quando açoitado por vara de marmelo. O vizinho do Lins, que tinha um filho considerado perdido, percebendo que a vara de marmelo era ineficaz como um remédio com data de validade vencida, adotou uma tira de borracha que servira de pneu a um velocípede desativado. Tal como a vara de marmelo, era maleável mas inquebrável, deixava lanhos nas pernas do filho -que mais tarde chegaria a ser capitão-do-mar-e-guerra, medalhado não em guerra nem em mar, mas por tempo de serviço.
Homem não chora e, por isso, ele decidiu que seria um homem e jamais choraria. O irmão, sim, era um bezerro desmamado, chorava à toa, nem precisava de vara de marmelo. Chorou no dia em que Segredo morreu envenenado -um amigo do alheio, antes de pular no quintal, jogou-lhe um pedaço de carne com arsênico.

Chorou mais tarde, quase homem feito. Esquecido de que homem não chora, ele chorou quando o Brasil perdeu para o Uruguai no final da Copa do Mundo de 1950. Não era homem. Atrás do gol, viu quando Gighia chutou e o estádio emudeceu e logo depois chorava, seguramente o maior pranto coletivo da história da humanidade, 200 mil pessoas que não eram homens, chorando sem vergonha de não serem homens.

Ele não podia ou não sabia chorar? Essa era a questão. Volta e meia forçava a barra, lembrava as coisas tristes que lhe aconteceram, o dia em que o pai o colocou de castigo, atribuindo-lhe a quebra de uma moringa. A perda da medalhinha de Nossa Senhora de Lourdes que a madrinha lhe dera, uma medalhinha de ouro que, segundo a madrinha, o livraria de todo o mal, amém. Não chorou nem mesmo quando, naquela primeira noite após a morte de sua mãe, ele se sentiu sozinho na vida e perdido no mundo.
Daí lhe veio a certeza. Poder chorar até que podia. O diabo é que ele não sabia mesmo chorar. Chorar é como o samba que não se aprende na escola: ou se nasce sabendo, ou nunca se sabe. Bem verdade que ele desconfiou de que os outros chorassem errado, misturando motivos. Por exemplo: o irmão, que era um Phd na matéria, quando chorava, fazia um embrulho de coisas e desditas, um mix de quebrações de cara e obtinha um pranto copioso, sincero, lágrima puxando lágrima, soluço puxando soluço.
Quando perdeu uma bolada num cassino de Montevidéu, foi para o quarto do hotel, bebeu meia garrafa de uísque e, tarde da noite, telefonou dizendo que, passados 40 e tantos anos, ainda estava chorando pela morte de Segredo.

Tivera ele essa virtude, aquilo que os ascetas chamam de "dom das lágrimas"! José, vendido por seus irmãos ao faraó do Egito, tornou-se poderoso e um dia recebeu os irmãos que o procuraram para matar a fome. Os irmãos não o reconheceram. José perguntou-lhes sobre o pai e retirou-se a um canto para chorar. Depois, sim, deu-se a conhecer e matou a fome dos irmãos que o venderam.

Jesus chorou quando soube da morte de Lázaro e o ressuscitou. A lágrima é um dom, e ele não mereceu esse dom nem mesmo quando Débora foi embora de seus sonhos e, como nos tangos, nunca mais voltou.

Inserida por mathiasportugues

Adoro saber que o tempo passa e melhor: não me espera...

Adoro estar ficando velho...
Adoro saber que a juventude esta partindo sem culpa...
Adoro saber que posso sorrir de todos os meus erros passados e escovar meus dentes para sorrir dos erros futuros...
Adoro saber que a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena.
Adoro saber que depois de tanto tempo ainda irrito você.
Adoro saber que antes mesmo de me despedir já deixo um cheiro de saudade em você...

Inserida por ProfGlaucoMarques

Meu bem te conheço a tanto tempo que nem lembro se é dia ou noite, se é frio ou calor, se é dor ou amor, me lembro de ser feliz jovem e revoltado ou bicho e cão condenado a pilastra e condenando a canastra de pura raça e loucura, meu bem te conheço a tanto tempo que não sei o que é verdade ou mentira dentro de mim, meu bem foi e voltou e a tua dor como ficou, despedaçada, fria e escassa.
Inútil como a vida dos pobres miserável.

Inserida por BruninhoSanchez

Amigos?

Eu queria ser como o vento,
Que toca seu rosto e te faz sorrir,
Poder parar o tempo,
Somente para te ouvir.
Fazer as palavras terem sentidos,
Podendo falar de seu sorriso,
Me apresentando seu fiel amigo.
Aquele que estará ali.
Mesmo que o ali seja um outro mundo,
Mesmo que já não faça sentido,
Só para dizer que seu nada á mim é tudo.
Assim você saberá sua importância,
Mesmo que resolva não dar importância a, mim,
Ainda sim estarei aqui,
E se sentir aquela falta de alguém,
Por favor que seja de mim.

Inserida por alexsanjeri

AFÃ

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).

Preito à: Lais Silva | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Eu me deixo fugir no momento em que me acho, no tempo em que me acho, acho-me divisando alguém.
Lhe entrego um ósculo fictício, de carecimento, sob firmamento.
Numa espécie de sofá de folhas está. Galga, dando saltos moça elegante e bonita, em cima das elevações de terrenos, da terra.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/afa.html

Inserida por OficialECF

Sobre as coisas inesquecíveis sobre a vida:

O tempo passa,
Os momentos não se repetem,
A distância não existe,
Nem tudo é o que parece ser,
As pessoas mudam, mas nem tanto,
Se apaixonar é uma arte, esquecer faz parte,
A vida é breve,
Tudo passa,
O mundo dá muitas voltas,
A responsabilidade é medida pela realização dos nossos próprios atos,
Não chore pelo que passou,
Experiência requer um considerável tempo,
As coisas que deixam marcas nem sempre são temporárias,
Por vezes desaparecem gradativamente,
O nascer do sol queima as lástimas dia após dia,
O vento leva TUDO,
Agradecer não é para todos,
Assim como compreender também não,
A paciência é a suprema virtude,
A pressa é uma fiel inimiga da perfeição,
Os sonhos quando reais, são realizáveis,
Em um piscar de olhos, tudo pode mudar,
O tempo responde tudo,
Se enganar menos, significa viver mais,
Tudo tem um propósito.

Inserida por thaiannevenancio

O que você vai ser quando crescer:

Quanto custa ter tudo que deseja? Certamente deve custar tempo. Será que eu vou ter tudo o que quero? Eu espero.
Quantos anos, dias, horas, minutos, segundos, irão suceder para que eu efetivamente seja tudo o que eu quero ser.
Como será que vou estar física e psiquicamente? Quando tudo isso acontecer? Será que vou mudar tanto a ponto de não me reconhecer? Ou será que as mudanças não irão ocorrer? Sigo querendo saber o que eu vou ser. Só sei que com o passar do tempo, eu escolhi exatamente o que eu quero ser. A dúvida paira no meu mais puro pensamento: será que esse sonho vai acontecer? Renúncias certamente hei de fazer, são coisas previsíveis de acontecer. Engraçado como os sonhos essencialmente não mudam, lembro-me que um dos meus maiores sonhos, era o de um dia ser grande (no tamanho) depois que eu cresci, minha maior vontade é possuir grandiosidade personal, é possuir grandes conquistas, é saber lidar com as derrotas, é perseguir com determinação, força e coragem tudo aquilo que eu desejar.

Inserida por thaiannevenancio

OBRA BRASILEIRA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (26/04/2014).

Preito à: Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

O dia despontou no horizonte, e o crepúsculo progrediu, muito rapidamente, caminho ao fim dos rebordos sóbrios.
O afã do efeito de reencontrar, anelou a doçura, a deleitar-se, na ternura de ósculos, repletos de paixão.
E os afetos, não são objetivos do gracejo, que acordado acha-se, de uma inércia que sustentava-se, falsamente segura.

Não degradeis a doçura, constituída com esforço, na intimidade, com uma linda, que reservou uma delícia da garoa de meus desenhos. Por meio de diástases, preparando a doçura nos ósculos, embriagou uma essência ímpia, fazendo nascer, a afirmação, fundada no afeto, também afável.

Intensamente, tanto intenso; inumeráveis elementos, em um encontro; o acontecimento é composto em tamanha sucessão, que limita um momento, aumentando as intensidades por mil, e deste modo termina.
Oriunda das belezas, primorosas, no princípio; germe da existência, e compostos eternos.
Elo de marca sublime, outorga enlace, no selo, desse certificado; a ilusão poética em posição; guardando dor.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/obra-brasileira.html

Inserida por OficialECF

Como um dia ensolarado, o amor se demonstra.
Ao mesmo tempo em que se manifesta intenso, caloroso e admirável, também se mostra passageiro.
Como num solstício, pode durar mais ou menos do que o ideal.
Após alguns vários momentos, a insolação tem seu fim, deixando a atmosfera mais calma e lépida.
O pôr-do-sol transita à intensa escuridão, iluminada, apenas, por poucas e singelas luzes consoladoras.
À espera de um novo esplendor, quedamos solitários e mergulhados na incerteza do acaso.

Inserida por HardenzenL

Beijo de outrora

Houve um tempo em que o beijo
Era recompensa.
Hoje nem se pensa
Num beijo delicado,
Recatado.
É beijar sem critério
Sem mistério
Por beijar.
Não tem namoro
Tudo sem decoro
É só ‘ficar’.
Onde estão os enleios,
Os anseios,
Das mãos tocadas de leve.
Amar já não se deve,
Nem existe mais paixão.
Se foram os doces momentos,
Com o vento.
Amor é ‘breguice’,
Foi um jovem que disse,
Hoje, não tem mais ilusão.

Inserida por PaolaRhoden

Não foi fácil
Aceitar que o tempo passou
Sim passou!
Não foi fácil
Entender que o amor me deixou
Ou nunca chegou.
Não foi fácil sentir a dor que veio
Não foi fácil, doeu.
Não foi fácil, querer voar sem ter asas.
É querer cair.
Não foi fácil, olhar o céu e não ver estrelas.
Queria vê-las.
Não é fácil, aguentar uma solidão.
Em um canto frio.
Nunca é fácil viver sem sorrir
É morrer
Não é fácil escrever um poema
Escrever, para não falar sozinho.
Chorar no papel
Lagrimas que não molha
Palavras sem voz
Gritos sem zumbidos
Na solidão do meu ”eu” só
Não é fácil, me abraçar facilmente.
Terê Cordeiro.

Inserida por TereCordeiro

Visão do Pobre Viver

Quanto vale viver?
Como contamos o tempo?
Mês a mês conta o pobre,
Vendo o seu pagamento,
Fruto do trabalho nobre,
Que dura só um momento.
Que reza tomara que sobre,
dinheiro e não sentimento.
Nascendo envelhece a cada dia,
Mas pobre de grana aumenta a agonia,
Dos pais que falam, gostaria!
De ter grana, ser rico um dia.
A família cresce assim mesmo,
Por datas se mede o tempo,
Às vezes com vencimento,
Chega logo, meu pagamento!
Não sabe ele que vive,
Que mais velho fica e perto da morte,
Enquanto pensa em dinheiro e sorte,
Não curte o bom de ser livre.
Quanto vale deixar de viver?
Quanto custa pensar em morrer,
De fome ou doença algum dia,
Enquanto aumenta a agonia,
Aumenta o valor a perder.
Talvez a riqueza da vida,
Não esteja nesta comida,
Mas na fome de ver, um novo amanhecer.

Marcelo ULisses

Inserida por marceloulisses

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