Textos sobre Tempo
Os meus quatro motivos não cabem em palavras simples:
No silêncio, é tua voz que me traz de volta.
No fracasso, teu toque reacende o que pensei ter perdido.
Na tristeza, teu beijo dissolve dores que ninguém vê.
E na vida... é o teu amor que me reconstrói, todas as vezes que me sinto em pedaços.
É por isso que, mesmo sem entender tudo, eu sei — você é o motivo de eu ainda ser.
"Irmãos, não sejamos imaturos a ponto de pensar que todo momento é momento de fala. Não nos esqueçamos.👇
tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de calar, e tempo de falar;
Provérbios 3:7
Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.
Tiago 1:19
Toda chuva fina um dia passa e toda garoa um dia torna em tempestade,
Quem me dera tudo fosse sol,
Mas, se não fosse o frio e o vento,
De onde se tornariam em frutos as sementes plantadas com amor?
O tempo é violento,
Assim como a vida a se formar,
Hora, se não viemos todos de uma explosão,
Evolução, barro, alienígenas?
Todo processo construtivo é doloroso,
Ou seria fácil de lagarta para pupa e pupa para borboleta?
Até a rosa mais bonita e sedosa em suas pétalas, carrega embaixo a saia teus espinhos,
Somos feitos de dor e amor,
Entre o caos e a calmaria,
Respira.
Gratidão e Renovação
Sinta a brisa suave do tempo que se esvai, percebendo que mais um dia chega ao fim. Que as horas vividas tenham sido um presente e um convite à reflexão.
Que as alegrias de hoje se tornem doces memórias, e os desafios, lições que nos impulsionem ainda mais. Que cada pôr do sol, por mais que o dia esteja nublado, seja uma oportunidade de renovar a esperança, de perdoar o que precisa ser perdoado, e de agradecer por tudo que foi.
Que venha o novo amanhã!
Cada indivíduo viveu perdas singulares em sua própria "cabana". A obra A Cabana, de William P. Young, convida à reflexão sobre a cura emocional ao longo do ciclo da vida. Nessa perspectiva, a fé, o tempo e o perdão se revelam como ferramentas poderosas para interromper ciclos de sofrimento. Por isso, revisitar os acontecimentos passados com um olhar introspectivo pode ser a chave para cicatrizar feridas profundas.
Em primeiro plano, é válido ressaltar que a fé se destaca como uma força real capaz de oferecer orientação nos momentos de incerteza. Nessa linha de pensamento, depreende-se, que ela não elimina a dor neste mundo, mas sua presença suaviza a sobrecarga no coração. Prova disso é que muitos encontram nela um refúgio, mesmo em meio às adversidades.
Em segundo lugar, verifica-se que o tempo se apresenta como aliado silencioso no processo de cura. Sob essa ótica, após honrar as próprias lágrimas e atravessar o período de luto, torna-se natural refletir sobre a permanência da mágoa no coração. De maneira análoga, o tempo atua como escultor da alma — não apagando o passado, mas moldando sentimentos brutos para seguir adiante em formas compreensíveis, ainda que imperfeitas.
Além disso, o perdão é outro importante instrumento de libertação, visto que este pode interromper traumas e desfazer amarras que impedem o crescimento espiritual, ao mesmo tempo em que abre espaço para a renovação interior. Ademais, o pecado, por si só, já representa um castigo para quem o comete, por configurar um afastamento da plenitude do amor. Dessa forma, exercer o perdão é um ato de compaixão primordialmente consigo, apesar de, muitas vezes, o agressor não o merecer.
Conclui-se, portanto, que a dor emocional, embora invisível, não deve ser negada, mas acolhida e compreendida. Destarte, ao reconhecer esse sentimento de inquietação, o processo de libertação tem início. Concomitantemente a isso, a fé, o tempo e o perdão revelam-se como instrumentos eficazes para amenizar feridas da alma e abrir espaço para novas possibilidades de vida. Dessa forma, a superação da dor emocional poderá, enfim, ser o encerramento de um capítulo — e não mais uma prisão eterna.
CONFLUÊNCIA DOS INVISÍVEIS
Há um pacto selado no silêncio
entre o sopro breve do instante e a eternidade que espreita.
Nem sou caça, nem caçador do tempo,
apenas passo, como ele passa,
num compasso de olhos fechados.
Não corro.
Não me atraso.
Sou feito de agora.
E ele também.
Às vezes cruzo com a sombra dele
num reflexo na vidraça,
num fio branco que aparece,
num gesto que se repete sem que eu saiba por quê.
A vida?
É isso que pulsa sem forma
entre a dúvida e o desejo,
entre o que arde e o que abraça.
E a alma, essa caverna feita de ecos,
abriga lembranças, algumas minhas,
nem todas boas, mas todas minhas,
marcadas a fogo ou sussurradas na bruma.
Já a morte,
essa paz sem cor,
que recolhe tudo ao pó, de onde vim,
não me assusta mas comove.
É como ver um campo que nunca floresceu,
um nome que ninguém chamou com ternura,
ou como alguém que passou a vida inteira
escutando a música,
mas nunca se permitiu dançá-la.
Falta nela o riso que rompe o silêncio,
a febre dos que erram por amar demais,
a beleza do que foi quase.
Então eu respiro e nesse fôlego,
sinto:
sou vértice entre o que fui e o que vem,
sou tempo habitando a própria ausência,
sou instante que decidiu permanecer.
Era um dia que começou com promessas. Acordei cedo, animada, com a cabeça fervilhando de planos. Tudo parecia possível; tantas ideias, tantas possibilidades, como um céu limpo ao amanhecer. Mas, no meio disso tudo, esqueci de um detalhe pequeno, porém imenso: eu não controlo as situações.
O mundo, com sua ironia suave, decidiu me lembrar disso. Nada saiu como esperado. Um por um, os planos desmoronaram, como castelos de areia levados pela maré. A irritação veio, quente e amarga, queimando por dentro. Por que tudo tinha que ser assim?
Mas, entre a raiva e a frustração, algo em mim cansou de lutar contra o inevitável. Foi então que decidi mudar de ritmo e de perspectiva. Troquei de roupa, como quem troca de alma, e fui tomar um café. Levei minha mãe comigo, e naquela simplicidade, encontrei algo que não sabia que procurava.
Conversamos como há tempos não fazíamos, nossas palavras misturando-se ao vapor quente das xícaras. O tempo, que antes parecia inimigo, se tornou aliado, nos envolvendo em um momento que só existia porque os planos falharam.
Olhando para fora, vi a vida que não segue nossos scripts: o balançar das árvores, o voo incerto de um pássaro. Tudo parecia estar exatamente onde deveria estar. Percebi, então, que o controle é uma ilusão, e que há beleza em aceitar o improviso do mundo.
Às vezes, as falhas são portas disfarçadas. Às vezes, os desvios nos levam a paisagens que jamais encontraríamos no caminho planejado. E, enquanto o dia que não aconteceu seguia seu curso, percebi que, mesmo assim, ele se tornou algo maior: um dia vivido.
Há males, talvez, que realmente servem para o bem.
Carta de Despedida
Eu não tive a chance de me despedir de você…
E talvez por isso eu carregue até hoje essa sensação de que nossa história ficou suspensa, como uma frase interrompida no meio.
E eu fiquei parada ali, sem saber se continuava ou voltava atrás.
Quando penso em nós, lembro de como você sempre me olhava nos olhos e dizia o quanto eu era bonita.
Do jeito firme como segurava minha mão, como se, naquele instante, nada pudesse nos separar.
Lembro das coisas que vivemos e que você dizia nunca ter feito com ninguém.
Das vezes que vinha só para conversar.
E daquela vez em que vi um medo tão simples e tão profundo em você, quase como o de uma criança — o medo de gostar, de se apegar, de amar.
Você chorou no meu peito, e mesmo sem entender, eu parei de perguntar.
Só te abracei.
Lembro também da festa que você não queria ir, mas foi só para me agradar.
A chuva caiu tão forte que nos fez ficar no carro.
E ali, como se o tempo tivesse parado, nós nos amamos como se não houvesse amanhã.
Quando a chuva cessou, fomos à festa e você, com seu sorriso de menino, fez todos rirem.
E alguém disse: "Cuide bem dela."
Lembro do dia em que você me ligou várias vezes, achando que eu tinha sofrido um acidente.
Naquele momento, não percebi o peso disso.
Hoje sei que era a sua forma silenciosa de dizer: "Você importa para mim."
E lembro, também, das vezes que você aparecia do nada, nos momentos em que eu mais precisava de um ombro amigo.
Você dizia: "Você briga comigo, mas eu tô sempre aqui."
E estava mesmo.
Eu brincava te chamando de "meu karma" — você ficava bravo e eu adorava te provocar.
Você era carinhoso e insistente.
Houve aquele dia em que eu estava muito triste, sem te dizer o motivo.
E você, sem insistir para saber, simplesmente disse:
"Ah, a vida é tão curta para ficarmos tristes e arrumando conversa complicada... bora, banho quentinho ajuda a resolver essa cara amarrada."
E assim, pacientemente, você lavava meu cabelo mecha por mecha, me abraçando o tempo todo.
Quantas vezes você fez isso…
Quantas noites pediu para eu ficar só para dormir juntinho…
Quantas vezes tentou me acalmar, e eu sempre com dificuldade de entender o que estava acontecendo entre a gente.
Também lembro de quando você me pediu ajuda num período difícil da sua saúde emocional, e eu prontamente estive lá.
E também lembro, com dor, da vez em que você me ligou várias e várias vezes dizendo que estava mal… e eu não dei a atenção que deveria.
Eu me distanciei, e só depois percebi que, mesmo com tantas pessoas para quem poderia ligar, era a mim que você recorria.
Você dizia que nem sabia por que fazia isso, mas que se sentia bem conversando comigo.
E quando estava triste ou desanimado, era em mim que pensava — até fazendo campana no meu portão.
E mesmo com tudo isso… eu parti.
Queria um título, uma segurança, algo que me dissesse que você ficaria.
E quando senti que talvez não ficasse, fugi antes que a perda viesse.
Talvez por medo.
Talvez por não saber lidar com o seu jeito de amar — silencioso, inesperado, mas verdadeiro à sua maneira.
E isso ficou claro para mim alguns dias antes de você partir para sempre.
Você veio diferente.
Sem brigas, sem discussões… só queria passar mais um tempo comigo.
Mas eu não podia — nossas vidas já tinham tomado rumos diferentes.
Você só queria um abraço, ficar ali, grudado, em silêncio.
E disse:
"Chatinha, me abraça forte… porque pode ser a última vez que faça isso."
Eu briguei, como sempre, e respondi:
"Sempre estaremos aqui. Podemos brigar, ficar distantes, mas sei que sempre estaremos aqui."
Você sorriu e disse:
"Você não tem jeito."
Nos despedimos e eu falei: "Até outro dia."
Mas esse dia nunca mais chegou.
Se eu soubesse que aquele seria o último abraço, teria ficado mais tempo.
Teria gravado cada detalhe — o calor do seu corpo, o cheiro, a força dos seus braços em volta de mim.
Teria dito tudo que guardei por medo ou orgulho.
Mas não disse.
Agora ando nas ruas como sempre andei…
Com aquela esperança boba de encontrar você.
Porque, antes, era assim: do nada, você aparecia.
Agora eu posso andar… e andar…
E nunca mais vou ver você chegar com aquele sorriso de menino,
que sempre carregava um pouco de malandragem e um tanto de carinho.
Não vou mais sentir o toque rápido da sua mão puxando a minha,
nem ouvir você dizer que estava só passando, mas que resolveu parar para me ver.
Não vou mais encontrar seus olhos me procurando na multidão,
nem o jeito único que você tinha de transformar um dia comum em algo inesquecível.
E isso dói… dói porque a sua ausência é tão presente que parece gritar no silêncio.
Dói porque, mesmo sabendo que você não vai voltar,
a minha alma ainda espera.
Hoje, eu entendo que não existe um adeus perfeito.
Sempre vai ficar algo por dizer, um gesto por fazer,
um último olhar que nunca aconteceu.
E o meu último olhar para você… ficou preso na memória.
Você indo embora, sem saber que era para sempre,
e eu, sem imaginar que aquele instante seria o nosso fim.
Se um dia, em algum lugar que eu não conheça, a gente se encontrar de novo,
não quero palavras.
Quero só o silêncio…
aquele mesmo silêncio em que a gente se entendia sem esforço,
aquele mesmo silêncio em que você me abraçava forte,
como se dissesse, sem dizer:
"Eu nunca vou te esquecer."
E eu também nunca vou.
Quando a Alma Insiste
Amores que não cabem no calendário,
ferem a boca da hora, dilatam o dia.
Despedidas, mas não o esquecimento,
porque o vivido se agarra à pele como lume.
E eu sigo, mesmo dividido, mesmo nu,
com o coração latejando no vão da garganta.
Coragem? Talvez. Ou apenas o delírio
de caminhar enquanto a alma insiste em ficar.
ANSEIOS
Dizem que a saudade não conhece o tempo — ela tem nome, rosto e voz. Mora na memória de um sorriso sereno, onde a felicidade se revela no brilho de um desejo escondido, na vontade silenciada pelo limite do “não poder”. O tempo, esse velho tirano, transforma os prazeres em miragens — quanto mais se espera, mais se deseja. E o gostar cresce junto, como quem alimenta a fome com promessas. Ah, tempo cruel! Nos amarra aos impulsos, mistura o amor com a dor até ficarmos sem ar. Às vezes, age como um remédio lento, tratando feridas deixadas por paixões que não voltaram. No fim, o desejo é só a ausência vestida de sonho — sonho que ainda não se libertou do cárcere da alma.
O véu foi retirado
e agora poderemos editar a matriz do espaço-tempo.
Faremos mais do que viajar ao passado ou ao futuro.
Poderemos visitar o céu e o inferno,
outras galáxias, dimensões e universos.
E ainda mais, muito mais do que isso:
criaremos outros universos.
Seremos novos deuses.
O tempo… ele não se dissolve… ele se faz.
O instante não é algo que se perde, é algo que se constrói…
O passado é uma estrada já pavimentada — inalterável, imutável. Ele existe apenas como registro, como aprendizado, como testemunha.
Mas o futuro… ah, o futuro… ele nasce de cada pequeno gesto que você planta no agora. Cada decisão, cada palavra, cada silêncio, cada escolha… molda silenciosamente o que está por vir.
O presente não é só um momento. É um poder criador.
É a junção entre quem você foi… e quem você pode escolher ser.
Perdura
Aonde existe o vácuo e o silêncio, existe o tempo e a esperança.
O excesso de pensamentos na hora errada e no lugar errado não são seguros nas mentes fragilizadas, então desafoguem!
Não basta só juntar os pedaços, faça o que for preciso para deixá-los na temperatura certa.
O fascínio perdura quando perdoamos e ao mesmo tempo cuidamos do espelho de nossos corações.
Cai a tarde de domingo...
o tempo escorre,
esvai-se pouco a pouco
como um suspiro antigo
que já não se ouve mais.
A kalanchoe amarela no parapeito
resiste —
minha pequena explosão de sol
em um mundo meio gasto,
meio silenciado.
Pelas ruas,
vagam transeuntes
perdidos em si mesmos.
Já não sabem quem são,
nem quem foram um dia —
apenas seguem.
Lá fora, o vento hesita,
como se lembrasse
de outros domingos idos,
com passos,
com vozes atravessando as horas
sem pedir licença,
avançando sempre...
Há uma beleza única nesse momento —
e ela não grita,
sussurra em amarelo
nas pétalas da kalanchoe,
no breve toque do vento
em meus cabelos
antes de seguir
seu perpétuo curso.
(Kalanchoe Amarela)
O tempo tece laços invisíveis, Unindo e separando destinos. Mas a chama da alegria, Permanece acesa em nossos corações. Rostos amados, risos guardados, Em memórias que o tempo não apaga.
Chega o momento em que a vida revela Quem são os verdadeiros laços, Quem nos trouxe felicidade, E quem permanecerá em nossos caminhos. Os verdadeiros laços perduram, Mesmo com o tempo e a distância.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Sunshine !!!
Se tem alguém que me faz bem, esse alguém é você.
Se tem alguém que sabe me fazer sorrir, esse alguém é você.
E sabe o melhor de tudo? É que eu te conheci por acaso....
E o acaso nos traz as melhores pessoas.
Você me faz cantar, me faz dançar, ser melhor.
Você me faz sorrir e me faz feliz, me faz acreditar.
Sem você a vida não teria o mesmo sabor. (ela fica amarga)
Te amo pois você me faz sorrir,
Te amo pois você me faz feliz,
Te amo pois não vivo sem você,
Te amo e sem ti não sei viver.
Te amo pois você é o meu sol,
Te amo pois você minha chuva é,
Te amo e sem ti não posso viver,
Te amo pois você completa o meu eu, meu querer.
Te amo porque você é a minha estrelinha, que ilumina meu caminho.
Te amo porque você é meu raio de sol, que aquece meu coração todos os dias, e me tira da escuridão
Te amo porque, você é a minha pecinha de encaixe único!!!
Te amo porque você é o vício mais viciantemente viciável que viciei.
Te amo pois você me traz calor,
Te amo pois seu cheiro me faz bem,
Te amo e não vivo sem teu amor minha pequena,
Te amo mais que a abelha ama a flor.
Tranquerinha..... te amo D+, espero que enxergue isso a tempo!
Te amo.....simples assim
....S2
“O Tempo Não Faz Nada Por Ninguém Além de Passar”
No final, é só isso aí que resta:
um túmulo, o silêncio das pedras
e homenagens póstumas lançadas ao vento.
Uma vida inteira condensada em um bloco de mármore.
Um nome. Duas datas.
E entre elas… um traço.
Apenas um traço.
Tão pequeno…
Tão invisível…
E ainda assim, é nele que reside tudo.
Esse traço é o verdadeiro retrato da existência:
os sorrisos que ninguém viu,
as lutas que ninguém aplaudiu,
as madrugadas que ninguém entendeu,
os instantes que pareceram eternos,
e os amores que foram tudo, mesmo que por um tempo.
É fácil olhar para esse traço e tentar medi-lo com a régua dos bens materiais.
Quantas casas? Quantos carros? Quantas conquistas que brilham nos olhos dos outros?
Mas há uma medida muito mais rara, muito mais fiel:
a intensidade com que se viveu.
Porque o tempo…
ele não faz nada por ninguém além de passar.
E é justamente por isso que cada segundo é um milagre.
Cada escolha, um ato de autoria.
Cada presente, um altar.
A verdade que poucos encaram de frente é que o tempo não cura, não conserta, não perdoa.
Ele só segue.
Imparcial, insensível, imutável.
Essa história de que “o tempo dá jeito em tudo” é uma desculpa bonita, mas enganosa.
O que dá jeito em algo, se é que dá,
é o que você escolhe fazer enquanto ainda tem tempo.
Por isso, viver não é sobre se preparar para um futuro inalcançável.
É sobre honrar o agora, porque o agora é tudo que realmente existe.
O ontem já virou pó.
O amanhã é apenas suposição.
Aniversários?
Deveriam ser contados como “mais um… menos um”.
Menos um dia de sopro.
Menos um passo até o fim.
Porque a cada respiração, estamos mais próximos da última.
Viver é um paradoxo.
Tudo que fazemos para viver, fazemos no sentido da morte.
Mas é isso que dá sentido à vida.
Comemos, mas envelhecemos.
Amamos, mas um dia perdemos.
Criamos, mas tudo passará.
E ainda assim… seguimos.
Não porque somos tolos,
mas porque somos corajosos.
Porque é preciso morrer para alcançar a imortalidade.
Não, isso não é ironia.
É apenas mais um toque do paradoxo da vida:
é no limite que tudo ganha valor.
É na fragilidade que mora a eternidade.
E talvez, a maior de todas as verdades seja essa:
não se mede uma vida pelo que foi acumulado,
mas pelo que foi vivido, sentido e deixado no coração de alguém.
Então, se um dia restar apenas um túmulo com um nome e um traço,
que esse traço ecoe.
Que ele carregue lembranças, histórias, gestos, risos,
e uma presença tão intensa
que até o vento o leve com respeito.
Porque o tempo…
ah, o tempo não faz nada.
Mas você,
você pode fazer tudo.
• Marcos Pasqualini •
O vento e o tempo
Somente um sopro foi o bastante,
o ilusionismo tem peso,
os danos causados tem gravidade,
andar na corda bamba tem sua beleza,
o refrão desafinou só por um momento e depois veio o silêncio,
pausa dada, melodia nova aceita,
no tempo/espaço dessa órbita Júpiter brilha grande.
O tempo passa como vento que sopra sem aviso. Hoje sou presença, companhia, história viva. Amanhã serei lembrança, vestígio do que plantei com amor. Que meus gestos ecoem além do esquecimento, que minhas palavras encontrem abrigo em corações que um dia aprenderão com o que deixei. Porque mais que existir, quero permanecer no que foi cultivado com carinho.
Roberto Ikeda
Confia no processo;
Embora árdua luta, lida com vozes contrárias
Milita com confiança no progresso
A mente inquieta é resposta arbitrária
Dos planos que no âmago de sua alma deseja
Mas, do coração procede a força motriz
Pulsante, é dele a voz que vibra e assim te diz:
Tudo passa... A arbitrariedade da vida é temporária.
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