Textos sobre o Soldado e o Amigo

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O amor não é um meio para preencher lacunas do nosso ser. Não é um meio de domínio sobre outra pessoa.
O amor não é o encontro de duas metades, mas, sim, o encontro de dois seres diferentes e íntegros em sua própria incompletude, para o fascinante encontro com a auteridade

Sobre a admiração

Você conhece alguém bacana
Que em outro município reside
Acha aquela presença incrível
Mas a localização não coincide

Então troca ideia com a pessoa
Por tempo suficiente a admirá-la
Porque é quase desconhecida
E você não tem por que criticá-la

Valorizam o momento partilhado
Até cada um seguir sua direção
E com certeza você irá recordar
Aquela companheira de ocasião

Assim declarou Millôr Fernandes
À principal revista que a Abril tem
Como são admiráveis as pessoas
Que nós não conhecemos bem.

Sobre o roceiro:
Dizem que nóis é Jacu
E até que nóis é burro
Burro tem muita serventia
Labuta por todo dia
Não tem tempo pra frescura
Trabaia de sol a sol
Pra sustentar os cheios de "Curtura"
Porque se nóis num trabaiá
Sua barriga vai roncar
Vai ficar cheia de ar
E ocê vai pra sepurtura.

Sobre lugares além das nossas dores

Para além da dor há lugares de paz,
onde todas as nossas mortes,
sejam as definitivas, dos nossos ausentes,
ou nossos falecimentos diários, rotineiros,
se acomodarão, cantando com os rouxinóis,
Nesse dia haverá permissão para sorrir,
sentiremos os perfumes que sumiram,
as músicas que calaram,
o coração, aquietado, sairá do seu mergulho
através de nossas mãos e olhos,
ferveremos a água, sentaremos para um café,
ouvindo do entardecer palavras de amor

Sobre Despedidas

Me despeço de você, silenciosamente,
tenho medo que algum barulho atrapalhe essa dor,
sua morte me concede o direito de recusar a pressa,
me fala da vida, dessa loucura que é viver,
da correria que tira nossos olhos pra quem está ao lado,
do corpo cansado, exausto, sem pausas,
sua morte me fala de um sentido nem sempre sentido,
da quietude da noite, esse lugar em que me dispo,
e fico diante de quem fui e de quem sou,
me despeço de você, silenciosamente,
um jeito de fazer uso da sua partida,
devolvendo, todos os dias, alma pra minha vida,
tocando o riacho, sentindo a brisa,
conversando com a lua, brincando com as árvores,
sentindo saudade, muita saudade,
dando lugar pra tristeza porque também é um jeito de amar...

Sobre esperas sem chegadas

Nos dias em que me debruço sobre minhas esperas outras mortes se achegam e repousam nos cômodos de casa. Não há chegadas, a porta não se abriu na minha ausência, as coisas foram mantidas como deixei, não houve desordem, barulho ou sinais de outros passos pela casa. O amor se despede e deixa seu barulho nos meus silêncios, nessa ordem que obedece somente as minhas mãos, nos copos repousados sem mãos que os busquem, roupas cansadas sem uso, o café feito em demasia. Aqui dentro, na alma, essa ordem escapa, abro todos os espaços para que você entre, bagunce, dance, me agasalhe e depois possa voar, me deixar de um jeito que fique...

SOBRE O EU

Pergunta: Se não sou a mente, a alma, o corpo, então, quem
está aqui? Sinto ser tudo isso e aqui reparo não ser.
Sinto uma enorme divisão.

Siddhartha Responde:
A divisão não existe! A não ser como subproduto da
incerteza.
Não olhe para a divisão, mas para onde a incerteza torna-se
um pesadelo. Verá que a incerteza também é existencial,
abençoada.
Tudo, na verdade, além da interpretação é livre.
Tudo que é interpretado, uma prisão.
Aquilo que a ilógica segue é ilimitado.
Aquilo que é produzido na ofi cina da lógica é limitado.
Não existe divisão porque não há como estar em dois
lugares ao mesmo tempo.
Aceite suas escolhas mesmo que elas sejam loucas ou
insensatas, que elas parecem sem responsabilidade ou
imperfeitas, e verá que não existe divisão, mas união.
Teu existir nunca foi dois, nem um. Mas nenhum!

CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO – A trilogia do Viver

O inesperado pode roubar-nos o presente; as mudanças, desviar-nos completamente do futuro; mas o PASSADO jamais nos é tirado, por onde quer que sigamos e até o último momento.

A relevância do FUTURO não consiste em vê-lo concretizado ou não, mas em emprestar sabor ao presente e converter-nos em molas propulsoras para buscá-lo neste exato e mais recente amanhecer.

O PRESENTE só faz sentido como resultado direto de toda uma história que construímos para chegar até ele, e atinge seu ponto máximo quando cada partícula do agora chega plena de prazer no exato momento entre o último que se foi e o primeiro que o seguirá.

Um discípulo perguntou a um velho sábio sobre quem vinha primeiro, se era a energia ou a força. E com a serenidade costumeira a resposta do ancião pareceu cheia de complexidade para um entendimento superficial sem os mecanismos da reflexão profunda:

"Sem energia perdemos a força - respondeu-lhe o velho homem -, no entanto, você pode estar pensando que é a força que produz energia. Mas veja bem que não há força sem energia. Neste caso, precisamos descobrir o que é causa e o que é efeito. Não nos parece aquela mesma história de quem veio primeiro se foi o ovo ou a galinha? Então, onde estaria a energia neste caso? Porque a energia que a força produz é secundária, e a força que a energia produz é a força primeira ainda misteriosa como a própria luz. Observe que a luz também é efeito, pois a causa é a energia.", completou o mestre.

E o discípulo ouvindo tudo aquilo, não teve força para replicar, porque estava psicologicamente esgotado, sem energia para raciocinar.

“Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é”.

( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poemas Inconjuntos - In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001.)

Eu escrevo sobre o amor, ou o amor me escreve?

Eu escrevo sobre o amor quando digo que amar é um sentimento puro
E o amor me escreve quando eu amo outro alguém
Eu escrevo sobre o amor quando digo que posso senti-lo
E o amor me escreve quando eu escrevo sobre você

Quando escrevo sobre você eu tento
De todas as formas
Tocá-lo com palavras
Tento
De todas as formas
Aproximar-te desse sentimento

E quando o amor me escreve ele tenta
De todas as formas
Fazer com que eu toque você com palavras
Ele tenta
De todas as formas
Fazer com que eu aproxime você desse sentimento

O amor não só me escreve como nos escreve
Porque seja na paixão, daquelas que vem do fundo da alma
Paixão amor
Ou em um ato de solidariedade
O amor nos escreve

E quando ele nos escreve
Ele nos envolve
E então
Somos um só.

"Dean, há dez vezes mais sabedoria sobre os anjos como não há em qualquer outra coisa que nós já caçamos".
Dean: "Yeah, você sabe o que Tem uma tonelada de conhecimento sobre unicórnios também Na verdade, eu ouvi que eles oferecem carona no luar de prata e atiram arco-íris"
Sam: "Espere, não há algo como unicórnios?

Vida Leve
Não tenho conceito formado sobre nada. A cada dia, me dou o direito de não "sustentar" opinião. Mudo os meus conceitos de acordo com a vida. Leio, procuro o significado das palavras.
Lucidez, loucura, serenidade, sorriso: uso um pouco de tudo e vou vivendo com Fé, sem ofensas e sem revidar nada.
Não sou tão livre, não sou tão bom, por isso, vou dançando conforme a música que toca.
Hoje. Se resolver, amanhã pensarei diferente! Não consigo ser tão adulto..

"Tentar saber algo sobre a morte é tentar saber algo sobre a vida. A literatura dá-nos a ver verdades que só podem ser usadas por nós próprios, que são as nossas convicções e as respostas essenciais a perguntas para as quais todos temos de ter uma resposta. (...)

A morte é natural, a maior certeza que temos sobre qualquer coisa é que vai ter o seu fim. Os dias começam e acabam, tudo acaba... Fechar os olhos ao que quer que seja, ignorar, fingir que não existe, nunca é bom, sobretudo em relação a coisas que existem de fato e a morte existe de fato."

Vejo por ai, pessoas reclamando sobre a solidão, dizendo que estão depressiva por estarem sozinhas. Pessoas merdas, que não são capazes de ter seu próprio ego pra si e sua alta estima que pensam e falam isso. Meu sr(a), a solidão não mata, se não eu não estaria vivo.
Faça da solidão a tua moradia, ao invés de viver na companhia de falsos e de vadias. Com a solidão como amiga, ninguém te fará mal ou bem alem de você mesmo. Se você errar ou acertar, o mérito será seu, e a solidão nunca te julgará. Você será capaz de sorrir sozinho, ser feliz sozinho, e além de tudo, morrer com a mais verdadeira amiga, cujo o nome és Solidão.

ROSAS QUE NÃO TE DEI

As rosas, que eu não te dei por sobre a mesa,
no ramalhete ficaram.
E por pouca sorte tua, ali mesmo murcharam.
Por que não as dei? Não sei.
Sonho meu, sempre foi pessoalmente dá-las,
era tudo o que mais queria.
Infelizmente, não o posso.
Assim pensando deixei o sonho levá-las.
Nele as entreguei, ficaram lindas ao teu lado.
Quando do sonho acordava, vi que as que seriam
tuas ficaram.
Caprichosas são as rosas,por terem aqui ficado
e não junto a ti, como queriam, murchando foram
e no ramalhete, morreram.

Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Sobre a Educação:

Ler e escrever, de per si, não são educação. Eu iniciaria a educação da criança, portanto, ensinando-lhe um trabalho manual útil, e colocando-a em grau de produzir desde o momento em que começa sua educação. Desse modo todas as escolas poderiam tornar-se auto-suficientes, com a condição de o Estado comprar os manufacturados.

Acredito que um tal sistema educativo permitiria o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso, porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação.

Os olhos, os ouvidos e a língua vêm antes da mão. Ler vem antes de escrever e desenhar antes de traçar as letras do alfabeto.

Se seguirmos este método, a compreensão das crianças terá oportunidade de se desenvolver melhor do que quando é freada iniciando a instrução pelo alfabeto.

Vamos?

Vamos caminhar juntos enquanto a garoa cai sobre nós na tarde abafada de domingo? Vamos tomar o mais saboroso sorvete sentados na calçada e dividindo o mesmo fone de ouvido para admirarmos um belo rock and roll? Vamos correr sem direção e jogarmos sorvete um no outro? Vamos deitar lado a lado e rir de tudo como também sentarmos e falarmos sério? Vamos ao parque nas manhãs nubladas e cantar o mais alto possível mesmo sendo nós desafinados demais? Vamos fazer uma viagem longa e voltar um dia depois porque não teremos muita grana? Vamos cultuar ao nosso Deus juntos e pra sempre? Vamos nos encontrar hoje para combinarmos tudo? Vamos?

DESABAFO DE UM CORAÇÃO!

Não raramente observamos e ouvimos reclamações sobre o discorrer da vida.
Talvez os sentidos apostos em cada palavra possam ocupar um real significado, pois, afinal, ninguém se angustia por blasfêmia, repetição de falas ou por descuido do coração.
Somos as variâncias de sentidos revelados nos resultados entre o ofertar e o receber... poucos estão aptos a receber e, muito menos, adequados a doar.
Nesta caminhada, entre o ir e o ficar, surgem dúvidas condicionantes. Não ficamos pelo receio da repetição daquilo que já fora vivido e registrado nos escaninhos de nossas almas como algo negativo e não seguimos pela incerteza do novo, pois a zona de conforto, muitas vezes, é a sustentação da imobilidade para novas estradas e outros rumos.
Sem o que oferecer no mundo ilusório do TER e oferecendo muito quando se trata de amor e do SER... muitos se perdem pelo desespero da invariável máscara do presente que impõe os retrocessos do ontem que pulula no amanhã. Gente sem presente ostentando o velho e o futuro de nada.
Vasculhando bem... e não limpando muito... a lamúria é o estado desalmado de uma alma ferida e quase abatida pelo flanco da solidão.
Viver é o inusitado murmúrio das vozes que são silenciadas quando precisamos acenar um sentido e não nos permitem e que, muitas vezes, gritam quando carecemos manter o silêncio absoluto para não ferirmos como nos ferem.

Brasília, 04 de abril de 2012

Decidi mudar meus conceitos sobre os valores da vida;
Resolvi que não vou mais correr atrás de pessoas e de coisas;
Mudei minha concepção sobre os sentimentos humanos;
Vou amar mais e apaixonar menos;
Trabalhar menos e me divertir mais;
Ter mais tempo pras coisas interessantes e menos pras supérfluas;
Procurar entender menos e compreender mais;
Resolvi perder menos tempo com a minha aparência e cuidar mais da minha alma;
Enfim, resolvi viver e esquecer!

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