Textos sobre Medo
EM TEMPOS DIFÍCEIS
Nunca o medo de morrer foi tão grande
Nunca foi tão intensa a vontade de viver
Em nem um milhão de anos poderíamos imaginar
Que todos estaríamos por um fio
E que o mundo todo teria um grande desafio
Que para sobreviver, a distância teríamos que manter
E nos isolar em nossas casas, nosso lar
E, em alguns momentos, com a solidão nos deparar
Mas não é o momento de fraquejar
Nem de pirar
Pois essa quarentena vamos enfrentar, e superar
Teremos nossa vida normal de volta, em breve
Se, no período que segue, cada um em sua casa ficar
E se cuidar
Para que todos os outros sejam cuidados
E essa doença erradicar
Então, aproveita esse tempo de quarentena forçada
Para abrir a cabeça e adentrar em sua alma
Rever seus conceitos
Ouvir, ao menos uma vez, o seu coração
E encontrar um jeito de mudar a si mesmo
Para que o mundo possa mudar
E melhorar
E quando essa pandemia passar
Todos possamos nos abraçar, e nos amar
E nossas vidas possam continuar
De fato o medo é uma pejoração, mas convenhamos que incita, na maioria das vezes o recuo nos desafios, porém também se motiva a fé, esperança e confiança de mudar o panorama do sistema que aflige, neste momento adentro em oração, chamando pelo que se faz presente diante do desconforto de nossas emoções, oh altíssimo senhor piedoso, volte teus olhos a este que ressalta teu poder que, somente tu és a redenção de nossas fraquezas, adorne com teu espírito este chamado, a esta pessoa que medita esta leitura seja alcançado com tua benignidade, bem sei eu que és escudo e espada, tua justiça é o penhor de nossos atos, mas a tua misericórdia é o consolo que a esperança medita alcançar.
Giovane Silva Santos
Espaços vazios
Espaços vazios, sem ninguém
porque nelas havia medo também
Medo de quem?
Do invisível,
pois o impossível aconteceu!
Óh! Pai de bondade
Protejei - nos neste momento,
porque o sofrimento se alastrou...
E só parece forte, a dor que nos acomete,
mas Deus é maior...
Eu sei que ele nos promete:
- Vencer!
Venceremos, venceremos!
Juntos venceremos
Venceremos...
Com fé e união!
Poesia do desabafo, do isolamento, do medo, da esperança, do hoje e do amanhã.
Estou cansada, estou!
Estou cansada de mim, de ti e de vós.
Estou cansada de dormir, acordar, comer, arrumar, lavar e cozinhar!
Estou cansada de falar, calar e ouvir!
Estou cansada de saber, ignorar e abstrair! Estou cansada de aprender, ensinar e não saber!
Estou cansada de certezas, dúvidas e razões!
Estou cansada!
Mas não vou desistir!
Autora: Eu mesma, agora mesma.
Quando criança eu tinha um certo medo do escuro... Minha mãe sempre deixava uma luzinha em algum lugar, só para eu "ver" que tudo estava bem.Como passar dos anos, precisei enfrentar muitos momentos de escuridão em vários lugares desconhecidos, e encarar de frente o que atéentão me assustava. E isso me fez perceberquão importantes são os medos paraentendermos aquilo que muitas vezes nãoconseguimos enxergar com nossa visãohumanamente limitada.
Hoje, me permito ficar no escuro mesmo sem fechar os olhos e nada mais me aflige, pois aprendi que nunca houve e nunca haverá o que temer, enquanto minha luz interior me guiar por onde quer que eu vá.
Não tenhas medo mãe!...
A Primavera vem,
Caminha então...
No caminho, que o teu jardim tem.
As flores do campo já perfumam,
Os passarinhos neidificam,
O sol brilha!
Pasta o cordeiro e a ovelha.
Por isso vive tua vida...
Porque o teu sol é eterno...
Tua luz é eterna...
Caminha nesse jardim,
Tão calmo...
Que não tem fim!...
A cabeça dói
O corpo partilha da dor da alma
Os olhos inchados
A boca seca
O corpo treme
O medo dentro da gente
A ansiedade tomando lugar
Um lugar que não é dela
A cabeça dói
O corpo sente
A alma vagueia
Por caminhos tão distantes
Buscando o que quer
A alma é sem dono
Vagal, sem fronteira, sem rumo
Sem ida nem vinda
A alma é isso
É aquilo
O corpo aqui tem
A cabeça dói
A mão se estica, mas nada acha
A alma, por ai.
Você já teve que quebrar uma parede
Eu já vi cada uma que dá até medo
Tijolos trançados em careiras
Tijolos antigos
Paredes grossas
Já construírem paredes que dá medo
Não dessas casquinhas de ovo
Sei de uma coluna que pode acabar o mundo e ela vai ficar
Paredes de concreto
O segredo é não ter pressa
Devagar
Pim Pim Pim PIm
Vai abrindo um buraquinho
Batendo
A mão cria bolha
Estoura
Sangra
Se você estica os dedos eles travam
Se para é pior
E vai batendo
Uma vez precisava quebrar uma parede
Fui nessa toada
Tinha uns trinta centímetros de concreto
Cheguei em um ponto não ia mais
Não passava
Dias eu tentei, nada.
Deixei para outro
A primeira coisa que ele me perguntou:
Você não pegou um ferro?
Era verdade
Depois de tanto bater no ferro
Estava machucado
Desisti.
Outro conseguiu
Eu não.
O sol me fortalece
A noite me enfraquece
Deito coragem
Acordo medo.
Minha mente perversa
Pregressa
Não mente,
Confessa!
Refaz o que não foi
Desfaz a cena
Desfacela!
Não descrevo o sonho
Nem o pesadelo
Se tive um ou outro não sei,
Não lembro.
De novo o sol que brilha
Refaço
(já disse o poeta:)
Com "régua e compasso"
O proximo passo.
Eu mereço 🦎
Ser pai
Ser pai é ser privilegiado,
É simplesmente amar sem medo,
Encarando os desafios de modo honrado,
É lutar pelo pão em um universo de segredos.
Segredos de muitas lutas,
Lutas ao sair à matar dragões,
Muitas das vezes,meu coração pedia ajuda,
Em meio a tantas decepções.
Eu caminhei na estrada da dor,
Naveguei os oceanos do sofrimento,
Em cada canto semeava o amor,
E em cada vento ia os meus pensamentos.
Pensamentos da velha infância,
Onde conheci a bela menina,
Havia muito mais tolerância,
Sem dúvida, muita adrenalina.
Percorrir o grande vale,
Escalei os altos montes,
Me livrei dos grandes males,
Avistei uma beleza estonteante.
A beleza de uma flor,
O encanto de uma sereia,
Plantanda no jardim do amor,
Terno como o fino grão de areia.
A beleza desse olhar,
Suaviza as marcas do meu coração,
Me fez voltar à sonhar,
E transbordar de tanta emoção.
Emoção de várias conquistas,
Adquiridas nas batalhas travadas,
Sem deixar contaminar o coração altruísta,
Avançando centímetros preciosos da meta traçada.
Meta da vitória,
Planejada em um presente,
Que forma uma bela história,
De um lutador muito coerente.
Lourival Alves
Sobrenome.
E quando o tempo parou para mim.
Foi quando tive medo.
Meus olhos descoloriram o mundo a meu redor.
Não vi mais nenhum arco íris,
As flores perderam o perfume da vida.
Trancado em mim sem cores.
E assim não gostei mais do espelho.
Perdi os vestígios de minha vida.
O ar era apenas um caminho de passos não mais ouvidos.
Tive de nadar em águas profundas.
Em um mar desconhecido a deriva de mim mesmo.
Assim por muitas noites , dias tardios.
O sol nada significava e a noite era sempre perfeitamente silenciosa e solitária.
Fez-se um ártico da minha alma gélida.
E assim sigo sem sentir, sentindo muito.
Sem o que chamava de eu,
Como a ver anúncios de procura-se.
Traçando rumos sem sentido ou direção.
Sou eu a agulha no palheiro.
O palhaço na corda da bamba.
O trem descarrilhado.
Um botão que não abre.
Emperrado sem tranca, preso na liberdade.
Poder ir e nunca saber onde.
E onde quer que vá, não me ver onde estou.
Alguém que olha o espelho refletindo um rosto que a vida decidiu demolir.
O soldado da batalha perdida ainda com munição para lutar.
Ainda vale a pena lutar pois ainda sou eu
Mesmo estando em um copo d'água
Eu sou a tempestade.
Mesmo tendo tudo e nada
Ainda tenho nome, ainda me chamo, ainda grito por mim.
Meus dedos cabem alianças,
Meu coração ainda vive em mim,
O amor é minha fé,
Minha vida tem meu nome,
Mesmo que ainda,
De sobrenome ninguém.
José Henrique
Mudança em curso
Mas e essas coisas todas
Manu de deus
O que é tudo isso
Esse medo
Essa ansiedade
Essa angustia
Esses devaneios
Essa desnecessária necessidade
De necessitar de coisas que não
Necessito ou pelo menos acho
Onde encaixo essas coisas
O que descolar de mim
Onde é “mim”
To perdido
To confuso
Tenho medo de vir para casa
Não quero magoar ninguém
O pior não ligo se eu me magoar
Toda bolha estoura
Vou indo
Separando
Procurando
Brincando de não ver
De não ligar
To com medo
Viriato
Oh Lamego!
Cidade das partes de Viseu,
Onde Viriato, sem medo,
Morreu, pela sua coragem, mas venceu,
Os algozes romanos,
Ao morrer, sem perder as convicções.
Que não eram emoções!
Nem tão pouco enganos.
Oh terras de além e aquém Douro!
Lutai ao meu lado,
Com nossas espadas de ouro!
Contra a gente daquela terra,
Que como a Viriáto,
NOS QUEREM MATAR NA GUERRA!!!
Eu me apeguei por medo da solidão,
me despi, me vesti e me rasquei,
de tanto sangrar em sima de ti esmaguei coração,
eu te amei profundamente, eu digo sim!
mas talvez não.
A dor invade meu peito
o céus!! o que será ?
O tampão que ele tinha no peito, ele fez questão de por outra no lugar.
Vou compor até me recompor
As palavras saiam das minhas mãos com tanta pressa, com medo de serem esquecidas
Mas tudo que eu sentia, sabia que nunca esqueceria
Apenas transbordaria, e sem isso eu explodiria
Era preciso traduzir
E eram tantos silêncios sendo traduzidos, que a mão cansava mas não parava
Na madrugada a minha mente estava perturbada
Montes altos eu escalei
Frio insuportável eu senti, vindo de dentro de mim
Nas noites de solidão, a escuridão cuido de mim
Abraçando cada ponto de luz
Não era fácil o dia, a noite insuportável
Mas o insuportável se tornou amigável
Foi do caos que eu criei meu abrigo.
ASAS
Em um rompante de loucura abismal ou excepcional clareza
Lançou-se sem medo ou arrependimento movido por alguma inominável certeza
O abismo certamente se estendia a frente tão sombrio e faminto quanto podia ser
Torcendo por uma falha, um deslize, qualquer leve hesitação no seu querer
Contra todas as chances, vaticinações ou sortilégios elas se abriram com gentil entonação
Asas, como velas, bandeiras da vitória, faróis de exaltação
Ascendeu sobre as garras do abismo e sentiu o gosto do céu
Na pele o frio de um mundo esquecido enquanto rasgava daquela realidade o véu
Viu-se a longas distâncias aquele ápice de milagre
Ouviu-se o grito de êxtase movido por aquela doce insanidade
Desafiando a ira dos deuses ele arrogantemente voou
Tal como em sublime sonho foi mais alto do que qualquer mortal jamais ousou
A glória que ele sentia era impossível de descrever
E sua expressão de contentamento estava além do humano ser
Tomado por aquela sensação que lhe preenchia foi mais alto naquele momento
E ainda além se elevou almejando tocar o firmamento
Em meio aquele doce caleidoscópio de beleza etérea acabou perdido
Enquanto sublimava rumo ao infinito de seu limite esquecido
O brilho era magnânimo, maravilhosamente impossível de resistir
Mas suas penas coladas com delicada cera começaram pouco a pouco a cair
Não podia parar, não quando fora tão longe naquele devaneio desvairado
Em graça e quietude as asas se foram ante o brilho do sol, deixando apenas o mito para ser contado.
Algumas pessoas tem medo de compartilhar felicidades por medo da maldade das pessoas e suas energias negativas.
Não tenho isso, eu sempre compartilhei tudo com pessoas que confio e gosto, e na minha vida tudo que quis e fiz sempre deu certo, pra ser sincera dá até medo.
Acho que a única energia negativa capaz de estragar algo, está dentro de nós mesmos e devemos sempre lutar contra ela.
"Aprenda a lidar com o medo do fracasso e o medo do sucesso, principalmente. Filtre as informações externas que chegam a você.
As pessoas mais próximas a você, que te amam de verdade são as que mais te colocam para baixo. Quando elas dizem que você não é capaz e que a vitória não te pertence, elas estão dizendo sobre as crenças delas e não as suas! A incapacidade e o desmerecimento estão nelas, não em você! Quem cocria a sua vitória é você!! "
A verdadeira razao de um encontro...
Vivendo momentos ...
Desaprendendo ...O medo que se faz prender.
Desprende falas que é mais que viver, pois exala os cheiros das essências internas,
Girando com a manivela o Reaprender.
Aprendendo então...
È preciso avessar para assim transformar o que inovado está,Deixando sempre a Criatividade velejar.
Olhar a alma é o que acalma e compartilha a visão, com giros infinitos de uma só missão.
Missão de viver, pra crer na evolução.
Por trás dos montes sempre há um arco pra você colorir.
Cabelos ao vento
E eu encolho
De frio na espinha
De medo
De me deixar para depois
De não estar me amando
Da forma que eu mereço
E ainda sim minha auto-estima
É bem elevada
Igual à minha energia
Minhas vibrações
Meus sentimentos
E meus pensamentos
Vivo nas alturas
E os meus cabelos também
Vivo de orelha em pé
Quando o assunto é
Sobre o amor-próprio
E sei que mereço bem mais
E exijo de mim o impossível
Mas impossível mesmo
É passar por este plano
E pelo vento sem (se) amar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
