Textos sobre Mar
( Poetas somos todos nós)
Sou poeta, da dificuldade, da periferia.
Enrolo versos pra te trazer amor, alegria.
Sou poeta marginal,
Poeta coisa e tal
Poeta sem grana,
Poeta sem fama
Poeta pra dar encanto a algum coração...
Meu legado, ilusão
Minha herança, um quiz.
Mas não sou um poeta triste
do meu jeito sou feliz
Pra te ver sorrir, quem sabe sonhar.
Irei até onde a sina me levar
Sou poeta.... Poeta de versos simples
Mas de paixão, poeta das madrugadas,
De muita fé e solidão
Rimo sonho com componho
E mão com coração
Só não rimo minha sorte
Por que essa não tem um norte
Que me tire a emoção..
Todo momento se faz eterno
Em tudo o que se move há encanto
E a vida circula afoita sem fatigar
Ela existe em todo grão que se atreve
E cada gota d’água tem o seu mar
Há sabedoria em embalagens de chiclete
E atitude nas sementes que aprendem a voar
Há rumores em grandes desertos
Mesmo que o vento os desfaça e se vá
E se os anos se arrastam ou correm
E a felicidade não os quer contar
É porque todo momento se faz eterno
Dentro do brilho de cada olhar
Olho as lentas nuvens no céu....
olha, aquela parece um chapéu,
um elefante, um gigante...
que muda de instante em instante...
E assim sigo eu,
como as lentas nuvens do céu...
de chapéu, sem chapéu...
do tamanho normal
vivendo uma vida pra lá de normal.... bem real.
Deito na relva macia,
lembro de como era um dia
quando você me dizia
que pra sempres sua eu seria.
O céu continua azul...
teve seus dias cinzas e tristes,
derramou lágrimas
mas não guardou nenhuma mágoa...
E eu? Tive meus dias cinzas.. tristes,
sem esperança, sem alegria,
acreditei que não valia..
não queria
viver mais um dia, nem outro dia...
chorei, sim lágrimas e lágrimas derramei.
a alma lavei...
e mudei...
hoje meu coração de você limpei,
tudo o que era seu transformei
o mundo em mim renovei...
sombras e passado, tudo apaguei...
deixei lá atrás tudo abandonado...
Estou indo pra outro lado... do lado de lá... do mar
há alguém a me esperar :)
RESSUSCITA-ME, Almany Sol
Ressuscita-me...
Ó noites acesas
Me traz as manhãs
Me transporte o vento
ao menos pelo universo.
Pelo imaginativo sol
que inspira a alma
porque sou poeta
rimando cotidianos
pois só isso me cabe
declarar os amores
que de tão servis,
por ele seja a mãe
inesquecível por ser
assim como a terra
que acolhe e enterra
em seu leito materno
por ser eterno e frio
o fim de nossa andadura!
Em pensamentos, veio-me memórias do mar!
Lembrei-me da liberdade que o mar tem de ir e vir!
De ir e vir a ser!
Que na alma se pode ter e que devolve-nos a nós mesmos.
Ser quem somos. Fazer o que quisermos. Mudar de ideia, voltar atrás.
A tal liberdade que nos liberta das correntes da sociedade, fazendo-nos enxergar.
O mar, com seu vai e vem, carrega em si o mesmo dom que as mudanças trazem em nós.
Vai e vem, vem e volta, volta e meia, vem e traz!
Traz o sentido do recomeço a cada instante.
Recomeço que não se expressa como um retrocesso, mas como nova oportunidade.
Outra possibilidade!
Nossa alma é como o mar...
Um avançar frente a cada nova chance, a cada nova porta a se abrir.
Volta-se para dentro de si numa busca insaciável de autoconhecimento.
Conhecendo ou reconhecendo a si, serás capaz de permitir que seu eu sobressaia a qualquer tipo de representação de eu que constróis para a sociedade.
Do autoconhecimento, surge a aceitação, de si e do outro.
Uma reconciliação consigo e com aquele que o afeta, assim como as ondas fazem com o mar o tempo todo.
Devolvo-me a mim mesmo a cada nova onda.
E devolvo ao outro todo sentimento obtido da experiência do conhecer.
Lembrando do mar...
Ele me mostra todas estas coisas que durante o dia eu não soube ou não me permiti perceber.
É preciso silêncio diante do mar.
Mesmo e principalmente, se este mar for mental.
Um olhar tranquilo, mas atento.
Um fechar de olhos, vez ou outra, para internalizar os sentimentos.
Sentir a brisa do mar tocando o rosto e penteando os cabelos.
Momento em que a minha alma tem total liberdade de ser quem é.
De receber a si mesma!
Entrego-me a mim!
A reconciliação que o mar me convidou a fazer.
Oferenda realizada para a vida que carrego dentro de mim.
Nossa alma é como o mar.
Precisa paciência, demora e recomeços o tempo todo.
Precisa de liberdade para alçar voo e sonhar.
A liberdade de ser e viver.
Viver esta vida que a gente carrega por dentro....
Nasce mais uma noite iluminada pela lua...
Vem a lua mostrar seus encantos...
Vem a lua com todo seu mistério...
Movimentar o mar...
E mover águas internas...
Vem oh lua bela...
Representar as profundezas do meu inconsciente...
Com suas quatro fases...
Vem oh senhora dos sonhos...
Com sua influência branda e gentil sobre o descobrir de minha sombra interna...
Vem oh lua...
Fazer-me conhecedora de sua magia...
Que és um fenômeno transcendental...
Eu nunca tive medo da queda, eu nunca tive medo do escuro. E não avançava por medo de não conseguir manter a respiração.
Eu nunca andava perto da beira, por medo de me afogar. E ficava longe dali, com medo de acontecer...
Mas, quando a encontrei, nunca mais tive medo do mar, do mais profundo oceano. E mesmo sabendo que iria me afogar, poderia me jogar de cabeça no mar.
Estou seguindo
Estou caminhando
Nunca jamais dividindo
Sempre O Mestre juntando
Quem sempre divide
Está fora do Poder
Do Real Poder Sagrado
Nunca jamais duvide
Daquilo que lhe é ensinado
Vai chegando o tempo derradeiro
Em que estaremos em outra realidade
O ensino Verdadeiro
Do Mestre ensinando a Verdade
Eternamente caprichar
Entregando ao Arcanjo Miguel
Os valores Sagrados eu amar
Para merecidamente entrar no Céu
Olhando a imensidão do mar lhe sinto
Olhando a imensidão do mar lhe vejo
E desejo, que onde estiver sinta o meu amor.
Ouvindo as ondas do mar fico em paz
Sinto as letras me tocarem e componho
As minhas mais lindas canções para lhe ofertar.
Olhando o reflexo da Lua, em suas águas
Vejo o seu olhar e lembro de você a cantar
Me dando a Lua e jurando ficar
para somente amar, a (mar).
Um olhar que tudo vê
Com grande ânsia de entender
Quão beleza de um Ceará
Sereno, calmo, que grita
Nas vielas de terra
Nos barracos alegres
Seja um leigo ou sábio pescador
Faz-se verdade em notar
Em um sorriso fácil cravar
a essência da gratidão!
Mares que traz seus tons
Como alegria de recitar cordéis
Uma fala popular de afago
Com notas de cantos inconfundíveis
Faz-se registrar na memória
Daqueles que te desbravam
Traz tranquilidade
Como nas redes em ruas
Entre pipas e figuras
Com brisa leve, cruviana
Cultivando a saudosa euforia
De regressar e te ver de novo!"
Amar , não é beijar
Amar , não é falar
Amar , não é ilusão
Amar é fazer de tudo pela pessoa
Amar é demostrar , paixão
Não é amar
Amar é se dedicar
Amar é mudar
Amar é entender , respeitar ,cuidar e defender
Amar não é apenas gostar
E sim amar
Amar alguém é amar a si próprio
Amar é amar
Dedico a minha admiração neste momento a tua venustidade impactante de demasiada expressividade com os teus cabelos dançando no ritmo dos ventos, a verdade confiante que há nos teus olhos, sob a rica liberdade celeste, defronte a expressão das águas do mar, uma vívida composição, onde a emoção costuma constantemente se expressar.
Por admirar-te com tanta dedicação, inevitavelmente, fico inspirado com uma inspiração grandiosa, regrada a sentimentos e significados que denotam a riqueza da tua compleição e a profundeza do teu espírito, reconheço que é muita presunção, porém, retratar-te em versos, faz parte do meu objetivo e terei satisfação chegando o mais perto possível.
Ficarei honestamente ainda mais satisfeito se felizmenteencontrares alguma identificação por menor que seja, assim, pelo menos um trecho terá sentido sendo um pequeno reflexo de como és por fora e por dentro, um diferencial profusamente significativo que causará em mim um grande contentamento, um frescor genuíno, um mútuo avivamento.
A veemência da tua natureza instigante, cujo coração é um mar profundo e os seus batimentos são as águas que avivam fortemente o teu corpo, hidratam a tua pele, às vezes até causam um maremoto no teu íntimo com o fluxo intenso dos teus sentimentos ardentes e expressivos.
És liberta assim como teus cabelos soltos, vívidos e majestosos que são os teus raios solares, que enaltecem o teu rosto e brilham em conjunto com teu sorriso sincero e tão gracioso, um sincronismo sedutor, ainda que despretensioso, menção possível a um ato simples de um amor caloroso.
O que torna bastante satisfatório contemplar-te como se estivesse contemplando um pôr-do-sol deslumbrante devido a tua graciosidade atraente, a temperatura elevada da tua essência, detalhes amáveis e evidentes, logo, os meus olhos e o meu espírito se alegram imensamente.
MARÉ ALCALINA
Calma
Calmaria
Teu cangote: camomila
Com a alma
Calefação, ar rarefeito
Maracujá cuja calma
Há
Levezas de Maria (calmaria)
Cafunés de minha mãe
Cachoeira em meu dorso
Água, chá, abraço ou sopro
Y na fobia - ou roer de unhas
Qu'eu me embrase
Na azia de baleias
A maré alcalina
Toca meu barco -
Odoyá, em teu mar
me
receba
Sua existência é provadamente rara, falo isso sem exageros, por ser bela de várias formas, tendo olhos vívidos, verdadeiros, que refletem o amor, uma autencidade no sorriso, um resplendor emocionante na alma, um caráter íntegro, muito encantador, uma prova de regozijo, um fruto legítimo do Senhor.
Singularidade difícil de encontrar por tamanha preciosidade, sendo bastante salutar para quem encontrá-la, desde que saiba o que é amar pra que possa respeitá-la, perceba suas qualidades, não a despreze por causa de suas falhas, as quais não diminuem o seu valor e o mérito de ser amada.
Quando for encontrada finalmente, será como alcançar a vida fascinante que existe no fundo do mar, chegar até um almejado oásis no deserto, ser conduzido por uma luz amável na densa escuridão, iluminado por raios de sol num dia cinzento, portanto, poder sentir uma distinta exultação.
Círculo
Quando pesa a escuridão n'alma
um rampante de centelha divina surge
quase que completamente apagada,
a esperança de continuidade fulge. Percebo que continua aflita, dos instintos ainda não abdicastes, suas mãos a miúde me tocam, trêmulas, um desvio de conduta, já sabes que não é mar e sim vale em uníssono o desejo crepita, o vício eclode, tudo desde a semente, do abismo, está lá, contínuas sofrendo na memória, lembre-se que agora são só estórias, agora sente, ama, chora, se envergonha, erubesce-se, estremece, o torvelinho que vai e te move, você esquece, mas sabe que no fim, tudo isso sempre volta.
Uma emoção deleitosa de tamanha expressividade, uma arte divina que está em constante movimentação, certamente, a vida está por toda parte por ser capaz de avivar, de gerar felicidade, o que já justifica a minha grande admiração pelo mar, que é mais do que uma bela paisagem.
Admirar e ser renovado é uma rica oportunidade, uma forma de sentir-se abençoado através da valiosa simplicidade num breve momento de muito significado, saboreando fragmentos de liberdade, um primor detalhado, uma benesse do Senhor, repleta de vividade e de um genuíno amor.
Algo indispensável para suportarmos as adversidades ao revigorarmos as nossas forças, admirando os simples detalhes que estão a nossa volta e em diversos lugares que importam de fato, que alimentam a nossa essencialidade, então, um bem bastante admirável de muita profundidade.
O MEU MAR
O mar da minha alma, do meu coração
Que enamorada de ti me encontro
Olhar-te me causa espanto
O mar que é uma sepultura aberta
Que as saudades deixam tristeza
No peito como uma ferida aberta
Mesmo o mar sendo traiçoeiro
Nunca será ignorante, malcriado
Incompetente e tão insignificante.
quero dizer como quem come
comida boa
que engorda e se satisfaz
quero cantar como quem bebe
na companhia de bons amigos
quero cantar como o azul do céu
e falar como a estrela lunar
anseio pelo momento da liberdade
que terei
com certeza voltarei
pras águas profundas de meu bem mar
me mergulharei nas profundezas
da infinita
e extensa
cor escura
ou cristalina
das minhas águas
que transbordam com o vai e vem das ondas
e se enche com o mistério que há
por toda parte
escrevo pra me sucumbir
para não mais gritar
pois me tamparam a boca
para que não haja poder em meu vocabulário
como bossa nova
desejo
e com seu sentimentalismo
não fico atordoada
por não ter um amor
para junto andar
pelos 4 canto de meu mundo
te acharei
em algum momento
barulho de amor
fé que conduz
beijo molhado
de amores vividos
há tempos
saudades do que ainda vira
saudades do momento
do acontecimento
de meu futuro.
A Lua
No sorriso da lua vi as estrelas brilharem como vagalumes na vegetação rasteira,
vi também as ondas do mar dançarem no ritmo doce e sereno da noite.
No sorriso da lua encontrei o estímulo certo para abraçar o seu reflexo reluzente aos olhares atentos da minha amada,
vi também a timidez o sol e sua preguiça insistente de não querer acordar.
Uma noite abençoada pela sagrada beleza da lua, aplausos infinitos a essa memória que jamais irei abandonar.
As mulheres são navios:
elas sempre estão pensando
em ir embora
mesmo que tenham de enfrentar
Netuno, o rei dos mares.
As mulheres tem ancoras
que as prendem na areia:
filhos, casa, família
mas seus olhos estão sempre
sonhando com um mundo sem horizontes.
Quando as mulheres cortam as ancoras
não pensem que voltam atrás:
vão para longe
bem longe
navegando no alto mar!
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