Textos sobre Mar
Roubo flores, saqueio pratas
Carrego ondas, mar...
Assalto verdes, cores.
Sou ladra de belezas
De sorrisos,
De sonhos e versos
Sou ladra de ventos, ventanias
De alegrias,
Felicidades e magias.
Sou o que quero
Sou poema
Me invento, me recrio
Me pinto, me desenho
Me faço o que quiser,
Sou poeta, poesia.
“” Sereia mutilada pelo flamo Del mar
Gavita perfeita, iluminando
As ondas lastimais, incensos astrais
Alfas atraem pseudos pecadores, predadores.
Com suas redes não mais
Um ser entre seres no fundo do altar
Onde pétalas redimem o acaso
Multi formas, sereis cantar
Sereias nas areias
A casar acasalar
A casa lar com quem
Com o sol, poeta da luz
Que irradia guelras
Serei o fã de mutada contemplação
Numa ação de descoberta, coberta de paixão
Que sereias são reais... “”
é verdade, sou de ondas..
Não à toa, amo o mar...
o soar das ondas inspira a trilha de minha vida, de altos e baixos...
Não há certezas para uma canoa sem motor, sem leme...a correnteza é quem rege.
Sentir o vento soprar traz a consciência de que estou muito bem, viva.
Não quero uma terra infértil de emoções, nem viver na sombra da infelicidade, o meu perder é o caminho de me encontrar..
Respeite.
No Céu o Sol não pára de brilhar
As ondas no Mar se debatendo, enfurecidas
Será que pulam de alegria
comemorando a luz do dia
Ou será que, sentindo-se esquecidas
tentam fugir pra outro lugar
Na segurança da gaiola
um passarinho canta triste
canta sozinho
O cantar mais sofrido que existe
Um cantar para o qual
não pode haver nenhuma dança
As folhas farfalhando ao vento
dançam livres
Folhas mortas em viva alegria
Não parecem, em nenhum momento
Sentir saudade dos galhos
Pode até ser que eu me engane
Talvez aconteça
dos meus jugamentos serem falhos
Não me importa
Mas se eu tivesse que escolher
Ser passarinho na gaiola
Onda viva ou folha morta
minha escolha não levava um momento
Eu iria preferir voar ao vento
SONHO
» As ondas do mar afagam
- Os meus pés descalços
Seguem a maresia enquanto tu não chegas
» Como eu desejava amor
- Que chegasses antes do anoitecer
Neste mar que eu já tanto amei
» No desejo de um grito, de uma palavra
- Afinal na areia da praia, esta o meu sonho
& Talvez já adormecido «
meus pesadelos
são como ondas no mar...
meus sonhos
são um brilho no horizonte...
o abismo soa como
parte da alma
por mais atormentada
as estrela do infinito
são apenas um pingo
num oceano de dor angustia...
dessa fúria que desfaz
no brilho do luar...
simplesmente some na escuridão.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.
Como explicar,
Um amor tão forte quanto as ondas
Tão profundo como o mar
Tão puro feito criança
Jardim de poesias
Canteiro de poemas
Amor que segue,
Persegue
Como explicar,
Amor que não se mede
Amor que não tem cura
Amor maior que o tempo
Como explicar tanto amor,
E não ser vivido.
Quando vejo o mar sinto teus olhos
Quando olho as ondas, vem teu cheiro
Quando falo com as flores
Escuto tua voz,
Quando abraço o vento
Tu me beija
Quando toca música
Viajo ao céu,
Quando a chuva cai
Rola saudade
Quando lembro
De ti
Me dar vontade...
Se envolver,
Se entregar.
Sei lá,
Só sei que dá.
ONDAS DA ILUSÃO
Ondas do mar celestial
Até onde chegaremos
Nesse mundo artificial
Onde sempre moraremos.
Ondas do mar imensurável
Até quando permitiremos
Esse poder admirável
De sempre iludir-nos .
Ondas do mar da advertência
Até onde devo mergulhar
Para encontrar a sua essência.
Ondas do mundo atual
Roubar não é normal
Mas já se tornou habitual .
Depois de muito esperar, o mar trouxe as ondas de decepções e ingratidão, mas algo ainda prevalece: A esperança de que ''o vento leve tudo embora'', e uma nova brisa traga mais força para continuar tentando achar um motivo para viver feliz. Talvez a mesma brisa traga nossa verdadeira liberdade, liberdade da vida que é ter alguém pra se prender.
Talvez seja apenas o tempo errado, mas os enganos que nos proporcionamos a nós mesmos são férias que passam, pois no final, o único e válido plano é: Ficarmos Bem ao lado de quem nos faz bem!
Sou vida, sou sonhos, sou desejo, sou ilusão
Sou mar imenso de altas ondas, de águas mornas
Sou praia que paquera a areia, que pisa...
Sou flor desejada no jardim da sedução.
Sou verso, sou rima e prosa
Sou passado presente na saudade,
Sou loucura que vê imaginação..alucinação !
Sou olhar que te rouba na escuridão,
Sou brilho, sou madrugada, sou canção
Sou o que tu deseja, te provoca...
Sou olhar que te consome,
Sou sol, sou lua, imensidão.
Sou poeta que te declara amor, paixão...
Sou razão perdida, esquecida...
Sou o que manda e comanda,
Sou coração !
BARCO E SOLIDÃO”
Nas águas de um mar, deslizo sob as crespas ondas, solidão companheira comigo a navegar, a deriva no meu mundo sigo em frente, o horizonte a minha frente sigo sem rumo certo, sinto o suave carinho das águas em meu casco, gasto, curtido, porem forte a suportar muitas outras tempestades da vida. Sou um naufrago perdido na imensidão deste mar, não tenho pressa de chegar, entrego os remos à solidão que impulsiona cada vez mais rápido a procura de um porto, às vezes a solidão aporta em frágil porto, assim, eu e solidão ficamos ali sem nenhuma emoção, barco e solidão a viajar.
CARLOS AUGUSTO
Oh! que saudade de Portugal,
do som do mar,
das praias e do sol
das ondas e do cheiro a maresia!
de caminhar pela areia e comer uma bola de Berlim,
de sentar na esplanada da praia, comer ameijoas e beber um bom vinho!
do calor e da águas frias que trinca os ossos,
das noites quentes de verão!
das sangrias e das sardinhas,
do leite creme e dos pasteis!
do grão de pico e do bacalhau!
das batatas a murro, do arroz de polvo, de pato,
das cantigas e do fado!
das casas e dos lugares onde se é feliz!
das regiões do Continente, dos Açores, da ilha da Madeira,
as estradas e o mar leva a uma viagem única!
das riquezas mil que esta em cada esquina, em cada passo, há sempre algo novo a ser descoberto e explorado!
do cheiro do ar, o vento e luz que muda de tonalidade de um lugar para o outro
da família, dos amigos, e das pessoas que fazem parte da minha historia, e que eu amo muito!
da alegria de ter estado numa terra sem igual, que tanto bem me faz!
Que um dia irei voltar para matar a saudade que esta me matando!
De muitas vontades estou!
vontade do cheiro,
vontade do beijo,
vontade do abraço,
vontade de todas as vontades,
meu querido Portugal !
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SINAIS. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
Tempestade...tempestade livre e solta....
Hoje até o mar está revolto.....
E as ondas sobem até ao topo....
Das ramagens.....desgrenhamentos....
Sua volta arrebenta nas areias mornas...
Precisam de apreciar o vento.....
O choro vai até à água triste..
Longo vento....onde vem morrer no coração.....
Batendo nos meus cabelos soltos...
Os olhos contemplam os pensamentos....
Corro na areia..... mergulho na água pura...
Libertando-me das tonturas...loucuras....
Imagem.....poder dos sentidos....
Abandonando a razão...
Embriagando-se de si mesmo..
De um amor que estou à procura...coberto de doçura.!!!
O barquinho viajante
Barquinho navegando nas ondas do mar, se sabe lá que dia irá voltar; buscando lugares seguros para preservar cada vez mais as maravilhas deste mundo; lugares esquecidos pelo homem e pelo mundo, mas cada vez que eu vou lá mim lembro sempre daquele lugar que cada vez mais vai ficando lindo , com tesouros inocentes que com o tempo vão difundindo. Junto comigo esquecido por todos, “por um só motivo deixar ás lágrimas de lado e ver o que eu tenho hoje e sempre para ser vivido.”
Ostras fechadas
Avançar em alto mar
berçário de suas ondas
Mergulhar para encontrar
Cenário em que escondas...
Pérola de valor
que ninguém calculou
Que custou tamanha dor
Mas que cicatrizou
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos se espalham por toda a areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Não há prazer sem dor
Nem liberdade sem pressão
Onde houver luz há cor
Na profundidade está a paixão
Molhar os pés na beira-mar
Nunca me satisfez
Em seus tonéis me embriagar
Perder a lucidez
Desbravar seu oceano
Sem mapa do tesouro
Me entregar
Tornar-me insano
Por algo duradouro
Seus corais vou vislumbrar
Em cores sem iguais
Em seus corais vou entoar
O que se ouviu jamais
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos enfeitam castelos de areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Pois é dom do amor
da liberdade abrir mão
Fidelidade é
Ceder ao outro a razão
O genuíno amor
De coisa alguma faz questão
Felicidade é
Dar à saudade ocasião
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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