Textos sobre Mar
Covid-19
Há relatos de portugueses agredidos além-mar,
Culpando-os do novo vírus propagar.
Muitos media não noticiam estas atrocidades, nem encontram os culpados.
Coitados… permanecem por lá, assim, desamparados!
Será que estas hostilidades não revelam racismo,
Ou, de certa forma, desejo de vingança ou segregacionismo?
Pois, muitos povos vivem no recato e tranquilidade
E, sempre, imunes a qualquer atrocidade…
by António Vilela Gomes
Fogo
Pele macia, olhos que me fazem lembrar do mar e um sorriso que acalma feito a maresia.
Bela
Forte
Um caminho só de ida
Um ponto de chegada
Não é ponto de partida.
Profundidade
Entrega
Mas não é submissão!
É fogo
É terra
É mar
É coração!
Você é coragem e sabe lutar, mas não anda na contramão
É sim
Ou não.
O ESTRANHO SORRIR DAS FLORES
O mar de cimento frio...
Ficou frio como é.
Motores não gritam mais,
Não se anda nem a pé.
Ninhos empoleirados
Guardam homens apressados
Que não sabem como agir.
São prisões sem cadeados,
Onde o invisível inimigo
Assusta pelo perigo
De não saber para onde ir.
Hoje se escutam os pássaros,
Com maior facilidade.
A família desunida,
Pela obrigação reunida,
Falando de Humanidade.
Ah! Homem confuso,
Que não aprendeu o que quer.
Agora a ambição se acalma,
A vaidade perde a alma,
O ateu fica inseguro,
Seu pensamento não fica puro.
Não há amparo para o que vier.
Estranhamente as Flores
Sorriem pelos caminhos.
Mãos não as matam mais.
Com seus instintos materiais.
A posse e a propriedade,
Sinônimos de sucesso,
Por instantes têm regresso
E perdem sua validade.
As palavras não resolvem,
Mas revelam a verdade.
Na inteligência Suprema,
Não prosperam os dilemas.
Porque Deus reside na consciência
E as escolhas de cada existência
Se tornarão ou não,
Nossas futuras algemas.
Estranhamente as Flores
Continuam a sorrir.
Diante do mar
Oh, mar, enorme mar, coração feroz
de ritmo desigual, coração mau,
eu sou mais tenra que esse pobre pau
que, prisioneiro, apodrece nas tuas vagas.
Oh, mar, dá-me a tua cólera tremenda,
eu passei a vida a perdoar,
porque entendia, mar, eu me fui dando:
"Piedade, piedade para o que mais ofenda".
Vulgaridade, vulgaridade que me acossa.
Ah, compraram-me a cidade e o homem.
Faz-me ter a tua cólera sem nome:
já me cansa esta missão de rosa.
Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena,
falta-me o ar e onde falta fico.
Quem me dera não compreender, mas não posso:
é a vulgaridade que me envenena.
Empobreci porque entender aflige,
empobreci porque entender sufoca,
abençoada seja a força da rocha!
Eu tenho o coração como a espuma.
Mar, eu sonhava ser como tu és,
além nas tardes em que a minha vida
sob as horas cálidas se abria...
Ah, eu sonhava ser como tu és.
Olha para mim, aqui, pequena, miserável,
com toda a dor que me vence, com o sonho todos;
mar, dá-me, dá-me o inefável empenho
de tornar-me soberba, inacessível.
Dá-me o teu sal, o teu iodo, a tua ferocidade,
Ar do mar!... Oh, tempestade! Oh, enfado!
Pobre de mim, sou um recife
E morro, mar, sucumbo na minha pobreza.
E a minha alma é como o mar, é isso,
ah, a cidade apodrece-a engana-a;
pequena vida que dor provoca,
quem me dera libertar-me do seu peso!
Que voe o meu empenho, que voe a minha esperança...
A minha vida deve ter sido horrível,
deve ter sido uma artéria incontível
e é apenas cicatriz que sempre dói.
Sou pássaro
Sou água
Sou rio e mar
Sou vento
Sou força pálida e constante
Sou luz
Sou escuro
Sou e não sou
Sou rato
Sou cão
Sou víbora
Sou o que quero
O que sonho ser
Sou um mundo
Um lado e o outro
Vice e versa
Sou Buscar e achar
Sou enquanto puder ser
Pois esse poder não tenho
Se quer o de ser algo
Mas algo eu tenho
É meu, minha palavra
Meu laço
Minha armadilha
Nela caio e me amarro
Sempre volto a ela
Refúgio a céu aberto
Esconderijo na esquina
Fechando os olhos eu sumo
Desde que um menino pequeno
Sempre aqui e lá
MARÉ DE LÁGRIMAS
No amanhecer do dia novo,
E, no crepúsculo do sol...
Mergulhei, no mar em perspicácia dor!
Nadei em meio ao desespero.
Naveguei, naveguei e naveguei...
Até às trevas mais profundas,
Encontrei_me no alto mar das lágrimas,
E nos espinhos do COVID_19 me assentei...
Como vento, espalhou_se o Corona Vírus,
Invadindo o país como a invasão do exército babilónico em Israel...
E como praga sobre flores verdejantes,
A sua epidemia no tecido humano se estendeu como na cama o lençol.
Num piscar de olhos,
Deixou registrado dezenas de testemunhos oculares!
Nos hospitais locais...
As bancadas ficaram insuficientes!
Eis que o tempo passou…
E o vento, findou…
O mar, já não ruge.
Nem a chuva, mais surge.
Mas só há o bem!
As crianças cantam…
Os pássaros dançam
E a Deus, louvam.
Os meninos e os homens, não choram.
Mas num rio de tranquilas, águas,
Sobre elas, caminham…
Eis que veio, o bem
O rio, já o mal, não tem.
Mas agora, veio a luz.
A dos meninos, pequeninos…
E dos homens e dos leões…
E a que vem, da cruz.
Há paz, para sempre…
Há paz nos corações,
Sem, que mais, haja tempo!...
,
Fazia frio
Ao longe...
Luzes artificiais invadiam a escuridão em alto mar.
Pensamentos, tantos pensamentos.
Nos olhos cheios de lágrimas, qualquer brilho reluzia,
não era uma antiga esperança, tampouco a alegria.
Voltou no tempo...
Ah se pudesse outra vez sonhar.
Era tarde,
para essa sede de amar.
Lembrou que lhe faltavam asas
para alçar além das suas fantasias,
Mas, naquele olhar era tudo tão igual,
Se pudesse,
Se realmente pudesse, ah como queria.
Sentiu a brisa ainda mais forte, pôs-se à caminhar.
Era noite, fazia frio.
Parou...
Teria que conviver com a suposta felicidade,
Molhou novamente os seus pés nas águas do mar,
Encarou a sua realidade,
deixou de lado o sonho, precisava que voltar.
Dias solitários dia :
O sol se enfraqueceu, pós escurece.
A nuvem adormece, pós adoece.
O mar chora a solidão do vazio.
Noite de escura solidão profunda.
A lua estremece, pós trevas.
As estrelas desenflora, pós vento que retrocede.
Tarde sombria que chora a angústia.
Escurece o dia, pós manhã empobrece a ventania quente fria da primavera.
Ventos nas árvores, frutos maduros no chão são enterrados sem honrarias.
O meu coração nesse dia sente fata da sua companhia.
Saudades que chora a aflição sem despedida
do olhar eternamente adormecido seu.
Sou visto como marujo,pois no mar me escondo, para ele fujo! Nome que me foi dado por uma rainha de sobrenome Cassia que me remete a flor imputrescível, Acácia! Mar-ujo peixe do mar,mais para caramujo,que sem a ousadia dos navegantes,fico a explorá-lo na minha poesia, que rescende a maresía,de tanto com ela,ir mar avante...
odair flores-Poeta
Em viver você!
Estou bem próximo ao mar,
Com um céu onde as estrelas quase posso tocar,
Piso descalço nas areias,
Pequenas e calmas ondas beijam meus pés,
Tenho o som da brisa fresca e o perfume do sal da vida,
Mas em meu pensamento está você,
Por mais que a natureza me envolva,
Por mais que eu sinta o perfume de uma rosa,
Meu pensamento sempre está em você,
Te abracei e senti o que só há em você,
Em teu beijo navegaria por mais de sete mares,
E veria mais esterlas que o céu possa me mostrar,
Quando toquei seus cabelos, flutuava em sonhos,
Eram ondas suaves do mais puro e verdadeiro amor,
Ter um tudo em apenas um breve momento,
Em sete dias Deus criou o mundo,
Em minutas horas pude ver e sentir sua criação,
Onde está você que não me deixou alternativa,
Que abordou na minha essência e navega em meus sonhos,
Que me inundou o peito de saudade,
Que não sinto mais o mar sem te tocar,
Que não sinto mais a brisa e o perfume sem te beijar,
Quero içar as velas do amor que sinto em tua direção,
Naufragar na liberdade que sinto em te amar,
Onde minha liberdade hoje só faz apertar meu peito,
Vou ancorar na ilha de meus desejos,
Esperar que os ventos me tragam você,
Quero novamente viver,sei onde está o amor,
Não consigo mais sonhar,não é tão bom,
Meus sonhos não alcançam a realidade que vivi,
Onde em teus braços pude ouvir meu coração,
E de teu peito nunca mais o tirei,
Por isso não sinto o mar,
Nem lua e estrela,
Não sinto a areia com pés descalços,
Não sinto a brisa me beijar,
Não sinto a beleza de um céu estrelado,
Onde quer que eu esteja,
Toda beleza,todo amor que possa sentir,
Estará sempre em estar contigo.
Em viver você.
José Henrique
Azul
Não tem mais graça
Não faz sentido
Cor do céu
Cor do mar
Cor de certo coração real
De um lorde
Lágrimas de todos
Fizeram um
Mar de água salgada
Para curar as nossas próprias feridas
Me afogo
De tristeza
Sou protegida
Sou acorrentada
Para não me perder
Mas preciso
Dessa imensidão
Para sozinha
Acalmar a mente
E compreender
Os projetos
Inacabados
Vc que vive em depressão...
Lembre disso: "a vida não é um mar de rosas, ela tem obstáculos como tudo há, mas se vc não enfrenta-los com garra ou deixar de lutar, sua luta será perdida. Depois das fases ruins vem as boas se vc lutar". Não perca a esperança, pois o universo reserva coisas boas para ti, levanta a cabeça e mostre ao mundo que te deu as costas que vc pode perder a luta, mas luta como se a vida dependesse disso e vencerá a guerra. Um dia, aconselhe á alguém que passa por isso também.
Natureza
Olhando a imensidão do mar
Analisando a calma
Que ele me traz
O que me falta mais?
Pisando na areia
Pensando no que
Me anseia
Sem preocupar com a opinião alheia
Só esperando a
Lua cheia
O som das ondas
Batendo na areia
Traz uma paz serena
Que me deixa plena
Diante desta cena
Entrando na água fria
A pele até arrepia com toda esta boa energia
Que vem com a maresia
Causando alegria
Contemplar a natureza
Admirando sua beleza
Entendo com clareza
Toda sua grandeza
Diante de tamanha nobreza.
(subi a Monte Córdova, para ver o mar...)
neste reino ao pé do mar,
vejo e sou o meu singelo olhar...
a terra o sol o vento o mar,
depois de alguns lamentos,
que tentei afugentar.
estava um vento mui frio,
cai um silêncio sombrio...
sente-se o cheiro de mar
que sustém eternos murmúreos
quanto mais te bebemos,
mais sede temos.
aqui neste Santuário,
alguém sentou pra te olhar...
eis tudo o que eu preciso,
de manhã, à tarde, ao luar!...
-- josecerejeirafontes
Vamos amar, olvidando
o "E", para oscular a boca
só sorrindo...
Abraços, ósculos,
Marcial
AMANDO - Poesia sem a letra "E"
Marcial Salaverry
Quando nos amamos,
com carinho nos osculamos...
Vamos carícias trocando,
assim ficamos...
Só o amor
com muito calor
provoca a imaginação,
pondo num patamar
tão alto,
todo o carinho trocado...
Namorados somos...
Com muita paixão, fito o corpo amado...
Olhando minha amada,
ao lado acostada,
findo o ato amoroso,
cobrindo o corpo com tórridos ósculos...
Vamos nos amar,
amar para notar o amor
surgindo nos poros do corpo...
Não vá para fora... Não saia...
Imploro... Vamos continuar
nosso fogo amoroso...
Mais alguns minutos,
ou algumas horas,
muitos dias...
Muitos anos para amar-nos...
Osculos inundados por muito amor...
Marcial Salaverry
No mar não deixamos pegadas... Não navegamos para trás. Contra os ventos que nos empurraram pela proa, damos um bordo e continuamos avançando, mesmo que seja para os lados. Quando com as velas enfunadas, o veleiro fica valente, mas deita o mastro em reverência à natureza se curvando diante dela. Faz o mesmo o capitão, com o orgulho envergado. Sabe ele que não é nada, diante de tamanha perfeição.
No mar não deixamos pegadas...
Encurralado perseguido sem para aonde fugir, tenha calma não desanime esse mar eu vou abrir.
No Deserto eu estive com você cuidei-te protegi, não deixei perecer. Do céu eu te dei o mais doce maná, para te alimentar
Fiz as águas amargas, doce ficar, e da rocha no Sinai água brotar para a sua sede saciar.
Mar de estrelas 🌟
Este céu imenso parece mais como um mar de estrelas, que me convida a te apreciar e a te admirar.
Tamanha beleza chega a me impressionar, e me emociona...
Noite bela 🌙
Seu brilho e brisa me aconhegam a alma e me faz ser grata por poder te olhar .
O meu descanso inicia antes mesmo de me deitar, quando vejo este imenso céu brilhante e contemplo esta maravilha feita pelas Mãos do Criador.
Aquele céu escuro
Aquele mar vazio
A lágrima caindo
O obscuro vindo.
Um caixão fechado
Uma pessoa descansou
A estrela perdeu o brilho
E eu me livrei do amor.
Aquele olho inchado
Me livrei de um desabo
Aquela mão cortada
Por favor, me salva.
Enquanto eu chorava
Meu mundo desabava
Você vivia feliz
Sem nenhuma lágrima.
O medo vindo
A morte se aproxima
A pessoa está triste
Em um mundo sozinha.
