Textos sobre Mar
Poema "Mar..."
Mar…
És fonte de sal
Que tempera a nossa vida
De forma especial.
Mar…
Palácio com imensos peixes,
Que habitam dentro dele
Querem que tu os deixes.
Mar…
Sinónimo de imensidão
Acalma o meu coração
Faz-me viver
Em constante emoção.
Mar…
Pérola do mundo
Mesmo ali no fundo
Para um oceano a encontrar.
Mar…
Gestos e imperfeições
Barcos a remar
Navios a flutuar.
Mar…
Largo de imaginações
Presença ondulada do infinito
Em constantes transformações.
Mar…
É o pai de todos os rios
Que nele vão desaguar
Cada um em seu lugar!
Mar... simplesmente MAR.
Não é possível cansar do teu olhar
Esses olhos, mais profundos que o mar...
Em uma dessas sonoites...
Foi notório! Eles são mais bonitos que o céu da noite.
Descobrir que mistérios guardam
Revelar a entrada do portão ...
Ouvi dizer... lá do céu...
Que sus olhos... Estão ligados ao coração
Covid-19
Há relatos de portugueses agredidos além-mar,
Culpando-os do novo vírus propagar.
Muitos media não noticiam estas atrocidades, nem encontram os culpados.
Coitados… permanecem por lá, assim, desamparados!
Será que estas hostilidades não revelam racismo,
Ou, de certa forma, desejo de vingança ou segregacionismo?
Pois, muitos povos vivem no recato e tranquilidade
E, sempre, imunes a qualquer atrocidade…
by António Vilela Gomes
Fogo
Pele macia, olhos que me fazem lembrar do mar e um sorriso que acalma feito a maresia.
Bela
Forte
Um caminho só de ida
Um ponto de chegada
Não é ponto de partida.
Profundidade
Entrega
Mas não é submissão!
É fogo
É terra
É mar
É coração!
Você é coragem e sabe lutar, mas não anda na contramão
É sim
Ou não.
O ESTRANHO SORRIR DAS FLORES
O mar de cimento frio...
Ficou frio como é.
Motores não gritam mais,
Não se anda nem a pé.
Ninhos empoleirados
Guardam homens apressados
Que não sabem como agir.
São prisões sem cadeados,
Onde o invisível inimigo
Assusta pelo perigo
De não saber para onde ir.
Hoje se escutam os pássaros,
Com maior facilidade.
A família desunida,
Pela obrigação reunida,
Falando de Humanidade.
Ah! Homem confuso,
Que não aprendeu o que quer.
Agora a ambição se acalma,
A vaidade perde a alma,
O ateu fica inseguro,
Seu pensamento não fica puro.
Não há amparo para o que vier.
Estranhamente as Flores
Sorriem pelos caminhos.
Mãos não as matam mais.
Com seus instintos materiais.
A posse e a propriedade,
Sinônimos de sucesso,
Por instantes têm regresso
E perdem sua validade.
As palavras não resolvem,
Mas revelam a verdade.
Na inteligência Suprema,
Não prosperam os dilemas.
Porque Deus reside na consciência
E as escolhas de cada existência
Se tornarão ou não,
Nossas futuras algemas.
Estranhamente as Flores
Continuam a sorrir.
Diante do mar
Oh, mar, enorme mar, coração feroz
de ritmo desigual, coração mau,
eu sou mais tenra que esse pobre pau
que, prisioneiro, apodrece nas tuas vagas.
Oh, mar, dá-me a tua cólera tremenda,
eu passei a vida a perdoar,
porque entendia, mar, eu me fui dando:
"Piedade, piedade para o que mais ofenda".
Vulgaridade, vulgaridade que me acossa.
Ah, compraram-me a cidade e o homem.
Faz-me ter a tua cólera sem nome:
já me cansa esta missão de rosa.
Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena,
falta-me o ar e onde falta fico.
Quem me dera não compreender, mas não posso:
é a vulgaridade que me envenena.
Empobreci porque entender aflige,
empobreci porque entender sufoca,
abençoada seja a força da rocha!
Eu tenho o coração como a espuma.
Mar, eu sonhava ser como tu és,
além nas tardes em que a minha vida
sob as horas cálidas se abria...
Ah, eu sonhava ser como tu és.
Olha para mim, aqui, pequena, miserável,
com toda a dor que me vence, com o sonho todos;
mar, dá-me, dá-me o inefável empenho
de tornar-me soberba, inacessível.
Dá-me o teu sal, o teu iodo, a tua ferocidade,
Ar do mar!... Oh, tempestade! Oh, enfado!
Pobre de mim, sou um recife
E morro, mar, sucumbo na minha pobreza.
E a minha alma é como o mar, é isso,
ah, a cidade apodrece-a engana-a;
pequena vida que dor provoca,
quem me dera libertar-me do seu peso!
Que voe o meu empenho, que voe a minha esperança...
A minha vida deve ter sido horrível,
deve ter sido uma artéria incontível
e é apenas cicatriz que sempre dói.
Mar Tempestuoso
Mar revolto ,
mar tempestuoso
Ao homem o deixa medroso
às garças pacientes a esperar
que volte a calmaria
para que possam se alimentar
Sorumbáticas , encorujadas
Sabem por instinto próprio
que não adianta
o furor do mar enfrentar
Então , empoleiradas aguardam
a tempestade passar
Confiam no amanhã
Como o bom pescador,
sabem esperar a maré baixar
edite lima/2019
Ela é dela
Delira sobre o próprio sorriso
Se incendeia na noite
Ilumina a treva
Ela é som de mar calmo no meio da noite
Com o inicio de chuva forte no outro dia cedinho
É amanhecer que se perde atrás da imensidão da linha infinita da vista do mar
Que por mais que nade na sua essência nunca irá desvendar.
Navegar em meio as aguas
Nesse mar tranquilo ondulado
Isolado do mundo que só eu
Pensar do meu sonho fugaz
Ouvir das ondas uma voz
Arrastada por caracóis
Entre brisas e lembranças
Com esse cheiro de solidão voraz
Que nas cálidas noites sem lua
Do triste momento o meu anseio
Ser acariciado por tua mão nua
A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...
Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...
Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...
São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...
Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”
Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?
“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!
Paulo José Brachtvogel
Era manhã de domingo, sol suave,
Brisa refrescante, em frente ao mar
Se fez um altar.
Com flores brancas para decorar.
Cheguei estragando a maquiagem que embora suave não deixou de mostrar
Meu choro, era a realização de uma vida, estava me casando com o homem dos meus sonhos, muitos anos de paixão não vivida, reencontro com muitos desencontros, e enfim o dia do sim, mais do que especial.
Não consigo descrever a felicidade de estar ali.
Saber que Deus nos ama e nos protege.
E tinha permitido nossos desencontros para nunca mais nos separarmos, porque antes do sim, não por nós, mas por força das circunstâncias soubemos o que é a dor da distância, dos tempos de ausência, nó na garganta, lágrimas , dor no peito, momentos de angústia, que passaram com fé e esperança....
Estar ali a beira mar, céu azul, mar cristalino, coqueiros, num altar de mãos dadas com o homem que amava, desde o primeiro dia que conheci. Homem lindo, inteligente, educado, gentil, olhos de puro encanto, sorriso iluminado. Quanta gratidão por viver nossa paixão, quanto amor guardado por tanto tempo e agora a gente ali juntos.
Ao lado nossas princesas alegres e radiantes.
Cerimônia breve, pra depois muita música, aproveitar o dia com muita energia.
Como foi lindo esse dia, nosso conto de fadas.
Refazer os votos agora pra você meu amor:
Prometo fidelidade, lealdade, companheirismo, sinceridade, reciprocidade, tentar de fazer sorrir todos os dias e se for dia de lágrimas que seja no meu ombro seu maior conforto.
Serei para sempre fiel , porque não existe e nem vai existir um homem que eu possa amar como eu amo você. Terás o melhor de mim sem muito esforço, porque sua presença me estimula a ser uma pessoa melhor. Você iluminou minha vida enquanto eu estava na mais profunda escuridão. E hoje sou feliz por estar apaixonada e flutuando na imaginação.
Eu amo você
HOJE DESÇO O DEGRAU 🌺
Hoje regresso ao mar onde me deixaste
E em cada degrau
Que vou pisando sinto-me no céu
De trigo dourado pela planície
Farei o pão saciarei a fome que sinto
E o mar me trará flores de beijos
Em cada degrau que vou pisando
O sol cega-me a visão nas searas
Majestosos campos de espigas
Rumo ao dourado outono no encontro do rio
Seguindo a direcção ferozmente do mar
Pedras escorregadias de musgo em mim.
À beira do mar. Tinha
uma casa, o meu sono
à beira do mar.
Alta proa. Por livres
caminhos de água, a esbelta
barca que eu governava.
Os olhos sabiam
todo o repouso e a ordem
de uma pequena pátria.
Como necessito
contar-te o espanto
que produz a chuva nos vidros!
Hoje cai fechada a noite
sobre a minha casa.
As rochas negras
atraem-me ao naufrágio.
Cativo do cântico,
o meu esforço, inútil,
quem pode guiar-me à alva?
Ao pé do mar tinha
uma casa, um lento sono.
O conhecimento da natureza
Um homem encontrou
Uma linda paisagem
Nela ele entrou
E avistou uma margem
Tão admirado
Com aquela beleza
E pela primeira vez
Viu a natureza
Havia tudo...
Tudo o que tinha no mundo
Tão maravilhado
Que respirou fundo
Não parava de olhar
Não tinha motivo para estar zangado
E permaneceu naquele lugar
Porque ficou hipnotizado
Fica
Quando eu flor
Me beija-flor
Quando eu mar
Me ame por favor
Quando eu menos pedir
Me abrace sem perguntar
Há dias que sou poesia
Há dias que sou brisa
Há dias que sou vendaval
Há dias que sou sorrisos
E há dias que só sou...
Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Sou uma loucura imperfeita
E é na minha imperfeição,
que mais quero ser desejada
Só quem aceita o imperfeito
Merece que eu me demore
Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Meu sorriso confirma
Que só o amor é capaz de superar
Quando eu flor e tu amor
Beija-flor ama-me como for
Porque é no momento em que eu disser
(Não é nada)
É que eu mais precisarei de abrigo
Querido me faça acreditar
Que o amor é o sentimento mais nobre na existência
Que só ele é capaz de transformar
meus caos em um pequeno grão de areia,
quando envolvido no seu coração quente
E me ame.... Ame tanto
a ponto de não desistir,
por mais difícil que possa ser
Meu eu em você
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 22/04/2020 às 13:00 horas
Manter créditos de autoria original Andrea_Domingues
A noite escura aos teus cabelos enegrece,
O desenho do mar que nos curva
Retrata a tristeza da fria água turva
E em seus olhos soturnos o infinito floresce
.
Reflui sobre a água negra sua pele clara
Vejo-te ao fundo do mar, beleza quase finda
E tuas palavras, espere, quais já não ainda,
Uma distância perdurável que nos separa
.
Padecimento! Teu existir é como um véu
Que espalhe quanta dor, delito momento
Estas inúteis agonias que afastam-me do céu
.
Sem ti, meus olhos são abertos
Porém alma, tenho claro passamento
São inundas do nada; um deserto
Saudades de Maria Flávia -
Que saudades do Estoril!
Do cheiro a mar e a madrugada
numa doce atmosfera subtil
onde a vida parecia consagrada.
Que saudades das Estrelas!
Da mistura do Branco e do Lilás
que pendia das janelas
feitas de ternura, amor e paz.
Que saudades desses dias,
daquelas horas cheias de jasmim
que o meu coração sentia
quando falávamos sem fim.
Que saudades de quem tanto amou
de forma doce, terna e sábia
mas que partiu como chegou ...
Que saudades de Maria Flávia!
(Volvidos seis meses da Partida de Maria Flávia de Monsaraz para a Casa do Pai - que Saudades ... muitas ...tantas ...)
Foi há muitos e muitos anos já, desde que eu apanhei o meu navio num reino ao pé do mar. Eu disse...
Aquela que eu soube amar e desfrutar e fazermos amor no navio com as estrelas por cima de nós.
E vivia sem outro pensamento porque te admira como pessoa e como mulher que és.
Que amar-me e eu a adorar de poder ver te e beijar-te.
Eu era criança e ela era criança, agora homem e mulher apaixonados pela vida.
O amor intendi ele é inteligente ele é racional
Decidi mergulhar no mar da vida
Mesmo sabendo nadar
Descidi esquecer.
Me perdi no mar do mundo
No pro fundo
Do silêncio
Antes de bailar com vento
E depois de ti ver .
Eu sabia de tudo
Meio um pouco confuso
Combinei com voce.
Vamos lá
Reaprender a nadar
No escuro
Como um cego
Que não quer enchergar.
Pois já sabía
Na profundidade sentia
Mais não queria escutar
Era escuro
Era confuso
Não entendi o mundo
Como podia pra vc explicar
Estamos certos
Mesmo estando errados
Decidimos ficar calados
Para cada um se escutar
Assim
Foi
Éramos um
Agora samos dois
Aprendendo pra só depois
Voltarmos a se encontrar
Palmas
Palmas que se dobram
Das lindas Palmeiras beira mar,
A ela aprendi a amar...
A Rosa dos ventos vem me tocar
Com brisa suave de um pensamento
Que hoje não lhe ouso revelar...
São ventos do leste que chegam ao oeste,
Se unem aos ventos do norte e partem
Levando o meu coração para o sul.
Palmas e palmeiras,
Ventos que sopram em todas as direções,
Agitam as ondas do mar e me põe a pensar.
O vento desta Rosa já vem me tocar
Dobra-me de novo pra nela pensar...
Edney Valentim Araújo
1994...
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