Textos sobre infância que encantam todas as idades

Cerca de 1002 textos sobre infância que encantam todas as idades

⁠MEMÓRIAS DE MORADAS
Quanta alegria da minha infância,
Benditas memórias que me acompanham.
As tristezas são apenas maldições,
Na criança que em mim carrego todo dia.

Crio minha sinfonia de vida,
Harmonizando risos e lembranças.
Se o fardo for pesado demais,
Encontro toques surpreendentes no caminho.

Em cada compasso, a infância ressoa,
Inocência e alegria me inspiram.
Transformo maldições em forças,
E desvendo segredos de minha jornada.

Assim, na partitura da vida,
Equilibro notas de alegria e superação.
Canto a sinfonia da felicidade,
Com memórias e criança em meu coração.

Inserida por evermondo

SAUDADES DA INFÂNCIA:

Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno

Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho

Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro

E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei

Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda

Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança

E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠NAQUELA CASA

A casa da minha infância
Deixei marcas de amor
De uma família unida
Prêmio de grande valor.

Deixei pessoas queridas
Lembranças bordadas
Em cada lugar passado
Recantos daquela morada.

Esqueci num canto
Versos bobos rabiscados
Poemas soltos em papéis velhos
Já escrevi até em guardanapos.

Lembro da minha inspiração
Que caia feito orvalho
Ou no canto do passarinho
Declamando no galho.

Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠AMOR DE INFÂNCIA

No dia em que eu partir
Quero deixar de lembrança
Uma simples recordacao
Do nosso amor de infância

Nosso amor de pequeno
Nosso amor de estudante
Tudo foi como um sonho
E passou-se num instante

Eu sei que para você
Isso pertence ao passado
Mas sempre no meu futuro
Esse amor será lembrado

Edvaldo José / Mensagens & Poesias

Inserida por edvaldojoseescritor

⁠Na minha infância, eu sempre escutava a minha avó falando umas frases, quando ela estava chateada:
"Azeite quente...tou nem aí se atrás vem gente...o importante é estar sempre na frente...(Eu não entendia nada.)
Mas hoje eu sei que na sua maneira simples de falar, ela queria dizer que devemos cuidar primeiro de nós mesmos.
Que devemos nos amar o suficiente para dar conta de seguirmos em frente quando formos deixados para trás.
E que colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, nem orgulho. É amor-próprio.
Obs:( O "azeite quente", eu acho que era só pra rimar mesmo, rsrs...)
(Vasty Frazão)

Inserida por VastyFrazao

⁠A MENINA DE PALMARES


Havia uma menina
cuja infância se foi na cheia
afogada nas águas pretas
e escuras do Rio Una
Daqueles tempos molhados
carrega consigo meia dúzia de fotos
e os espaçamentos da memória
cujas lacunas completam o inteirar de sua história
Na inocência dos seus olhos
brincava com a farra das águas
assistindo do alto da casa que lhe era abrigo
junto com outras crianças que como ela
aguardava o retorno desalojado dos pais
Era uma infância úmida devorada pela fome da boca
inundada de dilúvios e pelo banhar selvagem do rio
Não nasceu dos ossos das costelas
mas da mesma argila e do mesmo barro que Adão
Por sobre as águas das chuvas e do lado
boiavam entre bonecas e tiaras
as sobras flutuantes de suas lembranças
e do vestido submerso de sua primeira comunhão
apenas sobreviveu o terço presenteado de sua mãe
No leito em que hoje dorme convivo com suas noites
e me banho todo dia me enxaguando
nos afetos encharcados dos líquidos
de seus mais profundos amores

Inserida por joaquimcesario

⁠**O Monstro que Rouba a Infância: O Celular**

Em um mundo cada vez mais conectado, um monstro silencioso e sedutor tem invadido os lares e roubado algo precioso: a infância das crianças. Esse monstro não tem garras afiadas nem dentes pontiagudos, mas carrega consigo uma tela brilhante e um poder hipnotizante. Ele se disfarça de entretenimento, de companhia, de ferramenta indispensável, mas, na verdade, é um ladrão de tempo, de criatividade e de experiências genuínas.
O celular, esse monstro moderno, promete mundos infinitos ao alcance dos dedos, mas, em troca, exige um preço alto. Ele rouba as risadas despreocupadas das brincadeiras ao ar livre, substituindo-as por horas de isolamento em frente a uma tela. Ele sequestra a imaginação fértil das crianças, que antes criavam castelos com caixas de papelão e histórias com bonecos, e as prende em mundos virtuais pré-fabricados, onde a criatividade é limitada pelos algoritmos.
Enquanto o monstro celular avança, as crianças perdem a capacidade de se maravilhar com o simples. O contato com a natureza, o cheiro da grama molhada, o sabor de uma fruta colhida direto do pé, tudo isso vai sendo substituído por likes, notificações e vídeos curtos que passam rápido demais para deixar qualquer marca significativa. A infância, que deveria ser um tempo de descobertas, de erros e acertos, de aprendizado através do tato e da experiência, está sendo engolida por uma realidade virtual que não permite erros, mas também não permite crescer.
E o pior é que esse monstro não age sozinho. Muitas vezes, somos nós, adultos, que o entregamos de mãos beijadas às crianças, por comodidade, por cansaço, ou até por uma falsa sensação de segurança. Achamos que, com o celular, elas estão entretidas e seguras, mas não percebemos que estamos as deixando à mercê de um ladrão de sonhos.
É preciso reagir. É preciso resgatar a infância das garras desse monstro. Como? Oferecendo alternativas reais, incentivando brincadeiras que estimulem a criatividade, o convívio social e o contato com o mundo ao redor. É preciso ensinar às crianças que a vida não se resume a uma tela, que há um universo inteiro esperando para ser explorado, cheio de cores, texturas, sons e emoções que nenhum celular será capaz de reproduzir.
A infância é um tesouro que não pode ser roubado. E o celular, esse monstro sedutor, precisa ser domado antes que seja tarde demais.

Inserida por RapperFanti

O VELHO E O TEMPO

O vento do tempo soprou à distância,
todos os sonhos de minha infância
e os ideais de minha mocidade,
trazendo o vendaval da realidade.

Minhas pernas estão lentas, ao andar,
e já não conseguem acompanhar
a rapidez que o tempo passa,
feito um caçador que me fez caça.

Assim têm sido cada um dos meus dias:
adormeço quando a escuridão se inicia
e acordo tendo o sol por companhia.

Porém, sei que, tão logo vai acontecer,
eu adormecerei com a lua, ao anoitecer,
e o sol acordará sozinho, quando amanhecer.

(Livro “Arcos e Frestas”, página 14)

Inserida por pirafraseando

Aprendemos muitas brincadeiras na infância e com elas,
Despertamos para um mundo de sonhos e fantasias!
Com o tempo vamos mudando em relação a muitas coisas...
Mesmo que o tempo passe,
Essas lembranças continuam vivas na memória
São elas que fazem a nossa vida mais doce!
Aprendemos que uns dias são belos e outros não são tão belos assim...
Mas devemos fazer de cada dia um ato de esperança!

Inserida por Simbik4

⁠ULTIMA HORA.

Até quando viveremos na infância espiritual por conta da falta de atitude e preguiça espiritual?
Seremos eternas crianças se alimentando de papinhas e reencarnando sempre na mesma situação, sofrendo os impositivos da dor e do sofrimento, para despertar da consciência.

O trabalho está posto!! Sede obreiros do bem em seu próprio favor.
Amai e instrui-vos!!

Toque de luz 04/23

Inserida por toquedeluz

Eu fico com o sorriso das crianças
A infância não está contaminada
Não há maldade, não há ruindade
Não há preconceitos na tenra idade.

O sorriso da criança vem de dentro do coração
Não é forçado, enganador,
Nem chega enganado.
O sorriso da criança não vem a esmo...
Não é um sorriso amarelo falseado, socializado.

A criança sorri
Quando acha que tem de sorrir
Ela não sorri pra mentir.
Sorri porque está feliz
Não pra esconder o quanto é infeliz.

Então,
por mais sorrisos de criança neste nosso mundão. ☺️😘

Inserida por RosangelaCalza

FELIZ DIA DOS PAIS

LEMBRANÇAS DE MEU PAI

Pai, o herói de nossa infância
Conflito na rebelde juventude
Amigo em nossa inconstância
Na ausência, saudade amiúde

Você foi mais que tolerância
No sim e no não, foi atitude
Ao seu lado conheci virtude
Hoje na lembrança, radiância

Estava lá na minha vicissitude
Foi presença na minha distância
Nobre paladino na uma solicitude

Exalto o sentido da exuberância
Dum amor acanhado, diria rude
Que define: PAI, vital importância...

(Minha gratidão, nesta lassitude.)

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A Vida Passa... A Alma Não

Na velocidade do vento a vida passa
A lentidão da infância o tempo abraça
Os ganhos e perdas ora caçador ora caça
A biografia e as lendas nossa carcaça

Fervilhando nas macambúzias alegrias
Entre as expectativas e melancolias
Nas promessas feitas pelos momentos
Tudo passa com os seus contratempos

Renascem as flores da confiança
Morrem primaveras de esperança
No vai e vem da eterna mudança
Firme é o Espírito, sua semelhança.

Na estória a doce loucura teórica
Confabulada em silenciosa retórica
De paixão, desilusão, recordação
Pois a vida passa... A alma não...

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO À ARAGUARI

Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância

És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança

Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi

Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NA CHUVA

Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?

Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...

Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada

Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Cheiro de infância

Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!

Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.

Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.

Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.

Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.

Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas

Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Teus olhos refletem a velha infância, Carinho puro, amor em constância. Teu sorriso, farol na escuridão, Guia-me sempre, és meu coração.

Nas cordas da vida, tocamos canções, Com vozes unidas, sem interrupções. Aliança e Velha Infância se fundem, enfim, Na dança do amor que não tem fim.

Inserida por daisy_manuela

⁠Depressão

Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.

Inserida por kaike_machado_1

Para os que Virão: Parte VII

Não permitam que a infância seja engolida por retângulos de luz, pois, as telas são um veneno doce, que adormece mãos curiosas e aprisiona olhos que deveriam decifrar o mundo. Exijam que as crianças caiam no chão, risquem os joelhos, sintam a terra úmida escorrer entre os dedos. A lama não é sujeira: é tinta, é mapa, é o primeiro diálogo com a vida real.

Há uma conspiração silenciosa para substituir o cheiro de grama molhada por notificações, o susto de uma minhoca por likes. Resistam. Brincar na terra não é nostalgia é treino para ser humano, é ali que se aprende a criar com o que existe, a frustrar-se com as formigas que invadem o castelo, a celebrar a tempestade que arrasa tudo. A tela ensina a consumir; a terra, a transformar.

Não tenham medo do tédio, do barro nas unhas, do silêncio que parece vazio. É nele que a imaginação cresce raízes. Seu futuro não será salvo por algoritmos, mas por mãos que sabem semear.

Desliguem. Cavem. Existam.

Inserida por CesarKaabAbdul

Minha aldeia e dique!
Em ti fui criança!...
Sem ter, infância.
Quando, aos seis anos, vim de Monchique.
Meus amigos, oh Montes de Alvor!
Não foram, teus meninos, que me batiam,
Sem a Deus, terem temor!
Nessa escola, onde os gritos de Maria Emília, entoavam.
Mas meus amigos, foram:
As hortas, com as batatas…
E o milho, que meus pais, semeavam.
Montes de Alvor! Montes de Alvor!
Foram ainda, as tourinas vacas.
Sim tu aldeia! Dos meninos sem amor!

Inserida por Helder-DUARTE