Textos sobre a Morte
Na maior parte da minha vida, nunca imaginei que chegaria a essa idade. Ansiava por uma morte gloriosa em batalha e, quanto mais perto da morte eu chegava, mais vivo me sentia! Coisas da juventude... Mas, ao que parece, Deus tem outros planos para a minha vida... espero que não seja velho, fraco e doente em cima de uma cama!
“Extra! Extra! Descoberto o primeiro caso de vida após a morte, trata-se de um jovem, muito lindo por sinal, que foi encontrado após ter sido abandonado pelo amor de sua vida. Em relato à bolha de São Paulo, afirmou não saber qual o seu nome, mas pelas vestes humildes que trajava, acredita-se ser algum professor da rede pública. O rapaz gritava insistentemente Helena! Helena! Especialistas afirmam se tratar de protestos contra o Governo de turno, por isso a insistência do mancebo em vociferar: ele não! Ele não!”
Senhor Deus, eu sei que estais comigo, eu já não temo mais a morte ou solidão, por que tu fizeste-me superar todas essas coisas, tu bem sabes o deserto que passei, o vale da morte que tu me ajudou a atravessar, no sofrimento eu aprendi e ser forte é o que vier agora será apenas grãos, por que as pedras do caminho tu me fizeste superar.
A morte pra mim não existe, ela é apenas um processo de transição, todos nós vamos viver esta realidade um dia, os que partiram daqui nunca morreram, vivem em colônias, cemitério não é lar espiritual, são covas vazias cheias de cadáveres sem alma, não voltaremos ao pó por que não somos pó, somos consciências imortais que vive e trabalha resgatando aqueles que chegam da terra!
A morte nada mais é do que o nosso retorno a verdadeira morada. Todo resto é pura ilusão, empréstimos que nos são concedidos por Deus para passarmos por um período de aprendizado, mas que se perderá na medida em que o tempo for passando. De concreto mesmo, apenas a Centelha Divina sobrevive a tudo, pois ela é imortal e eterna.
Não importa quantas vezes eu leia Morte e Vida Severina, em todas elas eu me emociono. Morte e Vida Severina para mim é quase uma oração. João Cabral de Melo Neto foi brilhante quando reconstruiu os altos medievais retratando de forma tão clara e inteligente a vida dos nordestinos. Com metáforas pesadas e inquietantes o autor trouxe para o imaginário do leitor o antagonismo vida-morte e transformou em poesia a vida sofrida desse povo.
Às vezes fico pensando sobre o que tem depois da morte, se existir outros mundos e o critério que determina se iremos para outro melhor ou pior é a bondade: é lógico que iremos para o pior, pois se nem aqui ninguém cuida da natureza, imagina o que fariam no paraíso, não faz sentido. Caso não exista seria a única chance de não sofrermos e aqueles que se privam de viver para viver depois teriam sigo enganados.
Pra mim, tu és a minha morte, morro ao pensar de mais em você, me afogo em saudades e sou enforcado por a vontade absurda de te ter por perto a cada santo minuto... Mas porém entretanto toda via... Você pra mim é minha segunda salvação! Me livrou de mim mesmo, reacendeu a chama da minha felicidade com muita força que a todo momentoe sinto fervente em alegria quando penso em; nós, uma casa, casados, e tantas outras coisas que fazeria esse pequeno pedaço de meus pensamentos, grande... Você é o mistério que mais anseio em desvendar...
Deus, pai da vida e da morte, pai de amor intensamente puro. Por vezes ficamos devido a preocupações, sem a concentração para orar. Simplesmente as nossas cabeças não nos permitem atingir a calma. Quantas noites mal dormidas já passamos por falta da paz interior? Sem perceber, algumas vezes não nos sentimos merecedores da paz, aflitos, não conseguimos nem rezar direito. Pai a sua bondade é infinito, perdoe os nossos erros, apazigue as nossas almas. Que as suas bênçãos cheguem como bálsamo e os nossos espíritos absorva a calma e a luz! Abençoe as nossas famílias, amigos e a todos. Amém!
O ser humano nasce com uma única certeza de que é a morte. No entanto, lida como se nunca fosse morrer, vivendo sonhos e lidando com trivialidades, esquecendo-se de até viver. Até que no decorrer da vida, quando recebe uma notícia de alguma doença terminal, o único objetivo se torna viver, e não existe nada de mais importante.
Eu não sei o que é. Pode ser vida. Pode ser morte. Ou pode ser um sonho. Eu posso estar te imaginando. Você pode estar me imaginando. Pode ser o purgatório ou uma falha na simulação em que estamos. Não sei. Por isso, decidi há algum tempo a meio que desistir e parar de procurar sentido nas coisas, porque a única forma de se viver nisto é aceitando o fato de que nada importa.
” Eu prefiro falar da morte porque ela sempre está no fim do plano, a morte me persegue quando eu ando, a morte me persegue quando eu acordo, a morte sempre persegue quem amo, a morte sempre persegue tudo que eu construo, no final e por isso que eu destruo, porq tudo que eu faço eu faço com vida”
O dia parece não ter fim...o coração apertado, olhos marejados, sensação de morte, me perguntando a cada segundo oq eu deveria ou não fazer. A sensação de impotência junto de uma tristeza absurda que faz meu coração rasgar em micro partículas; sim, eu sou ciente da minha confusão, tento melhorar a cada segundo e minuto, mas sem sucesso e a cada dia me pergunto: "qual é o meu problema?". Sim, eu sei que como ser humano é completamente comum de tamanha problemática, mas por que justo comigo a sensação de inutilidade? por que tenho que ser tão imprevisível? é errado pensar que eu não mereço ninguém? é errado sempre me sentir um lixo não reciclável? Por que eu não consigo mudar? Qual é o meu problema? Tantas perguntas e nenhuma com respostas, a sensação de saber que sou horrível nunca vai ser a mesma de alguém de dizer o mesmo, sempre vai ser pior...a dor de alguém que eu amo não acreditar em mim e mesmo assim saber que a culpada de tudo sou eu, a sensação de falar um eu te amo sincero e duvidar da sua palavra, e mesmo assim você saber que foi sua culpa. Eu sou terrível, eu sei, eu sei que sou terrível, mas você me dizer isso me fez querer morrer
Não concebo o predeterminismo quanto a vida e a morte. Não há nenhuma inteligência viável que justifique que o nascituro esteja programado para morrer recém-nascido. Nascer, viver e morrer o vejo no contexto do tempo e, no processo biológico social e cultural, com base na metafísica original, apenas. Eu não sei porque nasci e nem quando vou morrer. Não há data para isso, apenas tempo. Sei apenas que o tempo chegou.
Fim dos tempos e morte do livre arbítrio.Estamos perdendo a nossa autonomia, tanto física, mental quanto espiritual, para o sistema do algoritmo, internete e ideologias do consumo arbitrário. Até o Deus cristão que revelou o Cristo Salvador, impomos que seja reconhecido e adorado como o Deus da prosperidade material, que nos dê a bênção para podermos aumentar o nosso consumo.
“No momento derradeiro de nossa partida, sozinhos no leito da morte, (re)passaremos nossa existência na velocidade que o nosso cérebro permitir, e chegaremos a triste conclusão de quanto poderíamos ter sido melhores conosco, com os outros e o mundo, mas infelizmente já não teremos tempo para mais nada, exceto para lamentar.”
A morte só nos levaria, uma segunda chance, uma mudança, uma escolha, sempre existe um motivo. Encontrar a paz nas asas de um anjo, um voo no infinito, o vento a brisa, cabelos aos ventos, frio, calafrio, sombra, escuridão, se a morte é vida e a vida nos conduz a morte, que aja a vida em minha morte e que minha morte me traga a Vida, uma retirada, uma travessia, linha de chegada no início Redundante da vida morte...
Não permitamos a morte do "desejo", viver é uma paixão que deve "assombrar" o indivíduo por toda sua vida.Devemos redescobrir a "vontade" o "querer" a cada dia, avançando um pouco mais. Inclui os excessos as marcas de nossa singularidade, procurando os risos e exigindo a altura o que nos apaixona.
Como somos pequenos diante da vida e da morte. Quando uma nova vida chega ela leva em média 8 a 9 meses para chegar, a gente cria a expectativa do abraço de como será, de pegar no colo e de cuidar desta vida. Já quando a morte chega, ela vem sem avisar, ela vem de uma hora para outra e não nos permite corrigir erros, não permite dar o último adeus, o último abraço, ela simplesmente vem e como um sopro, apaga a vela que chamamos de vida. Quando a morte chega nos mostra que não importa a roupa, a casa, as contas, nada deste mundo importa, que a vida é o bem mais precioso que temos e mais frágil. Hoje queria teu abraço, mas não te tenho mais aqui comigo, porque você se foi e o que deixou foi quem você foi, foram as melhores lembranças que hoje doem, mas que um dia será lembrada com sorriso nos lábios, pois a vida tem que continuar, e a morte não é o fim.
Globalização moderna, associada a condenações, mortes desnecessárias, corporações de morte, manipulando suas frustrações com bandeira cegada manufaturando consentimento, é o nome do jogo. O importante é o dinheiro. Ninguém dá a mínima para 4.000 crianças famintas, deixam-nas a cada hora morrerem de fome, enquanto bilhões são gastos em bombas criando chuvas de morte.
