Textos Reflexivos sobre Crianças
Criança feliz
dedinho no nariz
nem penteia o cabelo
sequer faz um apelo
fica sem escovar o dente
acabou a pasta do recipiente
Criança feliz
do mundo é aprendiz
ouve o insulto
de qualquer adulto
parece não entender
pergunta o que quer saber
Criança feliz
olhos cor de anis
onde está seu pai?
não vi ele mais
mora com a ovó
de quem é o xodó...
Mel
Você, hoje, é o que sonhava ser quando criança?
Aposto que a resposta de 99,9% é não, inclusive a minha. Isso acontece porque não lutamos com todas as forças para realizar nossos sonhos, e os abandonados quando começam a surgir as primeiras adversidades. Vamos tentar não fazer mais isso? Eu vou tentar. Quanto aos problemas, sorrir e enfrenta-los é a melhor solução. Pois se a vida fosse como desejamos, tudo fácil, a vida não teria emoção, alegria, felicidade, sofrimento, e etc. Porque Deus é justo, ele não nos da o que queremos porque se assim o fizesse, teria que dar a todos, pois pra Ele somos aguais. Por isso Ele nos da o que necessitamos. Quanto aos mais afortunados, financeiramente, talvez seja porque esses não teriam garra e equilíbrio psicológico o bastante pra enfrentar a dificuldade e as batalhas que os menos afortunados enfrentam. Então sonhe, lute, busque, conquiste e, o mais difícil, não lamente sua situação, seja ela qual for, pelo menos não constantemente, pois tudo acontece por uma razão, la no fim Ele prometeu que a jornada valerá a pena e seremos recompensados.
Quero minha bicicleta, sim, a bicicleta do meu tempo de criança de volta, quero minha velha bola de futebol e minhas bolinhas de gude novamente, quero empinar Pipa no quintal de casa e depois ir pra rua correr atrás daquelas que são cortadas no ar... No ar, quero correr como criança de volta, quero ir para casa...
Crônicas de Júlio Filho
Eu nunca entendia o motivo das crianças chorarem quando os pais se separavam.
Hoje, juntando várias histórias que eu conheço tirei minha conclusão.
As crianças são seres puros que entendem a vida melhor que a gente, nós vemos só os problemas e elas vêem as soluções muito fácil, tão fácil que pra elas aquilo nem é um problema.
Mas nós não! Os adultos se amam, se beijam, tranzam e fazem filhos, colocam no mundo, vivem por um tempo e daí começam a inventar problemas... Esses problemas virão outros problemas e decidem se separar... Aí entram as crianças, que não enxergam essas dificuldades e por uma fração de minutos sentem toda a dor que sentirão com essa separação com o passar do tempo todos os problemas que os adultos inventaram, quem sentirá as consequências será o filho. Criança inocente que não enxerga nada de ruim.
Agora me responda...
Quantos filhos maiores dos 17 anos querem que os pais se separem? Eu respondo para você, muitos! Pq eles também já criam os problemas.
Conselho: Pai e mãe juntos é MUITO importante, se você tiver... Mesmo que com todos os problemas, AGRADEÇA a Deus e aos seus pais. E dê valor a eles, pois não foi fácil.
Ame as pessoas,
Aprecie a natureza,
Observa uma criança;
Veja o quanto ela pode te ensinar
Viaje nas lembranças;
Bons momentos valem à pena serem recordados.
Escute atentamente as outras histórias e outras experiências;
As pessoas sempre tem algo para aprender umas com as outras.
Seja educado;
Mesmo quando não encontrar motivos para ser.
Seja fiel,
Principalmente contigo mesmo;
Pois a dor da consciência não tem cura.
Seja mais do que as pessoas esperam;
Seja melhor do que você acredita;
Isso aumenta nosso potencial interior.
Mas se falhar perdoe-se,
As pessoas que falham e assumem seus fracassos,
Tornam-se mais fortes, do que aquelas que acreditam serem infalíveis.
Acredite, nossos valores e qualidades sempre são reconhecidos pelos olhos de fora.
Por isso nunca pense que você não é ninguém,
Sempre existe alguém te admirando
Em algum lugar,
Por alguns momentos,
Mesmo que você não perceba.
A descida do rei foi árdua, mas o seu retorno
glorioso! (...) Toda criança é rei! O tempo
passa e a gente tem que vestir a armadura, subir
e descer as montanhas e ir para guerra, a missão
da vida. A medida que envelhecemos voltamos aos
poucos a ser "criança", porém, com maior
sabedoria. A maneira que o rei retorna depende
da maneira que ele batalha. Ele pode retornar e
o seu castelo estar em ruínas ou ele pode
retornar com sabedoria suprema e honra de
conquistas com méritos. E então, o menino dado
como morto retorna a seu povo. Eles entoam
canções, tambores o saúdam, e sua rainha o
completa carregando com ela o seu herdeiro. E
então ele vivencia a sua glória e educa o
herdeiro do trono ates de descansar
definitivamente.
ENTÃO VEM O NATAL
Em nosso tempo de criança
Esperar pelo Natal era uma alegria
A árvore era um sonho, uma esperança
De que o Papai Noel existia.
Depois a gente ia crescendo
E já nele não mais acreditava
Mas fingia bem me lembro
Senão presente não ganhava.
O presépio sim era importante
Pois a cada ano que passava
Vinham ideias mais interessantes
E com criatividade a gente o montava.
Agora com os tempos já idos
Nosso coração continua exultante
São os netos que nos deixam comovidos
Com esta expectativa contagiante...
Quando a gente era criança
e a mãe deixava sair
Depois da chuva
a gente podia então
dividir a rua
e fazer guerra de barro
Eu puxava o galho baixinho
E chovia de novo em você
Que escrevia meu nome
com folhas
Faz tempo que o vento
carregou meu nome
O tempo passa, tudo some
Vão-se com as escolhas
Fica a saudade
Que a chuva carrega
pra terra da recordação
Em vez de barro
Hoje a chuva
Faz tristeza
Hoje a Mãe deixou sair
Mas eu queria
ficar no quarto
e tentar ficar contente
ao lembrar que um dia
Eu podia puxar a folha
E então via chover
Novamente
Sobre você
Que ria.
Quando eu era criança, costuma brincar com minhas amigas com uma espécie de jogo em que "prevíamos" o futuro. Funcionava da seguinte maneira: desenhávamos um quadrado em um papel, dentro dele escrevíamos a idade com que iríamos casar (sim, porque com 7 anos, você acha que a vida vai achar lindo e super colaborar com seus sonhos matrimoniais), em cima d o quadrado ficava a primeira letra dos pretendentes; de um lado, a quantidade de filhos; do outro, se iria ser menino ou menina e embaixo, a cidade onde a família de comercial de margarina iria morar e ser feliz para sempre. Depois que o "tabuleiro" estivesse pronto, era ir contando de acordo com o número dentro do quadrado e, claro, ele sempre iria parar naquilo que seria o seu futuro.
Não preciso nem dizer que a vida contrariou todas as expectativas. Eu não casei com 20 anos, felizmente! (Nem com 24 e acho que não rolará nem com 30). Não tive 2 filhos, mas fui morar no Rio de Janeiro. Nem muito menos, nenhum daqueles meninos catarrentos virou o amor da vida (Graças!).
Ontem, eu completei 1/4 de um século de vida. Pode parecer pouco para muitos, mas pareceu inatingível para mim, um dia. Com 7, 8, 15, 18 anos, você acha que com 25 vai ser muito adulto e vai estar, no pior das hipóteses, sofrendo em Paris. Que no alto do seu apartamento de cobertura ou nos voos altos de primeira classe, estará imune a todo e qualquer problema.
Hoje, tudo parece meio ridículo. O dia a dia nos mostra com suas doses cavalares de realidade dura que não é bem assim. 80% das pessoas que eu conheço com 25 anos ou mais não está nem perto dessa idealização. São pessoas normais, que dormem tarde estudando e acordam cedo para trabalhar, que usam os finais de semana com cursos chatos (e tão necessários) de pós-graduação ou de idiomas, que possuem relacionamentos normais, cheios de altos e baixos, que juntam um dinheirinho suado para passar um finalzinho de semana na praia, que vivem vidas comuns e não hollywoodianas.
Reproduzir Legião Urbana e dizer que o futuro não é mais como era antigamente, nunca fez tanto sentido. Bem antes dos 21, percebi que existia uma linha muito tênue entre livre arbítrio e destino. E queria usar desesperadamente apenas o primeiro, como se fosse possível. Mas com 23, admiti que é perda de tempo tentar diferenciar um do outro. Você simplesmente acorda e parte para vida para dar o seu melhor.
Não tive alguns sonhos realizados, mas sempre tive além do que preciso. Tenho família, que seria até uma luta injusta contra meu vocabulário limitado tentar descrevê-la, de tão incrível que é. Uns amigos maravilhosos, que me pergunto todos os dias se mereço. Porque quem me conhece sabe que não sou fácil, nunca fui.
Obrigada a todos pelo carinho de ontem, de sempre! ♥
Casas barrocas
Que bom esse dia,
crianças, sorrisos e marias,
subindo a ruas de mão dadas.
Cantando em plena risada.
A esperança e caminhada.
Hoje não nos faltam nada.
Pura a felicidade.
O cheiro de mar invadindo o nariz.
E a certeza da gente.
De gente. Que é gente.
Nasceu para ser feliz.
Brincadeiras lúdicas, sem preço.
Tão simples em plena paz.
Admirando casas de barrocos velhos.
Testemunham alegria de outrora.
Passadas para a novas gerações.
Simplicidade com os pés na areia.
Pular águas que não se misturam.
Sentir as correntes de ventos.
e o atravesso do amor no coração.
Agradecer da vida, o momento..
Caminhando feito corrente.
Pés descalços, e sorrisos quentes.
Onde a idade, já não existe.
marcos fereS
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Sinto saudade do tempo.
Do tempo em que eu era criança
Do tempo em que tudo era só brincadeira
Do tempo em que eu era feliz.
E não sabia
Sinto saudade do tempo em que as coisas eram apenas novidade
Do tempo em que tudo o que eu fazia dava certo
Das pessoas que conheci
Das amizades que fiz
Dos relacionamentos que tive
Sinto saudade do tempo
De quando amar parecia algo muito mais simples.
De quando a vida era apenas uma festa
Das brincadeiras que fazia com meus amigos
Sinto saudade do tempo
Tempo em que não dava satisfações de minha vida
De não ter que dar explicações
De fazer o que queria e não me arrepender
Sinto saudade
Do tempo que passou
E que não volta mais
Mas de tudo isso
Também sinto saudade....
Do tempo em que vocês estiveram COMIGO!
Meus eternos e verdadeiros amigos.
Dedico esses versos a todos vocês meus amigos, de ontem, de hoje, e de sempre. Que a felicidade em nossas vidas se torne rotina.
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Já pensou que quando você era criança todo mundo gostava de você? Não? Nunca parou pra pensar? Então pare agora.
Mesmo que sua fralda esteja cheia, ou você esteja toda suada, os adultos sempre olham pra você com um olhar meigo, um olhar amoroso e carinhoso. Sim, todos te pegam no colo quando você chora e tenta te acalmar, todos falam delicadamente com você, quando criança. E qualquer coisa que uma criança faça, como até mesmo enfiar o dedo no nariz e depois na boca é motivo de risada.
Porque ? Porque não tratarmos a todos como se fossem crianças? E eu não digo no aspecto de tirar responsabilidades ou diminuir maturidade, mas sim de tratar com amor o próximo, com respeito, de amparar quando preciso, mesmo que por coisas bobas.
Que a infância possa nos invadir sempre, e que faça dos nossos corações a inocência brotar.
Em todas as partes de mim existem sonhos
Existe uma mulher que ama, que se entrega
Uma criança que brinca, que se esconde
Em todas as partes de mim,
Sonhos crescem e se ramificam
Paixões brotam do tempo e do espaço
Em todas as partes de mim
Meu corpo dança ao som de orquestras
Se cobrem de flores, borboletas...
Em todas as partes de mim,
Nasce o sol, desponta o horizonte
Lua dança em meio a mares, rios
Floresce a música,
Em todas as partes de mim
Você toca...
No ar,
Em todas as partes de mim
Está você, em cada parte.
Quando eu era uma criança, e depois adolescente, torcia pra crescer logo. Sim.
Queria mesmo ficar mais velha...
Queria ser levada a sério logo, porque a sensação que tinha era a de que ninguém me ouvia.
Queria ter amigos bons e verdadeiros porque, até ali, só se aproximavam os de qualidade duvidosa..
Era arredia, recebia críticas, tinha baixa-estima e por vezes me sentia só.
Queria trabalhar logo, porque "viver" de uma mesada escassa não me parecia coisa digna ou boa.
Queria ter uma conta bancária logo, porque achava que isso atestaria minha maturidade..
Queria ser logo adulta, para ver - daquela fase - o que de bom a vida me traria.
E sonhava, porque pensava que o melhor da vida só aconteceria lá: no depois.
Hoje sou adulta.
Já se passaram três décadas e mais "alguma coisa". Amadureci.
Acho que estou na melhor fase de minha vida.
Hoje consigo ver tudo de maneira mais clara. A vida me parece mais clara.
Tenho bons amigos, aos quais amo. Consegui superar velhas mágoas. Amo mais a minha família. Aprendi a amar a Deus!
Ah, também tenho conta bancária (lembro que fiz uma festa quando isso aconteceu!!); um bom emprego; um salário digno.
Com o tempo, naturalmente, pude compreender melhor o significado das palavras: fé, amor, família e amizade.
Hoje consigo amar, mesmo sem esperar pela recíproca..
É bem verdade que toda moeda tem dois lados..
Hoje tenho preocupações, responsabilidades, contas a pagar, cobranças, um caráter a ser aperfeiçoado e mantido no mais alto nível...
A certeza da morte é algo que também me parece mais "palpável". Às vezes isso parece assustador, de tão real que é!
Quando eu era apenas uma criança, ou mesmo adolescente, não "tinha" que me preocupar com essas coisas.
Lá, tudo parecia um sonho perfeito e suave. Dormia sempre um sono despreocupado.
Meu corpo quase nunca se queixava de dores e tinha uma disposição e vitalidade preciosíssimos!
Há muito tempo, ouvi dizer que a vida é passageira. Só agora entendo isso de maneira mais profunda.
Pode parecer paradoxo, mas às vezes sinto saudades daquela época. Às vezes queria voltar no tempo. Mas sei que não dá...
Finalmente cheguei a uma conclusão, após meditar nessas coisas; e que chega a ter o peso de decisão:
Ultimamente estou procurando investir meu tempo, não em uma correria estressante e desnecessária, após coisas fúteis e que pouco me acrescentariam nessa breve vida, mas numa ocupação que fará bem à minha alma nos meus dias: amar a Deus cada vez mais, e ao meu próximo como a mim mesma.
Quanto mais me reparto, compartilhando o melhor de mim entre as pessoas, mais me sinto completa e feliz.
(Fabi Braga, 15/05/2014)
Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!
O passado de medo ..
Da esperança
De lutar como aquelas crianças
Que nunca deixaram de cantar
Sem deixar de entrar
Naquela dança
Que balançam feito baianas
E nunca deixar de cantar
Te amar feito
Uma menina
Que chora pelos cantos sozinhas
Mas nunca deixou de cantar
Sonhar feito
Aquelas crianças
Que vence o medo com a esperança
E que nunca deixarão de cantar
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Texto de Alegria de Crianças
- 75 frases sobre crianças que celebram a magia da infância
- Frases de Dia das Crianças para comemorar com muita alegria
- Texto sobre Infância
- Mensagens para o Dia Mundial da Criança (Feliz dia 1 de junho)
- Pensamentos para Crianças
- Frases de incentivo ao esporte infantil que motivam essa prática