Textos Reflexivos a Arte de Ensinar
Os primeiros meses foram decididamente os mais difíceis.
Toda noite, Liesel tinha pesadelos.
O rosto do irmão.
De olhos fixos no chão.
Ela acordava nadando na cama, aos gritos, afogando-se no mar de lençóis. Do outro lado do quarto, a cama que fora destinada a seu irmão flutuava nas trevas feito um barco. Aos poucos, com a chegada da consciência, parecia afundar até o chão. Essa visão não ajudava em nada e, em geral, passava-se um bom tempo antes de os gritos pararem.
Possivelmente, a única coisa boa advinda desses pesadelos era que eles traziam ao quarto Hans Hubermann, seu novo papai, para acalmá-la, acarinhá-la.
Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas vezes, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. Noites depois, sussurrou:
- Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem.
Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças á força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.
Uma definição não encontrada no dicionário
Não ir embora: Ato de confiança e amor,
comumente decifrado pelas crianças
Elixir
Todas as noites
Depositas em meus lábios
Um doce veneno que aquece o corpo
Embriaga-me com pequenas doses diárias
Esse veneno invade, penetra fundo
Vai dilacerando qualquer resistência
Instiga os mais diabólicos pensamentos
Desperta a mais devassa paixão
Por ti sou consumida
Dia após dia avidamente
Explodem em mim entranhos delírios
Pensamentos entorpecentes
Extâses furiosos...
Confunde-me entre a realidade e sonhos...
Loucos insanos, febris...
Dos mais terríveis aos mais saborosos.
.
"Os empobrecidos sempre tentam continuar andando, como se a recolocação ajudasse. Desconhecem a realidade de quem uma nova versão do velho problema estará à sua espera no fim da viagem ... - Aquele parente que a gente evita beijar."
"Há rugas na face de papai. Parecem tensas e por algum motivo quando as vejo sinto vontade de chorar. Não é por tristeza nem por orgulho."
Consequência das Casualidades
Continuo correndo entre as listras pretas e brancas.
Em busca da minha sanidade
Porque eu com certeza sofri pela casualidade.
Perdida em obrigações
A mao segura o tempo que nos resta. E você tem todo o meu.
Você pode até me jogar entre as feras mas antes me ensine a se proteger
Me ensine a lutar pois tempo é só o que eu tenho, quando sozinha, eu me perder.
Me mostre a sombra. Eu vou implorar por mais.
Enquanto o sol se põe. Eu procuro por você
A cura nao se encontra nas palavras. E sim na porta da imprudência.
O labirinto acaba no buraco escuro, nao no caminho da felicidade, como muitos afirmam.
Me deixe caída e me arrastando.
Implorarei por mais.
Eu gritarei seu nome.
Eu te seguirei
Me esqueça. Me ame.
Pois eu sofri pelas casualidades.
Sempre perdida na ilusão de sonhos alheios.
Saindo da escuridão para luz, eu sei que é você.
Pois você é o único que conhece os meus piores medos.
Quando o sol se por me segura com firmeza pois o vento vai estar me chamando.
Estarei tentada a aceitar
Deixar a leveza levar o peso da dor
Por que me manter no chão?
A realidade é branca
Preciso das cores.
Você é meu vermelho.
Tao forte.
Hipnotizante
Quando sinto a calma ao meu redor, é porque seu mar vem me perturbar.
O mundo continua dando voltas.
É tao ensurdecedor
Mas no momento que olho para você só sinto o silencio.
Me castigue, pode começar a me punir.
Eu vou implorar por mais.
Porque eu sofro a dor da casualidade.
Em busca de minha sanidade.
O Socorro Contra as Nossas Perdas
O verdadeiro bem — a sabedoria e a virtude — é seguro e eterno; é este bem, aliás, a única coisa imortal que é concedida aos mortais. Estes, porém, são tão falhos, tão esquecidos do caminho que seguem, do termo para que cada dia os vai arrastando que se admiram quando perdem alguma coisa — eles que, mais tarde ou mais cedo, hão-de perder tudo! Tudo aquilo de que és considerado dono está à tua mão, mas sem ser verdadeiramente teu; um ser instável nada possui de estável, um ser efémero nada possui de eterno e indestrutível. Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de as possuir, nunca de as ter possuído. É extremamente ingrato quem pensa que já nada deve porque perdeu o empréstimo! O acaso privou-nos do objecto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo!
...fatores externos podem as vezes nos impedir de enxergar além, por mais que sejamos
acostumados a ouvir o silêncio...nessa hora é como se o céu estivesse nublado e vc caminhando
tropeçasse em uma pedra o impulso do momento seria irritar-se mas, na verdade o céu se fechou para que vc ficasse mais atento...
sinais...
o que fazer quando se... esta a beira de um abismo e o céu fica nublado?
o que fazer se Ele te chamar e vc não ouvir ?
Ele cai então na
mais profunda e silente escuridão...
Danças não adiantariam...
então...
mesmo que minha presença não seja desejada...
...desço pelas paredes obscuras e sombrias...
amparada pelos braços da noite
faço-te uma companhia muda
observo o quanto és profundo
e cada vez sinto-me entranhada
nessa imensidão...
espero-te...
Oferecimento da Mandala
Esta terra, ungida de perfumes, semeada de flores,
O Monte Meru, os quatro continentes, o sol e a lua,
Concebida e oferecida como uma Terra do Buda,
Possam todos os seres desfrutá-la.
Objetos de apego, aversão e ignorância,
Amigos, inimigos e estranhos, meu corpo, riquezas e prazeres
Ofereço-os sem qualquer sentimento de perda.
Aceite-os e inspire-me assim como aos demais,
A libertar-nos das três atitudes insalubres.
E agora o filme se repete, você volta a viver sua vida normal e eu me tranco no meu quarto tentando juntar os cacos, tentando arrumar a bagunça que nós dois fizemos aqui dentro.
Quem sabe a culpa seja minha, por ter me doado demais a você. Quem sabe eu tenha sido boba, uma tola em pensar que com você seria diferente. Eu estava disposta a lutar, engolir sapos, quebrar murros e escalar montanhas por esse relacionamento, porém você na primeira pedra que te fez tropeçar resolveu recuar... Espero que encontre lugares amplos.. Eu ficarei aqui com a terra acidentada.. Já estou quase acostumada.. Adeus...EU AMEI SOZINHA... E VOU SOFRER SOZINHA TAMBÉM.... ADEUS...
Por que brigamos tanto assim? Eu sempre te falei pra não ficarmos intrigados por pouca coisa. Você mesmo disse que sempre faríamos de tudo pra dar certo. E agora? Vai me deixar dormir angustiada? - Onde está aquela convicção em fazer tudo dar certo? - Tudo bem que as vezes te tiro do serio, mas eu não quero que seja assim, pois isso me mata a cada dia e eu sei que você sabe disso.
Eu quero dormir com você mais uma vez, quero te abraçar mais uma vez, quero te fazer meu esconderijo todas as vezes que o medo estiver a minha procura. Eu quero estar bem com você quando seus problemas te fizer perder a cabeça. Quero poder dizer: "Amor estou aqui, sempre vou estar aqui".
Nome: Mirla Cecilia, 24, São Luís - Ma
É poeta, cantora e compositora.
Decende de família artística. Desde criança entrelaçou-se com a música, apresentando-se em shows, adquirindo experiências práticas e profissionais. Recentemente foi pré-lançada pela mostra multicultural "Confraterna de Couto '16" que precederá o lançamento do CD "Destituição" de trabalho autoral da artista. Participou do Palco 42 e em festivais temáticos. Suas composições transitam em torno da universalidade, incluindo o Jazz, o Blues, o Pop, o Samba, o Reggae e a Bossa-Nova, estilos dos quais recebeu influências. A cantora compõe sobre os sentimentos e os sentidos, dando luz a metáforas e imagens poéticas. Sua música tem requinte e valores transcendentais.
"A arte é a contemplação; é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que a natureza também tem alma."
( Auguste Rodin )
"A liberdade me ensinou e muito bem que nela se concentra todo o prazer possível."
( Margarida, rainha de Navarra )
"A natureza não reservou para o homem outra enfermidade tão mortal quanto a dos prazeres do corpo."
( Taventino )
"A saúde e o prazer são para o homem o que o sol e o ar são para as plantas."
( Jean-Baptiste Massillon )
"A temperança é um dos maiores prazeres. "
( Johan Wolfgang Von Goethe )
"Ah! Dentro de toda a alma existe a prova de que a dor como um dardo se renova quando o prazer barbaramente a ataca..."
( Augusto dos Anjos )
"Beber a grandes tragos extingue a sede; beber em pequenos goles prolonga o prazer da bebida. Assim é também com relação ao prazer do amor. E com tudo o mais na vida."
( Provérbio )
"Cada qual tem o seu prazer que o arrasta."
( Virgílio )
"Certo prazer existente na tristeza é mais doce do que o prazer do prazer. "
( Percy Bysshe Shelley )
"Conhece a paz quem esqueceu o desejo de sentir prazer."
( Bhagavad Gita II )
"Despreza os prazeres: é prejudicial o prazer comparado ao preço da dor."
( Horácio )
"É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos."
( Torquatto Tasso )
"É válido procurarmos conhecer a que má e penosa servidão nos sujeitamos quando nos abandonamos ao poder alternado dos prazeres e das dores, esses dois amos tão caprichosos quanto tirânicos."
( Sêneca )
"Feliz quem seus prazeres e cuidados a alguns hectares paternos limita, contente em respirar o ar nativo em sua própria terra"
( Alexander Pope )
"Metade do mundo não consegue compreender os prazeres na outra metade. "
( Jane Austen )
"Meu desejo maior é ter em casa uma mulher razoável, um gato a passear entre meus livros e, a todo tempo, amigos. Sem tais prazeres eu não viveria. "
( Apollinaire )
"Nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres."
( Epicuro )
"Nisto se resume a vida: um instante de prazer. Para longe com as mágoas. Se assim curta é a existência, venha Baco com as danças. as coroas florais, as mulheres. Que hoje eu prove a felicidade, não sei como será meu amanhã."
( Paladas )
"Nossas penas são coisas reais, enquanto nossos prazeres não passam de fantasias."
( Samuel Butler )
"O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos. "
( Guilherme Massien )
"O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia."
( Miguel de Cervantes )
"O prazer dos grandes homens consiste em fazer outros felizes."
( Blaise Pascal )
"O prazer é a energia que une e agrega."
( Autor Desconhecido )
"O prazer imediato é como elixir paregórico, é vendido em doses escassas prometendo alívio, mas oferece um pobre e insignificante barato que deixa uma tremenda queimação no estômago."
( Palumbo )
"O que se faz com prazer particular, raras vezes é particularmente bom."
( Wilhelm Brusch )
"Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecerem."
( Epicuro )
"Os prazeres mais puros que tenho obtido estão ao alcance de todos: o calmo convívio por meio dos livros, ao canto do fogão, com seres inteligentes e a comunhão com os grandes já falecidos."
( Ricardo Cobden )
"Os prazeres perdem em duração o que ganham em intensidade."
( Jacinto Octávio Picón )
"Os prazeres são como os alimentos: os mais simples são aqueles que menos cansam."
( Autor Desconhecido )
"Os prazeres são passageiros, só a glória é perene."
( Periandro )
"Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!"
( Friedrich Nietzsche )
"Prazer e Dor são representados com os traços gêmeos, formando como que uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro."
( Leonardo da Vinci )
"Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a . Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos aos, estes ainda reservam prazeres. "
( Sêneca )
"Se escolheres o prazer, conscientiza-te que atrás dele há alguém que só te trará atribulações e arrependimento."
( Leonardo da Vinci )
"Se um homem pudesse ter metade dos seus desejos realizados, teria mais aflições do que prazeres."
( Benjamin Franklin )
"Tal é o Prazer e a Dor... saem de um tronco único porque têm uma só e mesma base, eis que cansaço e dor são a base do prazer e os prazeres vãos e lascivos estão na base da dor."
( Leonardo da Vinci )
"Tudo que foi prazer torna-se um fardo quando não mais o desejamos."
( Marcel Proust )
"Um dos maiores prazeres da vida consiste em fazer o que os outros lhe dizem que você não pode."
( Walter Bagehot )
Multifocal
Revela-nos que uma pessoa multifocalmente inteligente desenvolve a arte de ouvir, a arte da dúvida, a arte da crítica, a arte de pensar antes de reagir, a arte de expor, e não de impor as idéias, e, além disso, trabalha com maturidade suas dores e perdas, transformando seus problemas em desafios, destilando sabedoria dos seus erros, aprendendo a se colocar no lugar do outro e a perceber suas dores e necessidades psicossociais, além de valorizar a cidadania, o humanismo e a democracia das idéias
A jornada mais interessante que um homem pode fazer não é a que ele faz quando viaja pelo espaço ou quando navega pela Internet. Não! A viagem mais interessante é a que ele empreende quando se interioriza, caminha pelas avenidas do seu próprio ser e procura as origens da sua inteligência e os fenômenos que realizam o espetáculo da construção de pensamentos e da "usina das emoções".
A espécie humana está no topo da inteligência de milhões de espécies na natureza. Imagine como deve ser complexa a atuação dos fenômenos psíquicos responsáveis pela nossa capacidade de amar, de chorar, de sentir medo, de ter esperança, de antecipar situações do futuro, de resgatar experiências passadas. Investigar as origens e os limites da inteligência não é um dever, mas um direito fundamental do homem.
Quando realizamos essa jornada intelectual, nunca mais somos os mesmos, pois começamos a repensar e reciclar nossas posturas intelectuais, nossas verdades, nossos paradigmas socioculturais, nossos preconceitos existenciais. Passamos a compreender o homem numa perspectiva humanística: psicológica, filosófica e sociológica. Nossa visão sobre os direitos humanos sofre uma revolução intelectual, pois começamos a compreender e a apreciar a teoria da igualdade a partir da construção da inteligência. Começamos a enxergar que todos os seres humanos possuem a mesma dignidade intelectual, pois mesmo um africano, vivendo em dramática miséria, possui a mesma complexidade nos processos de construção da inteligência que os intelectuais mais brilhantes das universidades.
Somos diferentes? Sim, o material genético apresenta diferenças em cada ser humano; o ambiente social, econômico e cultural também apresenta inúmeras variáveis na história de cada um. Porém, todas essas diferenças estão na ponta do grande iceberg da inteligência. Na imensa base desse iceberg somos mais iguais do que imaginamos. Todos penetramos com indescritível habilidade na memória e resgatamos com extremo acerto, em frações de segundos e em meio a bilhões de opções, as informações que constituirão as cadeias dos pensamentos.
Construir idéias, pensamentos, inferências, sínteses, resgates de experiências passadas, são atividades sofisticadíssimas da inteligência. Se não fôssemos seres pensantes não teríamos a "consciência existencial": a consciência de que existimos e de que o mundo existe. Não poderíamos amar, desconfiar, nos alegrar, conferir, ter medo, sonhar, pois tudo o que fizéssemos seria apenas reações instintivas e não frutos da vontade consciente. Ter uma consciência nos faz, embora fisicamente pequenos, distintos de todo o universo. Sem a consciência, que é o fruto mais espetacular da construção de pensamentos, nós e o universo inteiro seríamos a mesma coisa.
Vivemos num mundo onde o pensamento está massificado, o consumismo se tornou uma droga coletiva, a paranóia da estética controla o comportamento, as cotações do dólar e das ações nas bolsas de valores ocupam excessivamente o palco de nossa mente. Um mundo onde as pessoas buscam o prazer imediato, têm pouco interesse em repensar sua maneira de ver a vida e reagir ao mundo e principalmente em investigar os mistérios que norteiam a sua capacidade de pensar.
Uma das mais importantes explorações do homem, se não a maior delas, é a exploração de si mesmo, do seu próprio mundo intrapsíquico. Aprender a se interiorizar; a criar raízes mais profundas dentro de si mesmo; a explorar a história intrapsíquica arquivada na memória; a questionar os paradigmas socioculturais; a trabalhar com maturidade as dores, perdas e frustrações psicossociais; aprender a desenvolver consciência crítica, a conhecer os processos básicos que constroem os pensamentos e que constituem a consciência existencial são direitos fundamentais do homem. Porém, freqüentemente, esses direitos são exercidos com superficialidade na trajetória da vida humana. Um dos principais motivos do aborto desses direitos é que o homem moderno tem vivido uma dramática crise de interiorização.
O ser humano, como complexo ser pensante, é um exímio explorador. Ele explora, ainda > que sem a consciência exploratória, até mesmo o meio ambiente intra-uterino, através dos malabarismos fetais e da deglutição do líquido amniótico. E, ao nascer, em toda a sua trajetória existencial, explora o mundo que o envolve, o rico pool de estímulos sensoriais e interpreta-os.
Pelo fato de experimentar, desde sua mais tenra história existencial, os estímulos sensoriais que esquadrinham a arquitetura do mundo extra-psíquico, o homem tem a tendência natural de desenvolver uma trajetória exploratória exteriorizante. Nessa trajetória, ele se torna cada vez mais íntimo do mundo em que está, o extrapsíquico, mas, ao mesmo tempo, torna-se um estranho para si mesmo.
O homem moderno, em detrimento dos avanços da ciência e da tecnicidade, vive a mais angustiante e paradoxal de todas as solidões psicossociais, expressa pelo abandono de si mesmo na trajetória existencial. A pior solidão é aquela em que nós mesmos nos abandonamos, e não aquela em que nos sentimos abandonados pelo mundo. É possível nos abandonarmos na trajetória existencial? Veremos que sim. Quando o homem não se repensa, não se questiona, não se recicla, não se reorganiza, ele abandona a si mesmo, pois não se interioriza, ainda que tenha cultura e múltiplas atividades sociais.
O homem que não se interioriza é algoz de si mesmo, sofre de uma solidão intransponível e incurável, ainda que viva em multidões.
"O homem que não se interioriza dança a valsa da vida engessado intelectualmente." Sua flexibilidade intelectual fica profundamente reduzida para solucionar seus conflitos psicossociais, superar suas contrariedades, frustrações e perdas.
E mais fácil explorar os fenômenos do mundo que nos envolve do que aprender a nos interiorizar e ser caminhantes na trajetória de nosso próprio ser e explorar os fenômenos contidos em nosso mundo intrapsíquico. É mais fácil e confortável explorar os estímulos extrapsíquicos, que sensibilizam nosso sistema sensorial, do que explorar os sofisticados processos de construção dos pensamentos, o nascedouro e desenvolvimento das idéias, a organização da consciência existencial, as causas psicodinâmicas e histórico-existenciais de nossas misérias, fragilidades, contradições emocionais, etc.
Mergulhado num processo socioeducacional que se ancora na transmissibilidade e no construtivismo do conhecimento exteriorizante, o homem se torna um profissional que aprende a usar, com determinados níveis de eficiência, o conhecimento como ferramenta ou instrumento de trabalho. Porém, tem grandes dificuldades para usar o conhecimento para desenvolver a inteligência: aprender a percorrer as avenidas da sua própria mente, conhecer os limites e alcance básicos da construção de pensamentos, regular seu processo de interpretação através da democracia das idéias e tornar-se um pensador humanista, que trabalha com dignidade seus erros, dores, perdas e frustrações, e aprende a se colocar no lugar do "outro" e a perceber suas dores e necessidades psicossociais.
Procurar a si mesmo é explorar e produzir conhecimento sobre os processos de construção da inteligência, ou seja, sobre os processos de construção dos pensamentos, sua natureza, cadeias psicodinâmicas, limites, alcance, lógica, práxis, bem como sobre a formação da consciência existencial, da história intrapsíquica arquivada na memória, as bases que sustentam o processo de interpretação e as variáveis que participam do processo de transformação da energia emocional.
Quem sai do discurso intelectual superficial e procura "velejar" para dentro de si mesmo, e vive a aventura ímpar de explorar sua própria mente, nunca mais será o mesmo, ainda que fique perturbado num emaranhado de dúvidas sobre o seu próprio ser. Aliás, ao contrário do que dizem os livros de auto-ajuda, a dúvida é o primeiro degrau da sabedoria.
Quem não duvida e critica a si mesmo nunca se posiciona como aprendiz diante da vida e, conseqüentemente, nunca explora com profundidade seu próprio mundo intrapsíquico. Quem aprendeu a vivenciar a arte da dúvida e da crítica na sua trajetória existencial se posiciona como aprendiz diante da vida e, por isso, tem condições intelectuais de repensar seus paradigmas socioculturais e expandir continuamente suas idéias e maturidade psicossocial. Todos os pensadores, filósofos, teóricos e cientistas que, de alguma forma, promoveram a ciência, as artes e as idéias humanistas foram, ainda que minimamente, caminhantes nas trajetórias do seu próprio ser e amantes da arte da dúvida e da crítica, enquanto produziam conhecimento sobre os fenômenos que contemplavam.
O homem que aprende a se interiorizar e a criticar suas "verdades", seus dogmas e seus paradigmas socioculturais estimula a revolução da construção das idéias nos bastidores clandestinos de sua mente. Assim, sai do superficialismo intelectual e, no mínimo, aprende a concluir que os processos de construção da inteligência, dos quais se destacam a produção das cadeias psicodinâmicas dos pensamentos e a formação da consciência existencial do "eu", são intrinsecamente mais complexos que uma explicação psicológica e filosófica meramente especulativa e superficial, que chamo de explicacionismo, psicologismo, filosofismo.
O homem moderno tem vivenciado, com frequencia, uma importante síndrome psicossocial doentia, a qual chamo de "síndrome da exteriorização O ser humano, nos dias atuais, frequentemente só tem coragem de falar de si mesmo quando vai a um psicólogo ou a um psiquiatra. Tem uma necessidade vital de que o mundo gravite em torno de si mesmo. Para ele, doar-se para o outro sem esperar a contrapartida do retorno é um absurdo existencial, um jargão intelectual, um delírio humanístico. O mundo das idéias dos portadores da síndrome da exteriorização existencial tem pouco espaço para uma compreensão psicossocial e filosófica da existência humana.
Aprender a interiorizar-se é uma arte complexa e difícil de ser conseguida no terreno da existência. O homem moderno tem sido um ávido consumidor de idéias positivistas misticistas, psicologistas, como se tal consumo cumprisse, por ele, o papel inalienável e intransferível de caminhar nas trajetórias sinuosas do seu próprio ser e de aprender a expandir sua consciência crítica e maturidade intelecto-emocional.
As letras deveriam servir às ideias e não as idéias às letras e às regras gramaticais, como não poucas vezes acontece. As letras e a gramática deveriam libertar o pensamento; ser um canal de veiculação das idéias. Porém, nem sempre as frases e os textos mais compreensíveis são mais justos para expressar as idéias de um autor, embora facilitem a vida do leitor. As letras reduzem inevitavelmente as ideias; os labirintos gramaticais, às vezes, aprisionam os pensamentos. A linguagem tem um grande débito com o pensamento, principalmente com o pensamento psicológico e filosófico.
Para termos uma idéia da deficiencia do discurso literário para expressar a ciência, basta dizer que os pontos finais das frases, embora úteis para a compreensão da linguagem, são uma mentira científica. Na ciência, não há pontos finais. Tudo é uma seqüência interminável de eventos que mutuamente co-interferem. Por isso, não há resposta completa em ciência e, muito menos, há resposta completa na aplicação dos pensamentos procurando examinar suas próprias origens, seus próprios processos de construção, limites, alcance, práxis, enfim, compreender a própria fonte que os gera. Na ciência, cada resposta é o começo de novas perguntas...”
(Inteligencia Multifocal)
Uma reflexão sobre o amor e a vida
Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar... é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatoresimportantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
O mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!
Sobre o amor, rosas e espinhos.
Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto."
O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.
O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"
Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.
Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.
Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.
Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.
Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...
Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo.
Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras.
Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira.
A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas...
Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos.
Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou.
E foi então que apareceu a raposa:
– Bom dia, disse a raposa.
– Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
– Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
– Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
– Sou uma raposa, disse a raposa.
– Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
– Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
– Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
– Que quer dizer "cativar"?
– Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
– Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
– Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
– Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
– É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
– Criar laços?
– Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou...
– É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
– Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
– Num outro planeta?
– Sim.
– Há caçadores nesse planeta?
– Não.
– Que bom. E galinhas?
– Também não.
– Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia:
– Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
– Por favor... cativa-me! disse ela.
– Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
– Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
– É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
– Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração.
O Pequeno Príncipe
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha.
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