Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce

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A LINGUAGEM DO CORAÇÃO

Procuro uma forma simples para
expressar a linguagem do coração.
Um jeito romântico de dizer: eu te amo!
Bem diferente dos: eu te amo, sem a
expressividade poética; por essa razão
faço meus versos, e numa nota e outra
canto o amor. O amor que me inspira
às minhas canções.

Muito já foi dito sobre o amor!
O amor sem pudor. Os lábios
o pronunciam sem consciência
ou lúcidos ou talvez com inocência,
verdadeiro ou ainda de aparência.

Amor é tudo!

Com amor ou é tudo ou é nada.
Não tem meio termo, quem diz
que o amor fica em cima do muro
nunca, pois, nunca amor.
Falar de amor é algo motivador.
É uma loucura santa! Então, não
posso ser louca porque canto o amor.
Não posso ser isso porque tenho que
ser aquilo.

Mas, a poesia nos trás a loucura
para conseguirmos ao menos pôr
para fora um sentimento puro, e
que brota em cada um a verdadeira
forma de amar.

Inserida por valdafogacaescritora

⁠Eu, sendo eu
Antipático para um o mundo.
Simpático para eu.
Um desdenho externo profundo.
Com força que não tem o ateu.
Que se cobra, que se pressiona.
Que chora pelo que a sociedade ocasiona.
Que se detém pelo arrepender.
Que se pende pelo perder.
Quando o orar não se atenta.
Quando a carne violenta.
Quando os lábios assovia.
Destoa a magia.
Do segredo e da ética.
Mas percebendo.
Pecado é a saborosa vida eclética.
Pela variação de erros.
Nem mesmo percebia.
Por tantos desmazelos.
Sou capaz de mergulhar.
Capaz de voar.
Nas mágicas e magias.
De se entregar e fugir das orgias.
De meditar e lamentar.
Enfim.
Num enredo lido.
A balança que consolido.
De um lado o perfeito.
Do outro o defeito.
Eu e Cristo.
Esquisito.
Não.
Ele e eu nessa questão.
Eu me humilho e ele estende a mão.
Mas é a realidade do mundo.
A balança da canção.
Canta minha dificuldade e fraqueza.
Para exaltar a cruz, a verdadeira riqueza.
Entre pesos e medidas.
Pelas curas e feridas,
Faz se a harmonia.
A vida indefesa.
Eu.
A balança.
A necessidade e a riqueza.
A força e a fraqueza.
Eu a fraqueza e Cristo a riqueza.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Hoje, tenho certeza, de que estarei aqui para sempre.
Este invólucro, degradável, que está com os anos contados.
Fez-me perder a magnitude de como somos belos e eternos.
Quando finalmente livrar-me dele quero que meus restos mortais sejam incinerados e, suas cinzas jogadas à beira-mar.
Assim, meu espírito entrará em união homogênea com a água salgada e não mas perderei um swell, estarei em todas as ondas do mar, no mas belo e longo surf por toda à eternidade.

Inserida por adailtonjuca

Eu posso mudae quem eu sou?

É como se eu estivesse em uma sala vazia. Eu sei que na minha cabeça e no meu subconsciente eu estou sozinha. E o pior de tudo isso é que é verdade.
Ninguém nunca vai realmente se importar com você, todo mundo tem seus problemas e suas dores, e se algum dia alguem parar para te ajudar eu te gatanto que seja por algo em troca. Seja por dinheiro, sua confiança ou até mesmo seu corpo.

Eu fui patética de pensar que uma pessoa como ele fosse me esperar. Ninguém nunca esperaria por alguem que decidiu ir embora.
Mas eu...eu esperaria. Eu finalmente entendi. O problema realmente sou eu.

Ele se deita na grama e olha pro céu. Tento ignorar o fato que estou ficando tonta por causa do vinho.

-Eu nao queria ser assim, eu realmente queria mudar.
-Você pode mudar, você pode simplesmente destruir o seu "eu" e construir um novo.
-isso foi bem bonito..

Não, na verdade, por mais que você tente, uma parte sempre vai permanecer, uma parte nunca vai mudar, e é isso que às pessoas chamam de "você", é algo que é original seu.
E infelizmente é a parte que você mais deseja mudar...
isso é perturbador pra caralho.

Inserida por dlwlrma

QUERIDO EU!


Querido eu! Desculpe por nem sempre considerar seus esforços.
Desculpe por não levar em consideração suas emoções, ou não respeitar seus sentimentos.
Desculpe por sempre exigir muito de você, mas nunca cuidar quando necessário... Desculpe por faze-lo acreditar que não merece afeto.
Desculpe por negar a você... Tantos abraços, esperança e conforto.

Inserida por Mirlane_A_Nascimento

⁠Ninguém nunca saberá
Dos meus medos de ter-me jogado de cabeça e alma, e de nadar em lugares profundos e me afogar aos poucos em promessas vazias.
Mesmo assim continuei amando com o pouco fôlego que ainda tinha.
Para descobrir que por mais raso eu estivesse, eu nunca seria salva por aquele que um dia se dizia morrer por mim.
Eu aprendi a nadar.

Inserida por mileneabreu

⁠Eu vou mesmo.!!
É exatamente ai que vou, me afastando da falta de cuidado, carinho, respeito mais tentando inverter o mal em bem, fazendo do tempo um aliado. !!
Insisto em continuar destilando tudo aquilo que acredito, sem a preocupação de ser , ou não ser aceita ou compreendida , porque não me importa o que me oferecem, mais o que eu tenho para oferecer.
Cada um oferece o que tem, reflete o que é , e.....disso não fugimos. !!
Simone Vercosa .!! .

Inserida por vercosa

⁠A palavra eu te amo é algo muito comum a ser usado e muitas vezes a pessoa fala essas simples palavras com muito significado e não sente nada pela pessoa
Já eu te vejo significa:
eu vejo seus defeitos, detalhes, qualidades, importâncias e entre outros.
Resumindo é um jeito de falar eu te amo
Pq eu mandei isso pra vc do nada? Porque um simples ato pode salvar a vida de uma pessoa... -"ah,mas eu não preciso disso agora"
Você não sabe até quando aquela pessoa irar viver então aquela pode ser a sua última vez falando essa pequena frase eu te vejo
Então,eu te vejo

Inserida por Giumirandas_

⁠Eu quero, eu vou…
Amar como quero ser amada,
Viver o hoje como o divino presente que ele é,
Soltar as crenças limitantes que me aprisionam,
Perdoar o que puder ser perdoado e conseguir esquecer o que não puder,
Aceitar os momentos e aprendizados difíceis e saber agradecer os de bênçãos e evoluções,
Aprender a dar valor e atenção apenas a quem merece e me retribui e parar de tentar ajudar e ensinar quem não quer aprender ou mudar,
Largar quem, ou o que for preciso e segurar firme e com toda força no que, ou quem eu desejo e me faz bem,
Encontrar minha luz e abraçar minha sombra,
Ver a importância da unidade que sou, na imensidão universal da qual faço parte.
Fazer as mudanças que se fazem necessárias para sair dos ciclos repetitivos,
Fazer dos meus fins, novos recomeços,
Dos meus desânimos, novas esperanças,
Das minhas dores, libertação e aprendizados,
Das minhas alegrias, vitórias e comemorações,
Dos meus erros, aprendizados e mudanças,
Da minha vida, gratidão,
Do meu amor, expansão…

Inserida por Despertealuzemvoce


Em combate estou, na luta brigando pra vencer minha estupidez, inconcistencias e arrogâncias de um eGo orgulhoso e covarde.
Sim porque ele o ego não vai!
Ordena que eu execute seus atos,
por não ter olhos pra enxergar e coração pra intuir.
Apenas pressupõe e ordena.
Porém estou em batalha e o vencerei, ainda que me custe este avatar...

Inserida por dalainilton

⁠Estou em constante conflito. Quando o "eu" lírico afronta e supera o "eu" biográfico, a tensão diária que condiciona minha vida, torna- se mais afável. Viver no mundo da objetividade facilita a praticidade das coisas, mas o que encanta a mente humana reside na relatividade do seu modo de ser, e está presente em tudo que alimenta todas as emoções.
250823

Inserida por J6NEMG

Eu Tô Jogando Verde

Mais que bonito hein
Cê ta pensando o quê?
Pode me explicar agora
Chega de blá-blá-blá
Trate de começar
Fala de uma vez
E vê se não me enrola

Tô esperando
Porque ta gaguejando
Pode contar o que fez ontem à noite
Quero saber de tudo
E não me esconda nada
Vamos acabar logo com essa palhaçada

Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou

Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou
Dançou, dançou!

Eu escrevo para ser entendido;
Se fosse para as pessoas entenderem outra coisa
além daquilo que eu escrevi,
eu não me daria ao trabalho
de escrever absolutamente nada;

Comigo não existe essa história
de eu ser responsável pelo que eu escrevo,
não pelo que você entende;

Sou responsável pelo que eu escrevo sim,
e co-responsável pelo o que você entende, também!
Então se eu escrever cachorro
querendo que isto signifique cachorro,
o mamífero de quatro patas,
não vá você entender cavalo;

Se você entender cavalo
quando eu quiser dizer cachorro,
ou eu devo emendar-me e escrever de modo mais claro,
ou você deve procurar aprender a ler e interpretar direito
= senão, as duas coisas!

A função da comunicação é fazer-se entender,
embora existam muitas pessoas
que prefiram se desentender.

-Tu as eu tort. Tu auras de la peine. J'aurai l'air d'être mort et ce ne sera pas vrai...
Moi je me taisais.
-Tu comprends. C'est trop loin. Je ne peux pas emporter ce corps-là. C'est trop lourd.
Moi je me taisais.
-Mais ce sera comme une vieille écorce abandonnée. Ce n'est pas triste les vieilles
écorces...

Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
o meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "Chuchu vou me mandar!"
é eu vou pra Bahia (pra bahia) talvez volte qualquer dia
o certo é que eu tô vivendo eu tô tentando Uuu!!!
Nosso amor, foi um engano

O ANDAIME
O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!

Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.

A 'sp'rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha 's'prança,
Rola mais que o meu desejo.

Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam - verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!

Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças -
Mortas, porque hão de morrer.

Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim -
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser - muro
Do meu deserto jardim.

Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.


Fernando Pessoa

"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas..."

Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
Da sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.

Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
... Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu....

Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.