Textos que Descreva a Si Própria
RESPIRO E DIGO FODA-SE SOCIEDADE
Se aprofunde em si, porém não a ponto de se perder. Me peguei prestando tanto atenção para dentro, quem sou, o que quero, comecei a perceber todos os meus passos, logo pude me deparar me comparando com as outras pessoas. Novamente me perdendo, de novo. Entendi, que não posso ficar somente com o olhar para mim, preciso transitar para fora também, para simplesmente, ver a vida, viver de fato, se não eu fico só me observando no que quero ser e esqueço de simplesmente ser o que sou. Que conflito, é muito louco quando penso sobre isso, porque sempre procuro enxergar as coisas de forma ampla, mas sempre quando acho que estou conseguindo ter essa dimensão na minha cabeça, a vida vem e me esfrega na cara a realidade, mostrando que estou sendo dogmática, mais uma vez, me fixando em uma ponta só.
Estou entrando numa fase muito boa, de ligar o FODA-SE, não ausentar o meu querer ou me limitar do que quero falar, xingar, falar nome feio, fazer careta ou cara feia, cansei, só quero ser o que sou, ué, parei de pensar se isso convém ou não o outro. Entendi, que mesmo a gente sendo bom, mal, feio, bonito, educado, inconveniente ou não, as pessoas sempre vão ter o que apontar. Nunca está bom para essa sociedade hipócrita.
Como diz Charlie, “falem bem ou falem mal, falem de mim”, então podem continuar falando de mim, que eu não vou ser o que vocês esperam, não vou mais responder às suas expectativas, sociedade. Meu grito agora, será dizer, “EU NÃO LIGO MAIS PARA SUA OPINIÃO SOCIEDADE”, vou ser o que quero e se você achar ruim, você lide com isso.
A minha criança sol, grita por liberdade, ela quer espaço para ser o que quer, a minha criança sombra, agora acolhida, não tem mais medo de se permitir sentir ou ser o que se tornou. Ambas sabem que não estão sozinhas, estão de mãos dadas, abrindo oportunidade para o mundo.
2024
Vivo em eterna reflexão do julgamento à si próprio, para tentar melhor julgar aos outros. Já fui injustiçado, já causei injustiça e sinto-me injustiçado constantemente, mas nem por isso eu busco a justiça com a injustiça que recebo. Agora é um dia propício à esta reflexão, onde se diz "está escrito" que "o bem venceu o mal" sem mal causar, sem revidar, sem ao menos desejar aos outros o mesmo mal assim recebido.
Eu, condicionado a me defender, a sobreviver à todo o mal à eu direcionado, preso à este "jarro" frágil e cheio de limites, buscando essa eternidade "prometida" e pensado o fim deste "jarro" como o fim de todas as grandes possibilidades para bem lutar, bem fazer e assim justificar a eu mesmo, sempre foi quase que impossível nada fazer.
Já corri de muitos males, corri para não apanhar, corri para não morrer, me escondi do mal a me perseguir. Banhado de verdade já calei-me para a mentira, mas nunca, nunca consegui fazer como Ele fez, entregar-me sem realmente nada fazer, ainda que para muito, para muitos e muitas situações eu já fiz e ainda faço assim, exatamente nada, apenas confiando, mantendo as esperanças e a fé de um dia ser recompensado.
Ser perfeito nas condições em que me encontro é impossível. O mal sabe disso e apesar de também saber que não vou desistir, insiste em tentar me ganhar, ainda que saiba não me vencerá e isso tudo apenas para tornar essa de muitas outras de minhas jornadas exatamente assim, um sacrifício a ser vencido, a ser superado.
Tentativa de colo de si mesma
Dói se sentir pequena,
O sentimento vem sem perguntar,
Se aloja em mim e eu nele.
As vezes quero me afundar,
Outras vezes outros me jogam pra "lá".
Pra poder sair, preciso gritar:
"Tais levanta e vai se ajeitar.
O mundo te espera com um sorriso.
Pessoas boas também passam por isso".
Cuide para não se ferir,
Sua própria mente é o perigo.
O mal mais forte, está contigo.
Se sentir pequena pode sagrar,
Mas diminuir os outros não vai ajudar.
Siga firme com suas opiniões,
A vida é sua, tente se curar.
Sinta a sua dor,
Cada um recebe o que propõe.
Pense bem em suas decisões,
Nada volta para o dia de hoje.
28/02/2024
Disse Lucius acerca de si mesmo
Embora no Corpo eu vivo as características de um súdito, minha Alma tem a postura de um poderoso Rei.
Se cãs começam a coroar os cabelos de minha cabeça, pedras preciosas adornam o diadema posto sobre a "cabeça" de meu espírito. Se no Físico não tenho nenhum níquel, o baú de meu homem interior, carrega o montante do ouro escondido do Universo.
Se meus pés, desnudos, caminham sobre a poeira de uma estrada ensolarada, meu espírito é conduzido, como a um monarca, pelas charretes dos reinos imponentemente imperiais. No Corpo, possuo um humilde casebre. No espírito, possuo um glorioso palácio real. No Corpo, "sirvo". Na Alma, sou plenamente "servido". E assim caminho, a cada dia, adquirindo a redenção.
Às 17:47 in 18.04.2025
Encerrou Lucius
A liberdade de se expressar só é vista com respeito quando é pra si, pois quando é o outro que fala o que pensa, logo vem agressões de todas as formas e lugares.
Exigem respeito, igualdade, compreensão, isonomia, no entanto, na primeira oportunidade de excomungar o livre pensar do próximo, eles o farão sem remorsos.
Tem outra palavra que defini esse tipo de comportamento: "Hipocrisia" ...ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento, falsidade, caráter daquilo que carece de sinceridade.
Falam sem pensar, sem analisar a fundo e, muitas vezes falam apenas para criar conflito, por que não é exatamente o que pensam, muitas vezes até concorda com o outro, mas precisa contrariar, criar desavenças, achincalhar, humilhar, desmoralizar, porque assim se sentirá no auge, é de espetáculos que egocêntricos se alimentam, de se fazer visível, tendo ou não razão, estando ou não certo de suas ações e palavras.
Filhos
Seus filhos não são seus filhos.
São filhos e filhas do anseio da vida por si mesma.
Eles vêm por meio de vocês, mas não de vocês,
E, embora vivam junto de vocês, não lhes pertencem.
Podem lhes dar seu amor, mas não seus pensamentos,
Porque têm seus próprios pensamentos.
Vocês podem abrigar seus corpos, mas não suas almas,
Porque suas almas habitam a morada do amanhã, onde vocês não podem visitar nem mesmo em sonho.
Podem se esforçar para ser como eles, mas não busquem torná-los como vocês.
Porque a vida não volta para trás nem demora com o ontem.
Vocês são os arcos pelos quais seus filhos são lançados ao longe como flechas vivas.
O Arqueiro vê o alvo no infinito, e puxa com força cada flecha para que ligeira voe longe.
Deixem-se na mão do Arqueiro por boa vontade,
Porque assim como Ele ama o voo da flecha, também ama o arco que é estável.
E por falar de Valor...
Valorize-se a si mesmo,
Acredite no seu positivo potencial,
Seja você mesmo, o seu melhor público e melhor crítico...
Porque "certa percentagem da humanidade", só lhe dará valor e partilha, quando você estiver no auge!
Só então passará de besta a bestial!
não merece amor quem vive em si
sem esfolar a ponta das vértebras
não merece amor quem
os nervos não esfrega em mel em cinzas
e no zinabre de fagulhas e salivas
arrastando a língua nas flechas
contra postes paredes e pedras
não merece amor quem vive em si
esquálido como um cristo que não pesca
como um cachorro que tem dor de barriga
e flores e gramíneas não mastiga
nem faz compressa
não merece amor quem vive em si
sem esfolar a ponta das vértebras
Parada de trem
Eu espero um trem
Não sei que hora ele passa
Desse trem, eu sou refém
Sinto que estou esperando uma farsa
Porém, eu quero prosseguir
Quero, no meu destino chegar, conseguir
Mesmo que todos me digam que não
Até mesmo o maquinista diz que não há salvação
Todavia, ainda o espero, sentada, ansiosamente
Ali fico, horas, dias, meses...
Ainda que me sinta desencorajada, ignoro minha mente
Penso, reflito muito, penso em mil hipóteses
Ainda sim, teimo em não ver a razão
Afinal, que coisa mais desnecessária
Preciso apenas seguir meu coração
É apenas uma incerteza temporária
Após muitos meses, vejo o trem no horizonte
O vejo a alta velocidade, pelo monte
Me emociono tanto, que escorrego e caio no trilho
Eu perco completamente meu brilho
O trem, corre em minha direção
A maquinista nem tenta frear
Embriagada, ela fala: "Acho que não"
Ela diz, antes de me atropelar
Se devemos focar apenas em si e viver somente para si, como poderíamos não nos sentirmos sozinhos?
Se temos medo de nos entregarmos a um amor verdadeiro, como poderíamos ao menos tentar entender um pouco o amor de Deus por nós?
Sempre existirá a possibilidade de frustrações ao amar alguém, mas o maior risco é chegarmos a nosso último suspiro e perceber que viveu buscando o que nunca poderia levar e o que poderia levar você nunca buscou.
Lembro-me daquele dia como se fosse agora. Estava deitado na cama de um hospital, cercado pelo silêncio frio e estéril do ambiente, enquanto minha mente era um turbilhão de pensamentos. A cirurgia se aproximava e, com ela, o medo. Era um medo que não se explicava apenas com palavras – era o temor do desconhecido, da dor, da possibilidade de algo não sair como o planejado.
Minha cabeça estava a mil. Pensei na vida, nos planos, nos compromissos que deixei pendentes, nas pessoas que amo. A ansiedade tomava conta do meu peito como se não houvesse espaço para mais nada. Até que, no meio de tudo isso, ouvi um hino tocar – suave, mas firme, como um sussurro vindo do céu: “Deixa eu trabalhar do meu jeito, deixa teus projetos comigo, deixa acontecer no meu tempo, o amanhã não te pertence.”
Essas palavras caíram sobre mim como um bálsamo. Naquele instante, entendi que precisava soltar o controle, parar de tentar dominar tudo com a força dos meus próprios braços. Entreguei. Entreguei minhas preocupações, meus medos, meus projetos e até minha vida nas mãos de Deus.
E Ele me fez triunfar.
A cirurgia passou, e com ela veio a paz. Não apenas a cura do corpo, mas um renascimento interior. Aprendi que quando confiamos verdadeiramente, o medo perde espaço para a fé. E a fé, ah… a fé transforma qualquer quarto de hospital em um santuário de esperança.
O Avulso de Si Mesmo
Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.
Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.
Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.
Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.
A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.
Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.
Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.
Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.
Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.
E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
A Pessoa que tem AMOR e é Inseta de Medos, É capaz de Perdoar aos outros e a Si mesma . Passa a Ver na Perspectiva Correta. O Perdão dissolve a culpa e o Rancor, que são emoções desnecessárias e danosas. Perdoe. Perdoar é um Ato de AMOR.
" O Orgulho pode ser um empecilho para o Perdão. O orgulho é uma manisfestação do EGO. O ego é uma personalidade Transitória e Falsa.
Boa Noite a Todos e que o Senhor Deus nós Abençõe com a Sorte do Amor.
A religião possui formas práticas de apoio ao homem desamparado e de segurança ao vulnerável, nas situações que o homem possa sofrer ameaça de perda de controle, Freud possui vasta visão sobre os efeitos e das condições humanas e a relação do homem com a religião.
Os efeitos da religião são devastadores sobre a desvalorização da vida na terra. Tão difícil é avaliar o papel da religião na sociedade tanto quanto o papel do individuo na religião, indivíduos religiosos possuem juízo subjetivo em relação ao advento e o fim de tudo na terra, passando para uma perspectiva de vida abundante transcendental/cósmica perdem-se a relação dos eventos do hoje.
O homem tenta em vão dominar a força da natureza, acredita no poder das práticas dos rituais sagrados. O homem sendo aqui o mais poderoso de todos os seres tem tendências de destruição através dos poderes que lhe é ofertado, o que não são vistos como valores morais, mas uma transgressão da ética religiosa.
É muito difícil contestar um plano religioso por sua grandiosidade e poder de convencimento por possuir tão grande significado cultural, para todo o plano religioso o homem possui limitações intelectuais para uma nova compreensão numa visão crítica sobre o subjetivo.
A cultura religiosa impõe privações ao individuo o qual se conserva pelos sacrifícios, oferendas e angústia fervorosa, em uma vida de restrições o indivíduo tem como meio essa estética. São ideias originalmente atribuídas aos deuses capazes de torná-lo sustentáveis.
A mulher sábia sabe o que quer, e não se desvia do seu querer.
Quem tem afeto por si, não mendiga amor alheio.
O coração que ama de verdade rejeita o veneno do rancor.
Amar até o fim é saber se preservar, sem se perder no outro.
Ser mansa não é ser manipulável - é ter força que escuta em silêncio.
A desonestidade de uma mulher recai primeiro sobre sua própria alma.
Paciência sem direção é perda de tempo; mulher instruída decide com clareza.
Pequeno Pássaro
Voe, Oh pássaro
Não há gaiolas
Liberte-se de si
Meu pequeno pássaro
Não existe volta
Talvez você nunca saiba
Mas veja por si próprio
E não voe sozinho
E se voar, voe alto
Bata as suas asas
Força, meu pequeno
Não perca-as no ar
Pule do ninho
Só depende de você
Sinta o vento em seu peito
Não há gaiolas
Cante, explore e viva
Talvez você nunca saiba
Apenas voe
Estamos nessa rede
É um mundo
Tem-se de um tudo
É nela que você está
Estamos conectados pelo silêncio
Pelas frases, pelo chat.
E presentes nos emails
Falamos a linguagem do silêncio e do coração
Estamos distantes
Mas não se enganem
À distância nem é tão grande assim
Não é problema não
Mas estou presa
Presa pela algema em meu dedo
Algemada pelas mãos divinas
E você não!
O que me fortalece é o meu sorriso
Ele sim é o alimento do meu espírito
É minha alegria
É a fonte da minha inspiração.
Quem tem o mal, o injusto dentro de si enxerga o mal, o injusto em tudo que vê
e fica à espreita esperando
que o mal, o injusto aconteça.
Não pra sua felicidade,
mas pelo prazer de expressar,
na zombaria,a sua miudeza.
Daí surgem as alcunhas generalizadas
e o tal prato compartilhado de farelos.
Haja rivotril!
Casamento não é uma caça, é uma conquista. É necessário mudar a si mesmo para viver em paz juntamente a outrem... pena que poucos alcançam esse estado. Morrem fadados a uma vida de insignificância, de constante inquietude para matar se o que dói, mas em contraste, constrói.
A maneira mais fácil é continuar postando irrisórias fotos para o mundo, e fingir que está tudo bem... por mais que o vazio ainda permaneça em ti.
“O poeta escreve pra si.
Foi assim que compus meus silêncios.
Na letra exponho meus estados.
Lá não tenho armaduras.
Não tenho pele.
Tudo que me toca, toca no osso.
Tudo é letal.
Quem me lê, vê que oscilo do incrivelmente feliz para o dramaticamente melancólico.
Sinto, e muito!
Viver, para mim, está intrinsecamente ligado ao sentir.
Quem não sente, não pode estar realmente vivo.
Noto que habito numa terra povoada por zumbis.”
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