Textos Profundos Vida
Abismo
Do grego “abyssos”, profundidade sem fundo nem limites. Na tradução do Antigo Testamento para o grego, conhecida como Septuaginta ou Bíblia dos LXX, o termo é utilizado com referência ao caos anterior à obra criadora de Deus (Gn 1,2) e também em relação ao sheol ou Hades (Jó 41,24 LXX). No Livro de Henoc, o abismo é claramente indicado como o lugar de castigo consciente dos *demônios ou anjos decaídos. Jesus identificou-o com a morada dos demônios [Lc 8,31 =
“Os demônios pediam que Jesus não os mandasse para o abismo.] e o Hades com o lugar dos mortos conscientes (Lc 16,26ss).
(Dicionário do Novo Testamento)
No rio da vida, eu navego,
Onde águas profundas se encontram,
O passado se desfaz no presente,
E o futuro é um horizonte distante.
Um vento interior me guia,
Por caminhos de mudança e crescimento,
O medo de perder é um peso,
Mas a esperança é um farol constante.
Na dança das sombras e luzes,
Eu busco equilíbrio e paz,
O eco das palavras não ditas,
E o silêncio que nos faz refletir.
A cada passo, eu me redefino,
E encontro pedaços de mim mesmo,
No labirinto da alma, eu me perco,
Mas encontro saídas para renascer.
575-Versos é Vida
O amor de um pai se torna mais forte puro e profundo, quando o coração ferido pelo tempo das batalhas e lutas travada contra a rebeldia de um filho infiel e ingrato que o chicoteia de aspereza e desprezo sem dó e sem piedade na vida que segue, mostrando assim toda a sua revolta e descaso contra o pai que se doa com amor e caridade sem limites por aquele filho querido, mas o filho o tem como inimigo numero um na sua concepção, e inconscientemente o repele todo o tempo rasgando de uma forma bruta e cruel aquele laço afetivo de pai e filho provocando dor e sofrimento na família, sem nem se dá conta de seus atos truculento e brutal, pois carrega dentro de si uma revolta que nem sabe de onde vem, um sádico desejo incontrolável de vingança inconscientemente trazida de vidas passadas... Que prova dura para esse pai, para essa família, que difícil missão, mas o fardo é seu carregue-o com resignação, amor e caridade do perdão e assim se cumprirá a fiel missão de um pai, que incansavelmente se dedicou a um filho querido e amável, vencendo assim essa difícil tarefa de lapida-lo e torna-lo um homem de bem na jornada que segue... Ore e busque através do culto no lar o perdão daquele que você um dia feriu pai.
Nas profundezas de nosso próprio ser encontram-se a maioria das respostas para as perguntas que fazemos todos
os dias para a vida. Aquele que se aventurar ao início dessa trajetória, deverá estar preparado para travar lutas diárias, mas que irão também te levar a conquistas significativas.
Quando somos intensos, nos entregamos demais. O intenso é puro sentimento. Não conseguimos ficar no raso, nos aprofundamos muito na alma, enxergamos a essência e vemos além do que os olhos podem ver, vemos com os olhos da alma. E nem todos tem essa intensidade toda para entender isso, a maioria prefere não mergulhar em alguém por medo de se afogar na imensidão do mesmo.
#Ehhhh!Mas Deus tá vendo tudo e as demais forças do universo tmb,o retorno da vida pra essas pessoas é certo, não sairão impunes,o que a boca não fala,as forças invisíveis toma conta, pode crer,muita língua será cortada sem misericórdia,e eu só vou observar de camarote,igual no tempo dos gladiadores nas lutas mortais que eram tidas como esporte.Quando a espada passar, já era!!
Cada um tem a sua história, sua vida, suas dores... Só a gente sabe o quão profundas são as cicatrizes causadas pelos tombos que tomamos na vida. Só a gente sabe pelo que passamos, quantas vezes tivemos que nos levantar, enxugar as lágrimas e recomeçar. Só a gente sabe!
Não deixe que ninguém lhe diga que você não consegue. As pessoas gostam de falar sobre o que não conhecem. E quem mais te conhece está dizendo: "Tenho te sustentado até agora. Te levantei todas as vezes em que você caiu. Você vai conseguir, porque Eu, teu Deus, estou contigo."
Kierkegaard
Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultuava a maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.
Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44 –, chamava a si mesmo de "filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um estudante indisciplinado e boêmio. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830 para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros, a vida social.
Foi só em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regina Oslen (de quem se tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma influência decisiva em sua obra. A partir daí seus textos tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais religioso. Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.
Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão. Para ele, essa era a única maneira de vivenciar sua fé. Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a necessidade da solidão e do distanciamento mundano, está em Diários.
Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes. Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa. Kierkegaard elabora seu pensamento a partir do exame concreto do homem religioso historicamente situado. Assim, a filosofia assume, a um só tempo, o caráter socrático do autoconhecimento e o esclarecimento reflexivo da posição do indivíduo diante da verdade cristã.
Polemista por excelência, Kierkegaard criticou a Igreja oficial da Dinamarca, com a qual travou um debate acirrado, e foi execrado pelo semanário satírico O Corsário, de Copenhague. Em 1849, publicou Doença Mortal e, em 1850, Escola do Cristianismo, em que analisa a deterioração do sentimento religioso. Morreu em 1855.
Filósofo ou Religioso?
A posição de Kierkegaard leva algumas pessoas a levantar dúvidas a respeito do caráter filosófico de seu pensamento. Pra elas, tratar-se-ia muito mais de um pensador religioso do que de um filósofo. Para além das minúcias que essa distinção envolveria, cabe verificar o que ela pode trazer de esclarecedor acerca do estilo de pensamento de Kierkegaard. Pode-se perguntar, por exemplo, quais as questões fundamentais que lhe motivam a reflexão, ou, então, qual a finalidade que ele intencionalmente deu à sua obra.
Estamos habituados a ver, na raiz das tentativas filosóficas que se deram ao longo da história, razões da ordem da reforma do conhecimento, da política, da moral. Em Kierkegaard não encontramos, estritamente, nenhuma dessas motivações tradicionais. Isso fica bem evidenciado quando ele reage às filosofias de sua época – em especial à de Hegel. Não se trata de questionar as incorreções ou as inconsistências do sistema hegeliano. Trata-se muito mais de rebelar-se contra a própria idéia de sistema e aquilo que ela representa.
Para Hegel, o indivíduo é um momento de uma totalidade sistemática que o ultrapassa e na qual, ao mesmo tempo, ele encontra sua realização. O individual se explica pelo sistema, o particular pelo geral. Em Kierkegaard há um forte sentimento de irredutibilidade do indivíduo, de sua especificidade e do caráter insuperável de sua realidade. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas, sim, na afirmação radical da própria individualidade.
De onde provém, no entanto, essa defesa arraigada daquilo que é único? Não de uma contraposição teórico-filosófica a Hegel, mas de uma concepção muito profunda da situação do homem, enquanto ser individual, no mundo e perante aquilo que o ultrapassa, o infinito, a divindade. A individualidade não deve portanto ser entendida primordialmente como um conceito lógico, mas como a solidão característica do homem que se coloca como finito perante o infinito. A individualidade define a existência.
Para Kierkegaard, o homem que se reconhece finito enquanto parte e momento da realização de uma totalidade infinita se compraz na finitude, porque a vê como uma etapa de algo maior, cujo sentido é infinito. Ora, comprazer-se na finitude é admitir a necessidade lógica de nossa condição, é dissolver a singularidade do destino humano num curso histórico guiado por uma finalidade que, a partir de uma dimensão sobre-humana, dá coerência ao sistema e aplaca as vicissitudes do tempo.
Mas o homem que se coloca frente a si e a seu destino desnudado do aparato lógico não se vê diante de um sistema de idéias mas diante de fatos, mais precisamente de um fato fundamental que nenhuma lógica pode explicar: a fé. Esta não é o sucedâneo afetivo daquilo que não posso compreender racionalmente; tampouco é um estágio provisório que dure apenas enquanto não se completam e fortalecem as luzes da razão. É, definitivamente, um modo de existir. E esse modo me põe imediatamente em relação com o absurdo e o paradoxo. O paradoxo de Deus feito homem e o absurdo das circunstâncias do advento da Verdade.
Cristo, enquanto Deus tornado homem, é o mediador entre o homem e Deus. É por meio de Cristo que o homem se situa existencialmente perante Deus. Cristo é portanto o fato primordial para a compreensão que o homem tem de si. Mas o próprio Cristo é incompreensível. Não há portanto uma mediação conceitual, algum tipo de prova racional que me transporte para a compreensão da divindade. A mediação é o Cristo vivo, histórico, dotado, e o fato igualmente incompreensível do sacrifício na cruz. Aqui se situam as circunstâncias que fazem do advento da Verdade um absurdo: a Verdade não nos foi revelada com as pompas do conceito e do sistema. Ela foi encarnada por um homem obscuro que morreu na cruz como um criminoso. O acesso à Verdade suprema depende pois da crença no absurdo, naquilo que São Paulo já havia chamado de "loucura". No entanto, é o absurdo que possibilita a Verdade. Se permanecesse a distância infinita que separa Deus e o homem, este jamais teria acesso à Verdade. Foi a mediação do paradoxo e do absurdo que recolocou o homem em comunicação com Deus. Por isso devemos dizer: creio porque é absurdo. Somente dessa maneira nos colocamos no caminho da recuperação de uma certa afinidade com o absoluto.
Não há, portanto, outro caminho para a Verdade a não ser o da interioridade, o aprofundamento da subjetividade. Isso porque a individualidade autêntica supõe a vivência profunda da culpa: sem esse sentimento, jamais nos situaremos verdadeiramente perante o fato da redenção e, conseqüentemente, da mediação do Cristo.
O Sofrimento Necessário
A subjetividade não significa a fuga da generalidade objetiva: ao contrário, somente aprofundando a subjetividade e a culpa a ela inerente é que nos aproximaremos da compreensão original de nossa natureza: o pecado original. E a compreensão irradia luz sobre a redenção e a graça, igualmente fundamentais para nos sentirmos verdadeiramente humanos, ou seja, de posse da verdade humana do cristianismo. A autêntica subjetividade, insuperável modo de existir, se realiza na vivência da religiosidade cristã.
A subjetividade de Kierkegaard não é tributária apenas da atmosfera romântica que envolvia sua época. Seu profundo significado a-histórico tem a ver, mais do que com essa característica do Romantismo, com uma concepção de existência que torna todos os homens contemporâneos de Cristo. O fato da redenção, embora histórico, possui uma dimensão que o torna referência intemporal para se vivenciar a fé. O cristão é aquele que se sente continuamente em presença de Deus pela mediação do Cristo. Por isso a religião só tem sentido se for vivida como comunhão com o sofrimento da cruz. Por isso é que Kierkegaard critica o cristianismo de sua época, principalmente o protestantismo dinamarquês, penetrado, segundo ele, de conceituação filosófica que esconde a brutalidade do fato religioso, minimiza a distância entre Deus e o homem e sufoca o sentimento de angústia que acompanha a fé.
Essa angústia, no entender de Kierkegaard, estaria ilustrada no episódio do sacrifício de Abraão. Esse relato bíblico indica a solidão e o abandono do indivíduo voltado unicamente para a vivência da fé. O que Deus pede a Abraão – que ele sacrifique o único filho para demonstrar sua fé – é absurdo e desumano segundo a ética dos homens.
Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de ética, ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e diante do infinito. Ele não possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a relação com Deus.
O Salto da Fé
Abraão não está na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. Nada está em jogo, a não ser ele mesmo e a sua fé. Deus não está testando a sabedoria de Abraão, da mesma forma como os deuses testavam a sabedoria de Édipo ou de Agamenon. A força de sua fé fez com que Abraão optasse pelo infinito.
Mas, caso o sacrifício se tivesse consumado, Abraão ainda assim não teria como justificá-lo à luz de uma ética humana. Continuaria sendo o assassino de seu filho. Poderia permanecer durante toda a vida indagando acerca das razões do sacrifício e não obteria resposta. Do ponto de vista humano, a dúvida permaneceria para sempre. No entanto Abraão não hesitou: a fé fez com que ele saltasse imediatamente da razão e da ética para o plano do absoluto, âmbito em que o entendimento é cego. Abraão ilustra na sua radicalidade a situação de homem religioso. A fé representa um salto, a ausência de mediação humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre o finito e o infinito. A crença é inseparável da angústia, o temor de Deus é inseparável do tremor.
Por tudo o que a existência envolve de afirmação de fé, ela não pode ser elucidada pelo conceito. Este jamais daria conta das tensões e contradições que marcam a vida individual. Existir é existir diante de Deus, e a incompreensibilidade da infinitude divina faz com que a consciência vacile como diante de um abismo. Não se pode apreender racionalmente a contemporaneidade do Cristo, que faz com que a existência cristã se consuma num instante e ao mesmo tempo se estenda pela eternidade. A fé reúne a reflexão e o êxtase, a procura infindável e a visão instantânea da Verdade; o paradoxo de ser o pecado ao mesmo tempo a condição de salvação, já que foi por causa do pecado original que Cristo veio ao mundo. Qualquer filosofia que não leve em conta essas tensões, que afinal são derivadas de estar o finito e o infinito em presença um do outro, não constituirá fundamento adequado da vida e da ação. A filosofia deve ser imanente à vida. A especulação desgarrada da realidade concreta não orientará a ação, muito simplesmente porque as decisões humanas não se ordenam por conceitos, mas por alternativas e saltos.
*** Por Sua Existência... ***
As perguntas mais profundas da vida são as que aparentemente não tem respostas.
Porque gostamos de uma pessoa e não de outra, porque gostamos da pessoa que não dá valor, que parece não ter afinidades, que tem planos de vida diferentes, sonhos e tantas são as duvidas. Por isso vemos disparidades em muitos casais, físicas (sejam elas de beleza ou não), disparidade cultural, de condições financeiras e até sociais, disparidade na idade.
Tem pessoas que escolhem por motivos cotidianos... Seja ele qual for! Mas, com certeza, tem as que não fazem escolhas, deixam ser escolhidas...
O coração quando gosta de verdade não escolhe a quem gostar, ele simplesmente acredita no “Amor” e amor não tem; idade, cor, endereço, conta bancaria e muito menos beleza!
Amar é somente viver alguém por sua existência!
O abismo mais profundo é aquele em que a pessoa se encontra sem amor, sem esperança e morta em vida. A vida se torna um cenário abstrato em preto e branco sem criatividade, sempre mendigando ar para sua pobre existência.
O colorido só é possível quando o despertar partir de dentro para fora.
Deixe a luz fazer parte de ti, olhe com mais ternura p/dentro e note que essa vida é uma oportunidade rara de corrigir as muitas falhas que possuímos.
Por onde andas anjo da minha vida?
Agora que a noite acendeu meus desejos
e estou te lendo profundo aqui in imaginação?
Por onde andas meu anjo ?
Agora que a lareira da lua me emprestou teus olhos
e as estrelas resolveram florescer tua doçura?
Por onde andas anjo da minha vida ?
Agora que estou sentindo frio
e no vazio dessa saudade que teima
em debruçar aos teus pés?
Por onde andas meu amor ?
Agora que tuas asas me acordaram
e resolveram passear em meus sonhos?
Anda ...Me diz ?
Por onde anda teus silêncios agora?
17/10/2016 - à noite
Que essa Páscoa seja um momento de reflexão profunda sobre a vida e a ausência de vida, processo este vivido por Jesus na sua morte e ressurreição.
Assim como ele, nós da educação experimentamos diariamente este processo de morte; morte das expectativas, das vontades, da esperança, mas também, porém nos reerguemos plenos de fé,
crentes de que podemos mudar o mundo por meio da educação.
Utopia? Só poderemos saber quando todas(os) enxergarem a educação como nós, como o caminho para a transformação, para a vida.
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.
Vida
Sigo nesse mundo cheio de amor profundo, sabendo que a vida nos revela algo que nos alegra e nos desespera.
Unimos sempre força para seguir e nunca desistir .
Somos fortes e persistentes, levando mensagens positivas para todos aqueles que estão presentes.
Oh! Vida, Oh Vida! deixa eu seguir meu caminho e assim sofrer sozinho .
Quando ela chegou, me tocou, meu mundo mudou .
Foram muitos planos depois de tantos desenganos .
Oh! Vida, Oh! vida, deixa eu ir para um lugar distante daqui!
Amanhã serei mais forte e resistente, levando mensagens positivas à todos presentes .
Vida! Oh! Vida! Seguimos nessa corrida, agradecendo sempre, Vida!
A busca pelo significado🍃
Sua vida diária, quando você a olha profundamente, não tem significado.Você está se esforçando, querendo dinheiro, posição, prestígio e, quando o possui, o que é?Você não descobriu por si mesmo se a vida tem um significado real.Você pergunta qual é o propósito ou objetivo da vida, e não o significado.O objetivo pode ser inventado por pessoas inteligentes, ou você pode inventar o objetivo a partir de sua miséria, confusão e conflito.Mas o objetivo não é o significado.O significado é descobrir por si mesmo olhando para si mesmo, a profundidade do seu coração, a profundidade dos seus sentimentos, a profundidade do seu pensamento.
Então, quando você olha para a sua vida, as discussões mesquinhas, a mente superficial, argumentativa, brutal, estreita, quando você olha para tudo isso, não se sente despedaçado e chocado?Você não sente a vida que está vivendo diariamente, indo trabalhar de manhã a noite por quarenta ou cinquenta anos, chegando em casa, brigando, cansado, dormindo com sua esposa ou marido, realmente não tem sentido?Então, você pode vê-lo sem ficar deprimido, sem querer mudar?Se você quiser alterá-lo, altere-o para outro padrão que será igualmente confuso.Quando sua mente está confusa e fora dessa confusão que você escolhe, o que você escolhe deve ser o resultado da sua confusão.Esta é a sua vida, seu trabalho diário, suas ansiedades, suas mágoas, sua dor.Apenas olhe para isso.
Bangalore 1974, Conversa 3
É um milagre esse acordar para vida, esse respirar profundo para sentir o ar encher de esperança o amanhecer.
É um milagre poder escrever cada palavra do livro da existência, olhar o horizonte e notar no céu que pássaros vem e pássaros vão, sabendo onde estão.
É um milagre sentir amor quando tanta coisa nos faz desacreditar, como se ele fosse o culpado das pessoas não saberem amar.
É um milagre esse abrir os olhos quando tem tanta gente cega e omissa.
É um milagre esse despertar.
Nildinha Freitas
filosofia ralé nem profundo nem raso nem muito nem pouco nem correndo nem parado
Sobre a vida nada sei.
Sobre o amor não encontrei.
Sobre parar não pensei.
Sobre a sorte nunca tentei.
Sobre acertar só errei.
Sobre paixão já mim frustrei
Sobre o destino aceitei
Sobre sorrir eu gostei
Sobre você eu amei.
Carta Aberta
Àqueles que buscam profundidade nas palavras e sensibilidade na vida,
Este é um convite para olhar além da superfície, para perceber o que a vida e a morte têm a nos ensinar. Em meio à jornada de autodescoberta e expressão, encontrei um caminho onde as palavras não são apenas formadas, mas sentidas. Onde cada frase é uma dança entre o corpo e a alma, e cada pensamento se entrelaça com a essência do ser.
A fotografia, essa arte tão delicada, é a minha forma de traduzir o mundo. A sensibilidade da lente me permite revelar a alma do que é visto, tornando as pequenas coisas em preciosidades. Não se trata apenas de capturar uma imagem, mas de traduzir sentimentos, histórias e conexões invisíveis. Como fotógrafa, busco olhar através de novos olhos, e convido outros a verem a vida de uma maneira mais pura, mais intensa.
Em meus textos, procuro desvelar o oculto. A morte, por exemplo, é mais que o fim de uma jornada. Ela é a cortina que se abre para a eternidade, revelando aquilo que sempre esteve além de nossa compreensão. A vida, com suas complicações e acúmulos, nos leva a crer em muitas coisas. Mas, quando a morte chega, ela nos liberta de tudo o que não serve. E é nesse momento que podemos entender o verdadeiro peso do viver, da transição que nos leva do visível para o invisível, da carne para o espírito.
Tudo o que escrevo e fotografo reflete meu desejo de conectar. Conectar com o íntimo de cada ser, com os sentimentos mais profundos que muitas vezes preferimos esconder. Busco um encontro genuíno, onde as palavras e imagens não sejam apenas expressões de um ego, mas uma forma de tocar a alma. Afinal, o verdadeiro encontro vai além do superficial; é uma dança silenciosa entre quem somos e o que podemos compartilhar.
Meu propósito é claro: transmitir a essência daquilo que vejo, daquilo que sinto. Acredito que, ao fazer isso, posso ajudar outros a se encontrarem também, a verem a beleza do que está diante de nós. A fotografia e a palavra, quando bem utilizadas, podem transformar o simples em algo essencial, algo que toca profundamente.
E assim, sigo criando, escrevendo, fotografando e buscando a verdade nas entrelinhas da vida, da morte e do que reside em nós, em cada momento. Que possamos todos encontrar a nossa própria maneira de nos expressar, de nos conectar com o mundo e com os outros, de entender e de sentir. Pois, ao final, é isso que nos torna verdadeiramente vivos.
Com todo o meu ser,
Jorgeane Borges
"PEDAÇOS DE MIM"
Pedaços de mim, pedaços da vida
Caídos no mais profundo de mim
Enluto-me de preto aveludado
Num tributo à lua visto-me de noite
Como a lua, tem fases, oculto a minha dor
Sob a cicatriz repousa em silêncio a ferida
Vestida de vermelho porque me deleito
Com o teu olhar inibido, os teus olhos me despem.
Rabiscos como repousa a dor da árvore cortada.
Traços vincados diante do espelho
O olhar dela sempre se desviava para as rugas
Nunca olhava nos seus olhos tinha medo
De ver a sua pobre alma enrugada
Um dia a sua alma teria menos rugas que seu rosto.
E as rugas do rosto teriam menos importância
Pedaços da vida caídos no mais profundo de mim
Poço de dor, de memórias, lembranças delicadas
De uma vida repleta de felicidade feita de pedaços
Da vida e talvez pedaços de mim.
pessoa quase sem vida
Também te amei
No meu mas profundo ser,
Perdi meu cabelos
Me fis vungar
Hoje sou um ser perdido
Não me conheço como sou
Voei com as estrelas
Viajei até a lua
E o que encontrei nada nem você ?
Hoje me recomponho buscando alento
Onde a flor não tem caule e nem raiz
Onde encontro uma arvore
Faço dela Minha sombra
Procuro com o pai critico
Ou permissível a criança interior
O pai firme e amoroso
Com o eu superior
Mente subconsciente
Com o ego e com Deus
Atitude espiritual com a carta eu converso
Com qualquer desses aspecto
Esperando uma resposta
Quero que venha a lembrar
O que voce sempre foi
O meu comandante chefe
Num dialogo permanente
Minha personalidade e o que eu penso
De voce que é minha subpérssonalidade
Ou forma de pensamento
Minha mente consciente
Impulso e sentimento
Desejo ou emoção
Falo aqui em companhia
Pássaros a cantarolar
Vejo um animal rasteiro
Que me olha com desprezo
Vontade de me morder
Mas antes que chegue perto
Eu vou e mordo primeiro
Onde estará a razão desse ser tão desprezível
Que um dia foi tão amado
E não teve complacência de dar
A devida atenção
Hoje olho pro vazio procuro
Por todos os lados
onde cerar que esta; onde estar ar?
Será que encontrei é você
Se for eu trago comigo
Amor guardado no peito para desmanchar
A margia que te deixou desse jeito
Sem amor sem coração
Hora de mudar o jogo
Vem comigo comandante
E para o céu voaremos
maria de fatima
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