Textos para Reencontros
21/05/23 28x h1.6j
Eu estou quebrada,
Dor de peito,
A dor da alma me rasga,
É como se fosse um aborto,
Eu já imaginava teu rosto,
Em tantos planos,
Será que foi tudo um engano?
Eu não acredito nisso,
Eu prefiro consertar as coisas,
Não vou largar tua mão,
Nunca,
A não ser que tu queira,
E tu quis,
Sou ninho, não gaiola,
Deixo livre se quiser voltar,
Mas, entendo que esse vôo é necessário,
Tudo novo se fará,
Renovação virá,
Quanto à mim,
Erro, sem querer errar,
Mas, tudo você pode me falar,
O Amor é construído em palavras,
E delas tudo nasce,
E renasce,
Vive ou morre,
Procuro usá-las como afago,
Carinho acalento,
Dado a certo momento,
A verdade pode ser dura,
Mas,
Colhida e apreciada de maneira madura,
Não tem cortes,
Mantém-se a estrutura,
Todos temos pilares,
E a vida já é tão escura,
Então,
Olhemos para o Sol,
Embora eu seja a Lua,
Tão diferentes,
Mas, ainda coexistentes,
Quase te mostrei essa história,
Era uma vez...
Outro capítulo começa agora,
Claquete.
Perdida no tempo,
Ainda em lamento,
Ainda que em pouca memória,
Conheço bem nossa glória,
Esse é o maior desafio dessas vidas,
Teremos mais bonitas,
Eu me lembro,
Porém tu,
Não é capaz de se lembrar,
Até nosso próximo encontro Princesa.
Claquete...
A MISSIONÁRIA QUE MORAVA EM MIM
por Diane Leite
Desde pequena eu sentia.
Antes de entender o mundo, eu já queria salvá-lo.
Disse que queria ser freira. Não por religião — por missão.
Eu queria me doar.
Queria dar meu tempo, meu dinheiro, meu colo.
E dei. Dei tudo.
Mesmo quando diziam que era burrice, que era exagero.
A minha alma sempre soube o que estava fazendo.
Trabalhei cedo. Dividi tudo o que ganhei.
Nunca me importei com o que voltava.
Porque, de algum jeito, o universo me devolvia em mágica.
Só deixou de devolver quando eu tentei ser racional.
Foi aí que tudo parou de fazer sentido.
Porque a mente mente.
E quando ela assume o volante, você esquece quem é.
Você passa a viver para caber.
E eu tentei caber.
Em festas que me esvaziavam.
Em jantares que me entediavam.
Com pessoas que não sabiam o que era dividir uma ideia, uma alma, um silêncio.
Enquanto elas bebiam até cair,
eu só queria uma conversa que me fizesse arrepiar o coração.
Mas sorria, fingia.
Voltava para casa sentindo que minha vida era uma fraude.
Como se todo mundo estivesse vivendo — menos eu.
Tinha tudo para parecer feliz.
Mas eu não estava lá.
Eu não estava em lugar nenhum.
Só seguia. Por medo de decepcionar. Por medo de estar sozinha.
Por medo de olhar no espelho e ver que eu me deixei para trás.
Me escondi no peso, na comida, nas desculpas.
102 kg de dor, de cansaço, de excesso de silêncio engolido.
Estava cercada. Mas sozinha.
Povoada de vozes, mas muda por dentro.
E aí eu parei.
Desabei.
Caí na minha própria alma.
Me tranquei do mundo.
Não por depressão — por reconstrução.
Porque se eu não morresse para aquilo, eu ia morrer de verdade.
Fiquei meses em cima da cama.
Pensando.
Chorando.
Escrevendo.
Ressuscitando partes minhas que tinham sido silenciadas para agradar os outros.
A criança que sonhava em mudar o mundo voltou.
Mas agora sem véu.
Agora com voz.
Agora com cicatriz.
Hoje eu não imploro mais por pertencimento.
Hoje eu não me encolho para caber.
Hoje eu olho nos olhos e digo:
Se não for pra me transbordar, me deixe com minha solitude. Ela me conhece melhor que qualquer multidão.
Não nasci para ser amada por todos.
Nasci para amar com força, com fé, com entrega.
Mas só onde há solo fértil.
Não rego mais terra seca.
Hoje eu sou a mulher que abracei depois que todo mundo foi embora.
Sou a mãe que meu filho precisava.
Sou a amiga que eu pedi a Deus.
Sou minha.
E isso… isso é sagrado.
Estive pensando agora logo no final das férias, e no reinicio das aulas. Pensei no reencontro com as pessoas, as especiais, ou seja, meus amigos. Não me considero muito, mas acho que sou um tanto antissocial, seleciono as pessoas com quem quero me relacionar, mas talvez seja pela forma que enxergo as pessoas ao meu redor. Me dá uma impressão de que todas as pessoas a minha volta são superiores a mim, me encarando. Mas tenho quase certeza de que é só impressão, pois não é só comigo, e também acabo achando que é por isso que acabe me afastando das pessoas, por achar que elas não me querem por perto.
Eu acredito na força do amor que vence a morte,no reencontro de espíritos afins, que se amam além do corpo de carne, se irmanam e irradiam a mesma luz, na mesma sintonia. Acredito nessa força que é capaz de transpor barreira, distancia, credo, que não mede esforços qd o objetivo é estar juntos. Acredito no poder que o amor nos proporciona, nos tornando fortes, transbordantes de uma beleza que vem de dentro p fora. Quando se ama , nosso ser se torna mais bonito, pq o amor é a síntese da beleza. Acredito no encontro dos corpos que desde muito antes já haviam planejado estarem juntos. Amar é tão simples e ao mesmo tempo complexo, é busca incessante, lapidação, esforço...e não apenas meras palavras..
Eu queria saber até quando vamos ficar nesse reencontro que não aconteceu. Até quando você vai jurar que vive bem sem mim e sem coragem de me olhar nos olhos? Até quando eu vou prometer que não te amo mais até te ver com outro alguém? Nossa vida não se resolve com essa indiferença que repousou desde que você partiu me deixando sem nexo ou conclusões. Nossa história não se rompe enquanto eu continuar indo embora te deixando sozinho no mundo. Não adiantou fazer nenhum beijo de placebo, nenhuma conversa nova de droga alternativa.
O reencontro é a taça de vinho em cima da mesa, é o perfume que nunca foi esquecido, os cheiros, desejos urgentes a serem saciados, gostos a serem degustados com sabor de saudade, é a mão quente que percorre o corpo, é aquela voz que há tempo você não escutava sussurrando no teu ouvido: "senti saudade".
No Facebook, encontramos e reencontramos pessoas, matamos saudades, estabelecemos novas amizades, curtimos e compartilhamos fatos e fotos. Além disso, driblamos a solidão, dividimos alegrias, momentos, mandamos recados e espiamos a vida alheia. Ainda que tudo isso possa ser traduzido como socialização, acredito que o anseio mais profundo é estarmos sempre conectados com as lembranças do passado, com a realidade do presente e as expectativas do futuro.
Viajar graças a Deus entre outras coisas traz a oportunidade de encontrar e de reencontrar algumas pessoas maravilhosas que farão uma notória diferença nos diversos momentos, risadas altas, conversas agradáveis, daquelas que fazem ignorar que o tempo está passando, até as dificuldades perdem uma boa parte da sua força, lugares ganham mais sabor, às vezes se descobre uma familiaridade mesmo com pouca convivência, valiosas lições, ganhos de maturidade, inspirações de resiliências, bastante possibilidades, provavelmente, não será mantido o contato com todos, mas, certamente, cada um sempre contribui de alguma forma com a sua singularidade, felizmente, o vínculo com alguns permanecerá, são os que mais deixam saudades, amizades queridas e inusitadas que não se limitam às viagens.
Ponto da vida,Em que embarquei. nessa viagem,Não me reencontrei,A cada ponto percebo um novo começo,Mesmo o fim estando próximo,Pessoas embarcam nessa viagem,Comigo,Poucas irão permanecer para me ver,Chegar ao destino final,Tentaram mostrar outros caminhos eficazes,Para que eu desembarque na próxima estação,Transmutar minha vida sem perder percurso real,Da meu objetivo.
E então a moça encontrou o moço, ou se reencontraram? Não sei ao exato. Só sei que ambos vieram com seus pedaços, dispostos a serem felizes e dispostos a enfrentarem multidões para que a felicidade a dois os alcançasse. Foi tão bonito ambos se verem um nos olhos do outro. Foi lindo perceber que a magia existe sim, quando os olhares se tocam. Quando almas vão se amando, a cada sorriso e por que não dizer a cada dor? Eles eram dois corações que adoraram a idéia de se tornarem apenas um. A moça tem sido grata por isso. Ela só almeja carregar o cheiro desse moço, que gruda em sua pele, pro resto da vida. Andar de mãos dadas sem se importar com nada. Passar todos os momentos em que ela estiver respirando ao lado dele. Só almeja poder continuar sentindo essa paz, essa calmaria interior quando está entrelaçada nos abraços do moço. E por fim, fazer com que essa história se torne a mais bela e linda melodia, digna de ser ouvida constantemente.
Tem hora que eu preciso entrar no meu próprio mundo, voltar para o meu íntimo e me reencontrar. E nesse reencontro comigo mesma, muitas vezes me deparo com minhas tolices, minhas limitações, minhas verdades. Eu quero escapar dali, fugir para um lugar tão longe de mim. Mas de que adiantaria isso? Se é necessário voltar. Não dá para simplesmente viver por viver, e as respostas que vem das pessoas quase não me interessam, eu quero as minhas respostas, e só eu mesma posso ser capaz de encontrá-las. E sempre quando as encontro eu cresço e fico pronta de novo para encarar as próximas tolices que logo vão chegar.
Como é bonito contemplar os caminhos dos ventos cíclicos... Encontrar novas folhas e reencontrar essas lindas flores. Floridas, desabrochadas e germinadas ao pólen da vida. Nos faz sentir uma imensa alegria, e certeza aos bons fluidos. Gratidão as humildes sementinhas regadas com muito amor... Que agora podemos colher com muito carinho. Enfeitando a nova trilha que vai brilhando; E nos iluminando num novo horizonte...
Do lado oposto do pessimismo está a razão, que nos movimenta, nos instiga a buscar o reencontro com a coragem de viver, o milagre que transforma o passado em futuro, a descrença em esperança e o sofrimento em conquista. A vida não para, não pede um tempo, somos espíritos em evolução, na busca da realização duradoura, ao lado de nossa família, do nosso amor, assim fomos feitos para viver em harmonia, de mãos dadas e felizes para sempre.
Quero viajar, reencontrar pessoas e conhecer lugares! Quero viver intensamente cada momento como se fosse único, poder ver somente o lado bom que a vida tem pra me dar! Quero encontrar um amor antigo e poder desfrutar do prazer de conversarmos sobre oque passou e das coisas boas que vivemos! E quem sabe se viver tudo denovo?! Quero poder na verdade voar, o céu é o meu limite hoje!
Talvez nenhuma palavra realize, em sentido literal ou não, a expectativa deste reencontro. Tantos dias de espera, tantos planos, sonhos e uma saudade de algo construído somente no coração. Talvez um sonho se encerre na realização. Talvez seja melhor pensar assim. Talvez amanhã eu não lembre do que agora escrevo. Mas, talvez, eu nunca esqueça do que senti.
Queria escrever algo positivo, como um novo amor, um reencontro com um velho amigo, uma frase que me caísse como uma luva, um sorvete de pistache, um beijo quente, uma música que me fizesse embalar mais uma vez ou uma grande viagem dentro de mim mesmo, mas, nada disso foi real, tudo passa tão igual e repetitivo. Odeio minhas rotinas e as circunstâncias pelas quais recorro, porém, o que mais me deixa irritado é essa minha insistência em querer mudança sem nada fazer para atingí-la.
É, sempre há o dia do (re)encontro, depois do tempo passado, depois de experiências vividas, depois de passagens e de passageiros. Quando chega o momento, tudo é mais claro, as coisas são mais compreensíveis, não porque tudo que retrocedeu a vida, ficou no esquecimento, mas porque chegou o amadurecimento e é mais fácil se entregar ao perdão, é mais simples viver e conviver. É exatamente aí, que as diferenças morem, o perdão vem, o lar volta a ter luz e o amor novamente acontece. Seria interessante ver o momento chegar, sem ter precisado aguardar tanto por ele.
E de repente andando pela rua reencontrei a felicidade. Conversamos um pouco, trocamos idéias, rimos bastante juntas... Trapaceei. Sempre foi o meu propósito na realidade. Mantê-la trancada em uma cela. Ouvi seus gritos. Ela ansiava por sair. Tomar seu rumo. Ir embora outra vez. Mas eu respondi " você não vai me abandonar de novo". Não, ela não vai. Não desta vez.
E ai em um momento de reencontro torto, você olha e vê o seu passado mais uma vez a sua frente, querendo ser o seu futuro . Dai você caminha mais um pouco e deixa ele onde deveria ficar , naturalmente. E sabe aquela frase que a gente ta acostumado a ouvir dessas pessoas que gostam de sair arrumando tudo ? “TUDO EM SEU DEVIDO LUGAR” e blá blá blá, Então , ela começa a fazer sentido quando você deixa o que é do passado passar.
Saia na madrugada, ande sem rumo, corra até perder o fôlego, reencontre velhos amigos, dance com se ninguém estivesse ali, cante no chuveiro como se cantasse a uma multidão, beije como se fosse único, saia na chuva, faça piadinhas sem graça e tire sarro delas mesmas, veja fotografias se lembrando de como tudo era lindo, mas não se prenda a isso... se apaixone entre de cabeça, mas não espere que isso lhe dê algum fruto, cuide de seus verdadeiros amigos assim eles cuidarão de você quando mais precisar, e viva intensamente como se amanhã chegasse em apenas em um minuto e fosse o seu último momento.
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