Textos para os meus Amigos Loucos
Não sei, mas também não afirmo
só quero um lugar para dormi e nunca mais acordar
meus olhos captam a imagem, só que minha mente não sabe oque e real
quem sou ? quem eu era
talvez eu fui aquele relógio, e agora oque sou
meu tic tac foi substituído pelo tum tum do meu coração
bombardeando sangue pelo meu corpo
sera que preciso me preocupar com a corda ?
ou com o tempo, não sei, agora que estou acompanhando o tempo, nada mais importa
A velha casa do meu avô
(Devaneios de um jovem)
Ah, meus tempos de criança, dos momentos que vivi e hoje me recordo na casa grande do meu avô. Me lembro que à noite ficava na varanda da casa, no primeiro andar, me pendurava na grade pra ver a rua e o mais lindo era ver os navios ao longe, com suas lindas luzes amareladas e brilhantes no mar. Entre as imediações da praia do Janga e Olinda, lá eu via eles passarem, como uma simples coisa me deixava tão feliz e ainda me deixa, ah como aquilo era bom, e me maravilho porque isso ainda vive dentro de mim, bons tempos passei naquela casa, naquela rua D sete. Lembro também das vezes em que meu avô me pedia para tirar seus belos cabelos brancos, um a um, para parecer mais jovem, ó céus, como isso tudo era gostoso. E a minha vó, com o seu amor, como era mimosa e amorosa minha vó, sinto tantas saudades dela, nela eu acreditava que tudo era um mundo sereno de paz e tranquilidade. Bom sentir esses devaneios de pura intencidade da melhor época da vida de um ser humano. Como eu era feliz na velha casa do meu avô.
MAÇÃ E GRUTA
Meus pés molhados,
em águas rasas, findo...
De oceanos esquecido
e fundos perdidos...
Sob beira de praia, vago
assim, como Adão se perdeu
em seu paraíso.
Adão, perdeu o juízo
comeu a fruta do EDEM
escapou do cadeado...
Afundou-se na gruta
cometeu o teu...
Primeiro pecado.
Hoje, com tantos filhos seus,
povoando esse imenso jardim...
Se não fosse a ganância da serpente
se não fosse a teima pela fruta...
A terra não estaria assim,
tão cheia de frutas, e de gente
e repleta, com tanta gruta.
Adão, Adão... Obrigado pela fruta!
Se voltar lá...
Morda, coma e beba
para nunca esquecermos de ti
e que os olhos do mundo...
cheios de malicia,
para sempre te veja.
Antonio Montes
Hoje resolvi ler pra ele alguns de meus autorais. Entre um autoral e outro, me deparei com um especial, no qual ele mesmo foi a minha inspiração. Fiquei surpresa pois não consegui lê -lo até o final, meus olhos marejaram e foi impossível segurar as lágrimas de emoção .Ele também ficou surpreso com meu choro repentino, sem saber o que fazer, me olhou meio sem graça e me pediu pra continuar… Eu realmente não consegui, pedi pra ele terminar de ler. E foi então que eu percebi, que embora seja muito fácil escrever meus sentimentos, eu aparentemente tenho uma dificuldade enorme em demostra - los. Ao mesmo tempo em que eu sinto um amor enorme e tão puro a ponto de me emocionar em simplesmente ler um texto de amor que eu mesma escrevi, eu não consigo transmiti - lo na mesma intensidade. Então eu consegui compreender Caio F Abreu, em a morte dos girassóis, bem naquele trecho em que ele diz: “girassol quando abre flor, geralmente despenca. O talo é frágil demais para a própria flor, compreende? Então, como se não suportasse a beleza que ele mesmo engendrou”. Eu me senti exatamente assim quando me emocionei, como se o meu peito não fosse capaz de suportar e transmitir o amor que eu mesma criei.
— Ana Cris
"Acabou o show"
É de noite
Que o mar transborda dos meus olhos
É de noite
Que o meu coração chora
É de noite
Que atormenta começa
É de noite
Que atuação acaba, a encenação acaba
É de noite
Que fico sozinha com a minha dor
Que lamento sem temor
Que não disfarço o horror
De noite
Nem a luz do luar
Nem a luz das estrelas
Consegue iluminar
O que o sol não ilumina com o dia.
INDIGNAÇÃO
Meus versos
São vômitos de indignação
Contra um país
Onde “ninguém é racista”
Mas a todo instante
Ouve-se o arroto da escravidão
A favela é preta
O presídio é preto
As calçadas e cozinhas
Seguem o mesmo padrão
E nas escolas do eurocentrismo
Só há espaço para o Cristianismo
E aos negros sobra
A estatística da evasão.
Desculpe se não me controlei,
Não calei meus pensamentos;
Meus impulsos.
De uma forma que não sei explicar, continuo pensando em você.
E pensei em mil palavras pra dizer,
Procurei muitas formas de me expressar,
Até que percebi que o que me encantou em você foram suas palavras,
Afinal, é o menino dos poemas.
Eu procurava algo que era tão óbvio;
E por isso não pude enchergar.
É ridículo desejar alguém que acaba de conhecer.
Chega a ser surreal querer tanto assim outro corpo junto ao seu.
Um corpo que de tão distante parece nem existir.
O medo de dizer “eu te amo”
Sergio Macedo
Meu coração já não me pertence.
Meus pensamentos já não me pertencem.
Sim! Posso dizer com muitas certezas,
Que eles Pertencem um alguém,
Que não me pertence também.
Não! Não sou um louco
Sou apenas um alguém,
Que ama outro alguém.
Que de fato, meu coração,
E meus pensamentos lhe pertencem.
Autor
“Sergio Macedo”
Era um caminho. Aberto. Vago. Alheio.
Pesava sobre meus ombros posses, abstrações.
Não há setas, bússolas, perdões.
Não há um destino, mas vários ou nenhum.
As pegadas dos últimos passos, eu vi adiante.
Que garantias isso me dá?
O que é o destino se não a morte?
Caminho em direção a ela?
E eu tentei ver nas réstias do horizonte onde dará.
Dará na última pegada, ao cair numa armadilha.
E o que será adiante se não um ponto de vista?
20 anos e os ombros pesados.
A dificuldade de se desvencilhar…
É preciso estar leve pra escalar montanhas.
Um dejá vu. Me pergunto se já estive nesse ponto
Ou se os pontos se repetem gradativamente.
Talvez a natureza não seja tão criativa.
Parece que o ar se torna cada vez mais rarefeito.
Ou eu me sufoco com meus próprios ombros.
Fui tirando pedaços da bolsa. Um apelido, uma mentira...
Alguns pedaços saíam com muita dificuldade,
um chiclete grudado aqui e ali.
No final… no final… estava leve?
Mas afinal alguma coisa permaneceu, aguada e inconsciente
e essa coisa afinal sou eu?
Havia um vazio pesado. Como o ar rarefeito.
Como a melancolia que inunda os domingos.
Um cemitério vazio encharcado de medo.
Afinal, quando acabara já estaria acabado?
O mais se temia já teria se adiantado?
Não sei o que eu era e o era um estado de mim.
Nem ao menos sei a diferença.
Sei que quando chegar a hora
a hora já terá passado.
Tão lógico e paradoxalmente.
Dona dos meus sentidos
Quando assim fico, pensando no que escrever,
és a dona dos meus sentidos, parece-me
ouvir-te dizer aos meus ouvidos,aquilo que
eu quero escrever.
Escrevo, e tuas mãos sobre o papel vejo.
Teu rosto por inteiro à minha frente fica,
teus olhos lindos brilhantes, olham-me com
carinho e amor.
Dona dos meus sentidos vem comigo ficar,
juro-te pelo que quiseres, para mim serás
única nada existe entre eu, e uma outra aventura
qualquer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil.
Membro da U.B.E
É, mesmo de dia vejo tudo escuro, meus olhos abertos mas com um fundo preto, minha força fraca, meu pensamento nulo.
Não sei se tento imaginar, não sei se devo sonhar, meu medo me magoa, meu ser não acha coerente falar.
Imagino folhas, que caem, e o céu?, nuvens tristes, sem beleza, meus olhos não dá cor as cores, não ver emoções nos sons, não ver vida.
Eu olho pra minha mãos e não vejo força, tremem de medo?, tremem de angustia...
O quanto devo respirar não sei mais, as teclas da minha vida geram melodias, tristes, deprimentes, eu não quero ouvir e crio, mas porquê?
Meus pés não sentem os passos, não escuto nem gritos de pessoas em volta, não entendo as palavras...
Meus olhos não se fecham, mas não enxergo nada, meu coração exangue...
Não vejo beleza, cada estrela diz algo, mas não consigo descrever, mas não desisto nunca, porquê?
Não consigo caminhar, meus pés frágeis estão cansados, minha vida desesperada, vejo cacos de min pelo caminho, mas ninguém ajuda a apanhar, devo fazer isso só?
Porque o vento me diz que não? Poque ele sopra entre meus ombros, fazem minha alma latejar, dizem pra esperar, mas eu sei que não, porque eu não desisto? Porque é tão difícil? Porque as lágrimas caem, eu não quero chorar, Porque? Porque?
Porque Não desisto?
Porque não posso?
Acho que é...
Mas é tão difícil,
Porque não posso voar como os passarinhos ir pra longe ver o sol nascer na imensidão do céu?
Quero ver tudo colorido outra vez.
Chegue mais perto
Para meus olhos contemplar
O futuro parece incerto
Mas nos dá a condição de amar
Amar com sinceridade
Com calma no pensamento
Adquirir humildade
Aguardando o momento
Foi assim que Ele falou
A Santa Doutrina e o fundamento
A sua casa Ele firmou
Para cuidar do nosso sentimento
Então sigas essa estrada com emoção
Para a verdade apresentar
Guiando o coração
Para seu amor encontrar!
Quando afagas meus cabelos
Exala o perfume da minha pele
Demonstra com gestos que sou tua flor,
e beija minha boca com tanta eloquência...
Juro meu amor,
eu poderia mudar o rumo dos ventos,
a direção dos cata-ventos;
pintar as pétalas das margaridas,
transladar a própria vida;
para garantir a eternidade desse momento.
Quero você.
Não há em mim nada alheio à ti...
Todos os meus pensamentos
Todos os meus momentos
Toda a minha luz
e a minha obscuridade.
Meus segredos e minhas verdades
Toda a minha entrega e todo o meu pudor
Banho-me nas águas profundas do teu desejo
Anseio pelo doce do teu beijo.
Não há cura para mim.
Não quero a cura.
Quero você
e todo o amor do mundo que pudermos viver.
Quero você.
Não há em mim nada alheio à ti...
Todos os meus pensamentos
Todos os meus momentos
Toda a minha luz
e a minha obscuridade.
Meus segredos e minhas verdades
Toda a minha entrega e todo o meu pudor
Banho-me nas águas profundas do teu desejo
Anseio pelo doce do teu beijo.
Não há cura para mim.
Não quero a cura.
Quero você
e todo o amor do mundo que pudermos viver.
Meu mundo
Abri as portas do meu quarto
Mostrei a cara do meu mundo
Você aponta os meus erros
Limpo, conserto e arrumo
Será que vou viver meu sonho
Sem seu olhar de desaponto?
Você me fala as consequências
O meu caminho eu assumo
Nossa conversa tem barreiras
Minha vitória só eu sinto
Os meus defeitos aplaudidos
Os meus acertos esquecidos
Serei o que for bom pra mim
Meu choro é a face do meu medo
A minha angustia em segredo
Só pode ser amor
A entrega vendada ao prazer
Meus olhos vidrados
Perlustram a lua
Buscando nela o alcance de tua íris
Como se longe fosse o tamanho de um grão
Daqui ouço a disritimia ilusória
Quando me busca em pensamento
A forma que encontrei de amar a mim e o mundo é a melhor maneira de amar a ti
E em todo teu ser
Parte de mim, sou seu
Outra parte é amor
Em busca da totalidade
De um sentimento onde 2 vira 1
E eu me encaixo em você
Só pode ser amor
A entrega vendada ao prazer
Meus olhos vidrados
Perlustram a lua
Buscando nela o alcance de tua íris
Como se longe fosse o tamanho de um grão
Daqui ouço a disritimia ilusória
Quando me busca em pensamento
A forma que encontrei de amar a mim e o mundo é a melhor maneira de amar a ti
E em todo teu ser
Parte de mim, sou seu
Outra parte é amor
Em busca da totalidade
De um sentimento onde 2 vira 1
E eu me encaixo em você
MEUS OLHOS
Meus olhos não tem garras...
Não faz trapézio, nem escala
mas, vaga solto pelo tempo
como se fosse potro no campo
Em seu tiro, atira-se ao longe
bisbilhotando seu encanto.
Meus olhos quando tromba,
sobre o caule d'aquela arvore...
Rapidamente, escala para copa
uma vez lá, verifica flores e frutos
rodeia as folhas, e passeis pelo verde
então ele se da conta, que a flora...
É o meio responsável pela sede.
Meus olhos, mira, de norte a sul
de leste ah oeste, sobre os montes...
Depois visita o arco-íres colorido
sobe o azul do céu, para em seguida....
Pousar sobre o horizonte e perceber
que o mundo sem verde, seria
um escarcel, um degredo para saúde
um grude tingindo o céu.
Ao olhar toda essa peripécias
meus olhos se da conta
de que não sabe pular
e sem voar, inicia a sua descida.
Como se tivesse, desfrutando a vida...
Tão logo se estica, galopa pelos prados
atira-se sobre o horizonte
e vai parar na cachoeira da serra
lá por detrás da cortina da neblina,
ele toma banho na cerração
do amanhecer, e jorra partícula de
alegria no totem do meu coração.
...Tem horas que meus olhos...
Vaga pelas cores e sai por ai
cantarolando de felicidade
e pulsando com os amores
da nossa verdade.
O olhar dos meus olhos...
Não tem peso nem medidas
não se esconde atrás do mundo
nem nunca deturpa a vida.
Antonio Montes
Família
Um fim de semana parecia estar estragado,
Aí encontrei meus parentes, no instante ficou animado
Apesar das discussões e diferenças
No final tudo acaba em festa
Nos momentos bons e ruins, com você estarão
Pois todos nós somos parte de um poema meu irmão (ã)
Com esta frase eu termino então,
Pois amo meus familiares e guardo todos em meu coração.
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