Textos para os meus Amigos Loucos
Manar
Porque acoberta meus olhos
Translúcido e brilha na luz
Sua verdade é como o vento
Que perpassa meu corpo e seduz
Tu é a mãe do sentimento
Que flui condizente ao mar
Expira em frente a praia
Como ondas na areia a passar
Você é a emoção viva
É simples e se pode enxergar
Qual o seu nome minha lágrima
Não escorra sem me falar.
Inspiração
Uso a poesia para falar de meus silêncios
Para a magia das palavras ter companhia
Em cada rima o hospício de meus suplícios
Assim, falo e ouço, escrevo o real e fantasia
Dou importância na simplicidade do fictício
Vivendo na levitação da imaginação, do só
Que possa vir e me trazer algum auspício
Assim, somos fadados, na matéria e no pó
Tudo na sorte com os seus diversos vestígios
E nos desperdícios das palavras dou um nó
Me perco no desenrolar de cada emoção
Pois cada trova no meu poetar é um cipó
Onde eu gangorro solitário na inspiração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
O prazer do dever
Se você me ama, guarde meus mandamentos. - João 14:15
Escritura de hoje : João 14: 15-24
Augustus H. Strong (1836-1921) foi um pastor e presidente do seminário altamente respeitado. Muitos anos após sua morte, tive o prazer de conhecer e conversar com seu filho. Ele me contou sobre o momento em que foi batizado por seu pai em uma igreja em Rochester, Nova York. Ao voltar para casa com o pai depois daquela experiência no topo da montanha, ele exclamou: “Pai, estou tão feliz por ter sido batizado. Isso me fez sentir tão bem. ”Seu pai digno, olhando para o filho, respondeu com firmeza:“ Sentindo ou não sentindo, era seu dever. ”
Embora isso possa ser visto como uma repreensão desanimadora, também pode ser interpretado como um conselho sábio. Qual é o motivo de qualquer atividade espiritual - seja orando, adorando, lendo a Bíblia, dando ou testemunhando? É para ter uma experiência emocional? É para nos fazer sentir bem? Ou é feito de acordo com as palavras de Jesus em João 14:15: “Se você me ama, guarda os meus mandamentos”? Não há dúvida de que a obediência nos traz bênçãos, mas nosso propósito deve ser agradar a Deus, realizando Sua vontade.
Hoje existe uma grande necessidade de enfatizar novamente a obediência, sejam essas ações que nos façam sentir bem ou não. Nosso objetivo deve ser trazer alegria ao Senhor. O dever inspirado no amor deve controlar tudo o que fazemos. —Vernon Grounds
Refletir e orar
Ó Senhor, ajuda-me a ter medo
de te desobedecer;
E posso lhe trazer o maior louvor
Em tudo que faço. —Sper
Se amamos a Deus, obedecemos a Deus. Vernon Grounds
Lidar com o medo
Busquei o Senhor, e Ele me ouviu e me livrou de todos os meus medos. - Salmos 34: 4
Escritura de hoje : Salmo 34: 1-22
O medo nem sempre é racional. Após os ataques terroristas de setembro de 2001 usando aviões comerciais, foi de pouco consolo saber que estatisticamente ainda corremos um risco maior ao subir uma escada em casa do que voar em um avião.
Frank Farley, psicólogo da Temple University, na Filadélfia, diz: “Frequentemente avaliamos os riscos de maneira imprecisa. Um dos problemas é que supervalorizamos eventos incomuns. ”E é por isso que terror e ameaças podem criar um clima de ansiedade para indivíduos e nações.
Como podemos encontrar alívio quando somos tomados pelo medo? O rei Davi nos disse. Durante um período arriscado em sua vida, ele escreveu: “Busquei o Senhor, e Ele me ouviu e me livrou de todos os meus medos. . . . O anjo do Senhor acolhe todos os que o temem e os livra ”(Salmo 34: 4,7). Nos dias sombrios e difíceis, Davi experimentou a segurança da presença de Deus e a luz do Seu amor. Por isso, ele poderia dizer: “Oh, prove e veja que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia! ”(v.8).
Quando sentimos medo, podemos buscar consolo em nosso poderoso Pai celestial, cujos olhos estão em nós e cujos ouvidos estão abertos ao nosso clamor (v.15). - David McCasland
Refletir e orar
Senhor, creio, mas medos sombrios
Às vezes nublam minha visão;
Olho para ti com orações e lágrimas,
e clamo por força e luz. —Wreford
Para conquistar seus medos, entregue-os ao Senhor. David C. McCasland
SONETO DO CORAÇÃO VAZIO
Frente aos olhos meus, o coração vazio
O cerrado num silêncio que me angustia
E os pensamentos em uma total heresia
Relatando abastado sentimento sombrio
Estacada emoção com dor em orgia
Sangra sofrência de sonhos sem brio
Das saudades que na alma dá arrepio
E na quimera traz perfídia com ironia
Assim neste saguão de solidão gentio
Chora e lamenta, o amor em agonia
Que aperta o peito num amargor frio
E carente de ilusão e pouca ideologia
Trilho em um querer de séptico luzidio
Ordenando agrura, e refreando o dia
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017 - 05'20"
Cerrado goiano
Renasci pra te merecer
Fui ferida, maltratada...
Meus olhos choravam, sem esperança de sair do cativeiro que me aprisionava
A tristeza me corroía...
Meu sorriso era falso, um disfarce pra tentar esconder minha dor
Mas a minha carta de alforria foi assinada...
E das cinzas eu saí e dei a volta por cima
Para um grande amor viver
Sem medo de ser feliz
Eu renasci pra merecer teu amor
Para com teu cuidado, me reconstruir
Das palavras amargas que ouvi
Hoje você anulou...
Com o teu amor zeloso...
Que faz meu coração transbordar de alegrias
Autora:Simone Lelis
Adeus...
Meus pulsos doiam, mas o alivio era maior
Enquanto via a água escorrer e se misturar com meu sangue,
eu sentia cada vez mais que podia continuar ali, me afogando.
Não esperava que alguem vinhesse para me salvar ,
apenas sentia que a solidão apertava a minha e dizia que o tormento logo ia passar.
Eu confiava nela, alias foi minha unica amiga nesses 3 ultimos anos,
foi quando enxerguei minha escuridão,
e derrepente me peguei pedindo perdão a todos aqueles que não destiram de mim,
me desculpem, mas eu ja desisti
Eu não sou fraca, e nem covarde
não me julguem
meu fardo estava pesado
Mas agora tudo acabou, e tudo vai fica bem.
Você pode ter esquecido
Você pode ter me deixado
Mas eu não posso fazer o mesmo
Sei que meus sonhos se tornaram pesadelos
Mas você ainda vive em meu coração
Eu sinto uma grande emoção
Não é uma mera paixão
É algo sem explicação
Já tentei usar a razão
Mas escuto sua voz
Mesmo quando não fala
Eu a vejo
Mesmo quando está longe
Eu a amo
Mesmo que me odeie
Por favor, meu São Judas, me ajude nessa hora de profundo desespero. Ampare meus passos nesta jornada, fortaleça-me frente aos que querem me prejudicar e alivia o desconforto de minha alma que está submersa no sofrimento de todos os males que me afrontam.
Peço humildemente, São Judas Tadeu, que esteja sempre ao meu lado e me
proteja de todas as calúnias, injúrias e inverdades que lançam contra mim
aqueles que me cercam e se ocultam na escuridão do mal.
Meu bom São Judas, apóstolo primo de Jesus, santo das causas perdidas, olhe
por mim e peça a nosso senhor Jesus Cristo para que mostre o caminho que me
levará a Deus, e não deixe que me perca nas desilusões da vida.
Amém
OLHO-TE: (soneto)
Olho-te - o espanto de meus olhos salta
- Da tua boca o beijo num delicado cheiro
De tuas mãos aquele cuidado prazenteiro
Tudo de tua poesia sinto uma grande falta
Toda a nossa estória: - aqui nesta pauta
Do meu primeiro: - olá, o nosso primeiro
Encontro; - me completando por inteiro
Tudo neste poema é som de doce flauta
Sinto o palpitar no peito não mais calado
Quanto mais escrevo, mais de te anseio
Mas olho-te, em ti o meu destino amado
Ouço nas lembranças cada tal passeio
Cada sorriso, sempre aqui ao meu lado
Incitando comigo cada desejo que freio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2019
cerrado goiano, 05'20"
Olavobilaquiando
Beijo a tres
Paradoxo de um dia
Linear de um beijo sentido
Assim o sinto nos meus lábios
Assim o te dei a beijar
Labios molhados sobre uma saliva repartida por duas línguas quentes
Beijos que perduram cá dentro
Sentimentos que são selos
União de salivas que partilhamos
Assim seremos só um
Assim me partilhei
Me entreguei a ti.......
(Adonis silva)10-2019)®
Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim
Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar
Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento
Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar
Remendos!!
E entre meus remendos, me faço e refaço qdo necessário
Tento bordar sorrisos, abraços e carinho.
Alinhavo as gentilezas e vou colorindo com amor e transformando o que deve ser transformado em bondade
Não costuro feridas abertas, porque meu pai celestial, não deixa chegar a tal ponto.
Ele me ensinou, que feridas nunca cicatrizam, permanecem vivas, e na sua bondade, e no seu amor e carinho, antes que chegue a tal ponto, ele limpa, lustra, coloca em algodões com leveza e suavidade, e me devolve de forma nata.
Com apenas uma pequena marca, sem ferimentos, faz com que eu esqueça e continue pura e limpa, e diz:
Filha, ferimentos deixam marcas, e marcas não podem existir diante da beleza.
O perdão é o caminho da luz , da liberdade, da purificação, e da evolução,e vai rumo a felicidade.
Escutando o pai, agradeço seu amor, por sempre me proteger, ensinar, amparar, e amar.
Este é o verdadeiro amor. O cuidado.
Gratidão. Gratidão. Gratidão.
Simone Vercosa.
O dançar da vida:
Nunca fui de seguir a dança à risca.
Eu danço meus próprios passos, o ritmo sou eu quem faço, quem gostar bem, quem não, bem também.
Porque desde de sempre, faço de tudo para não chamar atenção, sou amante do silêncio.
Não estou aqui para ostentar vida, nem nada. Mas sim, para aproveitar o que tem para hoje.
E o incerto do amanhã, talvez eu viva, mas meus olhos estão estendidos para horizonte, do agora.
Amanhã eu não conheço, ando ocupada de mais, com a vida que se passa aqui dentro.
Não sou de empurrar nada com a barriga, não forço amizades, nem sorrisos, muito menos amor. Eu finjo demência e sigo o baile, só isso.
E a esses que comigo andam? Por favor, não andem na minha frente, nem nas minhas costas, andem do meu lado, vamos juntos mudando os passos.
Dois para frente, um para o lado, e vez ou outra, um só para trás, para espiar algumas saudades.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 10:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
AMOR E ÊXTASE
Quando a tomo em meus braços,
Eu perco a noção do tempo,
Eu perco a noção do espaço,
Eu perco a direção do vento.
Em nossos incontidos abraços,
Não sinto qualquer cansaço,
Tudo parece magia,
Tudo é amor, é alegria.
Nossos corações balbuciam,
Palavras vindas do céu,
Meus beijos se deliciam,
Nesses lábios doces de mel.
É um encontro de almas,
Entre homem e mulher,
Eu sei que você me acalma
E sinto que também me quer.
Corpos sedentos de amor,
São carícias sem iguais,
De paixão, fogo e calor,
E sempre querendo mais.
É nosso matar de desejos,
Sem culpas ou sentir culpados,
De mal, nada nisso eu vejo,
Pois o amar não é pecado.
Vamos esquecer o passado,
Sem se importar com o futuro,
Viver nosso presente sonhado,
Desse amor sincero e puro.
Nas rimas simples que faço,
Como um modesto escultor,
Vou escrevendo passo a passo
Os meus versos de trovador .
Nossas almas em sintonia,
Com muita luz e esplendor,
São rastros das energias,
É a nossa história de amor.
MEUS MEDOS
Dos sofrimentos e decepções da vida,
Das tormentas passadas e da desilusão,
Que deixaram suas marcas doloridas,
Pelas feridas abertas no coração.
Restaram as dores sem explicação ou jeito,
Um forte sentimento que nunca se acalma,
Que bata forte, abafa, e que dói no peito,
E que, aos prantos, chora a minha alma.
Foram os frágeis castelos, meus sonhos em vão,
Construídos nas areias e arrastados pro mar,
O que se esperava do amor perdeu-se a razão,
E apagou-se do dicionário o verbo amar.
Das agruras da vida, restaram angústias e medos,
Com a experiência do tempo, velho e já calejado,
Não escondo da mente, já não faço segredos,
Tenho dúvidas ao ouvir ou de sentir-me "amado".
Nesse meu filme da vida, que já não há mais enredos,
É uma empoeirada película, sem edições e sem cortes,
Hoje, carrego somente, minhas lembranças e meus medos,
Porque os escritos de outrora, só se apagam com a morte.
POEMAS & POESIAS
Vou lavrando meus poemas,
Nas horas sombrias e calmas,
Buscando as inspirações apenas,
Nas fontes da minha Alma.
São frases soltas ao vento,
As vezes de abstração,
Que voam do pensamento,
E pousam no coração.
Frases musas dos meus sonhos,
São meus sonhos e fantasias,
Em metáforas eu vou compondo,
Meus poemas e poesias.
O poeta é um sonhador,
Sempre finge a dor que tem,
Verseja suas histórias de amor,
Sempre vividas por alguém.
Mas no fundo num auto confesso,
Mesmo sem compreender a razão,
O poeta compõe seus versos,
Às vezes com alguém no coração.
E as ideias e abstratas utopias,
De metáforas, sonhos e ilusão,
As modestas e amantes poesias,
Tornam-se musa de real amor e paixão.
Nas frases que o amor acena,
Surgem, a inspiração e a alegria,
Transforma os versos em poemas,
E a musa amada em poesia.
As Sete Aberrações
V - A Esperança
Deitado em minha cama, mas meus olhos não se fecham, não consigo dormir. A imagem do pobre menino, tudo que pude fazer, foi assistir. Enquanto ele asfixiava, em meus braços o segurava, na esperança de o salvar, mas nada foi o suficiente, até o pequeno simplesmente parar de respirar. Tais lembranças me assolam e o medo, a angústia, tornam-se inquietantes, mas percebo que os sons no quarto não são mais apenas meu choro e o coração palpitante. Após o som de três badalares, ouvi correntes chacoalharem, me surpreendi. Engolindo seco, tomei coragem, sentei-me e ergui minha voz "Tem alguém aí?"
Não esperava qualquer resposta, mesmo se outra aberração acabasse de chegar, afinal, nas últimas visitas, as criaturas vistas, não costumavam conversar. Mas na porta, uma luz bem forte, então se pôs a dialogar: "Grato pelos seus esforços, por ficar apostos e me esperar".
Em minha frente, o vi entrando, suavemente, sem o chão tocar. Em seus braços e pernas, correntes, que não eram suficientes, para fazê-lo baixar. Tal figura não parecia malevolente, então assustado, mas inconsequente, resolvi questionar: "Tais correntes parecem pesadas, afinal de contas, o que lhe faz levitar?"
"Tu percebes que minhas correntes trazem pesos suficientes para me derrubar. Mas também deve ter notado, em vossos olhos, minha pele não para de brilhar. Esse brilho é trazido a mim, pelos sonhos sem fim, que fui capaz de sonhar. Enquanto essas pesadas, estúpidas correntes, tentam me segurar."
"Toca-me que fales de sonho, mas se essa é a prova que tenho de passar, devo advertir-lhe, que a mim não há esperanças de continuar. Deve bem saber, mas tuas visitas parecem o último ato, para minha vida terminar, não há nada que em mim, os sonhos estejam fazendo, a não ser desmanchar"
"Tolo tu és, se desejas assim pensar" A criatura, antes tão calma, começou, quase gritante falar "Podes pensar que os sonhos lhe abandonam, mas tu quem fizeste tuas correntes pesar. Lembra-te do que lhe foi dito pelo monstro que outrora tentou me matar: essas correntes são a realidade, elas nunca soltarão até conseguirem lhe levar, mas eu lhe digo: deixe fluir vossa mente, e que tua corrente não aumente, para que possas também flutuar, pois sonhos não se tornam ausentes, se parecerem sumir, vão logo voltar."
O rosto daquela criatura, acabou por me consolar. Nele, vi a criança, que a mim sorriu, de novo, grato, antes de zarpar. As correntes que antes arrastavam no chão, agora no céu, começaram a farfalhar, e a luz daquele menino, por todo meu quarto, pude ver dançar. Mais uma vez, uma lição foi dada, e enquanto meus olhos não paravam de lacrimejar, outros quatro badalares, inundaram meu quarto, me fizeram acordar. A realidade é bruta, cruel, logo com minha vida vai terminar, mas não quer dizer que deva logo ceder, antes de à Morte enfim, me render, posso vencer, por isso devo lutar.
Onde
Meus olhos estão fechando
Minha cabeça está pesada
Vejo luzes no escuro
No chão marcas de pegadas
Não sei se você foi longe
Deixou a chuva te guiar
Não me puxe pela alma
Meu corpo vai desabar
Só me livre desse tédio
E me ajude a encontrar
Não quero contar histórias
Quero viver pra criar.
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
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