Textos para os meus Amigos Loucos
Sou peregrino, sou cigano neste chão chamado Terra,
Percorro as alamedas sobre a linha dos meus pensamentos
Qual trem que parte de um ponto certo em busca da estação;
Que sempre chega; mas sobre aquela reta curva em momentos,
Desponta a vasta planície criada no imaginário do coração.
A vida é pedaço de cada coisa, é o todo que não se domina,
Mesmo querendo, não se transforma o que tem que acontecer.
É destino, não sei, só sei que cantamos a canção que anima
Nos levando em frente, qual vento que sopra ao amanhecer,
Rodopiando folhas secas, bailando os galhos verdes acima.
Sou passageiro da matéria, vivência que o tempo carrega
Na carruagem invisível que nos transporta num vai e vem,
Porque nada se cria, faz-se uma metamorfose por entrega,
Como filete prateado; liga-nos um plano a outro no além;
Sou corpo, sou alma, a vida e uma nau que o ego navega
ILUSÃO
Eu não quero o mundo, não amo o mundo
que se faz solitário aos meus sentidos,
aos meus amores, e aos jardins benditos
que me são fiéis, e que me são profundos...
Não quero parar, nem pensar, – oh! no fim!
que tudo poderá acabar sem reconhecer
a estrada em que eu caminho, sem perder
as ilusões que se rogam dentro de mim...
Nostálgica me é a vida, o amor me é existir;
sem saber que aos corações nunca pude
o prender, nem mesmo, com ele me iludir.
Estranho me diz a transparência: estranho!
como é que eu verso o amor em atitude
se dentro de mim, eu apenas com ele sonho...
Caminho pelos vales das sombras da morte,
a cada dia amanhece seguro meus impulsos.
vejo na televisão um cara perdeu controle
matou por simplesmente por ver um jogo...
Eles dizem tem aprender ser boa pessoa
diante este mundo matamos ou somos mortos
pelos nossos maiores temores perseguismos...
sonhos, desperdiçamos nossas vidas...
desprezando uma vida de paraíso
continuamos desperdiçar o tempos temos
preste atenção nas entrelinhas
muitas mentiras foram ditas num mundo
que eles querem que seja parte...
de um futuro que nunca ira ver...
enquanto as mães oram para ter vida melhor
eles matam roubam dizer que tudo está melhor
nunca me enganou pois sistema sempre falhou...
eles acham podem tomar conta da minha vida
silencio cada momento na escuridão
dos meus pensamentos não confundo
não um bandido nem miserável rouba por um sorriso...
tudo não passa de um controle...
risos, pois pensei e falei besteiras mas olhei para
sua vida entenda nada mudou...
somente um surto psicopático dentro duma mente.
me diga pensa de forma aberta ... risos...
mais idiota, seus pensamentos mortos...
desperdiçar parte da sua vida na frente da televisão
rir chorar pagar pelos pecados dos maiores pecadores....
dinheiro nunca fez a felicidade de ninguém.
nem rostinho bonito te fara feliz.
realidade dura de enlouquecer mais nada justifica
a falsidade e luxuria, ilusões passada por tela de fundo
indo atrás de sonhos... que nunca foi real.
olho para minha vida que sobrou
nos caminhos que me deixaram
Não olho para trás nem mesmo o que falam
palavras não enche barriga de ninguém...
porque são tão cegos que veem...
muitos risos para aqueles magoamos.
a vida depende de sorte ou de um bom advogado
veja na televisão os crimes cometidos
todas mentiras contadas para você dormir
poder dinheiro seja feliz ate morrer...
com um belo corpinho do teu lado
frases despassadas numa noite...
um cara surto matou depois morte não nada...
ilusões no fundo da tela que te deixaram
senso popular se comenta assuntou acabou.
por Celso Roberto Nadilo
Escrevo em poucos versos
Meus desejos mais secretos.
Rabisco em poucas linhas
Sentimentos inconfessos.
Escrevo com o brilho da poesia.
Deixo que minhas lagrimas
Assinem com ternura no papel
Toda emoção que trago na alma.
E nele meus medos,meus anseios
Minha espera,meus amores
Minha solidão.
Como olhar em outros olhos
Se os meus olhos só buscam os teus.
Como beijar outras bocas se os meus
Lábios ainda sentem
O gosto suave dos teus beijos.
Como sentir outro corpo
Se o meu corpo ainda sente tuas caricias
A percorrer minha pele.
E quando em minha loucura
Procuro te esquecer
Mais te trago para dentro de mim.
O silêncio das mãos
Adorava, quando com sua calma,
você adornava meus versos
Pincelando-os com alegria e magia
A cada palavra trocada,
tu as coloria...
Alimentava as linhas de felicidade
E as deixava tão mais bonitas...
Infinitas!
O Bailar de nós dois rimava com bonança,
com elegância!
Sinto saudades das trocas de afetos
Das tuas mãos douradas em gestos simples,
mas, recheadas de carinhos!
Hoje não mais brilham em minha poesia
Silenciou minha alegria
E meus versos...
Vagam sozinhos!
Te chamo...Te amo... Te quero!
Se às vezes te chamo em meus sonhos
para saciar meus desejos e fantasias,
é porque que não da mais pra viver sem você!
Meu corpo arde de desejos fazendo-me delirar com saudades de seus beijos!
Penso em suas mãos ousadas e arteiras me tocando... Acariciando-me!
Levando-me ao mais ardente desejar de minha carne!
Não me acostumo...
Fico sem rumo sem teus carinhos
e tua pele a me tentar!
Não me encontro, te quero como nunca...
Quero gritar o teu nome
Na esperança que me ouça
E venhas ao meu encontro
fazendo-me tua do seu jeito
Na arte de amar...
E dizer-te de todo meu coração,
que sempre te desejei tanto!
Quero cuidar de você,
e deixar você cuidar de mim...
Ser sua mulher e amante sem limites!
Preciso dos teus abraços...
Venha!
Transforme esse sonho em uma catarata de prazer!
Na imensidão desse mar de poucas letras...
Te chamo
Te quero
Te amo!
Ela é Poesia
Ela é poesia em flor
que se abre em versos
Rima sorrisos em meus sentimentos
No mais puro silêncio
Quando ela sorri
Sua alma me beija
Meu coração lateja...
Saltitando em meu peito
Desejos afloram
E eu a pego em meus braços
Entre afagos e beijos...
Me perco...
Sem medo de amar!
Preciso viver
Entreguei-te meu coração,
A minha juventude,
O meu tempo...
Entreguei-te meus sonhos,
O meu desejo de ser feliz.
Entreguei-te as minhas expectativas,
A minha compreensão...
Sim, a minha compreensão...
Sempre busquei motivos para os teus atos,
Aqueles que fugiam ao meu entendimento.
Sempre sondei os teus problemas,
Sempre te estendi a mão,
Mesmo quando você não via...
Ah, o tempo passou...
E eu comecei a sangrar...
Tudo começou a doer aqui, dentro do peito.
Então olhei em volta e não gostei do que vi:
Meus olhos inchados,
Meu peito cortado,
Minhas mãos tremendo,
Minha mente, doente...
E, dentro da minha tristeza,
E da minha cabeça confusa,
Uma vontade de mudança germinou.
Então ergui meus braços e fechei minha porta.
Depois fechei as minhas janelas,
E cerrei minhas cortinas.
Eu sei que a tristeza permanecerá,
De uma forma diferente, mas permanecerá.
Pois aquilo que fracassa, sempre dói,
E nos entristece...
Só que eu preciso ser livre,
Eu preciso sorrir,
Eu preciso viver...
Peço-te desculpas, de verdade.
Só que eu preciso, urgentemente, ser feliz,
E viver...
Assinado, eu...
Papai Noel, se passar por aqui, por favor, traga uma agenda para eu marcar meus dias e quando crescer, lembrar das minhas aventuras na época do natal.
Se por alguma razão, não puder trazer este presente para mim, não tem importância, só não esqueça das crianças que esperam um sorriso nesta data tão bonita.
Sentados à mesa, há milhões de pequenos como eu, lembrando que outros tantos milhões, não possuem mesa e tampouco, o que comer.
Assinado, eu.
by/erotildes vittoria
Mornidão.
Uma das coisas que me assustam é a mornidão; a palavra em si soa estranhamente nos meus ouvidos.
Começa com uma coisa simples que cresce como um vírus contaminando todos os aspectos de sua vida.
Seu dia caminha bem e quando alguém te pergunta: “Como foi seu dia?” você responde: “normal”.
Seu dia caminha mal e quando alguém diz: “Aconteceu alguma coisa?” Você responde: “Nada, estou bem”!
Aos poucos nos tornamos imparciais em tudo que opinamos, pois não queremos que ninguém nos julgue precipitadamente por nossas crenças.
O muro vira uma constante, tentamos descer para a direita, mas a frieza dos nossos problemas nos impede.
Tentamos a esquerda, entretanto o calor da sociedade, a luta diária da sobrevivência nos repele para a zona de segurança que criamos para continuarmos no jogo sem perdas ou ganhos.
Parece que nada mais é intenso quanto já foi e o óbvio domina sua mente, não nos permitimos a buscar o ápice da nossa capacidade e muito menos afundarmos no mais profundo de nossa decadência.
Em cada olhar vejo uma chama que tem medo de se apagar, vejo também um medo intenso de queimar como uma luz que nunca se apaga.
Todos dizem: “Viva intensamente”, mas não entende o real sentido de tais palavras.
Mornidão é o abismo que te prende no limbo entre a satisfação e a insatisfação.
Não tenha medo do luar, não tenha medo do solar, não tenha medo de esquentar ou esfriar.
Pensar, opinar, lutar, amar, desejar e acreditar acima de tudo sem temer o morrer e o viver pleno.
Na escuridão dos meus pensamentos
sinto a luz me sufocar não me dei desculpas
quem serviu o veneno foi teu coração
nossos pesadelos são mesmo
não acordei antes de te ver morrer
nos braços de outro e curti ver seu sangue
como nos meus sonhos gritou
ate morrer, me deu prazer
como nunca havia sentido...
meus olhos saltará de felicidade
em um prazer desigual
beber teu sangue seria irreal
os seus gritos me acordaram
de um bom seu sangue esta
vertendo com doçura de um vinho.
deixei meus extintos mais primitivos
consumir meu coração
quando vi teu espírito morrer.
Por Celso Roberto Nadilo
Medos
Meus medos afloram
Quando mais me sinto forte
Vasculham minhas gavetas
Em busca da minha fragilidade
Busco na luz de meus parâmetros
A identidade da coragem
Que sou forçada a ter
Para sobreviver
A escuridão se faz
Em pleno sol do dia
Mas a lanterna do destino
Clareia meu caminho
Finjo não sentí-los (os medos)
Enquanto eles teimam em me assombrar
É preciso ignorá-los
Cubro a cabeça...
Mas a noite escura e quente
Me faz sentir calafrios
Tento respirar bem devagar
Para eles (os medos) não me encontrarem
Meus medos afloram
Quando mais preciso ser forte
Eu finjo...finjo...finjo
E sobrevivo
(Nane-08/12/2014)
Os meus pés de frutas
Lembro da minha casa de varanda
lá pelas terras do Conforto,
onde eu brincava na rua
e minha maior preocupação
era me livrar das "correadas"
(que naquela época eram permitidas),
que minha mãe, por certo me daria
depois de mais uma traquinagem.
Era uma casa bem grande e com quintal,
onde um pé de manga e um abacateiro
também faziam morada. Mas a goiabeira...
essa morava no quintal da vizinha
e me obrigava a "trepar" no muro
para roubá-las.
Um dia...
depois de ler "O meu pé de laranja lima",
quis ser seu protagonista (amei a ideia dele)
e amarrei uma cobra(de brinquedo) no cordão.
Me julgava mais esperta que o Zezé,
só não sabia que minha mãe também o era.
Os vergões das lambadas (e não era a dança)
ornamentaram meus "gravetos" e meu bumbum
por um bom e dolorido tempo.
São tempos idos e encantadores
que de vez em quando me puxam pro passado
e me levam de volta para a minha casa de varanda
lá pelas terras do Conforto...
(Nane-09/12/2014)
Cansei de teus julgamentos
Só eu sei o que passei
Não viveu os meus momentos
Nem andou por onde andei
O sorriso que carrego
Pouco a pouco conquistei
Sou Feliz, eu não me nego
Pois o deserto atravessei
Não sei mais do meu passado
O que foi bom até guardei
O meu caminho é bem trilhado
Foi com Deus que eu sonhei
Ah! O Amor...
Eu dei inúmeras chances para o amor
Que sequer me deu uma única
Desconstruí meus projetos de felicidade a dois
Aprendi a me amar o suficiente pra seguir
Pela vida sem um par
De amor, de brincos, de qualquer outra coisa
Que me transforme em dona.
Tenho o nada por pertencimento de coisas
Mas, porém, me fortaleci em sentimentos
Ainda que solitária, sou um ser de Luz.
O choro da Mãe TERRA
Rasguei a minha carne e engoli meus filhos
Ainda regurgito alguns aflitos,
Outros padecem nas minhas entranhas
Para serem completamente esmagados pelo meu peso insuportável.
Não estável
Devido à movimentação das minhas placas tectônicas.
Que estão à deriva sobre um magma incandescente
Onde sobre elas transita muita gente
E não posso me acomodar indefinidamente
Com a estabilidade da inércia.
Vez ou outra revolvo e fraturo minha coluna
Despedaço-me e fabrico milhões de lacunas
No meu corpo
Num sopro
De morte
E sem mesmo querer
Fazer padecer minhas crias
E depois vou chorar com a garganta do vento
Explodir em lágrimas de amar, o mar
Tentando tragar
A incomensurável dor
Dos padecentes sobreviventes.
Psiu, quer cuidar da minha vida? Fica a vontade, se precisar pergunte ao meu pai, meus irmãos. Se quisesse agradar todos em vez face faria um churrasco.
Infelizmente não tenho CNH, e acabo atropelando, porque paciência me falta.
Agora se você quiser uma vida, dedique ao menos um pouco.
Não me julgue porque tenho amigos evangélicos, espíritas ou batuqueiros como fala. Meu AVÔ e batuqueiro, e amaria igual, caso ele dissesse que nasceu de um repolho.
A Religião como todas as nossas escolhas não define caráter.
Hipocrisia existe em qualquer lugar.
Caráter e. Personalidade é você que escolhe.
Intolerância é a palavra do momento.
Volta há 10 anos e me diga o que é intolerância no máximo alimentar não perca seu tempo com asneiras
Aproveite sua vida com você e com quem ama.
Se a a grama do vizinho parece mais bonita não inveje, tente, uma hora acerta.
Meu amigo me confidenciou...
Cara, eu sempre corri atrás de meus objetivo e sonhos.
Ao qual lhe respondi!
Tens feito tudo errado amigo! Se tivesses imaginado e sonhado fervorosamente seus objetivos e continuasse trabalhando no feito, o mesmo se realizaria em pouco espaço de tempo. Porém, preferistes afeiçoar-se em demasia ao que pretendia e o mesmo tal qual ao que se procura com insistência e veemência preferiu ficar às escondidas. Portanto os objetivos teem que ser conquistados com esforço e nunca com perseguição.
Advento
Como ato e consequência
Teu olhar e meu sorriso
Teu cheiro em meus pulmões
Ao sentir eu paraliso
Como à soar um aviso
Que o amor está por vir
Impetuoso, árduo, e viril
Doce, suave, febril à tinir
Consuma-se a esperança ardente
E o coração pulsa latente
Sua chegada à almejar
Sua constância à desejar
Vem amor
pode entrar
Espero que goste,
e queira ficar.
Ana Luiza Cirqueira
