Textos Melancólicos

Cerca de 758 textos Melancólicos

Hoje no meio do caminho eu cheguei em casa.

Eu abri a porta meio aberta.

Limpei um dos meus pés no tapete.

Tomei meia xícara de café.

Fumei a metade de um cigarro.

Sentado no meu sofá eu li a metade de uma notícia.

Tive uma meia conversa com o meu parceiro antes que eu visse ele fechar a metade da porta e ir para o serviço.

A minha vida está cheia de meias coisas.

Ao longo dela eu perdi metade da minha pessoa

Por sujeitos que me deram meias certezas

Mas nunca me deram um de seus ombros para consolar as minhas tristezas.

Inserida por Ezzo

⁠CHORO

Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.

Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.

São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.

Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.

Inserida por ManuelOvelha

O poeta da triste figura

Inspirado por D. Quixote, contemplo o mundo com esperança, carregado de idealismo, nostalgia e honra. No meu peito, pulsa o coração de um sonhador, alimentado pelo desejo fervoroso de ver a humanidade e o mundo ao meu redor alcançar sua mais nobre e elevada essência. Sou um eterno idealista, espero sempre o melhor, mesmo quando o horizonte se mostra tempestuoso e sombrio. Sonho com o V império, aquele renascimento espiritual que impulsionaria a sua essência mais profunda para o cenário global.
Avanço cautelosamente, passo a passo, sem temer fazer o ridículo por me agarrar firme à convicção de que vale a pena erguer o estandarte dos valores que parecem esquecidos e enterrados.
Em meio às brumas do tempo, encontro a melodia da nostalgia e da melancolia, uma canção que ressoa profundamente em mim. Sou tocado pela tristeza que vem da percepção da imperfeição do mundo, mas tento vislumbrar beleza mesmo nas sombras que cobrem o mundo profano.

O meu sentido de integridade e retidão guia os meus passos, são os valores que me mantêm firme no meu propósito, mesmo quando o universo, e eu mesmo, questionamos a minha sanidade. Sigo um código de conduta que pode parecer antiquado aos olhos do mundo, mas que para mim representa a essência mesma da integridade e da autenticidade.

Assim, como poeta da triste figura, sou uma sinfonia de contradições, navegando entre sonhos e realidade, idealismo e desilusão, coragem e vulnerabilidade. Sou um reflexo da complexidade da condição humana, buscando incessantemente por significado e beleza num mundo que muitas vezes parece indiferente à minha busca.

⁠Já não consigo traduzir meus sentimentos
em belas palavras que tocam o coração.
Já não consigo mentir para mim mesmo,
fingindo que sou bom.

Meu sonhar foi corrompido pela frustração.
Tentei resistir, mas me vi como um fraco,
incapaz de realizar os próprios sonhos,
preso aos ecos dos meus erros.

Se eu pudesse escolher, seria astronauta,
explorador de um céu sem limites.
Ou piloto de avião,
navegando as alturas em busca de liberdade.

Se eu pudesse escolher, seria um grande poeta,
capaz de transformar palavras em emoção,
versos em esperança.

Se eu pudesse escolher...
Escolheria não ser eu.

Inserida por Gabriel-Emanuel

⁠Que saudades de mim mesmo.
O sorriso que antes me pertencia
agora é apenas uma visita breve,
e eu, já cansado, nem me dou ao trabalho
de arrumar a casa.

Perdoe a bagunça;
é que já não sei
se vale a pena continuar.

Quando criança, eu sonhava em crescer,
imaginava que o futuro guardava algo maior.
Mas, puxa...
se eu pudesse voltar no tempo,
talvez encontrasse ali, escondido,
um fio de alegria,
uma última chance de acreditar
que a vida não precisava ser assim.

Perdi-me no labirinto de quem sou,
um estranho em minha própria pele,
vagando por memórias desgastadas,
buscando vestígios de um eu
que, talvez, nunca tenha existido.

E se um dia a alegria resolver voltar,
que ela não se importe com o que está fora do lugar.
Porque, mesmo na bagunça,
talvez reste algo
um eco, um fragmento,
do que fui, do que amei,
do que ainda posso ser.

Inserida por Gabriel-Emanuel

UTOPIA⁠

revê-la depois desta longa separação
e encontrar, intactas, a conexão e a ternura
dos velhos tempos, feito alguém que
se depara com uma música na rádio
após vários anos sem escutá-la
e percebe que ainda a sabe de cor
e sente a avassaladora emoção da descoberta
no ato de redescobrir.

Inserida por heberluciano

⁠SONETO PRIVADO

A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente

Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando

Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio

Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A dor tece versos na pele,
Solidão entrelaçada em poesia.
Nem tudo versa sobre o amor,
É uma sutil agonia.

O passado deixa suas marcas,
O presente, um indiferente,
O futuro, um mistério arcano,
Tempo incerto e profano.

A ferida desenha dias cinzentos,
O medo faz chover sobre o deleite da melancolia.

Cada estrofe, uma história única,
Um raio de sol que transcende,
Um consolo delicado,
Um renascer em cada dia.

Inserida por nicoleprofirio

Mundo fétido, imensidão obscura, desejos insignificantes
Com significados inconstantes
Ah, podre mundo por onde vago, pobre centúria que me acede
Aldeia, óh aldeia, o que será de ti?

Benevolente e estupenda parte da sociedade
Que me cura dos olhos malditos
E me acalma com anedotas de um pássaro

Preso nas trevas que me acolhem
Em uma viagem pelos sentimentos que me afligem, sou um pobre ser
Que vaga pela escuridão monótona
E perpassa pela brutalidade efêmera da dor

Eu, pobre eu
Ainda penso que o mundo é mundo
E através desse olhar profundo
Vejo meu reflexo tênue

Me rodeia o avassalador
Que nos braços do amor me joga
Me coloca entre seu mundo
E tira toda minha dor.

Inserida por augustofrancaoficial


"Brasa"



Sinto? Talvez sim.
Mas não como antes.

Havia um fogo em mim,
onde cada emoção era álcool.
Bastava um toque —
e eu explodia em chamas.
Belo, mas perigoso.

Foi assim que me afoguei em fantasias,
jogando horas do meu vasto dia
em cenários que não existiam.
Romance era refúgio
(e cárcere também).

Depois, veio o silêncio.
A dor me acordou.
E o fogo… virou brasa.

Hoje, é morno.
Quase não aquece,
mas também não queima.

Estranho.
Talvez necessário.
Talvez... uma saída, proteção.

Mas sinto falta, confesso
da melancolia que me fazia poesia,
da música suave ao apreciar a vista na janela,
do cheiro da chuva,
da beleza quieta do mundo.

Agora, meus olhos molham,
mas não choram.
A lágrima não escorrega
ela apenas sussurra.
E algo, dentro de mim,
a seca.

No começo, temi.
Temi virar pedra.
Temi nunca mais sentir.
Mas talvez...
seja uma lição.

Nem sempre a vida é sentimento.
Às vezes é fé.
Às vezes é razão.
Às vezes é só... viver.

Viciada em fugas
mundos paralelos de doçura.
Mas um dia doeu tanto,
que eu fui embora dali pra sempre.

Desde então,
sinto tudo mais leve.
Até demais.

Deveria doer.
mas só pesa.
E o medo volta:
e se eu não sentir nunca mais?

Mas talvez...
só talvez...
sentir de forma calma
também seja amar, também seja sentir.

E há esperanças
uma brasa, ainda queima de maneira escaldante
quem sabe torne-se eu novamente uma amante?
dessa vez, sem impulsos
sem extremos.

Inserida por liny_2

⁠“Amar é virtude dos fortes.
Só os que carregam a alma firme sabem permanecer mesmo quando não são vistos, nem valorizados.
E por isso eu amei sem jamais ser amado.
Cuidei de corações que jamais cuidaram do meu.
Fiz morada onde fui apenas passagem.
Fui ternura, mesmo quando só recebi dureza.
Fui leal, mesmo quando me ofereceram mentiras e traições.
Sabe por quê?
Porque o verdadeiro amor não depende do retorno — ele nasce da grandeza de quem sente.
E só os fortes sabem amar, mesmo quando isso significa sangrar em silêncio.”

— Maycon Oliveira – O Escritor Invisível

Esse poema foi escrito por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.

Inserida por O_Escritor_Invisivel

⁠Aplaudidos sejam aqueles cujo os olhos não enxergam a cor cinza e pálida ao seu redor.
Louvados sejam aqueles que tenham contemplado muitas experiencias satisfatórias em sua vida, e assim preenchido o seu vazio com algo significante, para lembrá-los de agradecerem por estar vivos.
E que sejam poupados, os miseráveis que viram a verdadeira face desta terra, de viver está vida novamente.

Inserida por koaker

⁠Eu olhei para o espelho e não me vi

Aquele reflexo de um ser rancoroso e tão mal amado
tinha certeza que não era eu ali

Cabelos embaraçados, postura curva, roupas despojadas e um olhar fundo

O mundo até chegava a ser mais turvo, eu não via mais o mundo de jeito profundo

Cor, amor, autocuidado

Ideias que larguei depois de receber o dourado

Mente que obedecia apenas por comandos, analisei a minha visão de desmandos foquei no espelho e lembrei

Era sim eu ali, apenas me iludi...mas foi a vida adulta que me fez ficar assim...

⁠Um músico ou um poeta sofrido?
Sabe o que eu acho engraçado na poesia?
Isso mesmo, na poesia,
Que seus autores pegam harmonia e paixão, e transformam em melancolia e depressão.
Isso me fez refletir que, na verdade, poetas são pessoas rancorosas, aquelas pessoas que aumentam histórias de 10... 20... 50 anos atrás, quando na verdade elas são apenas espinhos de rosas.
Exato, espinhos de rosas vão te machucar, te furar, mas, em vez de simplesmente um curativo colocar, preferem deixar a ferida aberta e ficar cada vez mais de mãos abertas remoendo... se doendo e sofrendo por aquilo.
Agora, tem outros poetas que pegam os sentimentos doloridos deles e escrevem com certa melodia, sabia? Chamamos eles de músicos, pessoas que sentem intensamente e então pegam isso e escrevem as mais belas sonoridades.
Ou vai me dizer que nunca ouviu uma bela harmonia que lhe fez dançar enquanto ouvia e te fez pensar... nossa, o que foi aquilo?... Mas quando você foi ver, era apenas um coração partido...
Decepcionante, né? Ok, mas talvez você não goste de escrever ou compor, talvez não goste de nenhum, mas também talvez esse poema não seja sobre músicos e poetas.
Em uma situação, você vai ser o poeta? Vai pegar algo lá do fundo, trazer para um assunto futuro aumentando em 30x e provando o quanto imaturo você é, ou vai ser um poeta que vai superar, mandar aquela pessoa para um lugar que não posso falar e escrever uma nova melodia com risadas e talvez algumas gargalhadas.
Vamos ser honestos? Eu prefiro ser um sincero músico a um poeta sofrido.

⁠A Sombra da Ideia

Em que canto se esconde o real,
senão na lembrança do que não foi?
O mundo é reflexo desigual
de algo que pulsa… mas já se foi.

Toquei o belo com olhos fechados,
buscando formas no véu da razão.
Mas o que vi eram traços borrados
de um ideal preso na ilusão.

A alma — essa prisioneira antiga —
geme por algo que não sabe dizer.
É sede de luz, mas sempre ambígua,
no espelho das coisas por conhecer.

Caminho entre sombras projetadas,
tentando lembrar o que nunca vivi.
Meu peito carrega estradas fechadas
e um silêncio maior do que eu previ.

Ó verdade, tão longe e tão pura,
por que deixaste migalhas no chão?
Sigo-as sem fé, mas com ternura,
como quem ama sua própria prisão.

Inserida por higor_capellari

⁠Ecos do Nada

Prometeram sentido — tarde demais.
O altar já estava em ruínas,
e a fé, como um fantasma que jaz,
sorria com suas mentiras finas.

Ergui minha alma como quem cospe sangue
em direção ao céu rachado.
Mas só ouvi o eco que nunca responde
e o silêncio, de novo, ensurdecido e alado.

A moral — um teatro de bonecos partidos,
pendurados em cordas de culpa e dor.
Choram por virtudes que nunca existiram,
rezam por um bem que fede a horror.

O tempo é uma piada repetida
contada por cadáveres em festa.
E a verdade? Uma prostituta envelhecida,
sábia demais para ainda ser honesta.

Nada é profundo. Tudo é abismo raso.
E quem ousa olhar… afunda.
Pois pensar é morder o próprio atraso,
e viver, uma doença sem cura, vagabunda.

Inserida por higor_capellari

⁠Arquirrival da Tristeza
(Dilemas de um Bipolar – Henry Santos, 2025)

Sou arquirrival da tristeza,
Mas, na mesma mesa, dividimos as mesmas angústias.
Bebemos do mesmo vinho,
Comemos da mesma solidão servida em silêncio.

E, como quem entende a dor,
A tristeza também sorri...
Mas seu sorriso não é alegre, nem contagiante.
É apenas o reflexo nu de uma emoção que não sabe mentir.

Ela não partilha...
Ela permanece.
Fica.
Se aloja nas frestas das horas,
E, quando parece partir,
Basta o apito distante de um trem...
E ela retorna.

Sua presença é plena, quase obrigatória,
Ainda que alguns finjam não vê-la,
Ou recusem senti-la.

Talvez eu seja seu melhor amigo,
Pois, mesmo sendo tristeza,
Ela é pontual como um relógio quebrado:
Sempre aparece na mesma hora...
Sem ligar,
Sem avisar,
Sem pedir permissão...
Ela apenas chega.

Inserida por LuisHenrique23

⁠NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.

Nunca me disseram que a ausência de amor poderia cavar subterrâneos dentro da alma.
Apenas fui percebendo, dia após dia, que algo em mim se retraía sempre que o afeto era negado ou a presença me era retirada sem explicação. E assim nasceu o porão.

Um porão não se constrói de uma vez.
Ele começa como um canto escuro da memória, onde jogamos o que não sabemos lidar: o abandono, o desdém, as palavras não ditas, os olhares que desviaram de nós no instante em que mais precisávamos ser vistos.
E quando nos damos conta, já estamos vivendo ali dentro.
Silenciosamente.

No meu porão, não havia janelas.
Apenas lembranças repetidas como ecos:
“Você é demais.”
“Você exige muito.”
“Você espera o que ninguém pode dar.”

Um dia, desejei ser amado. Verdadeiramente.
E, em meu desejo, ofereci tudo o que havia guardado.
Entreguei minha sede, minha esperança, minhas cicatrizes.
Mas do outro lado, veio o silêncio.
Ou pior — uma rejeição educada.
E então, fiz o que aprendi a fazer: voltei para o porão.
Fechei a porta por dentro.
E culpei a mim mesmo por não ser digno das cores do outro.

Mas ali, no escuro, algo começou a mudar.

Percebi que a dor que tanto me esmagava, não era apenas pela ausência de amor…
Era pelo peso de ter construído minha identidade com base na validação alheia.
Era pela minha tentativa constante de provar que merecia ser amado.

E foi então que compreendi:
O porão não é um castigo.
É um chamado à reconstrução.
Um convite da alma para que deixemos de implorar luz dos outros… e comecemos a criar a nossa.

O arco-íris não se forma no porão porque não há janelas.
E não há janelas porque, por medo de sermos feridos, tapamos toda e qualquer fresta por onde o amor pudesse entrar — inclusive o próprio.

Agora eu sei.
Não é que ninguém quis me amar.
É que eu me abandonei na expectativa de ser salvo.

E a verdade é esta:
Não há arco-íris no meu porão…
porque fui eu quem escondeu o sol.

Mas hoje — hoje eu quero recomeçar.
Talvez eu ainda não saiba como abrir as janelas.
Mas já tenho nas mãos a chave do trinco.
E isso… isso já é luz.

Reflexão final:
Você não precisa de alguém que desça até os teus porões para te amar. Precisa, primeiro, ser quem decide não viver mais neles. A partir daí, tudo começa a mudar. O arco-íris não virá de fora. Ele nasce quando você ousa sentir orgulho da tua própria coragem — mesmo que ninguém esteja aplaudindo.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Ainda Há Sombra
(O Bipolar Contra o Mundo)

Há uma sombra nefasta em torno de mim,
que habita o que ignoro,
permeia o que finjo não sentir.

Carrego uma certeza que me apavora:
não há nada, nem ninguém,
capaz de me entender.

Sigo na redoma, preso,
rodando em ciclos intermináveis,
como quem gira no próprio abismo.

Mesmo quando encontro a sombra,
a resposta é clara,
e pesa —
pesa como a taça de um vinho caro,
como a fumaça lenta do charuto de luxo —
luxos inúteis.

E, ainda assim, não me contento.

Por horas vago, me perco, me desfaço,
e nas horas mais lúcidas, paradoxalmente,
é quando mais me encontro —
como uma perdiz fugindo do tiro,
assustada, perdida, viva,
mas só até o próximodisparo.

Inserida por LuisHenrique23

Descompasso

Meu tempo passa,
e meu relógio permanece parado
diante de tua congruência,
relembro-me do meu passado.

Vivo ao lado da incerteza,
de braços abertos à inconclusão.
Sinto-me a me desgastar
perante tua exatidão.

Palavra que me prende,
sentimento que me molda,
sensação que me vicia —
é o amor que me desola.

Ó lua,
será que diante
da plena madrugada,
meu tempo descontinua? ⁠

Inserida por 4r7hur

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