Textos Fortes
Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
A abstinência de carne e o jejum são realidades tristes impostas mais pela crise do que pela piedade religiosa. Existe uma emergência alimentar no Brasil. A Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) estimou, há poucos meses, que havia 19 milhões de pessoas passando fome e assombrosos 55% das famílias brasileiras em situação de insegurança alimentar. É impossível naturalizar esses números trágicos que mostram a dor de tantos e uma sombria indiferença de outros.
Há quase 120 milhões de brasileiros que fazem jejum sem ser por opção religiosa. Isso deveria tocar o coração de quem se diz cristão, ou se diz cidadão, ou, apenas, considera-se um ser humano. Talvez o último argumento seja de ordem estratégica: imaginar a maioria de um grupo social se aproximando da ideia do saque de mercados como única alternativa à fome deveria inspirar medo, ao menos.
Versalhes aprendeu com custo alto o que significa indiferença à miséria. Quando muitos perdem a chance de se alimentar, alguns podem perder a cabeça. Seria bom introduzir esperança na quaresma.
Pobre Ucrânia
Várias pessoas estão debatendo termos tendo como fundo a questão da Ucrânia. Existe um conceito de NAÇÃO que é mais cultural. Existe o ESTADO, que é mais político. Temos Nações sem Estado (como curdos) e temos Estados com muitas línguas, nações e tradições distintas (como Espanha, Rússia, etc). A nação ucraniana existe há muitos séculos. O Estado ucraniano passou por muitos momentos de independência ou de controle externo (mongol, polonês, lituano, russo). Alguns dizem: “a Ucrânia surgiu em 1991”, o que é correto. Porém, ignoram que, no ano da dissolução da URSS, surgiu também a Rússia. Ambas eram repúblicas soviéticas. Também poderíamos dizer que a Federação Russa é um país de 1991. A nação italiana existe há séculos, como a alemã. O Estado Italiano e o Estado Alemão são mais recentes do que o Brasil. Não é um bom argumento dizer que a Ucrânia, por ser uma independência recente, poderia ser invadida. O Sudão do Sul tem um pouco mais de uma década e o Timor Leste existe há 20 anos. Quando surgiu a República Tcheca, eu era um inexperiente garoto de 14 anos.
Quantos anos um país deve ter para ter direito de não ser invadido? O Paraguai existe há mais tempo do que o Brasil como Estado independente. Teriam direito de tomar o território brasileiro?
Bora Trabalhar
O oposto à esperança é o desespero. O amanhecer é inevitável na natureza. Fazer despontar a luz em mim é escolha consciente. Repito o sim para a vida todos os dias, a cada nova manhã. Eu sei que há bons motivos para o desespero neste momento. Hoje, 28 de fevereiro, eu gostaria de mais luz. E você?
Salto Alto
Três coisas em demasia e três coisas em falta são perniciosas aos homens: falar muito e saber pouco; gastar muito e possuir pouco; estimar-se muito e valer pouco.
A Ucrânia é o mais vasto território de uma país inteiramente em solo europeu. Sim, a Federação Russa é muito maior, porém concentra seu território na Ásia. As relações entre Ucrânia e Rússia são tensas há séculos. Os czares tentaram impor controle político e cultural sobre os ucranianos. O governo soviético provocou uma fome terrível, o Holomodor, com milhões de mortos. Isso explica que os invasores nazistas tenham sido saudados como libertadores por uma parcela da população ucraniana. Muitas vezes, populações russas foram deslocadas para o território ucraniano. A existência de grupos russos (deslocados ou tradicionais) agravou velhos conflitos. O presidente Putin mantém uma prática antiga de conquistar estados vizinhos ou torná-los satélites de Moscou. Velha tradição de fazer um “cordão sanitário”. Esta é uma descrição breve do passado. Infelizmente, há vítimas no presente. A imbecilidade humana me entristece.
Se sou Pessoa
Eu compreendo os heterônimos de Fernando Pessoa. Eu mal consigo me referir a mim mesmo sem recorrer à terceira pessoa. Este eu, sem graça, impalpável … Quando todos tem um "eu" para chamar de seu, me sinto deserdado. Não há quem possa apontar o dedo para mim, e me mostrar a posição onde me encontro.
Cleptomania
Aquilo que desconheço, é a minha melhor parte. O melhor de mim é aquilo que ainda não sei, porquê aquilo que eu já sei, importa, mas é repetição.
Aquilo que não sei, me renova, refaz e me revitaliza.
A ciência avança em larga escala naquilo que ela desconhece. Porque aquilo que ainda não sei, e que poderei saber se for atrás, se for buscar, procurar, vai me dar a capacidade de afastar a obsolescência.
Ética x Razão
Então, qual é o elogio mais ineficaz do mundo?O seu próprio, distancia zero, pois, os circuitos de consagração social, serão tão mais eficazes quanto mais distante social do objeto consagrado. Chamamos de ética o conjunto real de coisas abstratas ou concretas que as pessoas realizam quando todos estão observando. Já o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está observando, se de caráter.
Tempestade
Lutar contra injustiças, é bom. O silêncio diante do mal pode ser cumplicidade.
Porém, existe a irritante autopiedade, um coitadismo que manifesta pena de si, sem ação concreta.
São dois mundos: um é o que identifica o problema e parte para a luta, outro é o que reclama sem parar e quer que todos notem como é infeliz.
Ria mais de si, torne suas dores alavancas, evite o excesso de dramas narrativos e, acima de tudo, busque uma solução. Institua o dia de hoje como “um dia sem reclamar” e veja a diferença. Lembre-se: falar muito e reclamar, nunca acalmou uma tempestade.
O Gênero Lírico
Ouro Preto não pode parar na Semana da Virada, quando a cidade não dorme com as ruas e praças, igual Paris, ao menos numa noite ao ano, vive em festa.
Há um único show que, é único em cada canto da cidade.
Enquanto isso, até quando dormem, turistas se enriquecem com os juros do Banco Central nas alturas, pois fixados sobre a graça de Deus, que é brasileiro.
No restaurante, O Passo Pizza & Jazz, no térreo do prédio estilo novo rico em frente ao esgoto da Vila, o primeiro e ainda um dos pontos de desfiles dos portadores de dinheiro, a matriz da casa de alforria onde os comensais se deliciam com a boca da boa comida, além dos olhos no prazer de ver e ser visto, além de poder acompanhar o que vai na Bolsa, no bolso e na moda.
Rico ri a toa, se a crise passa longe dele, até na mesa farta e piada sem graça. Segundo Feurback, "o Homem é o come", não pela quantidade, mais pela qualidade.
Quando a esmola é demais até Santo desconfia. Assim, como o Homem que lê muitos autores, embaralha a mente e perde a opinião própria.
Assim como restaurante com muita variedade de comida, por isso é difícil ter tudo, bom é evitar comida a quilo e rodízio de carne, pizza e demais casas do prazer, pois é melhor comer como gourmet do que como um glutão.
Uma casa de prato único, que serve bem os indecisos que não sabem se o mercado trabalha mais bem com títulos à curto, médio ou longo prazo e escolher a comida igual o pão em falta no dia-a-dia.
Nem só de pão vive o Homem, nem com vegetais, pois a proteína animal o fez, assim como o trabalho, no qual se faz e faz pelo uso das mãos, os mais diversos objetos e arte.
Os primatas eram basicamente vegetarianos e comiam frutas, folhas, cascas, raízes, além de vermes e insetos.
Por isso, comiam o dia todo e tinham de andar muito e o apêndice era funcional, para digerir celulose.
Quando deixou as árvores e perambulou na terra, começou a caçar e morar em locas, uma vez que a pouca carne já o mantinha com energia e pela evolução a cabeça cresceu e lhe deu inteligência, articulação do pensamento, voz para se comunicar e as mãos para fazer.
Mente sã em corpo são.
Os vegetarianos radicais que nos perdoem, mas se a maioria abandonasse a carne poderia haver ao logo do tempo a involução do cérebro, se é que drogas, entre elas o celular, não faz crescer o apêndice, assim como voltar a necessidade do dente do ciso, do juízo, que parece que perdemos, para mastigar vegetais duros.
Logo, o Homem, se a carne é fraca, não pode deixar de ser carnívoro.
"Parque do Povo Rico".
A rua, local de caminhada e meditação dos ouropretanos, para gastar energia do ganho fácil de dinheiro acumulado no ciclo de queda e alta do mercado.
Por isso, um arroto nas mesas, ecoam longe. Mas, só eles no jogo da bolsa e do bolso, não perdem se ganham dos dois lados da alegria e tristeza.
O mar não está para peixe, que perde em abundância para o plástico e pode vir temperado de agrotóxico das sobras das safras recordes de grãos, que de um a um enchem o papo dos papas do agronegócio.
Dizem às más línguas que serviço bem feito nem a queda da bolsa resiste, mas tem de ser feito o feitiço com bolsa de grife, pelo fetiche da mercadoria. É tiro e queda!
O que é a vida?
Como sendo a criação permanente do novo, a vida é o que acontece entre uma respiração e outra, é uma condição de energia que busca mais energia, potência em busca de potência. Intervalo de tempo em que uma energia dura com alguma consciência que acredita ser alguma coisa, dor e sofrimento, afinal de contas não me lembro de ter sofrido antes de nascer e tenho a nítida impressão de que não sofrerei depois de morrer, a vida é o excesso, a surpresa e a fecundidade.
Assimetrias Insondáveis
Deu
De sonhar
Rodopiar
No tempo
Nem lá
Nem cá
Deixar
Se levar
Rodopiar
Sonhando
Sonhar
Rodopiando
Nada
Previamente
Precisamente
Determinável
Nem lá
Nem cá
Discretamente
Analógico
O instigante
Das assimetrias
Nada
Lógico
Poderei Partir
Tudo será sua voz presente
Tua voz silenciosa
Tua voz ausente
Encostei a minha face
Na Face da noite
E
Como sendo um fio telegráfico de estrada
A arte de perder não é nenhum mistério
A chave perdida
A hora perdida
Depois perca mais rápido
Assim, senti a pior essência
De
Seu abandono desordenado
E ficarei só, como os veleiros
Nos portos Silenciosos
O Irreal e Lógico
Antes de tentar interpretar um sonho é necessário saber que, para ter tal êxito, precisa-se entender que o sonho é dividido em seu conteúdo explícito (ou manifesto), que é o acontece efetivamente no sonho, ou seja, o que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos durante o sonho; e seu conteúdo implícito (ou latente), que são as conexões lógicas por alusões e referências que levam ao desejo censurado no sonho. Ou seja, quando se está com sede e sonha-se estar bebendo água, o conteúdo implícito e explícito do sonho são idênticos.
Mas quando o desejo é censurado pelo superego, o conteúdo explícito é o resultado das distorções que o conteúdo implícito (que está relacionado ao desejo) levou. Além disso, todo sonho está relacionado com o dia imediatamente anterior (o dia do sonho) tanto seu instigador do conteúdo explícito quanto do conteúdo implícito do sonho (ligado ao desejo).
Sabendo disso, para iniciar-se a interpretação de um sonho, deve-se buscar em seu conteúdo explícito elementos que fazem alusão ao que aconteceu ou que foi pensado no dia do sonho. A partir desse elemento identificado (o instigador do conteúdo explícito do sonho), pode-se fazer alusões através da simples lógica, de pensamentos que vierem naturalmente a mente, ou por meio de conexão desse elemento com sua vida no passado, que levem a outro elemento também explícito no sonho. A interpretação do sonho está fortemente relacionada a tentativa de conectar elementos que surgem no sonho, e no final, quando todos os elementos estiverem conectados, pode-se tentar entender o conteúdo implícito do sonho como um só todo (a partir das deduções feitas entre um elemento explícito e outro) e então interpretar qual a realização de um desejo estava contida nesse sonho analisado.
Para Que Vieste
Levai vossos Cantos
Minhas pobres mágoas
Na melancolia de teus olhos
Nos frios espaços de seus braços
No anseio de teu misterioso seio
Com meu cardume de anseios
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte
Teu silêncio
Teu trêmulo sossego
Da minha poesia extraordinária
Esse riso
Que
É tosse de ternura
Quanto mais tarde for
Mais cedo a calma
É o último suspiro da poesia
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
A limitação de Kant
O andrógeno
Meigo e Violento
De mãos luminosas
O mágico pastor
Que espia
Do
Fundo da noite
Dos ermos da noite
Despetalou
As jovens putas das tardes
Em vossas jaulas acesas
Rola perdida no céu
Fazeis rapazes entrar
E deu a luz ao meio-dia
E morreu no mar
Ato Fecundo
Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua
Por seres
Quem me fostes
Grave e pura
Desfigurando estrelas
A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte
Com cheiro de virgem
Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza
De repente do riso
Fez-se o pranto
De repente
Da calma fez-se o vento
Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta
Serventes do Tempo
Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta
Relógios, paredes
Se quebram com o tempo
Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos
Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom
E se querem saber o que fazem
Dos erros
Autores do tempo
Inventam seus tons
Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção
Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão
Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão
Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem
Salve o lado bom
Conjugação Cotidiana
A vida como
Um seio exausto
Assim tão reluzente
Sobre a noite e do mar,
Lhe veio a voz
E só então, foi totalmente a sós
Sentiu-se pobre
E triste como Jó
Da carne nos rasgos
Da febre mais quente
Que
Jamais queimasse
Mas nunca como antes
Nem paixão tão alta
Nem febre tão pura
Em noites de insônia
O Palhaço Pensante
Ao lado do infame
O dia fez-se branco
A noite o fez negro
Quando o fogo avermelhou
A aurora nascente
No fundo da treva o infame nasceu
Com foice e martelo
A estrela morreu
Ventura que aventura
Divididas ilusões da vida
Desengano entre Compensações
Que vê envelhecer
Mas não envelhece
Planos e caminhos de andar
À medida que a têmpora envelhece
À medida que a vida respira
Ao prazo do meu descansar
No tempo do meu pisar
Naquele velho instante
Onde as paredes pareciam caminhar comigo.
Pureza e Nostalgia
Na música
Louvamos
Amamos
Esperamos
Recordamos
Toma forma
O espírito
Em vibrações
Capta
Transmite
De forma
Singular
O âmago
Da mente
Da alma
Vibra-se
Em voos
De fantasia
Depois veio
O verão e veio o medo
Desceu de seu castelo até o rochedo
Sobre a noite e do mar
Lhe veio a voz
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço
Meu tempo é quando
De onde a árvore do castigo
Dará madeira ao patíbulo
E de onde os frutos da paz
Tombarão no chão da guerra
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