Textos Fortes
Todo Agradecimento ao Juca
Novembro
Mês
De homenagens
A Aleijadinho
Mês
De homenagens
Aos cultores
Afeiçoadores
Da pedra
“De que
Vale
O olhar
Sem ver?”
Formulação
De Goethe
Conceito
Também
Patrimônio
De artistas
Filósofos
Da Antiguidade
De que
Vale ver
Apenas ver
Se
Não se
Percebe
A essência
Do invisível?
Novembro
Mês
De homenagens
Aos cultores
Afeiçoadores
De pedra
Mês
De
Homenagem
A “Seu Juca”
Que
A mim mostrou
O caminho
Das pedras
Polimento em Intrusão
Placidamente
Assentados
Em exóticos
Blocos
De cantaria
Base
Do monumento
Ao alferes
Na odontológica
Praça
Diariamente
A deliciosa
Expectativa
O delicioso
Desfile
A divina
Ingênua
E
Ainda
Que reprimida
Saudável
Sensualidade
Das normalistas
Da Escola Normal
Sonho
De consumo
De imberbes
Explodindo
Hormônios
Inspiração
Fonte
De inconfessáveis
Devaneios
Jovens
Que
Um dia
Fora
Surrealidade Inapropriada
Magia
Imbatível
Do
Amarelo-Ipê
Sublime
De
Música-Tom
Letra- Buarque
Emissários
Alados
Sons
De almas
Ouvindo
Da juriti
O pio
Gastura
De cão
Vadio
Em
Noite
Fria
Riso-choro
Inexplicável
Coisas
De
Melancolia
Juntando
Histórias
De
Solidão
Alegria
Doce
Encanto
Presente
Passado
Surreal
Que só
Enigmáticos
Coisas
De vidas
Plenas
De anseios
Medalhas
Afagando
Narcisismos
Passados
Que
Insistem
No céu
Na terra
Malabares
Mistérios
De cavaleiros
Andantes
Corações
Mentes
Símbolos
Fontes
Inspiração
Fios
De eternidade
Entrelaçando
Esperanças
Eloquentes
Melancólicos
Singulares
Enigmáticos
Entre os 13 bilionários cariocas, 10 enriqueceram como banqueiros. Mas os outros três me chamam a atenção pois enriqueceram astronomicamente durante a pandemia e, por coincidência, por meio de negócios com saúde privada.
Jorge Moll Filho elevou sua fortuna de 11,2 bilhões para 63,9 bilhões. Ele é dono da Rede D'Or de hospitais e do grupo de laboratório Labs. São incríveis 565% de enriquecimento em um único ano.
Já a dona do plano de saúde Amil, Dulce Pugliese de Godoy Bueno, quase dobrou sua fortuna de 19,7 para 34 bilhões. Além do plano de saúde, ainda lucra com a Rede Ímpar de hospitais e os laboratórios Dasa.
Pedro de Godoy Bueno por sua vez quase triplicou a montanha de dinheiro, de 6,2 para 17 bilhões, lucrando com a UnitedHealthe e com os laboratórios Dasa.
Ao mesmo tempo em que faltavam leitos e milhares morriam na fila por respiradores; enquanto médicos e enfermeiros ficavam sem receber e eram demitidos, a rede federal pública pegava fogo e ficava 80% fechada, esses três membros da ALTA BURGUESIA lucraram 78 bilhões de reais líquidos, explorando saúde privada!
É isso. Ou você recebe de graça do Estado o direito de criar dinheiro e cobrar da população por isso, ou você estrangula o Estado, para precarizar a saúde pública e vender passe vip pra continuar vivo ou morrer.
O SISTEMA DE SAÚDE brasileiro está nas mãos das grandes operadoras de saúde, e a ANS tem o que Elio Gaspari chama de “porta giratória”, pois um dia um indivíduo qualquer é colocado num cargo de diretor de uma operadora e, meses depois, esse mesmo elemento assume a direção da ANS, numa relação promíscua entre o público e o privado.
Creio que, do ponto de vista ético, o sistema de saúde, no Brasil, hoje, é mais nefasto que o PCC e o Comando Vermelho.
Não tenho a menor dúvida de que a rede pública foi desmontada propositalmente.
E "nós", profissionais de saúde, somos , lamentavelmente, usados como cúmplices desse modelo.
A ANS permitiu a desregulamentação da saúde. Permitiu o reajuste por sinistralidade nos planos coletivos, além de permitir a interrupção de venda dos planos individuais. Quais serão os próximos passos do grande capital e de seus serviçais em sua sanha por açambarcar fortunas inimagináveis por meio de sua máquina de moer carne humana?
Paulo na Ditadura Freire
Conforme o tempo foi passando, a potência da filosofia freiriana cresceu. Seu prestígio se espalhou pelo mundo. O incômodo só aumentou, e os herdeiros da ditadura continuam o perseguindo.
A ditadura que expulsou Paulo Freire do Brasil em 1964, paradoxalmente, ajudou a espalhar sua pedagogia pelo mundo. Como um lutador de aikidô, Freire usou a energia repressiva do adversário como impulso da sua própria força.
Branco no Preto
A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e união com os órgãos subjacentes.
Se somos majoritariamente mestiços, aqueles lugares do poder colonizador, podem ser preservados também como recordação dos que ameaçaram e exploraram nossos ancestrais. E quem não é mestiço na epiderme, vive a mestiçagem na experiência cotidiana de alimentação, vocabulário e outras práticas culturais.
Nosso patrimônio histórico vai além de fortalezas, engenhos, salões palacianos, embora devamos preservar, estudar, conhecer esses espaços para melhor entendermos sua importância nas relações sociais. Tal patrimônio, ampliado e contextualizado socialmente, será capaz de nos abranger na complexidade de nossas experiências.
Discutir a Imprensa periódica, que surgiu tão tardiamente em nosso país, é igualmente necessário em termos gerais da História Cultural, diante do caráter ainda mais tardio de uma indústria editorial no país voltada para a produção de livros, donde jornais e revistas ainda se constituírem, naquela época, em núcleos muito importantes de debate intelectual e artístico, além de político, é claro.
Alheio ao Passageiro Alado
Todas as vidas que só tive
Só tive em numa outrora, estive.
Livra-me deste maldito ego.
Que não é eu.
Porque eu sou.
Que não haja lama nas estradas
Minha vida em devaneio
Que não haja lama em meus pensamentos
Fiz de mim o que não soube
O que de mim, não fiz.
Quando me atirei e me vi ao espelho
Já havia envelhecido.
Que não haja nem folhas mortas
Meu coração está cansado
Que não haja cinzas nas lagoas dos meus propósitos.
Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Fazendo meu dia involuntariamente
Seguro como o sol que natural o faz
Minha cor do meu alto céu
Mostrando tudo como um único dia.
Não aprendo a tua serenidade
Na medida que sou meu sono
Na medida que tenho sono
Não sou meu dono
E só me encontro
Quando totalmente de mim
Fujo
Bate Palmas
Ele dorme
Dentro da minha alma
Às vezes ele acorda de noite
Brinca com meus sonhos
E bate Palma
Plenitude
De ser
Total
Tranquilidade
De consciência
Essência
Complacência
De
Despertar
Generosidade
De suave
Entardecer
Símbolos
Mágicos
Harmonia
De formas
Espíritos
Fluindo
No insondável
Alegria!
Viver!
O Mergulhão Asfáltico
Pelo que
De mim
Entendo
Ser...
Pensou
De si
Para si
Mais
Que ver
Transver
Seja lá
O que isso
Venha a ser
Olhou
De esguelha
Própria sombra
Sempre ali
Se o sol
Se faz
Discreta
Diante
A lua...
Se
Se faz
Em sombras
Existe
Mais
Não é
Preciso
Utópica Ousadia
No cantar
Do galo
Cutucar
De raio
Luz
Puxar
De sol
De
Outras
Bandas
Pisar
De pés
Descalços
Orvalhar
Poeira
Caminhar
Na mente
Nada mais
Presença
Que
A ausência
Um sempre
Sentido
Diante
Da maluquice
Existir
Vivendo
O
Não entender
Viveu ´
Tem vivido
Fantástica
Fantasia
Jamais
Pensada
Imaginada
Pela mais
Ousada
Utopia
O Pular de Cordas
Ver
De só ver
Que somente
O ver
Das coisas
Falar
De só falar
Que somente
O falar
Das coisas
Sentir
De só sentir
Que sentimento
É coisa
De sentir
Que só
De assustar
Mesmo
A sempre
Presente
Possibilidade
De
Não mais
Poder
Comtemplar
O que
De mais
Belo
Possa
Existir
Que conversar
Por conversar
Não diz muito
De solidão
Fantasma
Que assombra
Sem
Nem sempre
Se fazer
presença
Raízes
Destroem
Ainda que
Crescendo
Construindo
Fazem
Do viver
Permanente
Atravessar
O Escorregar de Manejo
Cheiro
De poeira
Molhada
De chuva
Esperta
Em
Caminho
De
De terra
Sensação
De apruveitá
Qui nem
Tempo
De chuva
É
Chuva
Marota
Apertando
Água
De enxurrada
Já cobrindo
O pé
Essa
Outras
Lembranças
Perdidas
No tempo
Na memória
De quando
Já
Nem sabe
Se foi
Se ainda
É
Acidificação Estrutural
Componentes
Do DNA
Do Universo
Nossas
Singularidades
Suas vicissitudes
Inimagináveis
Vibrações
Magia
Da
Evolução
Refúgio
Da vida
Em
Si mesma
Sujeitas
Ao intemperismo
Cósmico
Dando
Sustância
Ao nosso
Existir
E a vida
Se alimentando
De vida!
Vá entender!
Rebeldia
Na vida
Risco maior
Habituar-se
Com
O
Estabelecido
Rebeldia!
Provocar
O pensar
Não
O que
Pensar
Rebeldia!
Envelhecer
Tentando
Rejuvenescer
Rebeldia!
Ter sempre
Em mente
A vida
Rebeldia!
Mesmice
É
Idiotice
Rebeldia!
Na caverna
Retro tópica
De Platão
Rir
Das sombras
Rebeldia!
Dramaticidade Onisciente
Mesmo
Na
Dramaticidade
Das
Vicissitudes
Ter sempre
Um tempo
Tempo
De se
Lembrar
Recordar
Olhar
De olhos
Docemente
Cerrados
Mãos
Sobre mãos
Pinicando
Movimentos
Alternados
Pra cima
Pra baixo
Brincando
De
Gavião Pinhé
Um doce
Pra quem
Souber
O que é
Como é
Reflexo Absurdo da Distância
Todos os rios tem o seu narciso. Imagino as águas de um rio se exibindo para o céu azul de um dia ensolarado. O poema em si, é uma beleza de palavras ricas escritas não a lápis mas com tinta. Belas são as mãos de quem escreve algo que nos faz sonhar. Todos os homens tem o seu rio.
Os rios abandonam os homens que envelhecem distantemente da sua infância.
Pré-datado
“Anos atrás, quando eu mapeei mentalmente pela primeira vez o que significaria andar à frente, havia meia dúzia de arremessos em que eu pensava: Oh, isso é um movimento assustador e essa é uma sequência realmente assustadora, e aquela pequena laje e aquela travessia. Havia tantas pequenas seções onde eu pensava, mas nos anos seguintes, eu empurrei minha zona de conforto e a tornei cada vez maior até que esses objetivos que pareciam totalmente loucos acabariam caindo no reino do possível.”
Engana-se
Engana-se! Tu és único, por isso, és diferente de tudo e de todos.
Sua personalidade, inteligência, cheiro, performance, beleza, virilidade... são exclusividade deste homem, super, que é você.
Uma poesia de raiz profunda, intensamente na mais íntima incrustação da alma poética diante do mundo, das coisas, de tudo que o mundo é dentro de si e também dentro de nós.
Ontem só fotografei pedras
E a pedra afinal
Parecia-se comigo
Imbigão e Padrão
Broa
De fubá
Grosso
Com
Torresmo
Assada
Na panela
De ferro
Com braza
Em riba
No fogão
De lenha
Cozinha
Chão
De tijolo
Picumã
Na parede
Cambão
De piaba
Na fumaça
Lamparina
De querosene
Lampião
Só
Na sala
De visita
Café
Passado
No cuadô
De pano...
Como
Explicar
Isso
Pra vida