Textos Fortes
Longa é a Dor do Pecador
Ano Novo
De novo
Tempo
De
Reflexão
Sem
Violência
Dizer
Não
À opressão
Da truculência
Do
Obscurantismo
Da
Corrupção
Mais
Uma vez
De novo
Dizer
Não
À arrogância
Da onisciência
À pretensão
Da onipresença
À miopia
Da onipotência
Ao pecado
Da omissão
Sim,dizer
Não ao comodismo
Da consentida
Voluntária
Servidão
Breve é a dor do trovador
À Mando e Amando
Amo isso
Amo aquilo
Amo a tudo
Quanto há
Amo
A todos
Todo
O tempo
No almoço
No jantar
Quer
De noite
Quer
De dia
Ao dormir
Ao levantar
Amo tanto
Que esqueci
Até mesmo
O que é
Gostar
Panaceia
Universal
Qualquer
Coisa
É só
Amar
Desgastado
Banalizado
pobrezinho
do amor
já si viu
Ser invocado
Em nome
De causa
Nobre
Com
Ameaça
E rancor
Todo Agradecimento ao Juca
Novembro
Mês
De homenagens
A Aleijadinho
Mês
De homenagens
Aos cultores
Afeiçoadores
Da pedra
“De que
Vale
O olhar
Sem ver?”
Formulação
De Goethe
Conceito
Também
Patrimônio
De artistas
Filósofos
Da Antiguidade
De que
Vale ver
Apenas ver
Se
Não se
Percebe
A essência
Do invisível?
Novembro
Mês
De homenagens
Aos cultores
Afeiçoadores
De pedra
Mês
De
Homenagem
A “Seu Juca”
Que
A mim mostrou
O caminho
Das pedras
Polimento em Intrusão
Placidamente
Assentados
Em exóticos
Blocos
De cantaria
Base
Do monumento
Ao alferes
Na odontológica
Praça
Diariamente
A deliciosa
Expectativa
O delicioso
Desfile
A divina
Ingênua
E
Ainda
Que reprimida
Saudável
Sensualidade
Das normalistas
Da Escola Normal
Sonho
De consumo
De imberbes
Explodindo
Hormônios
Inspiração
Fonte
De inconfessáveis
Devaneios
Jovens
Que
Um dia
Fora
Surrealidade Inapropriada
Magia
Imbatível
Do
Amarelo-Ipê
Sublime
De
Música-Tom
Letra- Buarque
Emissários
Alados
Sons
De almas
Ouvindo
Da juriti
O pio
Gastura
De cão
Vadio
Em
Noite
Fria
Riso-choro
Inexplicável
Coisas
De
Melancolia
Juntando
Histórias
De
Solidão
Alegria
Doce
Encanto
Presente
Passado
Surreal
Que só
Idoso
Nosso dia
Só o que faltava
Decididamente
Claramente
Irreversivelmente
Felizmente
Sou idoso.
E gosto muito
24 milhões...
Quem diria
Sou um deles!
Não quero regalias
Não quero favores
Não quero concessões
Não quero cotas
Por favor
Nada de especial.
Apenas o direito
De me sentir
Cidadão!
Respeitado
Como todo ser humano
Com direito à vida!
Não sou preferencial
Não quero ser
Especial
Quero ser
Somente
Cidadão normal!
Nada de eufemismos
Fora a ditadura
Do politicamente correto
Chega de hipocrisia
Chega mesmo
De cinismos
Nada de terceira idade
De melhor idade
Sou como sou
Agradeço a todos
Que me ajudaram
Me ajudam
No que sou
Amo a todos
E com que intensidade!
Enigmáticos
Coisas
De vidas
Plenas
De anseios
Medalhas
Afagando
Narcisismos
Passados
Que
Insistem
No céu
Na terra
Malabares
Mistérios
De cavaleiros
Andantes
Corações
Mentes
Símbolos
Fontes
Inspiração
Fios
De eternidade
Entrelaçando
Esperanças
Eloquentes
Melancólicos
Singulares
Enigmáticos
Vocês não são tão gordos quanto imaginam
Leiam todo as indicações, mesmo que não a sigam, não leiam revistas de beleza, porque a única coisa que elas fazem é mostrar vocês, como pessoas feias.
A gente tem que entender que amigos vão e vêm, mas que alguns deles são preciosos e que temos que guarda-los com carinho.
Trabalhar duro para transpor os obstáculos geográficos da vida, porquê quanto mais a gente envelhece, tanto mais precisamos das pessoas que nos conheceram na juventude.
More na Capital, mas mudem-se antes que a cidade lhes endureça.
More no interior, mas mudem-se antes que vocês se amoleçam.
Viagem, aceitem certas verdades eternas.
Os preços sempre vão subir.
Os políticos são todos mulherengos.
Vocês também vão envelhecer, e quando envelhecerem, vão fantasiar que quando eram jovens tudo era mais barato, os políticos eram nobres, nobres de alma, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeitem as pessoas mais velhas, não espere apoio de ninguém, talvez vocês se aposentem, talvez se casem com alguém muito rico, mas não sabem quando um ou outro vai morrer.
O Homem se fez e se faz no trabalho, desde quando um aleijão mudou para o lado o artelho, e conseguiu a pegada na pedra, alavanca, martelo, machado, faca e o pincel para fazer a casa, plantio ou colheita, e a pintura e escultura na arte, e tirar o som das notas músicas nos instrumentos de percussão, sopro e corda.
Pinochet e Nietzsche
As ideologias dominantes são as ideologias das classes dominantes. Quem fica sofrendo por falta do bem comum, são idiotas para proteção e expansão do capital predatório implantado por Pinochet. Nietzsche, retoma este tema na suaGenealogia da Moral; o rebanho é conduzido pelo pastor. O rebanho não questiona o pastor, na verdade, ele nem mesmo sabe sobre o que o pastor fala, apenas segue o caminho previamente traçado por este. Nietzsche a chamará de moral do rebanho. Obviamente, o ponto trabalhado por ele não é a maioridade e sim a moralidade. Enfim, pela formação fenomenológica existencial já sabe às direções da massa. Sabia que seria neutralizado esforços da esquerda chilena depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente essas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes, em seguida, o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinha.
Abhyasa e Vairagya
Todos estes objetos da mente são apenas projeções. Somente quando você parar a projeção é que será feliz. Quando a projeção termina, então, apenas a tela permanece e essatela é a mesma, antes, durante e após as projeções.
Quando a mente para, não há projeção, este é o estado de felicidade.
Prática e Desapego
De onde vem os pensamentos?
Quando você imagina, você está construindo imagens e todas as imagens pertencem ao passado. Não se recolha ao passado e não aspire a qualquer futuro. Então a imaginação se vai, e ela não se permanece mais na mente. Os objetos dos diálogos internos, são apenas memórias.
O Gênero Lírico
Ouro Preto não pode parar na Semana da Virada, quando a cidade não dorme com as ruas e praças, igual Paris, ao menos numa noite ao ano, vive em festa.
Há um único show que, é único em cada canto da cidade.
Enquanto isso, até quando dormem, turistas se enriquecem com os juros do Banco Central nas alturas, pois fixados sobre a graça de Deus, que é brasileiro.
No restaurante, O Passo Pizza & Jazz, no térreo do prédio estilo novo rico em frente ao esgoto da Vila, o primeiro e ainda um dos pontos de desfiles dos portadores de dinheiro, a matriz da casa de alforria onde os comensais se deliciam com a boca da boa comida, além dos olhos no prazer de ver e ser visto, além de poder acompanhar o que vai na Bolsa, no bolso e na moda.
Rico ri a toa, se a crise passa longe dele, até na mesa farta e piada sem graça. Segundo Feurback, "o Homem é o come", não pela quantidade, mais pela qualidade.
Quando a esmola é demais até Santo desconfia. Assim, como o Homem que lê muitos autores, embaralha a mente e perde a opinião própria.
Assim como restaurante com muita variedade de comida, por isso é difícil ter tudo, bom é evitar comida a quilo e rodízio de carne, pizza e demais casas do prazer, pois é melhor comer como gourmet do que como um glutão.
Uma casa de prato único, que serve bem os indecisos que não sabem se o mercado trabalha mais bem com títulos à curto, médio ou longo prazo e escolher a comida igual o pão em falta no dia-a-dia.
Nem só de pão vive o Homem, nem com vegetais, pois a proteína animal o fez, assim como o trabalho, no qual se faz e faz pelo uso das mãos, os mais diversos objetos e arte.
Os primatas eram basicamente vegetarianos e comiam frutas, folhas, cascas, raízes, além de vermes e insetos.
Por isso, comiam o dia todo e tinham de andar muito e o apêndice era funcional, para digerir celulose.
Quando deixou as árvores e perambulou na terra, começou a caçar e morar em locas, uma vez que a pouca carne já o mantinha com energia e pela evolução a cabeça cresceu e lhe deu inteligência, articulação do pensamento, voz para se comunicar e as mãos para fazer.
Mente sã em corpo são.
Os vegetarianos radicais que nos perdoem, mas se a maioria abandonasse a carne poderia haver ao logo do tempo a involução do cérebro, se é que drogas, entre elas o celular, não faz crescer o apêndice, assim como voltar a necessidade do dente do ciso, do juízo, que parece que perdemos, para mastigar vegetais duros.
Logo, o Homem, se a carne é fraca, não pode deixar de ser carnívoro.
"Parque do Povo Rico".
A rua, local de caminhada e meditação dos ouropretanos, para gastar energia do ganho fácil de dinheiro acumulado no ciclo de queda e alta do mercado.
Por isso, um arroto nas mesas, ecoam longe. Mas, só eles no jogo da bolsa e do bolso, não perdem se ganham dos dois lados da alegria e tristeza.
O mar não está para peixe, que perde em abundância para o plástico e pode vir temperado de agrotóxico das sobras das safras recordes de grãos, que de um a um enchem o papo dos papas do agronegócio.
Dizem às más línguas que serviço bem feito nem a queda da bolsa resiste, mas tem de ser feito o feitiço com bolsa de grife, pelo fetiche da mercadoria. É tiro e queda!
O que é a vida?
Como sendo a criação permanente do novo, a vida é o que acontece entre uma respiração e outra, é uma condição de energia que busca mais energia, potência em busca de potência. Intervalo de tempo em que uma energia dura com alguma consciência que acredita ser alguma coisa, dor e sofrimento, afinal de contas não me lembro de ter sofrido antes de nascer e tenho a nítida impressão de que não sofrerei depois de morrer, a vida é o excesso, a surpresa e a fecundidade.
Assimetrias Insondáveis
Deu
De sonhar
Rodopiar
No tempo
Nem lá
Nem cá
Deixar
Se levar
Rodopiar
Sonhando
Sonhar
Rodopiando
Nada
Previamente
Precisamente
Determinável
Nem lá
Nem cá
Discretamente
Analógico
O instigante
Das assimetrias
Nada
Lógico
Poderei Partir
Tudo será sua voz presente
Tua voz silenciosa
Tua voz ausente
Encostei a minha face
Na Face da noite
E
Como sendo um fio telegráfico de estrada
A arte de perder não é nenhum mistério
A chave perdida
A hora perdida
Depois perca mais rápido
Assim, senti a pior essência
De
Seu abandono desordenado
E ficarei só, como os veleiros
Nos portos Silenciosos
O Irreal e Lógico
Antes de tentar interpretar um sonho é necessário saber que, para ter tal êxito, precisa-se entender que o sonho é dividido em seu conteúdo explícito (ou manifesto), que é o acontece efetivamente no sonho, ou seja, o que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos durante o sonho; e seu conteúdo implícito (ou latente), que são as conexões lógicas por alusões e referências que levam ao desejo censurado no sonho. Ou seja, quando se está com sede e sonha-se estar bebendo água, o conteúdo implícito e explícito do sonho são idênticos.
Mas quando o desejo é censurado pelo superego, o conteúdo explícito é o resultado das distorções que o conteúdo implícito (que está relacionado ao desejo) levou. Além disso, todo sonho está relacionado com o dia imediatamente anterior (o dia do sonho) tanto seu instigador do conteúdo explícito quanto do conteúdo implícito do sonho (ligado ao desejo).
Sabendo disso, para iniciar-se a interpretação de um sonho, deve-se buscar em seu conteúdo explícito elementos que fazem alusão ao que aconteceu ou que foi pensado no dia do sonho. A partir desse elemento identificado (o instigador do conteúdo explícito do sonho), pode-se fazer alusões através da simples lógica, de pensamentos que vierem naturalmente a mente, ou por meio de conexão desse elemento com sua vida no passado, que levem a outro elemento também explícito no sonho. A interpretação do sonho está fortemente relacionada a tentativa de conectar elementos que surgem no sonho, e no final, quando todos os elementos estiverem conectados, pode-se tentar entender o conteúdo implícito do sonho como um só todo (a partir das deduções feitas entre um elemento explícito e outro) e então interpretar qual a realização de um desejo estava contida nesse sonho analisado.
A Roseira Hereditária
Assentado
Assuntano
Na pedra
De assuntá
No
Vai-da-valsa
Desse mundão
Sem portera
Matutano
Sobre tudo
Quanto há
Tenta
Tomá tento
Natureza fala
Dá recado
Não
Se sabe
Se de Deus
Ou
Do Diabo
No patamar
O
Capital
Não aceita desaforo
Estúpida e inválida
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
O Caos e a Simbiose
A maioria pensa
Com a sensibilidade
E eu sinto com o pensamento
Para o homem vulgar
Sentir é viver
E pensar é saber viver
Para mim
Pensar é viver
E
Sentir não é mais
Que
O alimento de pensar
Todas as manhãs
Somos abençoados
Com a sublime
Dádiva do recomeço
Seria
Asociedade dos homens
De bem a quem não sorri
Nem se orgulha
Ter na parede
Retrato de herói
De uma guerra
Qualquer
Que frouxos de zombaria
Não ouviste , ainda desperto
Às estrelas que por certo
Cochilavam Luz macia
No pélogo submerso
Do imenso abismo sem meta
Que te acorda da Nostalgia
E quem traça a curva
Do horizonte
E dá linha
Aos movimentos rasos
Dos astros
