Textos Famosos que Falam sobre Sobreviver
Eu gostaria de saber sobre o que escrever, é quase uma caça ao tesouro; sem mapa, dicas e ninguém pra ajudar. Porque conhecer a si mesmo é bem mais complicado do que imaginamos, e estar diariamente transbordando pensamentos é mais complicado ainda; não são todas as palavras que nos fazem formar frases concretas, não são todos os sentimentos que nos inspiram à concretizá-los. Os dias nem sempre são claros, há nuvens carregadas algumas vezes e a noite é pontual à sua chegada; a alegria não é infinita, até agradeço por isso, um coração quando está triste se torna mais compreensivo, mais delicado, porém, explosivo; e até gosto de explosões e da mistura de cores que elas causam, pura imaginação e essa é a graça. Escrever e não imaginar, é o mesmo que comer e não mastigar. Grosseria.
Um verdadeiro caçador sabe se expressar em meio a imensidão de palavras e derrubar os significados que dificultam o bom entender; sabe olhar profundamente as pequenas coisas e se entregar ao querer. E numa caça bem feita sempre há recompensa.
Eu poderia começar contando sobre o que me fez escrever sobre o impossível, mas acho desnecessário. O fato é que no mundo em que vivemos hoje, existem dois tipos de pessoas, as que sonham e as que tem medo. As pessoas que tem medo são as que não arriscam as que por já terem vivenciado algo ruim, desistem fácil, escolhem o caminho mais fácil e não o caminho que realmente queriam seguir, mas assim como existe o bem e o mal também existe o outro grupo, o das pessoas que sonham, são essas sim que movem o mundo, que descobrem coisas, que são felizes de verdade. Essas sim, escolhem aquilo que querem independentemente das conseqüências, essas sim lutam, sonham... São essas pessoas que tornam o impossível possível ou até mesmo realidade, são essas que não tem medo do que vão enfrentar. E são essas as que mais sofrem, sofrem por confiar de mais nas pessoas, por acreditar na mentira, por lutarem, mas também são essas que tem a consciência tranquila que podem dizer que tentaram, que lutaram até o final.
O IMPOSSÍVEL É SÓ QUESTÃO DE OPINIÃO !
Filho Amado...
Não consigo me conter quando tenho que ajuntar algumas letras sobre o seu sentido em minha vida!
É o meu maior tesouro e não há expressão tão significativa quanto ao que sinto por você.
Entendo, pela minha imperfeição e a despeito do meu esforço para não me equivocar tanto na sua educação, que tenho que me melhorar muito e como tenho!... para te oferecer a substância elementar para continuar com a alma pura e tranquila que tem.
Tudo... isso é o que consigo paginar na minha vida.
É pureza cristalina,
anjo que voa e me carrega quando me abraça,
adocica minha alma um tanto cansada com o seu beijo de pureza,
desperta-me o desejo de vida e, sobretudo, de me melhorar como indivíduo nesta seara repleta de desencontros e de falta de amor.
É a solidariedade e fraternidade expressa em seu olhar que tanto cativa e acaricia.
Espero, apenas, que um dia você possa perdoar-me por tudo aquilo que não consigo, ainda, entender para suprir a sua ânsia de pássaro preso à gaiola da vida.
INSENSATO DESEJO
Recai sobre mim o desejo,
O afã de tocar teus lábios num ímpeto beijo.
De abraçar teu abraço, estreitando-se laços,
E no calor dos teus braços, deleitar-me em ínfimo espaço.
Apoderou-se de mim a saudade,
Banhando-me dessa necessidade,
De entregar-me a essa louca vontade,
Lascivo querer, vestido de insana voracidade.
Escorre do corpo a emoção,
Da pele à alma, dos olhos ao coração...
Dos poros, salgado tempero de paixão,
Extraído pelo toque perfeito das tuas mãos.
Desliza entre os lábios a avidez,
Da língua que sente do teu sabor a escassez,
Do amor que fizemos sem timidez,
Da louca pretensão em ser tua outra vez.
Mas façamos do último encontro, sede que só tempestade pode saciar,
Um encontro entre rio e mar,
Fome que só teu corpo me pode matar,
Tatuagem na carne, pra nunca apagar.
"Tal como nós temos um animal preferido, também os proprios animais terão uma preferência sobre outro animal(e concerteza que tem).
Se a preferência de qualquer outro animal recair em nós, humanos, revela que não somos superiores a nenhum deles, pelo facto de que, uma preferência nunca ser superior a qualquer outra!...E ai, os verdadeiros animais seria-mos nós humanos, perante os animais!"
SOBRE ÉTICA,CULTURA E POLÍTICA
Guimarães Rosa, em entrevista ao crítico Günter Lorenz, disse que "a política é desumana porque dá ao homem o mesmo valor que uma vírgula em uma conta". A desumanidade da política extrapola a esfera dos governantes e governados e navega nas várias esferas da vida na pólis, na sociedade. A desumanidade, lembrada pelo escritor Guimarães Rosa, refere-se à falta de compromisso com a verdade, com o conhecimento. Há por aí filósofos de pára-choque de caminhão. Pessoas que julgam pessoas sem o menor conhecimento de sua obra. Vários pensadores foram vítimas desses semicultos. Colocaram frases jamais proferidas na boca de Maquiavel. Deturparam Marx ou Sartre. Ridicularizaram ideologias. Sobre os semicultos, escreveu Mário de Andrade nos idos de 1927: "A gente pode lutar com a ignorância e vencê-la. Pode lutar com a cultura e ser ao menos compreendido, explicado por ela. Com os preconceitos dos semicultos, não há esperança de vitória ou de compreensão". Os semicultos estão por aí, escondidos atrás de um pequeno poder. Dizem superficialidades, deixam-se levar por um olhar tacanho do que não conhecem e fingem conhecer. Os semicultos não têm a humildade necessária para a dialética. Não há antítese. Apenas tese. Tosca tese de quem nunca nada defendeu. Apenas destruiu ou tentou destruir. Há de se discutir a ética na política, nas organizações e na mídia. Falta com a ética o político demagogo ou o corrupto, ou o que semeia inverdades em redações de jornais e revistas, ou o que mente à sociedade. Falta com a ética o jornalista que se deixa deslumbrar com o poder de destruir e não investiga, não vai a fundo no que escreve. Falta com a ética quem destrói a gestão do outro, a obra construída solidamente na política ou na empresa. O trabalho sagrado de servir. É tempo de ética. Da ética aristotélica do meio-termo. Da ética do valor, da axiologia preconizada por Miguel Reale. Do conceito correto de política que constrói Estados e pessoas, como sonhava Bobbio. Da ética da linguagem. A palavra a serviço da verdade e do conhecimento. A semiótica de Umberto Eco, que, relembrando Cícero, fala em razão e emoção. Em fragilidade e consistência. Da ética da humildade. Os arrogantes ou semicultos se distanciam muito da verdade, pois só enxergam a si mesmos. Humildade no respeito à diversidade. A intransigência leva ao radicalismo, e este, à tragédia. Franco Montoro dizia que há coisas em que não podemos ceder -valores, ética. Quantos às outras, é preciso ter olhos de ver. Humildade em reconhecer o valor do outro. Não podem interesses levianos de períodos eleitorais jogarem lama em carreiras construídas com afinco. Adélia Prado, poeta da leveza, disse: "Só pessoas equivocadas quanto à natureza do fato literário repudiam um livro por sua casuística religiosa. O enredo ou tema de um livro não é o que o torna bom ou mau. Seu valor e desvalor têm a ver com forma, apenas". A maturidade literária ou a maturidade crítica exige conhecimento, profundidade. "Não li e não gostei" é coisa de semiculto. Enfim, que neste ano eleitoral haja muito debate, muita investigação e, acima de tudo, compromisso com a verdade. Que a ética permeie o calor do debate, que será mais rico e belo se deixar fluir o passado e o amanhã sem desmerecer a pessoa. Um debate ético lança luzes sobre idéias, não sobre perfumaria. Um debate ético ajuda a consolidar a cultura democrática e respeitosa. O Brasil tem mulheres e homens com essa postura em todos os ambientes profissionais. Que esses sirvam de exemplo aos demais. São profissionais que construíram uma obra. Aliás, o que é muito mais edificante do que destruir obras alheias.
Publicado no Jornal Folha de São Paulo
Nunca conte sobre seu progresso para as pessoas.
Nunca deixe que os outros saibam o quanto está feliz.
Não permita que as pessoas tenham acesso as melhores coisas da sua vida.
Não deixe que saibam daquilo que você sempre quis.
As pessoas que estão ao seu lado te ouvindo podem ser o seu fracasso.
Aqueles que parecem te ajudar podem estar te jogando pra baixo.
Os invejosos podem entrar e sair de sua casa sem que você os reconheça.
Os cães podem estar te dando força com palavras, mas com o coração eles te humilham.
Quem você pensa ser amigo e conta seus segredos pode estar em uma posição bem diferente da que você pensa estar.
Às vezes aqueles em quem mais confiamos, esperam que viremos as costas para que comecem planejar contra nós.
Inimigos fazem rezas e outras coisas que acreditam poder nos destruir.
A vida não é apenas altos e baixos, é também fortes e fracos.
Onde os fracos são os parasitas de nossas vidas.
Parasitas porque não conseguem viver por si mesmos.
Parasitas porque preferem viver e função de destruir ou ao menos tentar destruir os fortes.
Malditos parasitas.
Quando sua vida está de cabeça para baixo,
E o mundo desaba sobre você
Quando você pensa estar no chão
E se compara ao pó
Quando a solidão lhe traz a dor
E mesmo no meio de muitos se sente só.
...
Simplesmente ouça, pense e reflita
Levante a cabeça
Deixe que seus olhos ultrapassem a linha horizonte
Viva por hoje, se o passado for triste
Apague o ontem.
Se for preciso fugir, fuja.
Mas não para um lugar tão distante
Existe um lugar lindo
Onde tudo pode existir
Dentro de você mesmo
Descanse neste Oasis sem fim.
É esse seu domínio sobre mim !
e é exatamente nesses meus momentos de nervosismo e estresse intensos aparentemente sem motivo OU não que eu penso... Como é que pode você ter o poder de fazer isso comigo? Vai ser assim extremamente claro e ao mesmo tempo confuso... Chato e também divertido... Um babaca mais de uma beleza sem igual bem longe de mim vai, pertinho assim eu corro o risco de me apaixonar por você.
O dar de mãos
Caminhei arfante sobre uma floresta de pensamentos ponte-agudos, com flores medonhas, com uma vegetação pouco admirável, ao encontro do sublime dar de mãos, queria gritar mas não tinha voz. Continuei no vazio do belo sol, quando me encontrei com um rio congelado - mas como no meio de uma floresta sem nenhuma amostra de frio? - perguntou a voz da minha consciência. - Sem me importar com o rio de águas de gelo, continuei a andar, em passos largos. Caminhei, com o suor que me escorria a pele, com o fraquejar do meu pulmão, que desde sempre, nunca funcionou tão bem, mas naquele dia me sentia pior, me sentia exausto. Prossegui, tentando disfarçar a dor e o cansaço que insistiam em se alojar sobre mim. Foi quando de repente avistei uma moça, tinha os cabelos em longos cachos, sua pele era alva. - O que estaria fazendo ali? estaria perdida também? - Não, me parecia que ela estava até bastante serena e climatizada. Foi quando perguntei por onde deveria seguir para que pudesse chegar a cidade mais próxima, ela, sem sequer me olhar diretamente, respondeu que eu deveria seguir em frente.
Concordei, e continuei ao meu bater de pés, descalço, os espinhos se entrelaçavam sobre meus calcanhares, que agora eram carne viva… Mais meia hora de caminhada até que ouvi de um pequeno tronco caído uma voz chamar, era uma senhora, desarrumada, com um cheiro não tão agradável, seus pés estavam descalços e seus cabelos eram uma bagunça terrível. Me perguntei se em meio a floresta havia também mendigos, como na cidade grande em que vivia. Largando o pensamento de lado, resolvi não dar ouvidos, não estava com disponibilidade naquele momento para loucos, afinal, não tinha tempo para aquilo, queria saber como havia chegado ali, melhor, queria saber onde era a saída desse labirinto que eu estava vivendo. Foi quando a voz baixa porém firme da senhora dos cabelos de bagunça soou: Volte todo o percurso. -Como se não bastasse estar andando horas, ainda tenho que aguentar certos tipos de comentários.- Resmunguei- Prossegui, horas a fio até que a tarde estava enfim, se despedindo do céu. Cansado, as mínguas, sentei em uma pedra e me pus em desespero. O que mais poderia fazer?
Avistei vindo no horizonte a velha senhora. Por fim, ela foi tomando menos distancia de mim, e então se pôs de pé ao meu lado.
- Volte o percurso - Repetiu a senhora, que tinha os dentes muito brancos, com o aspecto de cristais, e sua expressão facial, agora vista de perto, parecia dez anos mais jovem do que a que vi pela primeira vez.
- Mas o que? a senhora está doida? Como posso voltar atrás?
- Da mesma maneira em que pode caminhar pra frente e se perder, pode voltar atrás e concertar o erro. Se reencontrar, para que enfim, possa seguir.
- Que erro, minha senhora?
- Nenhum que eu possa corrigir por você.
- Ah, poupe-me, a senhora é doida. - Respondi, indignado.
- Loucos são os que não enxergam.
- Os cegos?
- Os cegos de alma. Os cegos de percepção.
- Minha senhora, estou perdendo tempo, preciso encontrar o caminho de casa. A senhora pode me ajudar?
- Já disse, volte, confie.
Baixei a cabeça e suspirei, quando retomei o olhar, a senhora havia desaparecido. Por medo, loucura ou sabe-se lá o que, refiz todo o caminho em que havia percorrido… minha respiração estava ofegante e eu já não sentia minhas pernas. Anoiteceu e eu temi pela minha vida, e por todos os momentos que eu havia desperdiçado em tanto tempo… como queria refazer tudo de novo. Estava sozinho, e perdido… em um lugar onde jamais tinha pisado. Sem mais forças, deitei na mata verde oliva e chorei, chorei por todas as vezes que havia desistido e todas os amores que eu havia deixado de plantar. A escuridão se alastrou e eu baixei minha cabeça sobre meus joelhos e me pus a pensar. Repentinamente, percebi que em todas as vezes que me vi perdido em meio a vida, quis desistir. Ergui a cabeça, decidido a continuar o caminho de volta pra todos os erros que eu havia cometido e precisava concertar. Foi então que redescobri a floresta que estava agora, cheia de vida, com flores de um perfume espetacular, o sol raiava outra vez e minhas pernas e pulmões já não doíam mais. Levantei-me rapidamente e olhei em volta, continuei a viagem de volta… quando de repente, reavistei o rio que dessa vez não estava congelado. Pelo contrário, suas águas eram límpidas, recheado de mistérios que eu deseja descobrir, baixei as mãos sobre o rio e bebi a água da vida, sentia cada vez mais vontade de sobreviver a terrível perdição. Ao longe, avistei uma canoa vindo em minha direção, guiada por uma jovem muito bela, de sorriso aberto. A canoa se achegou…
- Venha - E foi então que de súbito reconheci a voz e a face. Era a senhora que havia me ajudado. Me sentia louco, mas me sentia vivo. Desta vez, a obedeci sem questionar. Sentei-me na canoa e me pus a remar para o outro lado do rio.
- Vejo que conseguiu - Disse a menina ex-senhora. - A confusão da minha mente não sabia distinguir.
- Sem a sua ajuda eu não teria chegado a lugar nenhum, ainda estaria perdido naquela floresta medonha e com aspecto triste.
- Você deve, as vezes, escutar o que diz dentro de você.
- Como assim? me perdoe… mas qual é o seu nome?
- Meu nome é Alma.
- E o que aconteceu Senhorita Alma? A floresta era horrível e foi transformada, este mesmo rio estava congelado e agora estou remando sobre ele, a noite que me apavorou passou mais rápido do que eu imaginava, a senhora me parecia um tipo de mendiga, tinha uma aparência horrível, e depois quando a reencontrei sentado na pedra sua aparência havia melhorado uns dez anos. E desta vez… minha nossa, está formosa como um arco-íris no céu. Me perdoe… mais, estou tão confuso…
- Responderei as suas duvidas para que possa enxergar a transformação que aconteceu aqui. Primeiramente, me sinto muito feliz que tenha notado o arco-íris em mim, antes… teria me visto como um fardo em meio a floresta. — Permaneci ouvindo, atento.
- Segundo: Toda essa transformação partiu de você, que tomou a decisão de voltar atrás e concertar os seus erros, que teve a coragem de olhar e realmente conseguir ver o mundo. De uma forma mais suave e mais límpida. Viveu tanto tempo enxergando somente as destruições da vida, que teu coração se transformou em uma floresta escura e cheia de tristezas. Sim… antes que pergunte, essa floresta significava o seu coração e o quanto ele estava bagunçado, ferido, escuro… sombrio.
— Fiquei atônito, boquiaberto, as lágrimas me subiam aos olhos como uma explosão de sentimentos. Sem pressa, perguntei: - E a moça que me disse para seguir em frente?
- A moça era a voz do seu orgulho, que muitas vezes, lhe diz o caminho errado, que lhe faz perder-se e cavar um buraco ainda mais fundo do que o que você se encontra. Muitas das vezes, o nosso orgulho nos prende em cadeias que não conseguimos enxergar se não passarmos por dificuldades como as que você passou. Não conseguimos ver sem nos ferir, sem nos desesperar. Existem coisas que observamos melhor pela dor.
— Agora meu rosto era tomado pelas águas que tanto prendi dentro do meu coração.
- E você, não vai perguntar quem eu sou?
- Eu acho que sei… agora, sei…
- Muito bem, e quem sou?
- Alma, a minha alma. E eu preciso me desculpar, por todas as vezes em que lhe dei as costas, por todas as vezes em que não a ouvi, por todos os dias, meses e anos, em que sequer lembrei que você existia em mim, e te deixei as mínguas, como um mendigo, abandonada, no meio da floresta negra que era o meu coração.
- Não há do que se desculpar, meu jovem… Olhe pra mim agora, estou renovada, jovem, limpa. E seu coração se transformou em um imenso e belo jardim. Estou bem amparada.
— Ao longe, via a cidade se aproximando e quando a jovem Alma ia abrir os lábios para derramar algumas outras palavras…Acordei, suado e com a cama totalmente remexida.
Fazia muito tempo em que não me sentia vivo daquele jeito, em que não via a mim mesmo no espelho. Me pus a pensar na confusão do que havia acabado de sonhar… foi quando reparei no que havia encima da mesa de cabeceira. Era uma flor, que perfumava todo o quarto. Foi então que descobri o que ela ia terminar de dizer. - A noite fria, e medonha, as vezes, passa mais rápido do que esperamos.
E desde lá, desatei os nós que me prendiam ao orgulho, e me dediquei a concertar todos os laços que havia arrebentado.
Foi o dar de mãos ao meu coração e minha alma que nunca mais soltei.
"HOJE E A CADA DIA QUE PASSA, APRENDO UM POUCO MAIS SOBRE O SER HUMANO.
E PENSO COMO SOMOS COMPLEXOS E PEQUENOS DIANTE DO PAI ETERNO, MAS MESMO ASSIM CONTINUAMOS SEMPRE A RECLAMAR E ESQUECEMOS MUITO DE AGRADECER.
POR ISSO AGRADEÇA SÓ PELO FATO DE ESTAR VIVO E SEMPRE TENHA DEUS EM SEU CAMINHO.
PARA MIM SÓ ASSIM VALE A PENA VIVER."
As piores opinião sobre a alguém, ou ela não esta presente ou ficamos sabendo por terceiros.
Particulamente não acho cordial se falar de uma pessoa quando ela não esta presente. Um comentario positivo ou negativo pode provocar um desgosto na pessoa que não estava presente. Ou semear discordia em uma familia inteira.
sobre a música...
"Nos meus sonhos vejo a música como algo divíno, mas sempre que acordo vejo a musica em lugares sujos e de forma 'demoníacamente' angelical, isso de algum modo me acalma, pois percebo com o medo que estou vivo. Por isso quando componho, não componho para alguém (mesmo quando parece ser para alguem), componho para 'algo', esse 'algo' que às vezes nem eu entendo, que às vezes me dá medo de viver, que as vezes me conforta no sofrimento, que me entende quando fujo das teorias. Esse 'algo' nunca me cobra a perfeição, longe disso, só me cobra a essência da música para se sentir mais forte(e quando busco essa essência me sinto vivo e forte também), e quando me sinto mal, esse 'algo', me conforta com a mesma coisa que eu confortei-o quando tudo ao seu redor era dor, a música, louco ou não esse sou EU...
"Eu tinha fome e vocês fundavam uma associação com fins humanitários onde todos falavam sobre fome.
Eu estava na prisão da minha alma, e vocês foram à igreja orar por minha liberdade.
Quando me viram maltrapilho, começaram a discutir em voz alta sobre o perigo moral da nudez.
Quando adoeci, vocês permaneceram ao redor e agradeceram a Deus por terem saúde, mesmo eu precisando apenas de um ombro amigo.
Quando me puseram na rua, vocês me falaram sobre as maravilhas do amor de Deus por nós, e quando as cortinas se fechavam, suas linguás serpenteavam mais do que o balanço de suas crinas.
Vocês se disfarçam de pessoas boas e de amigos de Deus, mas eu continuo faminto, e estou preso aqui, sozinho, nu e doente.
Nunca saí da prisão, pois nunca estive em uma. Foi construída por pura carência.
Para onde poderia ir?
Lá fora eu morreria nesta noite gelada, então, prosto meus joelhos no chão e agradeço à Deus. Pois, N'Ele eu confio, entrego minha alma e não peço, apenas, agradeço.
Mas, digo com veemência, que os hipócritas açoitam os carentes de alma, e os fulminam com ataques verbais fazendo valer o que trás a Bíblia. Falsos profetas." - Poema Cristão de Malawi, adaptado por L.R.
“As suas mãos agora estão caminhando sobre a extremidade de meu rosto. O arrepio suave e a briza da mente e é assim que me sinto!
Sorrio só de ve-lo por perto, meus olhos brilhosos quando falo mil e uma coisas sobre você para meus amigos… Pois é, você me hipnotizou com seu belo sorriso.
O sorriso que me afeta… aquele afeto bom, sabe? Então você sorri e BOM… Encantei novamente… E assim todo dia que eu lhe vejo a poucos passos de mim […]”
[Salmo de Davi para o músico-mor, sobre Aijelete Hashahar]
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.
Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.
Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.
Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.
Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.
Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.
Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.
Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.
Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.
Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.
Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.
O tempo é um barquinho que desliza sobre as horas
e leva para além do horizonte o que tiver de levar.
O que é de ficar, fica – passe o tempo que passar.
Fica o cheiro, vão-se as mágoas.
Fica o gosto, vai-se o toque.
Fica a lembrança, vai-se a presença.
Com um oceano inteiro pela frente, impossível ele voltar.
A gente também segue com a maré,
mas nunca se esquece do barquinho que um dia passou
e recolheu tudo que era pra acabar.
Sobre a terra vou andando
Sobre a terra vou andando,
Bem alegre para o céu,
Satisfeito e salmodiando
Ao bondoso Deus;
Com ferozes inimigos
Pelejando sempre estou,
Mas conservo paz comigo,
Pois amado sou.
Meu Pastor é Pai celeste,
Que me guia p'ra Sião
Pelos vales e mui prestes,
Com segura mão;
Nos perigos da viagem,
Nas angústias e na dor,
Sua voz me diz: "Coragem,
Sou teu Salvador".
Com Jesus eu trabalhando,
Persevero em oração;
Seu saber com fé buscando
P'ra tornar-me são.
Que prazer incomparável
Ser guiado por Jesus.
Sim, por Cristo tão amável,
Na perene luz.
Ao chegar-se nessa pátria
Todos prantos cessarão.
Já o sol divino raia,
Na feliz mansão.
Males, lutas e agonias,
Acabaram-se aqui;
Cristo vem, oh! Que alegria
Vamos ter ali!
Porque pra escrever sobre sentimentos eu tive que te amar mais, mesmo não querendo amar, mesmo sentindo o desprazer de te amar. Eu estou novamente amando exatamente tudo o que amei e quando esse texto acabar eu não vou querer ler sequer uma linha de tudo (antes) o que escrevi. Depois de tanto tempo com os ponteiros da minha vida quase parando, decidi que deveria escrever. Escrever sobre o fim que nunca é melhor do que o começo, mas sempre vai ser como um desafio pra mim, porque acima tudo o que eu escrevi durante todo esse tempo, o fim do que não havia começado, também deveria ser esclarecido. Deveria ser continuado? Pensando bem, é o que eu coloco em questão por vezes. Se eu tivesse insistido onde estaríamos agora? Eu não sei, mas depois de três anos amando você por completo, adorando cada movimento que te trazia aos meus braços, eu estou aqui pra esclarecer que não poderia ter doído mais, não poderia ter passado mais rápido e não poderia ter sido evitado. Foi da maneira que deveria ser.
Eu estou bem, mas o que sobrou de você em mim? É o que hoje ninguém vê. É o que eu sinto apenas quando quero escrever sobre você e eu não te escrevo mais. Essas linhas que circulam sobre a minha cabeça não falam sobre você. Porque pra falar de você eu tive que me esquecer.
Quando o sol se por e não banhar mais os seus lindos lábios cor de maçã, o orvalho pousará sobre as flores, o silêncio nosso cúmplice sentado dentre os canteiros escora-se no jardim como sentinela. O vento que não foi capaz de vivificar meu rosto, lampejo no céu marca a chuva prestes a chegar, nuvens cinza-escuro entristeciam meu olhar vagando pelo céu. Do ancoradouro amargo que vivi tantos anos, a felicidade foi aportar em outro lugar, eis que descobri, ela ancorou aqui!
Uma trovoada rompeu o silêncio e a sua concentração, trancou a janela olhando vagamente pelo vidro embaçado uma mulher correndo pela rua, fechou a cortina e no intimo do seu quarto, como se atravessasse um deserto buscando encontrar um oásis no recôndito das palavras pôs-se novamente a escrever:
Partindo do marco dominante eterno, o amor que encara a tempestade com bravura como uma estrela cintilante lá do alto norteia-se errante na eternidade. Reguei com lágrimas minha sabedoria e com derrotas o meu sorriso, aprendi que no céu sempre haverá uma tempestade e no caminho um tropeço para alertar que minha missão ainda não terminou. Por mais que a vida vede o meu falar ou estanque o meu ver, por você eu sussurro “Eu amo você”. Por mais que a sua ausência trescale em meu coração a sensação da dor mais intensão, que o machucado mais profundo impeça o meu deslocar, sentirei meu último frêmito quando o vento levemente tocar os teus cabelos.
Finalizando o seu âmago poético dobrou o pequeno rascunho, na incerteza de renúncias e na possível loucura, colocou no bolso de trás de sua calça jeans-clara buscando coragem e a certeza para que ela soubesse que dentro dele habita o amor.
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