Textos e poemas
Por ser amor
Por ser amor foi que eu sofri
Esperando por sua decisão
E a pior coisa foi te ver partir
Não apenas de minha vida, mas meu coração
Por isso ainda te amo muito
O fogo não se apagou
Do mesmo jeito que te amei bendito
Minha alma, se alegrou
Seu amor corre por meus átrios
Meu combustível para a vida eterna
Que sedento venho a ti com ébrios
Pois fizestes da minha vida tão terna
Que nem mesmo uma amnésia profunda
Causaria esquecimento de ti, oh minha amada
Posso esquecer meu nome, mas não o seu que aprofunda
Por ser amor, o meu bem afortunada
O caminho para a distância
Alma que sofres pavorosamente
A dor de seres privilegiada
Abandona o teu pranto, sê contente
Antes que o horror da solidão te invada.
Deixa que a vida te possua ardente
Ó alma supremamente desgraçada.
Abandona, águia, a inóspita morada
Vem rastejar no chão como a serpente.
De que te vale o espaço se te cansa?
Quanto mais sobes mais o espaço avança...
Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria.
Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste
O mundo é bom, o espaço é muito triste...
Talvez tu possas ser feliz um dia.
Soneto Ao sorriso
Olho o sorriso esplendoroso
Teus olhos lindos de sol infindo
Como uma luz, vão espargindo
Por ser tão poderoso
E em teu regaço amoroso
Nosso amor vai fluindo
E de você eu vou fruindo
Me acalentando, dormindo
Amor meu, doce amor do meu coração
Nunca vi tamanha perfeição em teus traços
Que afeta a minha fala, e até minha respiração
E mesmo que eu esteja morrendo, caido, em pedaços
Por alguém que me dê, tanta inspiração
Se for pra morrer de amor, que seja nos teus braços
Do nome que tanto aclamei
Busco a resposta que tanto sonho
Dos olhos que tanto busquei
Estão perdidos por tantos planos
De branco Oh eu estive
Rezando por seu mero canto.
Do beijo que ainda me recordo
São sonhos, quase encantos
Das palavras que tanto escrevi
De gastos, meu peito há danos
De preto Oh eu permaneço
Orando por nosso último reencontro.
O amor é uma amizade que deu certo
Um silêncio perpétuo cerrou meus lábios,
não falarei mais sobre o espanto do amor
descobri tardiamente, ser a amizade,
de todos os sentimentos o maior.
A amizade está além de qualquer mito
dos que falam que o amor é sem igual
o que é o amor romântico incircunscrito,
pois que dura e não suporta um temporal?
O amor é uma dádiva de amigos a partilhar
quando almas generosas se permitem dividir,
uma cama, uma mesa ou mesmo um lar.
A amizade não se presta a vil conquista
como quer o encantamento dos amantes
não se compra, não se rende a uma bela vista.
Hoje procurei por ele, o que um dia foi meu amigo e melhor companheiro!
Um refúgio a quem dediquei muitas palavras, que me entendeu e me apoiou sempre que algum sentimento me afligia. Foram muitas vivências, muitas lágrimas e muito amor. Nunca ne julgou por ser, pelos meus defeitos, por nao saber dizer, na verdade, o que queria no momento. Ele sempre me entendeu! Creio que ele se foi junto com o tempo; Esse mesmo que modificou todo o meu ser e me fez acreditar ter ultrapassado meus limites. Mero engano! Esse mesmo tempo que te impõe responder o que não há.
Ele entendia de profundidade, intensidade, porém, ao me conhecer tão profundamente, sabia da existência de profunfidades que meus limites não me permitiam ir. Afinal ele entendia comigo que a vida é prática e que pessoas são superficiais. Hoje eu queria ele aqui pra me entender sem que eu precisasse dizer, sem que eu precisasse explicar. Só ele sabia que as verdades do meu coração ao passarem pelo processo da verbalização se mostravam por vezes como inverdades.
"- Verbalizar emoções e sentimentos nunca foi seu forte!" Disse ele um dia, me compreendendo mais uma vez.
Acreditava em mim qd dizia que alguém conseguiria um dia compreender só com o olhar. Nos enganamos, mas juntos e nos apoiando!
Hoje sigo sem ele, só! Porque não há compreensão para o que não se consegue transmitir. A menina, neste tempo, mulher, se depara com a dor de ser olhada com pressa e de respostas tão superficiais e urgentes. Ela segue sem o caderno e só com o coração! Ela deixa tudo de novo, mais uma vez e acredito que sempre, pq a fuga a acolhe num lugar onde ninguém mais consegue.
Dedico, "Me espera" à ele que hoje foi recordado com a dor da pressa. Pressa no olhar, no falar, no entender e pressa nas palavras. Talvez um dia nos reencontremos como grandes amigos que acreditavam em destino! Por ora, sigo... Sigo sem ele e meus anseios!
E ao final desses versos, a menina que hj mãe, recebe uma chamada à cobrar em que "a que não estica", diz: "-Liguei pra falar que eu te amo mutio, mãe!"
Só por algumas horas ele hoje se fez presente... E ainda bem que não o encontrei!
TUA MÃO
tua mão,
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
tua mão
poderia ser calma
doce e refrigério
tua mão
é suor e lágrima
angústia e medo
afeto e repúdio.
tua mão
é sonho e pesadelo
paz e desespero
poema improvável
tua mão
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
Evan do Carmo
Salvando a Vida todos os Dias
Salvamos a Vida todos os dias.
Sim. Da onde você está.
Ou pensavas que existe comportas de água?.
Ao capricho céus.
Ou botão de pânico?
Antes de situação de risco?
Os contrários, são iguais.
E a dor. Um lado das margens.
Enquanto existe conforto.
Existe o momento para o trabalho.
O que parece clichê.
É onde começa a consciência.
Da responsabilidade individual.
Vingar-se da vida, não se tornando
um ponto de referência.
Aponta uma alma não amadurecida.
Independente da idade.
A sacolinha reciclada. A economia da vida.
A cultura da Paz. Nunca se tornou tão necessária.
Imagine uma metralhadora carregada
nas mãos de um macaco?
Não é ufanismo do medo.
Apenas uma mente pensante.
Sua importância. É aí. Aonde você está.
Não realizar todos os seus desejos.
É parte do aprendizado.
Não falo para aqueles que se acham,
iluminados, que se acham merecedores,
de todos os sortilégios de nascença.
O ego limitante, não permitira entender,
essas palavras.
A responsabilidade de cada geração.
Quando em estado produtivo?
É preparar, a nova geração.
Sorrindo ou chorando.
Amanhã, quando amanhecer.
O dia precisará ser salvo novamente.
E muitos nem terminarão o dia.
Saber disso. Gera a responsabilidade.
O ato de responder, perante a vida.
Esperar. Brincar de poder.
É apenas a criança interna.
Que se recusa a crescer.
Se não houvesse problemas.
Não existiria sua vida.
Viver é resolver problemas.
O desejo que brota no coração.
É continuar a Vida.
Essa. Apesar de todas as correntes,
egóticas dos seres humanos.
É a melhor razão de estar aqui.
O ser humano. Na sua integridade.
É o que se pode fazer.
Ainda nascerão novas gerações.
De pessoas que atingirão,
a consciência madura.
E. os que não conseguirão,
vislumbrar o caminho da responsabilidade
coletiva por seus atos.
Onde o espírito primitivo, os guiarão,
do nascimento a terra. Sem que tenham,
entendido. Da responsabilidade objetiva,
pela "creação".
E não participarão a grande ciranda da vida.
Da liberdade de dizer não. E de fazer o correto.
Obedecendo os fios ligados ao coração.
Preferindo viver arrastando , iguais animais
de almas coletivas.
Ou seguir a racionalidade filosófica, a qual;
repudia, qualquer outro pensamento.
A não ser. Sobrepujar, e subjugar
as demais consciências.
O que descobrirão, ao final.
Que era tão somente aquilo,
que todos já sabiam. Vaidade.
A mesma vaidade. Que faz um símio.
Ditador. Construir uma bomba.
Com dinheiro de ajudas humanitárias.
Não se iluda. Salvamos a vida todos os dias.
Não é piegas procurar fazer o bem.
É sinal de que. A semente que foi plantada.
Nasceu em terra boa.
E produziu seu frutos doces.
E as próximas gerações, colherão por muito
tempo. E se expreguissarão nas sombras
dessas arvores. Até que possam produzir
seus próprios frutos.
No mais. Somos flautas de junco .
Que inspiramos, e expiramos a Vida.
Impressionados pelo tempo e o espaço.
Entoando a sublime canção.
marcos fereS
Perola
Perola na terra nascida.
Vida solta. Para o mundo alegrar.
Índia de alma guerreira e pura,
De verdadeiro Amor.
E caminha levada pelo vento,
Aos risos, aplausos e procuras.
Quem compreenderia tanto amor.
Só a música para transmitir tão bela
Canção, que ocupa seu coração.
Como conheceria tanto Amor?
Se o dom. Só a ti pertence.
Linda Pombinha.
Não podias deixar de voar
Precisavas distribuir esse amor.
Para outros sonharem também.
E , de momentos em momentos,
Voas por aí , abrilhantando o céu.
E esperando seu verdadeiro amor.
Cantas para o mundo, e esperas que um dia,
Seu verdadeiro Amor . Irás encontrar.
marcos fereS
A CHAMA LIBERTÁRIA DA MUDANÇA
Quando acender no coração do povo
A chama libertária da mudança,
Conflagrando uma luta por renovo,
Reinará, pois, indelével a esperança!...
Quando o brilho do olhar de uma criança
For contemplado no jovem e no adulto,
No idoso que deseja mais pujança
Neste mundo de amor irresoluto!...
Seremos, pois, um só povo, u’a bandeira
De ideais de justiça verdadeira,
De progresso, de paz, de segurança...
Pra que vivamos esse tempo novo
Acendamos no coração do povo
A chama libertária da mudança!
Quanto vale o teu amor?
Quanto vale o teu amor? - sei dizer...
vale mais do que a terra, o mundo inteiro!
Pois nada compra um amor verdadeiro,
ele é presente de Deus, sem merecer...
Quanto vale o teu amor? - sei dizer...
vale mais que a vida que há em mim;
pois este amor que sentes não tem fim,
ele é essência eterna dentro do ser!...
Quanto vale o teu amor? - sei dizer;
muito mais do possa parecer,
este amor que só me trás f'licidade!...
Por isto que ao meu Deus, que tudo vê,
agradeço esta bênção que é você,
que amarei por toda eternidade!
O guia celeste, a alma reflete, não sei se aparece, no momento de prece
então espere, saiba aguardar, tua vida, tua história irão desenrolar, não deixa os pensamentos te afogarem, use uma boia, que te puxe para a superfície dos egos humanos, nessa vida, só vai conseguir voando.
Seja um pássaro, seja um gavião, seja uma astronave seja um furacão, destrua todas as possibilidades, mais construa em dobro, prepare o teu futuro para o começo do mundo novo.
Aparecida
Nessa terra de Santa Cruz.
Quem diria?
Nas águas. Aparecida.
A Mãe fez a sua casa.
Para receber seus filhos.
E todos suplicam sua atenção.
Pedem sua ajuda.
E o milagre acontece.
Como aquele beijo na ferida
Da criança a chorar.
Solitárias. Diante de sua face.
O clamor ressoar por toda a terra.
E por Ela, é visitada.
Com cheiro de rosas.
Ordena os pedidos, nas orações.
E o extraordinário aos olhos dos homens.
Dão o nome de milagre.
Mas é somente, A Mãe atendendo o pedido,
de seus filhos.
Marcos fereS
Sorvete
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Quando amadurecido.
O passa dos anos, discerne todas
As variáveis de possíveis formas
De conviver com a conjugalidade,
Possível.
Estar em um só coração. Precisa antes
De tudo e verdadeiramente, estar.
Jogos de sedução.
E expectativa do que deveria ser,
É o eterno, atuar canastra.
Onde, o que só perde é o tempo e
Realizar do amor.
Outras formas de estar no tempo e espaço,
Se torna prioridade na vida.
É quando o macho não cresce, como homem.
E a mulher. Não encontra nunca o seu lugar.
Que é no coração de um homem.
O resto é perda de tempo.
O medo e cálculos. São desculpas para vir
Passar o tempo. Se fascinando com confetes
De plásticos. Jogado a cada momento,
Por bengalas, coadjuvantes da peça
Mitológica alto induzida.
Que diferença haverá , daqui a cinquenta anos?
O amor deve ser merecido.
Um alimento de plástico. Não alimenta.
Da impotência, não tão importante.
Da substituição, enganosa. Da natureza,
De cada do ser humano.
Que alcança a plenitude.
Ter razão. As vezes não leva a felicidade.
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Platonizar um amor.
É mesmo que.
Ver um sorvete delicioso derretendo ao sol.
Sem poder saboreia-lo.
Com medo. Se lambuzar-se.
Marcos fereS
Os Donos da Terra
A Terra foi feita para o homem.
O universo foi feito para o homem.
Sem Terra , não existe homem.
Sem homem. Não existe universo.
Sem causa ; não existe efeito.
Sem cuidado, tudo perece.
Sem atos. Não se manifesta a vontade.
E sem vontade. O desejo não se manifesta.
Idealizar criador. Para justificar omissão.
Não conserva o Mundo em destruição.
Quando acabar. Acabou.
Sem Terra. Não existe homem.
Sem homem. Não existe universo.
Dominar a Natureza.
E não mudar a própria Natureza.
É divida a ser cobrada,
com dia e hora marcada.
Os sinais. Não são apenas impressão.
A consciência sabe. A terra foi feita
Para o homem.
Sem homem , não existe Universo.
Sem Terra. Não existe homem.
Apenas, tornar-se predador e da Terra.
Não garante o Universo.
E,. Sem Terra não existe Homem.
Não existe Universo.
marcos fereS
SONETO DO AMOR PERFEITO
O amor perfeito, só há a quem amar
Nele sentir a paixão de ser amado
Amando sempre e, o tendo do lado
Onde cada segundo não pode parar
Não há nada na vida melhor que jurar
Lealdades, deixando o coração atado
No olhar, assim apaixonados, fundado
Então, sem qualquer ilusão a perturbar
O amor é presente no destino fadado
É sentir prazer e por ele querer esperar
Sem a incerteza do certo ou do errado
E nesta tal magia a quimera de sonhar
Que agrega, há entrega, e é imaculado
Amor não tem fórmula, se faz anunciar!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Amor ou Capricho
Brinco de esconde, esconde.
por minhas própria vocação.
Tanto a perder seria? Não sei?
Machucar o coração?
Entregar o sentimentos?
Objetivo de vida?
Ver tudo desmoronar?
Não era aquilo , que queria?
Seria muito risco para correr?
Tanto de perder?
Tanto de se administra?
Seria mais fácil, nascer
numa tribo?
Sem nada a se cobrar.
Nada a perder.
Ao natural; onde a natureza,
ali me colocou?
São tantas idéias. Tanta construção.
Monumento de idéias.
Fluides de muitos.
Corpo em exposição.
Beijada. Feito bandeira do divino.
Segurada feito corrimão.
Objeto de afetos, projetados?
Seria amor. Ou não?
Resolvi não reclamar.
Inclui feito missão.
Missão; a ter que cumprir.
Mas: E meu coração?
Sobra para mim? Ou não?
Por medo? De falar.
Por medo de perder?
Sei que tudo vai passar?
Mas, mesmo assim?
Só penso em me esconder?
Seria isso o certo?
Politicamente correto?
Tanta indecisão.
Correr até o tempo passar?
A Vida me esquecer.
Afinal. Já aprendi, a me esquivar?
Dessa febre, que dizem amar?
Muitos reclamam. Muitos se saboreia.
Mas passa , o tempo, e estou sempre.
Sozinha na cama. Chorando em silencio.
Por medo de merecer. Medo de sofrer.
Medo de me conhecer.
Medo de errar. Medo de acertar.
Medo de me limitar.
Ao que a vida deu para mim.
De me ajustar. O que a vida deu para mim?
Ou medo de perder?
Fracassar em dor, sem fim.
Dessa forma. Pinto o rosto.
Insinuo. Faço de conta.
Fujo pelas pontas.
E não toco mais no assunto.
Esqueci o natural.
Acompanho a moda.
Venci na vida.
Provei para alguém no
passado. Que alguma coisa seria.
Mesmo que tivesse esquecido?
Coisa tão importante em minha vida.
A que desejei provar?
A que custo paguei?
Só desejava amar.
O que me tornei.
Até quando me enganar?
A suportar? Tanta exigência
que criei?
E quando alguém me vil como
realmente era?
Me escondi. E o jogo começou.
Não seria mais fácil, não rola.
Não sou, como você me imaginou?
Ou simplesmente? também dizer.
Me enganei. Você não foi o meu sonho.
Que meu coração desejou?
Ficou na insinuação. Simplesmente,
guardou. Na geladeira do destino.
Um pedaço de carne largou.
Mas essa carne.
Tinha seus sonhos também.
E guardar em silencio?
Também tinha sua limitação.
Então o passarinho vôo.
Cansado de construir seu ninho.
Que a passarinha, nunca pousou.
Não , não era indecisão.
Era medo de perder.
Sonho, que construirá para viver.
O sofre, já se acostumara.
E atribuía, a força superior.
Mais um engano.
A quem. A lampada apagou.
E o noivo passou, e não parou.
Não havia azeite na lampada.
Em mil, afazeres se distraiu.
Não ouviu seu coração,
Só opinião de mil.
E; assim se moldou.
A todos agradara.
Todos a admirara.
E esse caminho seguiu.
O natural, tornou-se.
Artificial.
E já não sabia quem era.
O poder? De tantas primaveras.
Levando suas folhagens ao vento.
Quem diria a verdade?
Era pura vaidade.
Coisa não natural.
Aprendera a esconder sentimentos.
E; esquecerá seu próprio tamanho.
Quem a aplaudira de baixo.
Nunca desconfiara.
Apenas queriam se alimentar,
daquela exposição.
E, depois , para casa voltar.
Retomar sua simplicidade.
E ter o direito de Amar.
No seu próprio tamanho.
Na forma verdadeira de ser.
Sem vestes no corpo.
Na alma. No falar.
Apenas se entregar,
na solidão a dois.
E pela Vida.Mil caricias trocar.
Quem era realmente feliz?
Quem se enganava?
Se por todo esse tempo?
Não acreditaste?
Não era para ser mesmo.
Teria muito a perder?
Ficara em seu próprio mundo.
Liberta. E libertada.
marcos fereS
SONETO DO ENCONTRO
De repente ali, eu e tu, numa colisão
O coração disparado tal doce jornada
Os olhos então calados, a mão suada
E o peito sussurrando toda a emoção
Aí uma voz fez saber da tua chegada
E neste silêncio seco, uma explosão
De um olá! Então me vi num turbilhão
Pouco se fez o tempo, na veloz toada
Busquei descerrar minh'alma fechada
Para devorar-te numa franca devoção
Tal qual a paixão no cerne encarnada
E então neste soneto a minha canção
Pra celebrar a quimera aqui cantada
De amor, que é possível, que é razão...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO DA PAIXÃO
Há que bom seria, poder tocar-te
Enrolar as minhas mãos no carinho
Entrelaçar o meu olhar no teu linho
Das carícias, assim, então amar-te
Há se eu pudesse trilhar o caminho
Dos sonhos que te fazem à parte
Dos ardentes desejos, ó doce arte
Bebida no afago, em taça de vinho
Onde andas tu ó cálida paixão baluarte
Venha e da solidão arranque o espinho
No vitral do sentimento és estandarte
Te quero no peito, coração, no verde ninho
Te espero no tempo que a demora reparte
Qualquer hora, não seja tarde, aqui sozinho!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
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