Textos de Tristeza do Amor
"Lembrete ..."
Não deveria ser a saudade o motivo de coisa nenhuma, porque sabemos que é uma desmazelada. Só se sabe lembrar de coisas que já passaram. Ela é casada com o passado que se não for bem lidado, só vem trazer problemas ao presente. Com estes dois é preciso ter muita conta. Eu gosto muito mais do presente, pois a saudade nem sequer tem voto na matéria .... saudades que fiquem agarradinhas ao passado que é bem melhor. Talvez você não saiba, mas a saudade e o passado tem uma filha - A nostalgia ! Outra pingonheira que devagarinho,devagarinho toma conta do coração e nunca se vai sem nos ter feito derramar uma lágrima ou duas ....e como não há uma sem duas chama a prima, a Tristeza e pronto, fica tudo virado ao contrário. Mantenha-se longe dessas fanfarronas - Tome um copinho, ponha uma musica mexidinha, e chame a Alegria que está mortinha pra dançar. Seja feliz com o que tem e não se desespere pelo que ainda não tem ...se for merecedor terá. Faça os seus sonhos serem cheios de cor e ponha neles também um pouco dos ensejos dos outros. Nunca deseje para si só ...deseje no colectivo, a alegria ficará muito maior quando o sonho saír certo.
Depois lembre-se que as coisas divididas tem muito mais sabor, são sempre as mais bonitas, são sempre as mais coloridas.
Se você mesmo depois disto tudo, ainda estiver sentindo saudades, fume um charro que isso passa !!
"Dediquei-me à ti
com tanta ternura.
Recebi em troca
dor e decepção,
lágrimas a lavar
minh'alma e coração.
Uma alma,que
à ti se entregou,
confiou e amou.
Um coração
que só à ti queria.
Como amar e confiar
novamente? Se
a dor permanece
e não quer cicatrizar.
Deus tenha piedade
de ti,e que jamais
faça outro alguém
por ti chorar,é uma
dor que ninguém
merece passar,amor
é reciprocidade,cuidado
e carinho...
Foi o que eu pude e
tinha para lhe dar,
mas feriste meu
coração,que hoje
sangra,e chora
por alguém que amor
não soube dar..."
Tati,17.08.2014-16:05 hrs
As emoções, mesmo ruins, transformam a vida pra melhor. Sentir culpa pra pedir desculpa. Medo pra pra buscar mais força. Orgulho pra conquistar. E raiva pra gerar impulso. Essas emoções ruins servem pra nos transformarmos. Mas muito tempo nelas você adoece. Sentir culpa e não pedir desculpa vira remorso, o medo não enfrentado vira ansiedade, o orgulho fora da segurança vira arrogância, e quando a raiva não é jogada pra impulsionar mudança vira mágoa. Fique de olho, porque as emoções são boas pra pensar e transformar. Só não deixe elas virarem estados de alma.
PSICOLOGIA DA FUGA - UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.
A Ilusão da Fuga e o Lugar - Onde Mora a Felicidade.
“Ninguém foge verdadeiramente: apenas escolhe caminhos de ilusão, acreditando escapar de si, quando na verdade se perde em culpas e acusa os outros — até que a dor o faça retornar ao ponto de origem, onde sempre esteve a chave da própria felicidade.”
A PSICOLOGIA DA FUGA:
UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.
Fugir é uma fantasia recorrente. Alguns fazem isso viajando, outros mergulhando em distrações, relacionamentos tóxicos ou mesmo em conquistas sucessivas. Mas a fuga mais sutil — e mais comum — é aquela de si mesmo.
Essa fuga se dá toda vez que evitamos encarar as verdades que habitam nossas emoções. Em vez de compreendermos nossas dores, culpamos os outros. Em vez de lidarmos com nossas falhas, nos escondemos atrás de máscaras de autossuficiência. Criamos narrativas que nos aliviem temporariamente da responsabilidade de amadurecer.
No entanto, o que ignoramos não desaparece — apenas se acumula. E um dia, retorna, como angústia, como vazio, como sensação de estar "perdido" mesmo rodeado de pessoas.
O ciclo da ilusão: perdidos na própria negação.
Ao evitar olhar para dentro, entramos num labirinto emocional. A cada tentativa de escapar, mais distante ficamos de nós mesmos. Muitas vezes, é apenas quando algo quebra — um relacionamento, um projeto, um plano — que somos obrigados a parar e escutar o que por tanto tempo tentamos silenciar.
A culpa, nesses momentos, costuma ser lançada sobre os ombros de alguém. É o outro que “não entendeu”, que “nos feriu”, que “nos fez sair”. Mas no fundo, estamos apenas projetando para fora a dor de um conflito interno mal resolvido.
A felicidade silenciosa: ela já estava lá.
A verdade mais consoladora — e por vezes mais esquecida — é que a felicidade raramente está em chegar a algum lugar. Ela mora, em silêncio, na sinceridade com que vivemos quem somos.
Ela está nas pequenas pazes que fazemos conosco, na leveza que sentimos quando não estamos fugindo, mas habitando o instante presente com autenticidade.
É possível que já estejamos vivendo momentos felizes — mas tão ocupados em procurar algo maior, idealizado, que não os reconheçamos.
Voltar para si mesmo não é retrocesso. É reencontro. É quando deixamos de correr em círculos para caminhar com direção. É quando compreendemos que a dor não veio para nos punir, mas para nos reconduzir ao centro de onde nunca deveríamos ter partido.
Não é que estejamos longe da felicidade. É que, ao fugir de nós, esquecemos como ela se parece.
O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.
Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.
Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.
Quando o “dizer algo” machuca.
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.
O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.
O que não dizer.
Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:
“Você já deveria ter superado.”
“Eu sei como você se sente.”
“Tudo acontece por um motivo.”
“Poderia ser pior.”
“Você tem que ser forte.”
“Não chore.”
“Anime-se, a vida continua.”
Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.
Por que caímos nesses erros?
Três fatores se destacam:
1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.
2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.
3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.
Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.
O que realmente ajuda.
A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:
“Estou aqui para você.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”
“Não sei o que dizer, mas estou com você.”
“Obrigada por confiar em mim.”
Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.
Orientações práticas de acolhimento.
Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.
Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.
Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”
Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.
Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.
Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.
Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.
Consolar é sustentar, não corrigir.
Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.
Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.
“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.
Título: O Espetáculo da Vida — Entre o Caos e a Beleza de Existir.
A vida, em sua essência mais pura, é um espetáculo que se desenrola diante de olhos muitas vezes distraídos. Não há ensaio, não há roteiro fixo somos, simultaneamente, os atores, os diretores e os expectadores da própria existência. “não estamos aqui por acaso”. Cada alma vem à Terra para aprender, reparar e crescer. Cada dor é uma lição embrulhada em silêncio; cada encontro, um fragmento de eternidade disfarçado em casualidade. O palco humano é o grande teatro da evolução espiritual, onde o sofrimento não é punição, mas oportunidade de luz.
A vida é uma travessia emocional, um espetáculo psicológico em que o maior desafio não é vencer os outros, mas reconciliar-se consigo mesmo. As cortinas do tempo se abrem todas as manhãs, convidando-nos a ser protagonistas conscientes e não meros figurantes do nosso próprio destino.
Ele lembraria que o verdadeiro sucesso não está em colecionar aplausos, mas em desenvolver a capacidade de ser autor da própria história, mesmo em meio às tempestades.
Em cada conflito interno, um eco das próprias ações anteriores um chamado para o perdão e para a cura que transcende os limites do corpo. O reflexo das janelas da memória, que precisam ser limpas para que o olhar volte a enxergar o sentido do agora. O espetáculo da vida é grandioso demais para ser reduzido ao material, e complexo demais para ser vivido sem consciência.
A alma humana, é como um artista que muda de cenário a cada acontecimento, aperfeiçoando seu papel até que aprenda a amar incondicionalmente. O maior palco da vida é a mente quando ela aprende a transformar o medo em aprendizado, o passado em sabedoria e a dor em compaixão e recuperável, o espetáculo atinge sua mais alta forma de beleza.
No fim, o espetáculo da vida não é sobre aplausos, nem sobre o término da peça. É sobre o despertar.
Sobre compreender que cada ato, mesmo os mais tristes, compõe a sinfonia perfeita da evolução.
“O espetáculo da vida é sublime quando o espectador aprende a ser também o autor da própria alma.”
A Família e a Ética do Pensamento no subconsciente do Autoconhecimento.
A família é o primeiro cenário onde o ser humano ensaia sua ética interior. É ali, nos vínculos diários, que a alma aprende o exercício da tolerância, a pedagogia do afeto e o difícil aprendizado do silêncio diante da ofensa. A convivência familiar, muitas vezes árdua e desafiadora, revela o que ainda não sabemos sobre nós mesmos: as sombras que negamos, os limites que disfarçamos e os sentimentos que, em outras circunstâncias, permaneceriam adormecidos.
A ética do pensamento, nesse contexto, ultrapassa o mero domínio do comportamento externo. Ela exige vigilância íntima sobre o que se pensa, sente e projeta. Cada ideia é uma semente moral; cada emoção, um gesto silencioso que estrutura ou corrompe a harmonia do lar. Quando uma ofensa nos é dirigida, ela só ganha poder se for acolhida. Recusar a injúria, portanto, é um ato de sabedoria espiritual e de autodomínio psicológico é a consciência que prefere a serenidade à reação, o entendimento à disputa.
O autoconhecimento não é, assim, um luxo filosófico, mas uma urgência ética. Ser profundamente perseguidor dos sentimentos humanos é investigar a origem de nossas dores, reconhecer as intenções disfarçadas de bondade, compreender as raízes do medo e do orgulho. Tal busca, quando autêntica, nos torna menos juízes e mais companheiros; menos prontos a corrigir o outro e mais disponíveis a compreender-lhe o caminho.
Na atualidade em que a pressa e a fragmentação emocional dominam os lares torna-se indispensável o retorno à escuta sensível, ao diálogo sem violência, à observação dos próprios impulsos. Somente assim a família se converte em um santuário de crescimento mútuo, e não em um campo de reações automáticas.
O verdadeiro autoconhecimento é uma ética do coração: saber pensar com bondade e sentir com lucidez. E toda vez que recusamos a ofensa, optando pela compreensão, estamos, em silêncio, educando o mundo a partir do nosso lar.
O Delicado Poder de Decidir
Há decisões que não ferem moldam. Outras, porém, se recusam a nascer, e nessa inércia jazem os destinos não vividos, os amores que não se anunciaram, as auroras que jamais se ergueram. A pior decisão, portanto, não é a errada é a que se dissolve no medo antes mesmo de existir.
Decidir é confrontar-se com o abismo íntimo entre o que se sonha e o que se realiza. É um gesto de lucidez, uma convocação da vontade à arena da consciência. O indeciso acredita proteger-se na hesitação, mas ignora que a própria vida não suspende o seu curso para esperar-lhe a coragem. Nada é mais corrosivo do que a postergação disfarçada de prudência.
Não se colhem rosas a golpes de machado, porque toda conquista verdadeira exige delicadeza. O mundo interior responde não à força, mas à harmonia; não ao ímpeto brutal, mas à persistência serena. É necessário compreender que os frutos do destino não amadurecem sob coerção — são persuadidos pela paciência.
A vida, em sua soberana neutralidade, apenas reflete o cenário que lhe é oferecido. Se a alma lhe apresenta tempestade, ela a devolve em desordem; se lhe oferece jardim, ela o devolve em perfume. Somos, pois, escultores invisíveis daquilo que nos sucede.
Assumir a própria escolha é aceitar a dignidade de ser causa e não simples efeito. É o gesto silencioso de quem reconhece: “sou o autor do instante que me define.”
Porque viver, afinal, é decidir e decidir é despertar.
A PRECE: Genuflexão da Alma diante do Eterno.
CAPÍTULO IV
A prece não é apenas o murmúrio dos lábios ou a repetição de fórmulas já gastas pelo hábito. Ela é sobretudo a genuflexão da alma, uma inclinação silenciosa do ser íntimo diante da grandeza infinita do Criador.
Léon Denis, em suas páginas de suave elevação, recordava que a prece é o fio invisível que nos liga aos céus. Não se trata de um gesto exterior, mas de um movimento interior: quando o coração se curva em reverência, o espírito se ergue em luz.
A ciência dos Espíritos, revelada por Kardec, confirma esta verdade. A oração é força viva que, partindo de nós, percorre o espaço como onda sutil, alcançando aqueles a quem desejamos consolar, socorrer ou agradecer. Não se perde uma súplica; todas encontram ressonância nos planos espirituais, onde inteligências superiores as acolhem e as transformam em bênçãos.
A prece não muda as leis eternas, mas transforma quem ora. Modifica o ânimo, pacifica os sentimentos, ilumina o pensamento. O homem que ora abre as portas de sua consciência para que a esperança o visite, e, nesse instante, o desespero cede lugar à serenidade.
Assim, a prece é diálogo da criatura com seu Criador, ponte invisível entre a terra e o céu, eco da eternidade no íntimo do ser. É a genuflexão mais pura: aquela que se faz não com o corpo, mas com a essência imortal que somos.
Pois, quando o coração se recolhe em oração sincera, o próprio universo parece escutar, e Deus responde em silêncio, pelo alívio que desce, pela coragem que renasce, pela paz que se instala.
ENSEJOS DA ALMA.
Catarina Labouré / Irmã Zoé .
11/09/2017.
Nós desejamos tanto quanto muitos de vós as beneficies envoltas de virtudes divinas e no esforço constante de cada momento é que nossas forças devem manter-se ligadas a capacidade hercúlea de renúncia,mas quão poucos tem a mesma coragem de matar em si o homem velho pragmatizado nas faltas gritantes que demonstram prejudiciais comportamentos que se esvanecem por entre a sociedade hedionda;contaminando-a com pensamentos e atos que desfavorecem a evolução que tanto anseia o mundo.
Quão poucos esforçam-se de fato para a verdadeira melhoria!
Exigem do outro conduta exemplar para que possam continuar a se ostentarem enraizados em odores fétidos de uma vida que permeia os mesmos contágios nefastos que em si abraçam como amigos e companheiros diários.
Aquele que diz amar a Deus e aborrece o seu irmão,sabe que está na contra mão da paternidade em comum da divindade.
Se pretendemos receber do mais alto proteção,amparo e virtudes plenificadas, saibamos que a prova maior se manifesta em meio ao lodo do corpo carnal,aonde as limitações impostas às condições espirituais vem conclamar a cada um para que vença a si mesmo,sendo o que mais serve embora tudo e todos insistam em mostrar falhas sem mostrar piedade para com o outro,sigamos adiante sempre e sem esmorecer,mantendo-se no bom combate diário,o homem novo surgirá mesmo por entre as dores maiores que fazem do aparentemente vencido o campeão que vai se levantando,libertando em perdão os ignóbeis que não compreendendo a marcha ascensional de cada indivíduo,faz-se alegre por seguir triunfando sobre si mesmo ao mesmo tempo que tantos outros ao toque da catadupa interligados no cadinho da vida,prestam serviços afetuosos para que juntos apresentemo-nos mais cedo ou mais tarde à alegre presença divina,apoiados todos sobre o mesmo cajado do amor que aprendeu a venerar da terra as vicissitudes abrilhantadas pelo ensejo feliz ao céu que chega de encontro as almas que em labor libertam da sua condenação ineficaz os irmãos, companheiros de longas jornadas que hora se reencontram sob o zimbório espetacular de estrelas mil a nos dizer que unidos e amorosos estamos aptos a receber a herança do filho pródigo quando do retorno à casa paterna dos imortais.
Muita paz a todos!
PIETÀ: O Silêncio em Mármore que Chora.
Entre os véus do tempo e o aroma do incenso que sobe pelas arcadas da eternidade, repousa, em uma capela lateral da Basílica de São Pedro, um instante esculpido com as lágrimas do mundo: a Pietà, de Michelangelo.
Ali, o mármore não é pedra — é carne transfigurada, é alma petrificada de amor e martírio. A jovem mulher, que o artista moldou com mãos quase celestiais, sustenta em seu regaço o corpo exaurido do Filho, como se ainda o embalasse na manjedoura dos primeiros dias. Mas agora, a madeira não é de berço — é de cruz.
Ela, a Mãe das mães, não grita. O grito dela é o silêncio.
O mesmo silêncio que antecede o trovão.
O mesmo silêncio das estrelas quando um anjo parte.
Nos olhos dela, não há desespero — há aceitação sem submissão, dor sem rebeldia, amor sem possessão. Ela o oferece ao mundo mesmo depois de tudo. Ela compreende o que os séculos levariam a decifrar: o Cristo ali não está morto — está descansando no seio da eternidade, à espera da ressurreição que começa dentro de cada ser que ama até o fim.
Michelangelo a esculpiu com apenas 23 anos. Diz-se que, ao terminar a obra, ouviu comentários de que outro escultor teria sido o autor. Então, à sombra da noite, como quem grava seu nome não por vaidade, mas por testemunho, ele inscreveu em segredo na faixa que cruza o peito da Virgem: “Michelangelus Bonarotus Florentinus Faciebat.”
Mas há quem diga — e os anjos não desmentem — que aquela escultura não foi feita somente por mãos humanas. Que o mármore escolhido trazia em sua alma o eco do Gólgota, e que uma lágrima real de Maria — recolhida por mãos invisíveis — repousa invisivelmente entre os sulcos do ventre dela, naquela estátua.
Pois a Pietà não é apenas arte. É sacrário de dor santificada.
É o momento em que Deus permitiu ao mundo contemplar o lado feminino do céu.
Ali, a Mãe é altar, é templo, é oferenda.
É o Espírito Materno do Universo mostrando que, mesmo na dor mais aguda, pode-se manter a dignidade da luz.
Epílogo do Coração.
Alguns dizem que a Pietà fala ao olhar. Mas aqueles que a escutam com o coração ouvem algo diferente:
Uma prece muda que diz:
"Não temas a dor, meu filho, pois o Amor é mais forte do que a morte. E o que hoje repousa, amanhã ressuscitará no seio do Pai."
E tu,ao contemplares essa Mãe que tudo sofreu sem perder a candura, lembra-te de que o Amor, quando verdadeiro, é capaz de abraçar até a morte — e ainda assim renascer.
Sobre Culpa & Arrependimento.
Eu queria lhe dizer que pra sempre irei me arrepender, me arrepender de te perder. A culpa me corrói tanto, que estou começando a adoecer. Não consigo te ver sem querer desaparecer! Não quero te convencer que uma segunda chance devo merecer, mas só queria lhe dizer que você faz meu coração arder, e agora já não arde mais de paixão, Agora arde por que me dói saber que talvez eu nunca tenha seu perdão. O remorso que sinto é maior do que posso descrever, queria poder te dizer que não consigo parar de remoer, e agora tudo que eu quero fazer é para longe de tudo correr, ir embora e nunca mais reaparecer. Eu queria conseguir te falar, que por você eu fiquei doente, até cheguei a sangrar.. já que ainda tinha a esperança de que se você sentisse pena de mim, voltaria a me amar.
Eu sei que falo demais, que digo muita besteira da boca pra fora.. mas do fundo do meu coração, por favor, não vá embora.
Queria conseguir te deixar para trás, mas acho que disso não serei capaz.. no arrependimento, não há descanso nem paz.
Eu não quis te enganar, não quis fazer você pensar que eu era uma pessoa que você não podia confiar.. me desculpa. eu mesma não estou conseguindo me perdoar..
Rosa
A vida sempre nos reserva surpresas, sejam boas ou ruins. Entendemos que as ruins - por assim julgarmos - nos fazem aprender e melhorarmos. Porém, como seres imperfeitos e materialistas que somos, temos o costume de nos compararmos com os que acreditamos serem mais felizes. Será mesmo?
Outro dia estava conversando com um rapaz com pouco mais de duas décadas de vida. Ele contava-me que tinha uma definição de felicidade que até o presente momento eu desconhecia, pois sempre ouvi dizerem, de uma forma ou de outra, que felicidade era sinônimo de bens materiais. Já intrigado, questionei-o qual era sua definição e como ele chegara àquela conclusão. Ele contou-me sua história até então:
"Olha, senhor, nasci sob alto risco, ficando por dias rodeado de cachorros e gatos de rua. Fui abandonado pela genitora com semanas de vida e com poucos meses fui colocado à prova com uma pneumonia dupla. Plantada essa rosa tive todas as doenças infantis posteriormente. Uma roseira se fez! Na dureza do dia-a-dia fui aprendendo com o que ouvia e, principalmente, sentia, daqueles que rodeavam-me. Após alguns anos fui submetido à uma cirurgia. Recuperação um pouco conturbada, todavia mais uma rosa plantada. Sem deixar-me abater e sorrindo sempre, consegui chegar ao último ano da etapa chamada colégio. No meio do ano, uma apendicite supurada ocasionando abscesso de parede posterior poderia fazer-me desistir. Entretanto, este termo não consta no meu dicionário de vida. Outra rosa, após meses, fora plantada. Segui em frente. Aprovado no vestibular em curso escolhido apenas para ver nascer o sorriso daquela que criou-me juntamente com meu pai, novamente o destino insistiu em fazer-me desistir, levando-a a poucos meses da formatura após cinco anos de faculdade. Ainda sim, jamais desisti do que sempre me fez afirmar que sou feliz...simplesmente ajudar aos outros com o pouco que aprendi e possuo, desejando ajudar muito mais, ainda que insistam em dizer, dia após dia, que não será possível e que o dinheiro é tudo na vida. Mas, por quê essa dúvida? Quem é você?"
Impressionado, resolvi fazer mais uma pergunta antes de responder a essas que ele havia me feito:
- "Mas por quê a cada superação você diz que plantou uma rosa?"
- "É simples. Cada vez que deixamos a tristeza aproximar-se estamos perdendo a possibilidade de fazer um sorriso nascer no rosto de alguém e o valor de um sorriso sincero é inestimável. Por mais que eu sofra por dentro, por mais que seja doloroso, sempre terei um sorriso e uma palavra de força e coragem para ofertar, além de fazer o máximo para ajudar. A rosa, como símbolo de afeição, delicadeza e beleza ocasiona imensa alegria e um estado de espírito maravilhoso. O senhor já ofertou uma rosa a alguém hoje?"
Sem jeito, respondi as suas questões anteriores:
- "Não importa mais a razão da dúvida. Antigamente eu atendia por Ganância, mas a partir de hoje pode me chamar de Rosa.
Ele me mostrou como é bom o amor, mostrou também que as melhores coisas da vida não são coisas e sim sentimentos e atitudes. Perder ele foi horrível, uma tristeza sem fim, fiquei sem chão e sem saber o que fazer. Pois era dele que saía a minha vontade de viver. Não sei se vou conseguir amar alguém daquela forma de novo...
Apenas faça o que você quer fazer, não liguei para o que os outros vão pensar, tenha amor próprio e curta a vida porque ela é curta e você não tem outra, aproveite tudo o quê o mundo tem a te oferecer, não chore pelas pessoas que não te valorizam mais valorize quem te ama por que quando perdê las não terá volta.
Me deixei levar pelas águas misteriosas do amor, e em uma grande e linda viagem fui pra longe do meu cais para atracar em um desconhecido, hoje este cais não existe mais depois que ele foi destruído eu perdi o norte da minha vida e o nordeste do meu cais, navego sem saber pra onde vou, a deriva da minha vida, as tempestades das decepções só me fazem morrer aos poucos o dia todo, todos os dias.
Meu irmão diz pra ela que ela mudou tua vida, diz que ela é o novo amor que curou seu coração, diz pra ela que tudo não foi uma ilusão, diz qualquer coisa, mas por favor diz, não deixa ela ir embora assim, não deixa ela partir com o peso de não ter sido suficiente pra você, ela tem o direito de saber, que além de suficiente, ela foi a única que fez você aprender a viver.
Um dia meus olhos cruzaram com os seus, nosso amor nasceu, me entreguei, me dediquei, por vezes fui ao contrario de tudo que acreditava, por amor a ti, por tentar te fazer feliz, por nós, por mim, demonstrei fraqueza em te entregar meu coração e você se desfez dele, pisou, humilhou, um dia lembrará da pessoa que realmente cuidava de ti, que ficava feliz só de ver seu sorriso...espero estar já curado de tudo que passou vivendo um grande amor..e seja o momento de você passar por tudo isso que estou sentindo.
Devemos desde cedo, incutir nos corações dos pequeninos, a pratica do amor, da bondade e da caridade para com os próximos. Induzi-los a prática moral através do ensinamento do Evangelho de Jesus, pois não devemos olvidar que as crianças de hoje, serão os homens de amanhã. Portanto, se almejamos ver um futuro melhor, devemos semeá-los desde já.
Até que ponto podemos permitir que alguém nos machuque? O amor e maior que tudo e todas as coisas? Será que ele é mesmo essa força tão poderosa e indestrutível? Ou ele tem o poder de nos destruir? Só sei que o amor me domina e me move, o amor me torna alguém melhor mas ao mesmo tempo me tira dos eixos. O amor me fere, me fere muito, pois muitas vezes ele não é correspondido.. E quanto a quem ama sozinho? Ouvir eu te amo não significa amar, mesmo ouvindo você pode não receber este amor, e aí é onde mora o perigo, pois as palavras nos prender e a falta de provas do amor nos machuca. Aos poucos, ao amar sozinho, seu corpo se vai, sua alma perde o brilho, seu coração perde a calma, sua saúde acaba, pois nenhum homem resiste ao sofrimento maior de todos que é o de amar e não ser amado. Procure buscar quem te quer bem, e tenha certeza, quem te ama não te fará chorar, se isto acontecer, você pode estar amando sozinho, não deixe se acabar por alguém que nem se quer é sincero em dizer que não te ama.
