Textos de Tristeza
Não conseguia diferenciar o real do imaginário!
Os medos foram fabricados pelo meu consciente ou inconsciente?
Nunca tive medo dessas criações fabricadas pela minh’alma, contudo o medo consumiu até a última célula do meu corpo inebriado por consolo social legalmente prescrito, porém mal gerenciado por minhas angústias de outras vidas, se quer houve outra vida.
Clamei por todos os tipos de ajudas possíveis, do inreal construído pelo coletivo cultural aos falsos amigos e amores momentâneos de uma época frutífera. Enfim acabei novamente nos braços maternos, culpando-me por ferir novamente o único ser que me almeja o bem e o bom nesta vida.
O ruim de você não ter ninguém, é que ninguém vai te dar bom dia de manhã, ninguém vai perguntar como foi seu dia, ninguém vai passar o dia todo falando contigo e tendo assunto que te façam sorrir a toda hora. Ninguém vai te marcar em memes até porque ninguém vai lembrar de você ao vê algo legal, ninguém vai se preocupar quando você não estiver legal, ninguém vai te ajudar quando você precisar de um refúgio, ninguém vai te falar que te ama constantemente, ninguém vai pedir para você fica mais um pouco para irem dormir juntos, o mais difícil de tudo isso é que todo mundo tem alguém, seja sério, seja caso, seja lance, seja crush, todo mundo tem alguém! Menos eu, e quando já tive desistiram o mais rápido possível.
(Se não estiver uma qualidade perfeita, peço mil desculpas! Levem em consideração que esse é o primeiro pensamento que posto.)
Na Solidão..
Na solidão posso meditar
Sobre o dia a dia agitado
O que poderia ter realizado
Para tudo melhorar
Na solidão eu procuro encontrar
O sentido que da alento
Para mudar o pensamento
Dos que querem só maltratar
Na solidão vejo tristeza
A vida não tem razão
E todas as belezas
Se perdem na ilusão
Mas solidão se sente
Por apenas um momento
Que a gente fica ausente
Só com o pensamento.
Genelucia Dalpiaz
FLOR DA PERIFERIA
Se eu fosse flor
Queria ser flor do caminho
Daquelas que não se vende
Ninguém se preocupa em molhar a raiz
Cresce fincada à terra
Entre espinhos e pedras
Se eu fosse flor
Não gostaria de ser rosa, orquídea
Ou um frágil lírio
Queria ser flor que nasce em ruelas
Em becos
Flor de periferia
Daquelas que passam despercebidas
Rejeitadas
Quando se percebe já se espalhou
Tirou forças da terra seca
Cresceu sozinha
Espalhou sementes
Já não adianta arrancar.
A begônia Silenciada
Cheia de luz
Mesmo com a solidao aflorada
ela sorria para
Encontrar seu noivo em casa
Metrô vazio
Nao sabia que o pesadelo o acompanhava
Um vento sem vida
Uma noite sem estrelas
Poucos minutos que perpetuariam na sua memoria sem vida,
Aquele cheiro
Suor e vomito
Sem dignidade ela perdia seus sonhos
Violentada
Acabada
como um adeus
Aquele homem cujo sobrevivia de dor e desespero das suas vitimas
Olhou em seus olhos de medo e sorriu
Logo atirou
Desfigurada
violentada
Begônia,a flor silenciada.
Das contrições
Entre o gostar e o querer
há um mal sofrível:
o se arrepender...
vem a tristezas atônita
e o peito vazio
vem sentimentos de noites
sem amanhecer
e as vísceras sangram, aflitas
à cruciação
não existe o que mais fazer...
toda dor traz suas sementes
nem todo céu é de encantos
nem todo rio é de encontros
nem todo verso quer rimas
nem todo chão dá poesia
nem há amor que se plante
em terreno baldio.
Subversões
Dias instáveis
qual mar em subversões
é tudo que não queria...
seguir quase insuportável
por ser lobo solitário
em ocasos inconfessáveis...
poluto
e lotado de detritos
confuso
perdido em seus labirintos
no escuro de seu rude imaginário
contrito
com a alma em total conflito
viver
ocluso em seus sentimentos
morrer
escuso em seus marasmos...
O que fazer quando a força for pequena? Como agir, quando não se pode?
Deixar de lembrar é mais difícil do que se possa imaginar.
Errar é uma especialidade do ser humano.
A distância e o tempo pode separar.
Juntos viveriam mais felizes em meio a o desafio de cada caminho.
Um coração sozinho é um coração vazio.
Meu amor, meu mar
Minha inexperiência comedida
Lembra-me tudo que tive
Se o “ser ou não ser” anda em declive
Ou se acentua tua vinda
Me lembras o mar
E toda dor que sempre quero que ele dissipe
E que minha calmaria se antecipe
Nunca sei se pretendes voltar
Porque sou a incompreensão da inconsequência
A ausência deste teu espírito de equipe
Protagonista das histórias que queres que eu participe
Sou a extensão de tua essência
Se mais incógnito que você não há
E se és plebeu demais para ser chamado de príncipe
Meu amor é teu,
E tu decide, mas peço,
Não vá!
Thaylla Ferreira Cavalcante (Voa, passarinho!)
Antônimos
Estou cansada da vida, mas não de viver. Sigo um caminho vazio, cheio de pessoas insípidas. Mais uma noite fria chega com o fracasso das minhas incógnitas.
Estou farto de toda essa lírica crítica, da promiscuidade contida, da hiperatividade distinta e desta patética vida.
Estou farta do que dizem não caber no peito, mas é meu por direito, do que me negam na jornada. Cansada da falta de bom senso, propensa à escuridão, e me permito falhar...
Fecho a porta e escolho deixar-te para trás. Respiro fundo, um brinde a este mundo que não me pertence mais.
Salto para a imensidão, com a tua presença eternizada em meu coração. Tu me tornaste uma prisão em meu peito, fruto de uma dor que não cessa.
Se prometes tudo, e tudo que entregas é nada.
Sala vazia
Ainda penso em você quando a sala está vazia
E te procuro no sofá vendo filmes aos domingos
E quando a sala está cheia, te procuro entre os amigos
Para ver aquele seu grande sorriso que me confortava
Aprendi com o tempo a viver com essa dor
Guardando as lembranças para momentos oportunos
Mas nunca deixando de declarar todo o meu amor
Mesmo que longe você esteja, nos meus momentos noturnos
Suas ações sempre me influenciaram a ser melhor
Através de seus ensinamentos me tornei o que sou
E com essa bagagem em busca eu vou
De encontrar-me e redescobrir-me.
Escuridão
Escuridão
Vem e me dê a mão
Pois a luz que havia em mim morreu
E agora foi você que em mim nasceu
Escuridão
Pegue meu coração
Me faça escravo teu
Pois meu corpo enfraqueceu
Escuridão
Sinto ódio e exaustão
Destruiram o meu eu
E a vida que havia em mim se dissolveu
Escuridão
Me leva à imensidão
Pois meu corpo já morreu
E minha alma junto a ti revivesceu.
Aquele que não amar não conhece a Deus
Quem não ama ao seu próximo na verdade não ama a si mesmo, é um carrasco do seu próprio eu, vive se culpando o tempo todo pelos erros passado. Mas Deus que é amor, ele diz: "não lembreis das coisas passadas, nem consideres as antigas."
Para que você seja um amante da vida é necessário amar a si mesmo, assim se compreende o texto que diz, "amarás ao teu próximo como a ti mesmo."
"Aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus é Amor."
Is. 43.18
Lev. 19.18b
Jo 4.8
Teatro de vivas
O brilho de teus olhos...
O sorriso em teu rosto...
A alegria em teu coração...
Onde está? Onde se perdeu?
Quando irá retornar?
Uma grande onda os levou...
Se perdeu nas profundezas do mar...
Sem retorno,sem solução...
Uma vida ensaiada, um jogo de máscaras...
Uma máquina viva.
Alegria, o sentimento anormal que cresce em seu peito
e se torna o seu habitual o sentimento tão pesado
quanto um atravessar de um "parafal" ao mesmo tempo feliz
que pode se tornar seu vazio existencial as vezes falamos
em traços em passos se o humorista alegra todo mundo quem alegra o palhaço?
alegria e bonita quando vc esta feliz ela te revigora
mas dizem que quem mais sorri sao os que mais chora
mas "ce" ja parou pra imaginar um mundo onde todos são alegres
todo mundo tenta todo mundo persiste, eu falo de alegria
mas no fundo estou triste.
- enzo santos
A Crueldade Da Humanidade
" Eu Desejo Morrer.. Digo isso de verdade..
Não posso mais suportar a cruel humanidade, nada ama , nada gosta , as palavras são duras .. Duras como uma rocha, sem compaixão, até mais fiel é um cão, oh o amor animal.. verdadeiro e real! Poderia a humanidade sentir verdadeira sensibilidade? Vivem apenas pela razão, sem amor e nem ao menos perdão...'
Por que meu coração é tão vazio
Pois no olhar depressivo
No meu futuro decisivo
não há nada para encontrar
Minhas lágrimas se escorem
Completando esse vazio
No ato de se cortar
Num sentimento que vai passar
Felicidade, algo que não sei expressar
Pois na depressão desse caminho
Ninguém nunca irá voltar
Em minha tristeza há beleza
Na volta deste luar
Que jamais irá voltar
Vivo na melancolia de um amor, que mesmo que o tempo passe eu continuo cada vez mais triste
Quanto mais me distancio desse amor, mais destruído eu fico
As vezes eu pensei que era falta da tristeza
Que era por aquilo que meu corpo clamava, que meu corpo pedia
Só que vim perceber que não era isso
e sim a falta daquele amor pela qual eu me apaixonei
Toda vez que me deito e tento dormir em paz, essa sensação sempre volta e fico acordado até capotar de vez com medo de sentir novamente
2009
Começou o ano, fogos de artifício
Todos felizes, era você a exceção
Sala de estar, tevê ligada
Copacabana em festa, tudo de novo
Mais uma vez
Eu com quatro anos, olhar de uma criança
Não queria, mas podia ver
Via o que sentia
Sentia o mesmo que você
O hematoma, o medo, o grito
Tudo em um só dia
Tudo em apenas um mês
Até o final
Até o adeus
Achei que tivesse me deixado
Mas por outro lado
O Céu, ele que tanto falam
Parece realmente ser muito melhor
Um dia a gente se encontra
Pelas ruas da cidade,
transbordando simpatia
De mãos dadas e sorriso no rosto
Para toda e infinita eternidade
O que restou de sua ausência...
(Múcio Bruck)
Professo a fé em um amor que sabe amar
Imploro, pela remissão de meus descuidos
Agradeço aportar-me em sonhos desejados
Alimentado de puros momentos passados
Lá, naquele momento, estância de toda alegria
Caminhei por sobre solos que esperança imprimia
Minha emoção, intensa, quase feliz, ansiava-te
Silente, olhar viúvo de ti, inda captava sua sintonia
Meus passos se faziam curtos, afastando chegadas
Temiam o rodar e o correr dos ponteiros, horas vazias
Os segundos, ganhavam asas, pospunham a passada
Apaixonado, ouvia-te, distante, com a alma embriagada
Sentia-a viva em mim, tão plena, luminosa, sã e forte
No calor, em suave odor, com certezas de sorte prescrita
Julguei, perdido, meu seguro porto...meu norte
Despido de certeza de querências, avidez e ode
Sem desejos da partida, que breve se achegava
Machucava o incerto por vir, sem sabores, sem quereres
Restando de certo, desejos de beijos e abraços cobiçados
Magias, em esscências do penhor de quistos reencontros
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