Textos de reflexões
►Pegue o Telefone
Por que não me atende?
Por que não quer conversar?
O que aconteceu entre a gente?
Por favor, me responda,
Pegue o celular.
Não sei o que fazer,
Pois não sei o que há com você
Eu pensei por muito tempo o que fiz
Mas não encontrei nada para te aborrecer
Parece até que já não gostava mais de mim
Deixei de ser o seu lazer?
Deixei de te proporcionar prazer?
Diga alguma coisa, não só me ouça
Atenda, estou chamando, chamando a minha doida
Não faça isso comigo, não me deixe sozinho
Não vou conseguir, mesmo com meus amigos
Eu preciso do seu brilho, que tanto admiro.
Não sei o que se passa em sua cabeça
Não sei por que dessas suas incertezas
Parece até que você foi levada pela correnteza.
Me diga algo pelo menos
Por que está me ignorando?
Vamos nos ver pessoalmente
Sabe que te amo, que te adoro
Não me ignore, isso doí
Pegue o seu celular, pegue
Vamos conversar, chega de tanto brigar
Me mande uma mensagem qualquer,
Só para que meu coração pare de sangrar
Eu estou aqui apenas esperando,
Que as minhas mensagens sejam vistas
Pegue seu telefone, vamos, amor
Dessa forma está machucando minha vida.
Você sabe que sou seu, por favor
Volte a falar comigo, me perdoe
Não tenho certeza do que fiz
Mas me desculpe, volte com o seu calor.
Estou aqui na rua, no bar
Músicas boas, que me fazem relembrar
Das nossas noites que beijávamos sem parar
Das noites que assistíamos filmes de arrepiar
Viu? Eu ainda guardo essas memórias
Elas irão se eternizar, me fazendo chorar
Atende o celular, deixe eu falar.
Já estou saindo, estou triste
Pensei que me faria bem vir até aqui
Mas eu estou lembrando de você
Por favor, não faz assim
Vamos nos encontrar, vou estar lá
Prometo não te magoar, prometo te abraçar
Prometo não te abandonar quando se sentir sozinha
Prometo te mostrar como é importante, em frases líricas.
Meus amigos não estão conseguindo me animar
Minha família não me vê mais a sorrir
Vamos, eu preciso muito de ti
Estou sem vontade de sair, me ajude, por favor
Atenda, eu farei alguns ajustes em mim, me dê um sopro
Não sei como chegamos aqui, mas não quero te perder
Quero sentir sua cabeça repousar em meu ombro
Eu te amo tanto que está difícil conviver com o abandono.
Vou te mandar apenas essa mensagem
A leia quando estiver de passagem
Compreenda o tamanho da minha saudade
Vou ficar te esperando, só aceite minhas palavras
Estou perdido, meu coração se sente partido
Sinto a falta do seu sorriso, do seu abrigo
Acredito que o Cupido deixou de ser meu amigo
Amor, estou sozinho, acredite, não minto
Sinta a tristeza que abraça esse pedido,
Volte para mim, te necessito
O viver sem você é um viver sem o amanhecer
Eu te daria a Lua se acolhesse minha culpa
Ah, que falta faz sua conversa pura,
Sua pele escura como a noite que hoje me segura
E, enquanto caminho pelas ruas sujas,
Sinto sua presença, minha dama, sem ti vivo em uma cúpula
Atenda ao telefone, apenas me escute, mesmo que esteja com sono.
Nascido na Terra filho do nosso senhor,
Presenteado por três reis magos com todo o valor,
Sempre fazendo milagres para qualquer merecedor,
E pregando a palavra do Deus salvador,
Me sacrifiquei pelo mundo com uma pesada cruz e muita dor,
Pela criação que meu pai sempre amou,
Algum dia voltarei e terminarei o que ele começou,
E espalharei a glória de meu pai em qualquer lugar que for,
Meu nome? É Jesus Cristo, filho do seu criador.
►Os Olhos De Miranda
Estou aqui de novo
Não se preocupe, não falarei de amor
Estou aqui de novo para falar sobre dor
Agora não sei o que fazer para ela ir embora
Não sei o que fazer agora
Meus versos que outrora me cabiam bem,
Hoje me fazem chorar como ninguém
Não irei parar de escrever, mas estou perdido
Eu te amei tanto quanto o tamanho de Santos
Tantas palavras avulsas eu formei,
Mas agora elas me machucam, meus abutres
Hoje eu chorei, ontem já não sei
A lua já não escuta mais os meus uivos,
De um lobo apaixonado, estou em pedaços.
Escrevo para você, pena que não irá ler
Sinto muita saudade de você
Ontem escrevi, hoje estou aqui,
Mais uma vez, para falar sobre ti
As lembranças que antes eram alegres,
Hoje são difíceis de aguentar
A vida segue, minha dor me persegue
O mundo só perdeu uma pessoa, uma sombra
Eu perdi minha dama, minha anja
Sinto você quando escuto aquelas músicas,
Sinto você quando escuto aqueles sambas
Tudo o que eu queria era voltar no tempo,
E torná-la imortal, eu te amo.
Me desculpe, não consegui evitar
Eu sinto falta de te amar
Quando casamos você me prometeu,
Que você seria minha e eu somente teu
Mas estou sozinho aqui, sobre os lençóis
Onde você está? Para onde foi? Estou só
O que devo fazer sem sentir aquele seu perfume?
O que devo fazer com minha vida? Me ajude
Por que não me levou? Por que me abandonou?
Me apaixonei pelos seus olhos
Me entreguei, e nos tornamos sócios
Meu amor eu te dei,
E você retribuiu, nossos filhos,
Hoje são adultos, os criamos bem, eu sei
Estão prontos para o mundo lá fora,
Eu só quero revê-la, minha Aurora
Você está me vendo? Veja minhas mãos
Estão velhas, não são mais macias, estão gélidas
Meu coração mal bate, mas bate por você
Ainda te amo, como quando nos encontramos
Se lembra de como éramos jovens?
Ah, nossa mocidade, nossas brincadeiras, a felicidade
Sinto que logo te verei, minha linda princesa
Não se preocupe, nossos filhos possuem uma bela vida
Me espere de braços abertos, pois eu estarei serelepe
Meus noventa anos foram dedicados a família,
Mereço rever minha querida, logo estarei aí em cima.
O COPO DESCARTÁVEL
quando se está com sede, um copo descartável é procurado para saciar a sede. Logo, esse copo é útil, é bom, é de boa qualidade. Ao passar do tempo, por um discuido esse mesmo copo quebra. E o que se faz quando isso acontece? Logo se diz: é inútil; não era bom; essa marca não presta. E toda sede que foi saciada por este copo é esquecida.
Que o nosso foco seja nas qualidades e utilidades. E as falhas e os erros? Bom, cada um tem os seus!
Vamos ser como as crianças.
Livre de preconceito, inveja, julgamentos.
Vamos ser puros, transparentes.
A criança, a criança é amorosa, caridosa. Se diverte com as mais simples coisas.
é humilde, sincera. Ama sem rotular. Descrição perfeita da nossa alma.
A criança é puro amor incondicional.
Nos enxergam com os olhos da perfeição.
Nunca é tarde para tarde para ser uma criança.
"Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".
Mateus 19:14
Moléculas voam ao redor do meu corpo,
voando numa altura onde a atmosfera desaparece aos poucos,
Olhando o céu azulado a minha volta eu sinto,
Que cada vez a luz ao meu redor vai sumindo, e minha mente vai diminuindo,
Luz Celeste e astros vão sendo vistos,
E brilhando tão intensamente como se fossem milhares de espíritos,
O ar que sempre existia não mais existindo,
E rezando para ficar lá eternamente eu fico,
Em cada estrela do universo eu toco e uma luz sendo absorvida vindo,
Um corpo envolto de energia eu crio,
Essa fusão nuclear que erradia cada vez mais intenso e vivido,
Minha alma queima com intensidade mais forte que a luz do dia,
E uma intensa Gigante vermelha minha alma vira,
Levando ao pó qualquer coisa que toco,
Intensidade tão forte que o Sol perto de min é só mais um de tantos, e não estou brincando,
Minha energia solar é centenas de vezes maior que outros tantos,
Diferentes valores de magnitude absoluta vou ganhando,
E uma coroa em fim vou conquistando,
Estrela da sequência principal sou e com meu tipo espectral voo,
E cada vez mais da luz produzo o próprio carbono,
Mas do meu sonho em fim vou acordando.
Por que será que brigamos tanto por algo que não trouxemos e nem levamos? Nascemos sem trazer nada, morreremos sem levar nada. Do que adianta ter as coisas e brigar por elas se não vamos levar? A gente só consegue algo pra se manter enquanto vivemos, SE MANTER! E não pra ficar para o resto da vida, se fosse pra ser para o resto da vida, a roupa em que usamos não ficaria perdida, os nossos bens materiais não deixariam de ser nosso e não existiria um novo dono. Somos todos estrangeiros, nós não somos daqui, mas também não viemos para ficar. Por que será que ajudamos uns aos outros com tão pouco, quando temos muito? E ainda tem aqueles que nem ajudam. Por que será que, as pessoas reclamam do mundo? E muitas vezes têm aquelas que dizem ou pensam:
─ Será que Deus existe?
─ Acho que Deus não existe... Porque se Deus existisse o mundo não estaria assim.
Ai eu pergunto:
─ Você existe?
Por que Deus existe, mas fazer o que se as pessoas não vão ao encontro dele!
Por que ao invés de estar perguntando se Deus existe, você não abre o coração para que ele possa habitar dentro de você? Por que ao invés de; você estar reclamando do mundo ou questionando algo não procura um grupo de oração? Não procura uma célula? Não procura uma igreja? Independente de religião, o importante é buscar o Senhor.
Por exemplo, uma instituição, você sabe que ela existe, mas pra você estudar nela e saber se realmente existe tem que ir ao encontro dela, não é? Ou você acha que ela vai despregar da terra e sair atrás de você? Deus está com você todos os dias, ele te dar quantas vezes que for preciso oportunidades para esta com ele, mas fazer o que se você não enxerga? A cada passo que ele dar pra frente, você dar dois pra trás. Por que será que as pessoas têm ódio ao invés de amor? Por que ao invés de se vingar quando alguém te der uma tapa ou te magoa de alguma forma você não perdoa ou ensina com uma lição? Certo cada ação tem uma reação, mas tudo depende da reação pra ficar bem. Por que será que maltratam os animais? Tantos gatos e cachorros, entre outros animais sendo espancados, maltratados, pessoas que matam sem coração, imaginem você no lugar deles, na pele deles, ao invés disso, ajudem, cuidem! Eles atacam porque se sentem ameaçados. Ao invés de arrancar uma planta, plante! Cultive para produzir mais, precisamos muito dela. Gente transforme o ódio em amor, você já parou pra pensar de como seria o mundo sem Ódio? Se todos se ajudassem, passassem a ensinar o Amor, o respeito, com gestos, com palavras e com atitudes, tudo seria diferente.
Do que adianta fazer maldade com o próximo, roubar, matar? Isso não leva a lugar nenhum, até leva, mas de toda forma você vai sofrer e muito nesse lugar. As consequências vão vim depois, pode demorar anos e mais anos, mas vem! Quem faz o bem atrai o bem, o mundo esta assim porque você quer que ele esteja assim, nós seres humanos que estamos destruindo o mundo.
─ Ah, o mundo está acabando!
Não! Nós é que estamos nos acabando, destruindo tudo, matando uns aos outros e sabe quem está cansando? Você sabe? Deus está cansado, a natureza está cansando de tanta desgraça que esta sendo feita; é falta de respeito para com o outro, é desmatamento e está aí, tsunami, furacão, terremoto... Vai chegar um tempo que... Da mesma forma que a gente cansa de algo, ela (Natureza) também vai cansar e ai? O que será de nós? Nada! Vamos morrer, vamos deixar de existir; enquanto estamos vivos devemos fazer o bem, por Deus, pra Deus e para com Deus, pra receber o bem, estar bem e viver bem.
Lembre se, Deus existe! Você é que não vai ao encontro dele.
Reflitam!
O gafanhoto
Eu vi um gafanhoto.
Um inseto vulgar, pensei.
Apenas verde, somente verde.
Me demorei a fitá-lo.
E ele ali quietinho me observando.
Eu vi um gafanhoto.
Verde, verde como as folhas
que já estavam quase que totalmente,
devoradas por ele.
De um relance de olhar, não o teria visto:
Verde: proteção natural,
Verde: compleição formal.
Eu vi um gafanhoto.
E depois outro e outro,
perdi a conta de quantos o veneno matou.
Não faz mal, vieram outros.
Vou começar a contar de novo.
Quem sou
Queres saber quem sou?
Então não olhe somente minha aparência.
Procure conhecer meus gostos,
os livros que li,
as músicas que escuto,
onde vou,
o que faço,
minhas manias,
minhas escolhas...
Queres saber quem sou?
Escute o que falo,
pergunte o que me agrada e o que eu detesto.
Aí vais ter uma ideia de quem sou.
Não queiras que eu mude meu jeito de ser.
Aceite-me como sou.
Por que se eu mudar qualquer coisa em mim,
para moldar-me aos teus desejos,
já não serei mais eu.
Serei a projeção de você em mim.
O grito do silêncio.
Há gritos na vida que só o silêncio responde. É necessário ficar calado para entendê-lo em sua plenitude.
O ser humano leva anos para aprender a falar e uma vida para ficar em silêncio.
Às vezes, as grandes falas confundem mais que confortam. O silêncio é mais esclarecedor que muitas palavras.
Onde Nasce Os Fortes
Onde nasce os fortes?
Nasce dentro de cada um
Quando nos recusamos a aceitar as adversidades que a vida nos impõe.
Nasce da capacidade de se renovar, se reenventar e se reerguer quantas vezes necessário for.
É ser maior do que aparentamos.
É pôr a mão na massa
É ter no rosto
Um sorriso tímido,
quando na verdade o que sentimos é vontade de chorar.
É ter brilho no olhar, amor no coração, esperança na alma
para seguir em frente sem medo.
É ser força.
É ser resiliente...
Eu fui agressivo e você violento
Eu fui antipático e você repugnante
Eu fui arrogante e você alteroso
Eu fui bruto e você desagradável
Eu fui covarde e você medroso
Eu fui desobediente e você rebelde
Eu fui egoísta e você individualista
Eu fui fingido e você farsante
Eu fui ignorante e você incompetente
Eu fui maldoso e você maléfico
Eu fui mesquinho e você medíocre
Eu fui rancoroso e você vingativo
Eu fui traidor e você infiel.
Podem até mudar o vacuolário,
mas a intenção permanece.
Então meu caro, primeiro reconheça os seus antes de apontar os meus.
À noite muitos corações
batem em ritmos de amor,
estrelas brilham cúmplices
encobrindo como véu de luzes
os caminhantes, os sós, os felizes,
os tristes, os amantes,
os que choram solidão,
Mas a noite sempreé prenúncio
de nova aurora, na esperança
do nascimentode algo diferente,
que faça bem ao coração
- Lavando roupas -
___ Era sempre manhã na Fazenda São José do Arrudas - localizada no interior de Minas Gerais.
Adorávamos aquela paisagem bucólica do Rio São José do Arrudas, que deu o nome à fazenda. Era calmo e manso e podíamos atravessá-lo à pé, em tempos de seca...
A fazenda tinha lindos Currais em braúnas e plantação de arroz na várzea, onde piavam saracuras... Outras plantações e grandes pastos para o gado ladeavam a sua entrada.
Amava a fazenda porque era tudo que gostávamos de curtir em nossas temporadas por lá. A casa ficava a uns 300 metros da estrada entre as cidades de Serro e Conceição do Mato Dentro e, para chegar nela, uma grande porteira fechava aquele lado do acesso à fazenda.
A saída pela porta da cozinha para o terreiro era uma paisagem especial, pois, abria uma cancela para as áreas dos afazeres cotidianos da casa: fornalhas com um panelão para cozinhar bananas para os porcos e um tacho para ferver as roupas muito sujas e encardidas (a prática era virá-las e revirá-las com uma longa pá de madeira, para maior efeito do calor e das folhas verdes de mamão). Ao lado, o pilão para socar e limpar arroz e pilar café, forno à lenha para assar quitandas, uma engenhoca pequena para moer uma ou duas canas para a garapa do café e,
caminhando em direção ao moinho, tínhamos a bica d'água bem ali, ao lado do quarador de tela de galinheiro e a grama verdinha onde as roupas eram estendidas para quararem ao sol.
Como a gente gostava da rotina naquele retângulo mágico: paiol, galinheiro, serraria, caixa d'água e, ladeado pelo engenho e pelo moinho de pedra, do lado de cá do rego d'água, ficava o chiqueiro.
Os varais de secar roupas, espalhados pelo terreiro, eram nossos labirintos onde bombavam o pude, o pique esconde, quando cheios de lençóis e colchas secando...
E o que mais me encantava, desde pequena, era a bica que nunca se fechava - a água batia, espirrava e brilhava aos raios do sol - o dia inteiro! Ali ficavam o estaleiro para secar vasilhas e as bacias para a lavação de roupas. Adorava ver as lavadeiras se movimentando por lá, ensaboando roupas, esfregando lençóis brancos,batendo-os nas pedras para clareá-los antes de seguirem para
os quaradores. Era um ritual solene, porque em cada etapa tinha-se uma sequência de movimentos dinâmicos e experimentados - lavadeiras são profissionais especialistas em lavação.
Horita, uma moça madura e muito generosa conosco, era também a lavadeira oficial das roupas da fazenda. Mamãe gostava muito dela e a convidou para ser a minha Madrinha de Consagração.
Mamãe faleceu, quando eu tinha apenas 4 anos e éramos uma patota de oito irmãos - de 2 a 14 anos. 'A casa das sete mulheres' e dois homens, meu irmão e nosso pai. Assim, vivemos uns cuidando dos outros e um adulto cuidando da vida da família.
Então, vivia agarrada às barras da saia da Dindinha Horita. Não só eu, pois, ela cuidava da casa e de todos nós, quando estávamos passando os dias na fazenda. Depois que mamãe se foi, todos fomos morar na cidade. E Horita cuidava da roça e das coisas da casa, porque sendo um fazendeiro meu pai não pode se mudar da fazenda.
A rotina da casa era como em todas as fazendas... Um dia, contarei as particularidades que vivemos naquela casa - tempos idos mas lembrados com amor e muito carinho.Viver os acontecimentos diários era prazeroso e fazer gangorras, andar a cavalo, procurar ninhos de galinhas pelo mato, catar pedras às margens do rio e pescar foram lindas aventuras que vivemos naquele paraíso do qual jamais me esquecerei.
Na minha infância, conviver com as lavações de roupas fizeram parte de inúmeros eventos em minha vida. A cultura, hábitos e estilos daquelas rotinas dos trabalhos domésticos faziam parte do regionalismo local. Muitas vezes, eram rituais coletivos, quando as lavadeiras ocupavam os espaços nos cursos dos rios próximos à cidade, onde as pedras, estrategicamente, estavam localizadas e
compunham um ambiente ideal para aquela tarefa tão secular. Como era lindo ouvi-las cantar no batido das roupas! Às vezes, eram festivas e noutras situações eram até melancólicas... Sempre me pegava observando-as absorta e admirando a cadência daquela prática, há anos presente na vida das lavadeiras das bicas d'água e em beiradas de rios. Dias nublados eram diferentes dos dias ensolarados. E os dias não eram iguais. E a vida não não era fácil. Mas elas eram felizes, a gente sentia! Lavar roupas é algo tão sublime que, para mim, sempre fez parte de uma etapa de crescimento e emancipação da vida.
Os dias de lavação de roupas no rio, lá na fazenda, eram dias muito especiais. Levantávamos cedo para não perdermos a agitação - as brincadeiras pelo campo, correr atrás das borboletas que sobrevoavam as roupas quarando sobre a grama, fazer represinhas com pedras para prender girinos - era tanta pintação que os dias passavam sem percebermos - livres e soltas na natureza!
Horita amarrava a trouxa de roupa, punha-a dentro da bacia grande e, na sequência, era juntar o sabugo e as palhas de milho, folhas de mamão, ramas de Melão de São Caetano, Anil Colman e as bolas de sabão preto, feito lá mesmo com a diquadra (água decantada das cinzas de madeiras da fornalha + soda cáustica). O sabão espumava branquinho e botava os lençóis alvos e doendo as vistas. Coisa que nunca entendi...
Chegando ao rio, descansava o pesado fardo perto das pedras - uma para a lavação e outra para se sentar enquanto trabalhava.
As margens do rio eram rasas e ela se enfiava na correnteza com a água batendo no meio das canelas.
Ágil e calma ia separando as roupas brancas das coloridas; as roupas das crianças e dos adultos - roupas mais usadas, mais frágeis e desgastadas - tudo que era do uso cotidiano. As roupas para as missas de domingo e de festas eram lavadas com sabões mais finos e com capricho que não
carecia de quaração ou bateção nas pedras...
Horita ensaboava as roupas já molhadas, esfregava-as e as deixava emboladas sobre as pedras, quarando nas gramas às margens do rio, até porque a bacia era grande, mas era uma só... O revezamento era todo programado, para que a água de sabão já usada, a barrela, pudesse ser reaproveitada também nas roupas mais sujas e que demandavam maior trabalho na lavação. Enquanto catávamos girinos em águas rasas e os encantoava nas margens de areia e do lodo, ouvíamos o bate-bate das roupas. Pá... e pá... e pá de novo. Depois de recolhidas da quaração, ela repetia o processo de bateção nas pedras - pá... e pá... e pá... e com as mãos grudadas nas roupas, o braço subia e elevava-se ao alto - um giro espetaculoso que, num movimento certeiro, descia bem no centro da pedra do rio! E, de novo, pá... pá... e pá! Pronto. Hora de investir nas etapas seguintes. Para as roupas brancas, nunca se esquecia do Anil Colman.
Ali, a liberdade e o entrosamento com a natureza acontecia em perfeita sintonia - seguíamos os movimentos tão cheios de energia da dindinha Horita, que não se esquecia de espichar os olhos e, de quando em vez, parava para ver se estávamos por perto e o que estávamos aprontando - todo cuidado era pouco. _ Meninas? Sempre gritava. Olho no peixe, olho no gato e mãos nas roupas... Ver a dindinha Horita se entregar concentrada na lavação, perder-se em pensamentos quando, entre uma esfregação e outra, parava para descansar e levava o olhar para longe, perdida entre a paisagem e o firmamento, era emocionante! Um momento que me paralisava. Um fascínio por aquela visão que muitos
nem se tocavam. Era fantástico vê-la soltando os lençóis pela calma correnteza das águas do rio, para ajudar na remoção do sabão - sabedoria pura! E a gente até batia palmas!
Num dia daqueles, ela ela me deitou sobre uma trouxa de roupas e disse: - pequena afilhada, suas orelhinhas estão sem brincos, os furos já se fecharam. Pobre bondosa Carmélia (era o nome da minha mãe) deixou vocês ainda precisando de tantos cuidados! Decidida e sem pensar duas vezes, puxou a agulha com linha, que carregava pregada na gola da blusa, para cerzir roupas
rasgadas, fazer os remendos de costuras soltas e para pregar botões que se soltavam mesmo. E já foi dando um nó nas pontas da linha... Mandou-me fechar os olhos e perguntou: - você quer furar as suas orelhinhas, ter lindos brincos e ser a menina mais linda lá da escola? Então, disse-me ela: - não chora... fica quietinha, com os olhinhos fechados, que não vai doer e vai ser como fazem as fadas... uma mágica! Não vai doer, repetiu. Claro que doeu, que chorei e que ela me acariciou e me consolou. Fez dois aneizinhos de linhas em minhas orelhas e não me lembro se sangraram. Quando chegamos em casa, ela passou cachaça pura ... Foi o primeiro furo que tive em minhas orelhas e que estão aqui até hoje.
Com ela aprendi a lavar as minhas roupinhas. Primeiro as calcinhas, as meias e, a cada férias, à medida que eu crescia, aprendia a lavar e cuidar de minhas roupas maiores...Gravei bem muitas lições - cuidar para lavar bem as roupas e nunca me esquecer daqueles gestos tão naturais, espontâneos e perfeitos. Dona de casa, trabalhadora e estudante, às vezes, fora o dia inteiro e criando duas filhas, ainda assim, mesmo na correria diária, sempre me dediquei a lavar roupas à mão; aquelas que avaliava serem especiais, e que precisavam ser lavadas separadamente das peças gerais da casa. Tive lavadeiras muito dedicadas, depois da didinha Horita.
Mas sempre fui adepta da lavação de roupas à mão. Porque as lavadeiras sempre me encantaram neste trabalho tão cansativo, mas também muito prazeroso.
Nunca conheci uma lavadeira que não gostasse de lavar roupas. Isso me tranquilizava porque sempre avaliei ser um trabalho pesado. Até hoje, entregar-me fielmente aos movimentos da lavação e me perder em pensamentos, enquanto esfrego algumas poucas peças de roupas, é uma viagem que acontece comigo. Quando criei as minhas filhas, adorava deixar as fraldas branquinhas e com cara de higienicamente limpas. Eu mesma as embainhava com bordados à maquina,
em linha azul marinho e as lavava à mão, enxaguando-as com Anil Colman, para que ficassem alvas de doer as vistas - como fazia dindinha Horita. Quanta saudade - que Deus a tenha!
Também gosto de fazer sabões - hoje com mais tempo, acesso à variedade de opções no mercado e com a tecnologia, posso pintar e bordar, criar sabões para usá-los em várias cores e essências que trazem energias holísticas e mais naturais, são coisas que posso escolher.
É uma ocupação meio estilo bruxaria - a gente vai adicionando ervas, cores e essências -uma arte muito especial! Assim, entrego-me a esta tarefa de lavação de roupas com amor, disciplina e prazer. Vou me envolvendo, com jeito e energia, revirando as roupas e me perdendo em pensamentos, enquanto vou girando o tecido e buscando ser eficiente na sequência dos movimentos - sempre é um momento novo - cada roupa me cobra uma atitude particular e diferente. Porque lavar roupas é uma arte e uma particular terapia.
Acho que muitas pessoas deveriam experimentar - é uma grande relação com o antes e o depois, sensível e visível, num piscar de olhos. Nunca tive dificuldade em dominar a lavação de roupas, porque aprendi esta atividade quando ainda criança.
Muitos projetos da minha vida eu os formatei quando, na beirada do tanque,
me dedicava, incondicionalmente, à arte de ensaboar, esfregar e enxaguar roupas.
Muito prazeroso perfumar e torcer cada peça com cuidado, enquanto os pensamentos torcem músculos e neurônios, espremendo a mente para que a criatividade e a inspiração possam apontar novos caminhos, saídas estratégicas, decifrar sonhos e transformar desejos em investimentos, até então nunca experimentados... Quantas vezes, em momentos de aflição, me aliviei apalpando os tecidos na espuma, ou, esfregando-os, freneticamente, para fugir das tensões e das situações conflitantes... Já chorei muito com o olhar perdido na espuma e as lágrimas caindo sobre as roupas...
Não obstante, lavar roupas pode ser um exercício de relaxamento e reflexão sobre atitudes, instantes em que o mundo gira a mil pela cabeça, para depois retomar o passo-a-passo das coisas, botar limites e interromper o ritmo desenfreado das ideias. É um tempo propício para a gente esfriar a cabeça ou se entregar a mirabolantes pensamentos, delírios - esquecer as preocupações e até praticar a meditação.
Depois, vem uma calmaria,uma paz e uma tranquilidade inesperadas. Lavar roupas é cuidar da higiene material, física e mental - roupas limpas trazem momentos agradáveis e prazerosos. E mais, ato contínuo - todo cuidado é pouco na hora de pendurá-las para secar, pois, isso facilita passá-las, embora nunca gostei de passar roupas. Eu as sacudo bem para estendê-las e, ao
recolhê-las eu apenas as estico com as duas mãos, dobrando-as à medida em que se desfazem as dobras, marcas de pregadores e amarrotados de quando foram torcidas e dependuradas.
Somos assim também... Quem dera pudéssemos passar e esticar as rugas e cicatrizes adquiridas com a idade e vivências cotidianas - são as marcas externas que mostram muito de nós.
E as internas, que pensamos não enxergar, são as que mais doem e sufocam - são estas que devemos percebê-las para tentarmos desfazê-las. Estas sim, podemos minimizá-las, ou,com vontade e coragem, aboli-las de nossas vidas com corajoso enfrentamento e amor próprio.
Uma roupa mais sensível ao toque pede a delicadeza de mãos se alternando ao redor das sujidades, em leves movimentos de esfregação - uma celebração de respeito para com o tecido, suas fibras, suas cores e as histórias registradas naquele pedaço de pano, que alguém deu formatos tão especiais... Ou, não. Mas, de qualquer forma, enquanto fizerem parte de nossas vidas, serão também registros de lembranças e recordações. Por isso, nunca devemos guardar as roupas sujas ou estragadas, porque, com certeza, elas são parte de um presente e, mais tarde, capítulos vividos, experimentados e avaliados - lembranças caras e especiais. Tenho uma ideia aqui comigo que, enquanto souber lavar minhas calcinhas, cuidar da melhor higiene do meu corpo e das minhas roupas, serei capaz de prosseguir vivendo com independência e auto suficiência.
Coisas que sempre confidenciei com a minha sogra.
Gosto de orientar as pessoas como se lava uma roupa leve, ou, de um tecido mais velho e que seja necessário proteger suas fibras para mantê-las íntegras, em bom estado de firmeza e conservação das cores, ou, ainda que brancas, possam ser protegidas e evitar de manchá-las, quando é o caso.
Não é ensinar, mesmo porque aprendi mais com as lavadeiras do que inventei métodos, mas tenho meu jeito particular de lavar roupas.
Assim, depois de escolher e separar a(s) peça(s), toma-se a bacia ou o balde e coloca-se água suficiente para cobrir todo tecido. Calcula-se o sabão a ser usado sem economizar, mas sem exagero. A seguir, bate-se bem o sabão na água (em pó ou em barra - adoro lavar com sabonetes brancos e cheirosos , ou de coco, ou com os delicados sabões para roupas de bebês). E, enquanto o sabão vai se derretendo, vira-se as roupas para o lado direito, e localiza-se as sujeiras que deverão ser removidas, classificando-se quais serão os cuidados que o estado das peças demandam.
Mergulha-se a roupa na espuma, não se esquecendo dos pontos que sugerem maior esfregação, retirada de manchas ou um molho especial. Daí, pega-se o tecido com cuidado e, com movimentos circulares e definidos, esfrega-se cada peça, todinha, sempre fiscalizando se as sujidades foram removidas com sucesso...Ohummm... Se necessário usar alvejantes e removedores de manchas...
Na sequência, passa-se para as etapas seguintes, enxaguando-as em água suficiente, para retirar todo o sabão, evitando-se que as roupas fiquem encardidas ou impregnadas de resíduos químicos dos produtos utilizados - água sanitária, alvejantes e/ou amaciantes.Assim, a água do enxague deve, ao finalizar o processo, apresentar-se límpida, transparente, levemente perfumada e sem cheiro forte de sabão ou enxaguante.
Da mesma forma é lavar o corpo por fora e a alma por dentro - o nosso interior carece de cuidados especiais, atenção redobrada, leveza da higiene da mente muita dedicação - imprescindível na remoção de sentimentos que nos intoxicam, lembranças que nos deprimem e recordações que despertem tristezas, sofrimentos e negatividades. Roupas bem lavadas e devidamente secas
(se for ao sol, o cheiro é mais gostoso e a aparência é outra), depois de passadas ou bem esticadas nos dão um inexplicável prazer ao tocá-las, usá-las, vesti-las ou, simplesmente, dobrá-las para serem guardadas...
Mentes leves, generosas, livres de ressentimentos, prontas para compartilhar amor, perdão e gratidão pela vida são recheadas de ingredientes para promoverem um corpo são, um coração aberto para as coisas boas e alegres da vida - a felicidade que tanto sonhamos!
____ @DelzaMarques - 2001/2007 - atualizado em 2020.
_______________(Dica de lavagem: A cinza possui uma importante propriedade que é a de branquear, purificar. O sabão de cinzas é ecológico e não polui o ambiente. Sendo assim, se quiser clarear tecidos rústicos é só colocá-los ensaboados de molho e com uma trouxinha de cinza, no dia seguinte é só enxaguar.)
SERÁ QUE VALE APENA?
Estou em meu jardim
Sentindo a brisa do amanhecer,
Vendo aquele lindo sol nascer
Ele aparece devagar, até parece que tem medo de nos machucar com o seu Calor
Parece que tem medo de nos fazer sentir dor
Acho que é por isso ele não sai direto.
Vivo aqui pensando como seria se alguma coisa não tivesse acontecido,
Como seria se algumas pessoas não tivessem partido.
Vontade de ir ao passado e dar alguns tapas em mim mesmo,
Pra ver se aprendo seguir reto, ao invés de olhar para os lados como um vesgo.
Desculpe a palavra, mas é a única que consegui pensar e é algo que meu coração mandou falar.
Bem voltando no assunto, no passado sempre quis voltar
Mas hoje penso bem será que vale apena?
Ir para lá e minha história mudar?
Autor: Geovane Cassiano Miranda Mendes.
Então contemplo
O céu completo
Pois não tem teto
Onde é meu templo
Não perco tempo
De olho aberto
Mantenho esperto
A visão de dentro
Alinho o centro
Com o universo
O meu eu imerso
Ao firmamento
E por um tempo
Me senti cego
Deixei o ego
Pro esquecimento
Nesse momento
Vi que eu tráfego
E nem mesmo enxergo
Nem mesmo eu mesmo.
A vida é mesmo interessante não é?
Levemente salgada e levemente açucarada. O sabor final é cada um que escolhe.
Nada é tão perfeito que não possa ser desfeito e nada é tão imperfeito que não possa ser feito. Escolhas são tomadas e destinos são trançados a partir de cada decisão, uns escolhem vencer, outros se contentam rapidamente com o que lhe é proposto, e outros ainda mais ousados, ousam ir muito mais além dos seus sonhos, objetivos e metas. Os ingredientes para ter uma vida feliz e de sucesso está para todas as pessoas do planeta Terra, mas nem todas as pessoas querem ou sabem usar os ingredientes corretos. Um campeão nasce de uma história, e essa história tem suas marcas de luta, e essas lutas tem suas marcas de guerras, essas guerras tem suas batalhas e essas batalhas escondem o segredo para se alcançar os objetivos mais complexos. Ninguém vence sem uma história, não há campeão sem suas marcas de combate.
Um inimigo invisível que todos acreditam, e que colocou todos para temerem, todos para se isolarem, todos para tomarem as devidas precauções, mesmo sendo invisível causou e está causando espanto e medo.
Muitos desacreditam de Deus, porque ele é invisível, muitos debocham de Deus porque ele é invisível, muitos não tomam as precauções necessárias que ele recomendou, porque ele é invisível.
Interessante não é? Um inimigo invisível todos acreditam, mas um amigo invisível nem todos acreditam.
Positividade e clareza.
Muitas vezes enfrentamos situações em que não sabemos o que vem depois. Ficamos completamente perdidos e, quando buscamos os conselhos de nossos pais e de nossos amigos, estes normalmente pedem para termos confiança, sermos positivos, acreditarmos, termos fé. Mas, como posso ter confiança, ser positivo, acreditar ou ter fé, se o algo pelo que estou sofrendo, ainda está em andamento, está para acontecer? Nessa altura, ter coerência parece ter mais importância que ser positivo.
Mas, a positividade ou clareza, sem a coerência, será um desastre.
Se você não consegue ver claramente, você ficará hesitante. Se você vê claramente, você estará confiante, entrará sem medo, mas, mesmo assim, algo poderá lhe escapar, pois você não sabe o que vem no seu caminho.
Aqui vai uma dica, não se trata de ser positivo ou negativo o importante nesse momento é não se preocupar com que a vida vai lhe render.
O que ela lhe dará, dependerá de muitos aspectos e no final, não importa, pois de tudo, nada levaremos. Você poderá se tornar alguém importante ou um despercebido social, e daí, ninguém se importa com isso, pois ao final, os ossos se misturam.
Quando você tiver a clareza que a sua vida deve ser aprimorada neste atual momento, você descobrirá que algo lindo surgirá dela e se tornará um ser mais positivo.
Há ninguém é dado o poder de ver o futuro, e se pudesse, qual graça haveria. Se você já soubesse o que lhe aguarda no final de sua vida, você poderia já, morrer hoje.
A maravilha da vida está em não sabermos o próximo passo, o que irá acontecer.
Trabalhe hoje, mas, não queira ser o manipulador do amanhã, pois você não conseguirá.
Não tente adivinhar sua vida, apenas trabalhe para construí-la, lembre-se de que o amanhã ainda não existe.
Aprenda a lidar com o agora, saboreie a vida, viva o hoje, você está aqui para viver e não evitar a vida.
Se você tem medo do amanhã que ainda não existe, e das coisas que poderão acontecer, isso só acontece porque você já determinou em seus pensamentos o que irá acontecer. A pergunta é, por que você está pensando no que poderá acontecer, e não está vivendo o agora?
Ao viver nas incertezas do amanhã só criaremos ansiedade e angústia por algo que não controlamos.
Se você se dedicar ao hoje, enxergar com clareza os problemas de hoje, tomar ações para que elas aconteçam, ainda assim, muitas delas se desdobrarão no possivel amanhã. Então não sofra.
Ser positivo significa antes de tudo, entender o processo, vê-lo com clareza, compreender que devemos trabalhar da melhor maneira a nossa parte, e deixar o amanhã para o amanhã, pois como disse, o amanhã não existe.
Pense nisso.
Ilumine seu dia.
Seja luz.
Paz e bem.
►Apenas Mais Um
Escrevo aqui apenas mais um recado
Deixo aqui o quanto estou desorientado
O mundo está girando muito rápido
Ontem eu era uma criança, hoje busco um trabalho
Não me lembro bem do meu passado
Talvez eu nunca tive um, isso seria engraçado
O tempo está mudando, me sinto atrasado
Ainda escrevo cartas quando estou apaixonado,
Ainda sonho com o amo raro
Não me acostumei ainda com a vida
Não sei se a entenderei a tempo, que sina.
Logo chegará mais um novo ano par
Tudo que sofri deixarei para lá
Em reflexão vejo minha vida passar
E não sei quando ela irá terminar.
Escrevo aqui apenas mais um olá
Para quem deseja minha felicidade
Quem não almeja tragédias em minha história
Levo aqui no meu peito apenas gratidão
Para quem não abandonou a irmandade
Para quem não espalha o defeito da falsidade
Para quem sobrevive nesta estrada selvagem.
Escrevo aqui apenas mais uma serenata
Dedicada a aquelas que embelezaram minha jornada
Ninfas que me presentearam noites encantadas,
Que cultivaram o amor onde antes não florescia nada
Aqui vos deixo minhas humildes palavras
Escrevo enquanto aprecio a noite estrelada
Talvez eu escreva uma carta a vocês destinada.
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