Textos de reflexão sobre a vida
A Vida é um Livro
A vida é como um livro em branco.
Deus nos dá uma caneta e esse livro chamado vida.
Cada página, um dia.
Cada capítulo, um ano.
Alguns livros têm oitenta capítulos, outros, cinquenta.
Há livros vendidos por um preço alto, que inspiram ideias,
livros curtos que fazem sucesso,
e livros longos, mas tediosos.
Mas há uma verdade em comum:
todo livro precisa ser escrito,
e o nosso livro da vida não é diferente!
Devemos pensar bem nos personagens
que queremos em nossa história.
O melhor de escrever sobre a vida
é que podemos escolher quem fará parte dela.
E se não gostarmos do rumo,
o roteiro está em nossas mãos.
No entanto, há um detalhe:
não podemos apagar as páginas já escritas.
Mas sempre há uma nova página em branco no dia seguinte,
esperando para ser preenchida.
Se o roteiro não for bom,
podemos dobrar a página,
ignorá-la e seguir em frente.
Então, pare e reflita:
se a sua vida fosse um livro, seria uma boa história?
Se for um livro de guerra,
é preciso conhecer o inimigo e saber a hora de lutar.
Se for um romance,
é preciso construir a trama,
viver as emoções e encontrar quem se ama.
E assim seguimos…
Levantamos cedo, tomamos café,
abrimos esse livro e escrevemos a vida,
porque os finais felizes
são sempre os melhores!
Vida Pávida?
Será que a vida é bela?
Todo mundo a ama,
ou que há nela?
Nunca se sabe o que fazer.
Mas será que é só viver?
Num dia estamos engatinhando, noutro trabalhando.
Talvez o tempo tenha passado rápido demais,
ou será que o perdi
sem ter olhado para trás?
Somos como uma flor: plantada, cresce, vive e morre.
Mas quem planta?
Deus? Devemos refletir?
Na verdade, nem adianta.
Acabamos pensando e produzindo demais.
Somos algo tão complexo,
para muitas vezes sermos jogados fora.
Nessa angústia, antes de consertarmos,
já teríamos ido embora.
Acredite nas pessoas que têm algo a mais,
que preenchem a vida com gestos simples e grandes atitudes.
Elas falam a verdade, pedem desculpas com pureza,
são transparentes, sem medo de errar.
Com um sorriso, uma palavra, fazem a diferença.
Deixam sua marca,
buscando um amor que transcende,
que nos leva ao sentido real de estarmos aqui.
O Tempo e os Sonhos
O tempo nunca para, mas nossos sonhos também não deveriam.
Quantas vezes adiamos o que nos faz vibrar, esperando o "momento certo"?
A verdade é que o momento certo é aquele em que decidimos agir.
Os sonhos são sementes. Algumas germinam rápido, outras demoram,
mas todas precisam de cuidado, paciência e fé.
Não importa o tamanho do passo, desde que ele te leve adiante.
Então, que hoje seja o dia em que você escolhe acreditar um pouco mais.
Que você continue, insista, mesmo que o caminho pareça longo.
Porque no fim, cada passo dado já é uma vitória.
Certa vez havia um jovem aprendiz que buscava avidamente a sabedoria. Ele seguia seu mestre, um homem de cabelos grisalhos e olhos profundos, que carregava consigo a serenidade de quem havia vivido muitas estações. Um dia, enquanto caminhavam por um jardim repleto de flores murchas e outras em pleno desabrochar, o jovem, curioso e inquieto, fez uma pergunta que ecoou como um sino no silêncio da tarde:
— Mestre, se você tivesse que pedir perdão a alguém antes de morrer, quem escolheria?
O mestre, surpreso pela pergunta, fechou os olhos. Por um momento, parecia ter se perdido em um labirinto de memórias e reflexões. Respirou fundo, como quem mergulha nas águas profundas de um lago, e ao abrir os olhos, estavam marejados. Com um olhar pensativo, respondeu:
— Eu pediria perdão à única pessoa que nunca me abandonou, mesmo eu, por inúmeras vezes, ter errado com ela. Busquei a perfeição e a aceitação de tudo e de todos, mas fui falho com ela.
O jovem, confuso, inclinou a cabeça e perguntou:
— Mestre, quem é essa pessoa com quem você, em toda a sua sabedoria, foi falho?
O mestre fitou o discípulo com um olhar que parecia atravessar o tempo e respondeu:
— Essa pessoa sou eu mesmo. Fui o único que nunca me abandonou, mas, por ego e vaidade, errei comigo inúmeras vezes. Busquei algo que, no fim, não faria falta.
O jovem, ainda perplexo, sentou-se sob uma árvore frondosa, enquanto o mestre continuou:
— A vida, meu jovem, é como este jardim. Algumas flores desabrocham, outras murcham. O tempo é o jardineiro que cuida de tudo, mas nós, em nossa soberba, muitas vezes tentamos controlar o que não nos pertence. O ego nos cega, a vaidade nos engana, e a soberba nos afasta de nós mesmos. Buscamos a perfeição nos olhos dos outros, mas esquecemos de olhar para dentro.
O mestre ergueu uma flor murcha e mostrou-a ao discípulo:
— Veja esta flor. Ela já foi bela, mas seu tempo passou. No entanto, ela não se lamenta por não ser mais como antes. Ela simplesmente existiu, cumpriu seu propósito e agora descansa. Nós, porém, carregamos o peso de nossas falhas, de nossos erros, como se fôssemos eternos. Mas a verdadeira sabedoria está em entender que o tempo é nosso mestre, e a humildade, nossa maior aliada.
O jovem, agora com os olhos brilhando de compreensão, perguntou:
— E como posso evitar cair nas armadilhas do ego e da vaidade, mestre?
O sábio sorriu e respondeu:
— Olhe para dentro de si todos os dias. Reconheça suas falhas, mas não se puna por elas. Aprenda com o tempo, mas não tente dominá-lo. E, acima de tudo, lembre-se de que a verdadeira sabedoria não está em ser perfeito, mas em ser verdadeiro consigo mesmo. Pois, no fim, é a nós mesmos que devemos prestar contas.
E assim, o jovem aprendeu que a vida é uma jornada de erros e acertos, de flores que desabrocham e murcham, e que a verdadeira sabedoria está em aceitar a si mesmo, com todas as imperfeições, e em viver em harmonia com o tempo, sem deixar que o ego e a vaidade obscureçam o caminho.
Achar? Talvez achei. Mas o sentimento ainda vive aqui, todos os dias mostrando que está presente. Um sorriso perdido, um olhar seguro de suas decisões, escolher entre a razão e o coração, são coisas fáceis pra quem tem facilidade em sobreviver, não que seja difícil, mas ter um caminho cheio de buracos, poças de águas por suas tempestades e ao mesmo tempo poeira. É, não é fácil viver, mas não é impossível. E se começarmos a ver a vida com outros olhos? Um olhar puro, que encontre as soluções dos mínimos problemas, um olhar comamor, um olhar com segurança. Às vezes me sinto perdida, mas eu paro e penso:
"Se estamos vivos, então vamos viver, a vida é curta e não sabemos ao certo o fim"
Pra que se importar com o que fulano ou ciclano citou sobre você? Será que ele já olhou pra vida dele?
É sobre valorizar as pessoas mas também valorizar ainda mais a paz, e quando temos paz, ela vem acompanhada de despedidas, quais não precisamos nos culpar, então vamos viver enquanto há tempo!
A esta tal liberdade hoje escreverei. Escreverei em palavras duras, dura como esta imposição.
Imposição esta que, hipocritamente, é mascarada em um antigo dito, chamado: Liberdade.
Como posso eu, a vida aproveitar, da vida desfrutar, se junto a mim tenho esta tal liberdade?
Liberdade esta que dita minhas escolhas e imprime o meu viver. Viver... Se é que ainda tenho esse viver.
Por que esta liberdade, toma a liberdade, de minha liberdade fazer a dela? Por que finges que me conhece?
Por que finges que sou livre? Por que finges que ainda tenho decisões próprias a tomar?
Existem seis tipos de comportamentos que não são suportaveis.
- Os hipócritas que pregam valores que eles mesmos não seguem.
- Os sinalizadores de virtudes que só querem aprovação e aplausos, não mudanças reais.
- Os slacktivists que acham que ativismo é só postar algo online e não agir.
- Os controladores de opinião que querem calar qualquer ideia que não se alinhe com a deles.
- Os parasitas que vivem às custas do esforço e sacrifício dos outros.
- Os irresponsáveis que nunca assumem seus erros e colocam a culpa em tudo e todos no mundo.
- E os vampiros de energia que sugam tempo, atenção e paciência, desviando qualquer conversa para conflitos inúteis e desgastantes.
A Sinfonia do Silêncio
Passei anos acreditando que a vida era uma sucessão de equações a serem resolvidas, um labirinto de espelhos onde cada reflexo era uma promessa de resposta. Mas, ao atravessar os corredores do tempo, percebi que esses espelhos estavam quebrados. O que vi refletido neles nunca foi a verdade, apenas fragmentos distorcidos de quem eu achava que deveria ser. O problema dos espelhos quebrados não é apenas a distorção: é o fato de que, ao tentarmos nos enxergar neles, corremos o risco de nos cortar.
Ninguém nos ensina a caminhar sobre cacos sem nos ferirmos. Crescemos com a ilusão de que há um roteiro, uma sequência lógica que nos levará a algum lugar seguro, estável, definitivo. Mas a verdade, essa entidade cruel e irônica, é que tudo o que chamamos de segurança não passa de um castelo de cartas erguido sobre a ventania do acaso. Ainda assim, insistimos em seguir regras invisíveis, colecionamos conquistas como se elas fossem amuletos capazes de nos proteger do inevitável, buscamos um propósito como se ele fosse a resposta universal para todas as angústias.
Não existe trilha sonora para o vazio. O silêncio, esse grande maestro, rege a nossa existência sem partitura, sem compasso, sem ensaios. Passamos a vida tentando dar sentido ao som das nossas próprias pegadas, mas, no fundo, estamos apenas tentando não nos perder de nós mesmos. E há algo de profundamente irônico nisso: vivemos com medo do silêncio, mas é nele que a vida realmente se revela. Tudo o que somos, tudo o que sentimos, tudo o que aprendemos só faz sentido quando finalmente ousamos escutar aquilo que nos recusamos a ouvir.
Fernando Pessoa dizia que a dor, quando fingida, parece mais real do que quando sentida. Eu acrescentaria que a busca por sentido, quando levada a sério demais, se torna um tipo sofisticado de autoengano. Tentamos nomear cada experiência, medir cada sentimento, organizar cada memória como se fôssemos arquivistas de nós mesmos. Mas a vida não cabe em um sistema de classificação. Ela escorre pelos dedos, rindo do nosso desespero em tentar segurá-la. Acreditamos que podemos domesticar o tempo, que podemos domar o imprevisível, que existe um manual escondido em algum lugar. Mas não há. Nunca houve.
E então vem a pergunta inevitável: se nada tem um sentido definido, qual o motivo de continuar? A resposta, se houver uma, está na própria pergunta. Às vezes, continuar é o suficiente. Nem tudo precisa ser justificado. Talvez o real aprendizado seja esse: aceitar que o vazio é parte do percurso, que a dúvida é uma velha amiga, e que nunca estaremos completamente prontos. Há beleza em não saber. Há liberdade em admitir que estamos todos tateando no escuro, tropeçando em certezas temporárias, colecionando respostas que amanhã já não servirão mais.
A vida não é um destino, é um fluxo. E talvez o maior erro seja acreditar que existe um ponto de chegada. Passamos tanto tempo preocupados em alcançar algo que esquecemos de olhar ao redor. Quantos momentos desperdiçamos porque estávamos ocupados demais tentando encontrar uma resposta que nem sabíamos formular? Quantas vezes olhamos para trás e percebemos que o que realmente importava estava nos detalhes que ignoramos?
Este livro é uma coleção de cacos. Pequenos fragmentos de um caminho que percorri sem mapa, sem roteiro, sem garantia de chegada. São verdades provisórias, aprendizados imperfeitos, epifanias tardias. Talvez, no fim, nada disso importe. Ou talvez importe mais do que eu imagino. No fim das contas, quem decide isso não sou eu. É você.
Gratidão e Renovação
Sinta a brisa suave do tempo que se esvai, percebendo que mais um dia chega ao fim. Que as horas vividas tenham sido um presente e um convite à reflexão.
Que as alegrias de hoje se tornem doces memórias, e os desafios, lições que nos impulsionem ainda mais. Que cada pôr do sol, por mais que o dia esteja nublado, seja uma oportunidade de renovar a esperança, de perdoar o que precisa ser perdoado, e de agradecer por tudo que foi.
Que venha o novo amanhã!
Frases são apenas frases.
Criadas por fases.
Atitudes são feitas, por isso não tem nada melhor do que relembrar em frases.
O que não é dito pode ser escrito.
Mas nem tudo na vida tem um veredito.
Calar é como navegar.
O mar parece não ter fim.
Mas você sempre chega em algum lugar.
Ou ele te leva, ou você conduz seu destino.
A escolha é sempre sua❣
ღ✫ღ✯♪
O peso do agora
O tempo não passa.
Somos nós que deslizamos por ele,
como folhas levadas por uma corrente invisível.
Chamamos de presente o que já se foi,
e de futuro o que nunca se deixa alcançar.
Mas o agora
esse ponto microscópico entre dois abismos
carrega o peso de tudo.
Permanecer é impossível.
Tudo pulsa em transformação,
mesmo na pedra,
mesmo no silêncio.
Perguntamos o sentido das coisas
como quem interroga o espelho,
sem notar que o espelho apenas devolve
aquilo que somos incapazes de ver.
Existe um centro dentro de nós
que não se move,
mas que observa
todas as nossas tentativas de ser.
E talvez a sabedoria
não esteja em encontrar respostas,
mas em escutar o que permanece
quando todas as perguntas cessam.
Experiências
Quando falamos de experiências relacionamos algo que aprendemos de alguma forma, informações que adquirimos, testes e provas que realizamos, sendo algo muito importante ao longo da vida.
Experiências são relevantes pois se tornam exigências das pessoas, gera maior credibilidade, atualmente muitos preferem a zona de conforto ao tentar novas experiências.
Se não procuramos mudar é porque escolhemos essa situação e estamos confortáveis com isso, mas a vida passa, o tempo passa e a vida não perdoa.
Vivemos em uma época na qual a maioria não busca novas experiências, prefere o comodismo e ficar na zona de conforto, esperando que a oportunidade apareça aos seus pés.
Devemos buscar novidades, obtendo mais informações, testando coisas novas, aprender mais, viva cada momento. Pense que adquirir um bem material é algo passageiro, uma experiência leva-se para a vida, o bem material será esquecido após um tempo, por exemplo uma viagem marca a sua vida, pois ocorreram diversas experiências ao longo da viagem, boas e ruins, mas que jamais serão esquecidas.
Devemos viver a vida e não simplesmente existir, na vida devemos priorizar experiências e não produtos, são estas que vão marcar a vida de uma pessoa e criar um legado na qual seremos lembrados.
*Hoje Eu Acordei*
Hoje é um bom dia para estar feliz?
Hoje é um bom dia para refletir sobre o nosso caminhar na vida?
Hoje é um bom dia para entregar todo aquele carinho acumulado a alguém?
Ontem foi um dia feliz?
Ontem foi um bom dia para refletir?
Ontem, eu entreguei um pouco da minha felicidade a alguém?
Hoje eu acordei, hoje estou feliz, hoje estou refletindo sobre prioridades e como compartilhar felicidade.
*Versão Equivalente:*
*** Caso tenha lido a primeira parte muito rápido....***
*Despertar*
Hoje é um dia especial para sorrir?
Hoje é um dia propício para repensar nossas escolhas?
Hoje é um dia perfeito para oferecer um gesto de afeto a alguém?
Ontem foi um dia leve?
Ontem foi um bom momento para olhar para dentro?
Ontem, eu dividi um pouco da minha alegria com alguém?
Hoje despertei, hoje celebro, hoje busco sentido e formas de espalhar felicidade.
►Sonhos Belos
Ontem eu tive um sonho muito divertido
Onde minha cama era uma embarcação,
Navegando sobre o rio Nilo
E, eu não era o capitão, apenas um menino
Que estava perdido, mas sorrindo
Por quê? Não havia um motivo específico
Haviam comigo, passageiros inquietos
Como também, passageiros pacíficos
Eu desenhei no meu caderninho,
Um pequeno labirinto,
E eu o chamei de Minos.
Em menos de cinco segundos,
Eu dei a volta ao mundo
Com apenas desejos no bolso,
Eu comprei o tudo
Como um vidente, previ meu futuro
Como um homem da lei,
Determinei onde morrerei
E, assim como um grande samurai,
Não deixei a tristeza me vencer.
Com dois ou três passos,
Fui do Egito para o Ártico
Sobrevoei sobre um mundo mágico
Encantado, onde a harmonia reinava
E o ódio havia sido apagado.
O tempo era preguiçoso
O mundo era meu, para todos
E eu me contentava com pouco,
Que se tornava muito, com os encantos
A esperança preenchia os quatro cantos,
E a solidão passava apenas de relance.
Como flores em um jardim encantado,
A alegria tinha de sobra
Transbordava por entre os riachos
Não havia quem estivesse com sede,
Ou cabisbaixo
Ah, que mundo era aquele, tão admirável.
Mas então, quando acordei,
Estava caído no chão do meu quarto
Uma goteira intrusa estava acima de mim,
E meu rosto estava todo molhado
Então me levantei e peguei o caderno
Escrevi algumas ideias, em papeis reciclados
Não sabia ao certo o destino daqueles versos
Mas agora eles se tornaram um texto completo
Descrevendo o mundo predileto,
De um garoto de olhos castanhos,
E sonhos belos.
►A Pintura De Um Soldado
Ah, pai, o senhor não conhecerá os meus filhos
Mas não se entristeça,
Pois direi a eles que você era meu velho e fiel amigo
E os ensinarei a consertar o que parece impossível
Eu contarei a eles como a vida do senhor fora difícil,
Enquanto eu usufruí do alívio
Mas, pai, não deixe de olhar lá de cima
Quero que você assista ao nascimento da minha filha
Direi a ela que o senhor se tornou a estrela que a guia
E que todos, um dia, irão se reunir à família.
Pai, não se esforce
O tempo é veloz, feroz
Sabemos que ele é o imortal algoz
O senhor não me ensinou a soltar pipa
Aprendi sozinho a andar de bicicleta, na esquina
Mas, o senhor me ensinou o respeito, a aproveitar pequenas alegrias
Saiba que meus filhos olharão para o céu,
E gritarão que você é um herói que se foi
E eu agradecerei por tudo que o senhor me ensinou.
Quando eu o chamei de pai pela primeira vez,
O senhor estava para se aposentar
Não me lembro, já que eu era apenas um bebê
Minha mãe que me disse, quando estávamos a conversar
Sua coluna nunca nos permitiu brincar,
Mas, ainda assim, muitas memórias possuo para guardar
Minhas crianças irão encontrá-las, e irão adorá-las
Pensando aqui, me entristeço apenas por saber,
Que jamais conseguirei te agradecer.
Me arrependo das brigas sem motivo,
Das vozes elevadas sem sentido
Agradeço pelos conselhos sugestivos,
Dos ensinamentos que até hoje estão comigo
O mundo me mostrou o seu lado perigoso,
Mas o senhor foi um dos poucos,
Que deram justificativa para os meus sorrisos.
O seu descanso me causará saudade,
Mas tudo isso faz parte
Minha vida será reduzida pouco mais da metade
E, quando minha mãe, sua esposa, se for
Eis que me restará apenas os textos escritos à tarde
Por isso eu digo, eu te amo, e a amo
Às vezes não demonstro, mas a paternidade é eterna
Escrevi um texto ontem, romântico
Joguei-o fora, mas este pintarei em uma tela
A pintura mais bela.
Infelizmente, meus filhos não o conhecerão
Mas, ao menos, as fotos estarão aqui,
Para que eles possam te ver, imaginar
Como o senhor era, o que fez para me criar
Saudações, pai
Reverencio ao herói que bravamente lutou,
E que hoje, finalmente, depois de oitenta anos,
Descansa sobre o céu azul.
Quantas e quantas vezes
você para para refletir
como amar alguém
com tanto amor assim?
Em meio aos problemas
em meio a tantas ilusões
é difícil prender dentro de mim
todas essas emoções.
Não está sendo tão fácil
mas tenho que prosseguir
não pensei que a vida
fosse tão difícil assim...
Mas com todas essas coisas
tenho muita convicção
que a minha fé nunca irá
deixar-me de mãos postas ao chão.
E tenho a esperança
que um dia irei dizer
como eu quero passar
o resto da minha vida com você!
►Seja Feliz
Hoje eu entendo o que finalmente aconteceu,
Onde exatamente o erro ocorreu
Quando eu disse que meu amor era seu
Você o aceitou por misericórdia,
E meu coração escureceu.
Eu pensava que você era Dalila
Quando eu a escrevia, um pedestal eu construía
Você era a magia da minha vida
Mas, qualquer porto serve,
Quando a tempestade aparece
E, naquele dia, quando ela surgiu,
Vi realmente por quem eu me apaixonei, me iludi
Todas as declarações, todas as canções, queimei
Das cinzas uma fênix veio a renascer
E, para o meu desprazer, ela me lembrou de você.
Escrevi poemas e compartilhei com amigos
Disseram-me que eu estava iludido, mas não dei ouvidos
Paguei o peço, e essa dor que sinto, sei que mereço
Você continua lindas, mas,
Seu sorriso, que antes me aquecia, hoje me congela
A vi hoje, te reconheci por causa da sua expressão séria
Da Bela dos meus olhos,
Você se transformou na Fera do meu ódio
Por isso eu não te acenei,
Por isso eu passei e te ignorei
Por que cansei de lutar por um coração que nunca terei.
Minha mãe repetidamente alega que eu te abandonei
Sou contra a posição dela, eu me apaixonei
Mas, o meu coração se apaixonou por uma pessoa fria
Ainda assim, tudo melhorava quando você sorria
Hoje em dia eu não vejo mais aquela garotinha
Aos dezoito anos, mudou completamente, que lástima
Ah, se eu pudesse ver aquela mesma pessoa,
Tantas vezes como A Lagoa Azul na Sessão da Tarde
Infelizmente, às vezes esqueço que o tempo passa
O passado é imutável, o futuro inevitável
O que eu sentia por você agora está isolado,
E não pretendo destrancar o amor desperdiçado.
Irei esperar Victor criar minha consorte
Que seja perfeita, que me abrace forte
Não quero amar quem não me note.
Mas, digo a verdade, estou feliz
Você aparenta não estar mais naquele vício
Espero que a depressão siga pelo mesmo caminho
Espero que você seja feliz,
Era isso que eu sempre quis
Não mancharei o seu nome neste texto
Mas, irei ignorá-la para sempre, não vejo outro meio
Para não me lembrar do seu beijo, esse é o único jeito
Mas, ainda sinto a maciez dos seus seios
Será difícil, mas, o que está feito, está feito.
Em Uma Conversa Franca...
- O que houve com você?
Vejo que você não está satisfeito com a vida. Verdade? Posso te fazer uma pergunta?
- Sim... o que você quer me perguntar?
- Como você enxerga a vida?
L.Lemos me olhou com semblante de pura insatisfação. Respondeu-me:
- Não pedi para nascer... A vida é muito complexa, não estou satisfeito com a vida que estou levando. Não estou conseguindo me encontrar. Há muito tempo estou assim, perdido e sem gosto para continuar vivendo.
- Entendo... Respondi.
- Estou em lutas todos os santos dias sem entender a vida. Não tenho paz. Disse ele marejando.
- Estou te compreendendo... complementei.
Fiz uma outra indagação.
- Mas... o que falta em você para que possa acreditar na vida e mudar esse quadro?
O silêncio tomou conta do nosso diálogo...
Essa foi sua resposta, o silêncio.
- L. Lemos, olhe à sua direita, para aquela árvore que recentemente foi costarda, dilacerada, mal tratada...
Ele se aproximou da árvore cortada, respondendo-me:
- Eu queria ser esta árvore agora. Ela teve sorte... seu fim chegou.
- Tem certeza L.Lemos que gostaria de ser esta árvore? Perguntei.
- Sim...
Complementei sua resposta
- Que bom!! Fico feliz então pelo seu desejo. Você pensa que o fim dela chegou. Você se engana.
Surpreso com a minha resposta ele responde...
- Não estou lhe entendendo...
- Meu nobre L.Lemos, a árvore quando cortada, ainda se renovará e não cessará os seus rebentos.
A vida quando atingida por aflições, ainda se renovará e não cessará de sua felicidade.
Assim é o tempo, tanto para árvore, quanto para vida. Somos dependentes do tempo. A esperança faz renovar e faz acontecer.
Ninguém vem a este mundo para viver apenas de plenitudes. IO caminho que a vida nos conduz, não é simplesmente repleto de bonanças.
Quando entramos na zona de conforto, imaginamos que estamos em uma estrada em linha reta, repleta de sinalização contra os perigos. Nos acostumamos na volante da vida... adormecemos.
O fim de uma estrada reta pode ser uma curva sinuosa, indesejável para nossa vida.
A curva sinuosa da vida, pode nos trazer desconforto, e nos deixar em desequilíbrio.
A falta de equilíbrio em nossa vida afeta a nossa paciência, perseverança, esperança e a nossa fé.
A falta de equilíbrio pode ocorrer mudanças profundas. O chamado Súbito do Mal. São dores, as lágrimas infelizes, as perdas, os fracassos, as doenças... são tribulações vivenciadas quando somos atingidos pelas guinadas da vida.
Para superar tudo isso e mais um pouco, temos que acreditar na essência da Sabedoria. Sem ela não teremos capacidade de alcançar o equilíbrio.
Hoje L.Lemos, você é a árvore cortada, mas não se esqueça dos seus rebentos, eles se renovarão. Trarão muitas felicidades ainda para você. É uma questão de tempo.
L.Lemos marejado... me deu um forte abraço.
►Nunca Mais
Não quero mais sentir essa dor
Essa dor doí de mais
Quero que alguém diga que ela vai passar
Uma lágrima caí a cada sopro
Sinto que estou me tornando um encosto.
Não quero mais sentir
Quero deixar de existir
Perdi a conta das vezes que me feri
Não quero mais viver aqui
Que as chamas me consumam e me destruam
Minha lágrimas ardem meus olhos
Essa dor não quer ir embora.
Meu sangue está envenenado
Meus lábios perderam aquele tom avermelhado
Minhas pupilas se dilataram
E, minha pele está morta como um fantasma
Minhas mãos está fracas,
A visão tornou-se embaçada
Como se fosse um lembrete,
Me lembrando que estou chegando no fim da estrada.
Nunca pensei que poderia morrer sozinho
Que alegria, ninguém me verá assim
Sempre fui só, morrer assim é bem melhor,
O fogo transformará meus ossos em pó
Matei todas as lembranças de falsas esperanças,
Falsos amores, falsas amizades, que murcharam flores
Me alegro em morrer em paz,
Sem estar rodeado de abutres só esperando para me comer.
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