Textos de poema
Poema de Vila Franca de Xira.
A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia.
Que viveu nas terras do Ribatejo, e desde 1236 que é falado e admirado por muitos desde então.
Vila Franca de Xira da palavra Árabe as-Shirush.
Que foi fundada nos tempos áureos loucos e aventureiros da Europa antinga
Fundação do município
(ou foral) 1212
E assim começou a Lenda viva e dito assim no seu encanto.
Comece a espalhar as notícias, eu vou embora hojeporque vi Vila Franca de Xira Crescer e se tornar épica e linda.
Eu quero fazer parte disso, porque o nascer do sol e o por do sol é contangiante e maravilhoso, ai Vila Franca de Xira linda, Vila Franca de Xira cheirosa do jardim de jasmin.
Esses sapatos vagabundos estão desejando se perder pelas terras das lezirias e cavalgando pelas planícies.
Bem no coração disse, ai
Vila Franca de Xira cheirosa, Vila Franca de Xira Linda.
Eu quero acordar, em uma cidade que não dorme desde 1212.
E descubra que eu sou o rei e o poeta da colina do sável e das lezirias e do monte gordo.
Topo da pilha do monte gordo no miradouro em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes.
Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas.
Estão derretendoe nos aquecendo.
Vou fazer um novo começoe ver o mundo no topo do monte gordo no miradouro.
Na velha Vila Franca de Xira.
Se eu conseguir chegar lá, chegarei a qualquer lugar no mundo.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira épica, Vila Franca de Xira aventureira.
Vila Franca de Xira de festas, Vila Franca de Xira de fados tradicionais.
Eu quero acordar em uma cidade que nunca dormepara poder abrir um vinho nas lezirias e apreciar a paisagem do campo e das estrelas a iluminar a cidade velhinha do Ribatejo.
E descobri que sou o número um, no topo da lista, porque eu sou uma cidade do futuro.
Rei da colina, número um, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias.
Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do Ribatejo e de Vila Franca de Xira.
Vou fazer um novo começo para desfrutar e acordar com um manto de neve e poder admirar a cidade debaixo de um manto de neve e a beber eggnogs natalícios.
Na velha Vila Franca de Xira desde 1212.
ESe eu conseguir chegar lá irei conquistar as lezirias.
Eu vou fazer isso em qualquer lugar. Porque é a minha cidade velhinha.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira cheirosa.
Vila Franca de Xira aventureira.
E ainda me lembro quando nos deitavamos no campo nas lezirias e a beber um vinho e festejar-mos e desfrutarmos dos sabores Ribatejanos com as estrelas por cima de nós.
E quando fazíamos festas nas grutas do monte gordo e povos nos tempos antigos, e eramos felizes e caminhávamos pelas colinas de vila franca de xira.
Vila Franca de Xira velhina possui um património histórico-cultural vastíssimo e de diferentes tipologias e que nós amamos. Caracterizado pelas assimetrias geográficas e pela continuada fixação das populações apaixonadas desde os tempos pré-históricos das suas aventuras e conquistas até à atualidade, ao longo das margens ribeirinhas do Tejo e nos montes sobranceiros fazíamos amor e festas que em épocas remotas e no decurso da história eram um eixo estratégico de defesa do território para lutarmos e vencer.
A excelente localização revela um valioso e extraordinário património natural de rara beleza para apreciamos e sentirmos a beleza da velhinha cidade. - O Rio Tejo e a Reserva Natural do seu Estuário – única na Europa que fazia a gente mergulhar no Tejo e fazermos amor com os golfinhos a passar ao lado; o esplendor das suas Lezírias e Mouchões e a imponência dos seus montes aventureiros.
Este território foi palco de estruturas defensivas que o marcaram ao longo da história e nos encantando e revelando-se em diferentes testemunhos e vestígios da história e património Cultural que nós admiramos:
Monte dos Castelinhos na Castanheira que faziamos festas, Estação arqueológica do período romano que dançavamos e cantávamos; Castelos árabes e medievais de Povos e Castelo de Alverca que simplesmente faziamos loucuras lá e que os deuses admiravam; Linhas defensivas de Torres Vedras-Observatório de paisagem de Alhandra e Centro interpretativo do Forte da Casa que permitia o Adão e Eva se fascinar com lendário guerreiro e poeta vilafranquense; e assim reja a lenda viva desde 1236 nesta cidade velhinha do Ribatejo e da Europa.
NAVE NEGREIROS
Alves! Belo é teu poema
Mostrasse de forma plena
Os horrores e as tormentas
Vividas naquele lugar
As noites sangrentas
Os dias de terrores
Que tardavam a passar
Mas, há de haver controversas.
Nave que liberta?
Ou Navio pra escravizar?
Não eram animais selvagens
Que ali habitavam
Eram homens de pele negra
Que por ali passeavam
Os grilhões que hoje
Insisti em nos aprisionar
Reacende a chama
De um futuro melhor
Para aquele que virá
Rotas que levam mundo a fora:
América, Ásia, Europa.
Todo sofrimento que nos assola
Já teríamos vividos em outrora
A busca do novo é que nos consola
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Por aquele que com o dom da sabedoria
O brio do Rei possa apagar
E por influência do curandeiro
Vão lhe sacrificar
Por aquele pensador ao crer
Em um único Deus supremo de paz e amor
Será condenado e morto
Por um Rei cruel e ditador
Por aquele jovem guerreiro
Que por ordem de um vil curandeiro
Vão lhe sacrificar
Para o Deus da Guerra, acalmar.
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Por aquelas belas meninas
Que por inveja da rainha
Aos Deus da Primavera
Vão lhes ofertar
Por aquele valente guerreiro
Que por expressar seus sentimentos e desejos
Vão lhe aprisionar por questionar
E ao pô do sol, executar.
Por aquelas mulheres magras e feias
De pobres tetas
Que Reis e Guerreiros rejeitam
Vão morrer de trabalhar
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Para aqueles pobres e desagregados negros:
Nave Negreiros
Para aqueles ricos e chefe guerreiros:
Navio Negreiros
Por mais que padeça
Nessa dolorosa jornada
Sair a busco de algo
É melhor que permanecer sem nada
O chicote que mim açoita
Não arde mais que minha esperança
A sede que me mata
Jorra água na minha perseverança
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Vislumbro delírios
Em uma nova aurora
Nave que tanto sonhos decolam
Na busca de algo que não se sabe agora.
Nave Negreiros
Nave náutica de viés econômico
Agora transportas sonhos
Desses descartáveis escravos
Riquezas de muitos
Instrumentos ideológicos do desenvolvimento
Justificativas de transações sociais
Para atender necessidades
Humanas e comerciais
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Fora da ordem genealógica
Sem clãs e linhagens
Para sempre servo e escravo
De uma obscura barbárie desumana
Negros e Negros
Travam-se uma batalha
Na busca de uma perdida
Identidade Africana
Panteão dos Deuses
Protegeis esses pobres negros
Da vil ganancia
Do poder e do dinheiro
Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar
Ala central do teu porão negro
Neste transepto cruzeiro
Nave, Nave, Nave ...
Nave Negreiros
Não tarda a chegar.
Poema publicado na obra: Quarentena – Memórias de um País Confinado - Editora Chiado Books
ADMINISTRANDO O ISOLAMENTO
No isolamento a saudade infinita aflora
Reinvento o abraço através da imaginação
Inimaginável este momento do agora
Que uma legião está presente na minha solidão
A quarentena é moradia da minha inspiração
E aproveito para interagir com o meu eu
Entre palavras, sentimentos e reflexão
Escrevo certezas e dúvidas, tento ser o meu próprio liceu
Corpo aprisionado na mente que segue liberta
Mente que resiste à estatística da dor
Cenas e números que no dia a dia à humanidade oferta
Incerteza, tristeza, piedade e temor
Daqui de dentro consigo com mais clareza
Perceber as lacunas de uma sociedade que nunca para
Seja em labuta, lazer, esperteza ou presteza
Escondendo-se em sorrisos ou mostrando a sua cara
O afastamento da rotina, é fato, adoece
Sigo em vigília para não fragilizar a minha mente
Mas, se na rotina o cidadão também padece
O momento por si já se mostra um docente
Aguardo confiante o fim da prisão do mundo
E que para o mundo um dia eu possa voltar
Sobre as perdas o meu lamento é profundo
Mas desejando às vidas alegria no recomeçar
Graça Leal
Tenho medo| poema
sempre se tem algo pelo que lutar, um amor, uma ideia, ou contra uma vida vazia
tenho medo de uma vida vazia, de uma existência fútil imersa na estabilidade diária, eu tento fugir de tudo que é rotina mas é algo maior do que a gente, me faz eu me sentir um peão vagando em um jogo que não posso ganhar (não sozinha) mas eu tento resistir, eu faço qualquer coisa que cabe sentimento, eu torno o meu medo meu conselheiro, eu sei é estranho, mas devemos está sempre prontos pra usar as ferramentas que temos, resistindo a essa vida como podemos
Ola amigos..
Gostaria De compartilhar mais um pequeno poema..Bom dia a todos.
A terra não é pra todos, assim como o sol e o mar.
Nem tão pouco a liberdade,
Não me lembro de ter assinado nenhum contrato pra viver em sociedade, foi Rousseau que me enganou com essa história de propriedade.
Assim como o sol, o pobre não pode parar, todo dia se levanta bem cedo e mais tarde vai deitar.
O feriado é o eclipse, que vem de vez em quando e passa ligeiro, mas a folga logo acaba porque o pobre tem que fabricar mais...dinheiro.
Porque afinal de contas, o pobre não pode parar...
Zul Pinheiro.
POEMA - AVENTURA DA VIDA
Aqueles momentos históricos e especiais que ficaram para a história eternamente e que nos fez viver e sentirmos a vida com paixão de forma intensa, é assomar à janela do tempo e olharmos e desfrutarmos o presente e sentirmos o futuro a caminho,
Sorver toda a vastidão do horizonte e saber desfrutar a beleza das colinas e dos ventos fortes em volto da natureza.
É domar a fúria do vento e sentir alegria do batimento das ondas do amor e da felicidade.
E contornar-lhe os impetos e sentir a nossa vida.
É ter quartzo na mente e no coração.
Para duro e determinado e persistente e sonhador.
Se fazer o nosso pensar e deixar-se habitarpelo dom de amar e de espalhar magia e alegria.
É das estrelas por absurdo que seja que se vê a luz ver dos Quasares e do Adão e Eva.
É ver para além do tempo para além do passado, do presente e do futuro.
É pressentir, sonhar é concretizar e muitas coisas neste sentido até são fantásticas como, a honra, o orgulho, o prestígio, a glória, a história, a fama de sermos uma lenda vida com garra na vida.
É ver com lucidez o outro e ajudar e apoiar e saber escutar, Auscultá-lo, interpelá-lo. Nunca o ver sobranceiro.
Mas antes na caminhada e na nossa funda tolerância.
Indefectível parceira, amante, amiga colorida ou até esposa.
Viver é finalmente e,
abrir e fechar a janela do tempo e abrir a janela da vida e da aventura e do amor e da felicidade.
Certo de que uma nova aurora nos enche de amor e energia pura.
Fará auspicioso amanhã. Aí se fará.
Podemos ter defeitos, viver ansiosos e ficar irritados algumas vezes, mas não esqueçamos de que a nossa vida é a maior empresa do mundo é o nosso fruto proibido. E que podemos evitar que ela vá à falência mas sim termos honra, orgulho, criar a nossa própria história, termos prestígio e glória e continuar a fazer a nossa lenda viva crescer e expandir pelo mundo e universo fora e assim a lenda continua.
Ser feliz é reconhecer-mos que vale a pena viver-mos apesar de todos os desafios e complicações e incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixarmos de ser vítimas dos problemas e se tornarmos um autor da nossa história e fazer o mundo sorrindo para nós e desfrutar da nossa Lenda viva.
É atravessarmos desertos fora de si, mas sermos capaz de encontrar um oásis no recôndito da nossa alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida e de vivermos mais um dia.
Sermos felizes é não termos medo dos próprios sentimentos.
É sabermos falar de nós mesmos.
É termos coragem para ouvir um não. É termos segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Como dizia o poetaguerreiro português e espanhol.
Quem já passou por esta vida e não viveu,
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu, porque a vida só se dá pra quem se deu e soube ter amor próprio.
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão, uma aventura nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidãodepende da solidão.
Abre os teus braços, meu mundo, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saberporque sou feliz e amo a vida.
De quem não vai porque tem medo de sofrer.
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão e vai andar perdido pelo universo.
Quem nunca curtiu uma paixão uma aventura, nunca vai ter nada, não. Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida mas se tornou uma lenda viva, um mito único de se explicar esta lenda e mito.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. aí sim, a vida de verdade começaria e se tornaria única e especial.
Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.A minha história a crescer e se expandir.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade nós somos a felicidade e somos a vida.
A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que tu tens e sê feliz.
Até o próximo verão, outono, inverno, até que tu estejas aposentado, até que a sua música toque, até que tu tenhas terminado o teu drink, até que tu estejas sóbrio de novo, até que tu morras, e decidas que não há hora melhor para seres feliz do que agora mesmo...
Lembra-te : Felicidade é uma viagem, não um destino. Porque tu é que fazes o teu destino.
Antes não tinha feito este poema
Mas vejo que o mundo
Está de ponta cabeça
Hospitais estão cheios
E pessoas morrem por covid
Mas outras doenças existem
E o decreto foi feito
Ficar em casa
É considerado o certo
A escola não funciona
Empresas fecharam as portas
E por conta disso houve revoltas
Empregos foram perdidos
Dias letivos acabaram
E férias forçadas nos deram
O caos reina
A tristeza se revela
E surgi apenas problemas
Não há otimismo que vença
A realidade não dá brechas
E a ignorância em alguns persevera
E não sei o que fazer
Ao não ser continuar
A realizar o que estão a me falar
Porque o sentido para mim é inexistente
E prossigo, pois, seria difícil
Dizer a palavra
Desisto
O poema duas almas sem dilemas
[ DIEGO ]
Todo mundo possui um coração + dentro dele estar o amor e Dentro tem uma substância e um calor .
mais espere um pouco , que substância é essa ??
A fé que sempre fica d pé junto com seu espírito ele si nutre o calor é a paixão que si desencadeia numa química em cadeia , o coração bate pra li lembrar que sempre vai ter q lutar por tudo que li amar um momento que não pode parar ele é vermelho pra provar sua vida . o calor que vem dele é um sentimento puro q vem d dentro d dentro d você alem do que você pode entender cada duvida que senti em um momento d amar acredite vá em, frente e tenti si não der certo fique feliz por ter tentado isso é coragem poucos tem isso . do que adianta a vida sem arriscar ?
[ KArol ]
E se a vida obstáculos te impor, não se assuste, enfrente sem medos. tudo que te faz cair, te faz crescer.
não se deixe machucar por coisas passageiras, se importe com as coisas verdadeiras. quando se sentir fraco, mergulhe nas suas memórias, memórias das coisas boas que você viveu, nas coisas boas que você ainda tem para viiver. tenha fé, lute, sinta, viva. feche seus olhos, respire fundo, e sinta que todos os sentimentos bons em você está. nada é tão ruim por completo, se não deu certo, tente recolher os cacos do que está quebrado, tente aproveitar as coisas boas, as coisas boas que há em você. olhe ao seu redor, olhe a obra do criador. ele te ama, ele te fez perfeito, ele quer te ver feliz. não se deixe amedrontar com as coisas ruins da vida. feche seus olhos e respire fundo. porque você apenas tem que ser feliz, apenas tem que viver.'
CONSTRUCCIÓN
poema de Oscar Portela
Sobre túmulos y lápidas
De abandonados cementerios,
Sobre lo sepultado y lo insepulto,
Sobre el horror visible e invisible,
Edificamos, Construimos.
Sobre las cicatrices y los duelos,
Gritos de ayer y ayees del mañana,
Perceptibles aún para el alma
Mortal, Construimos, Es la lactancia
De los lutos que se irán
Con nosotros a los mares,
Y que ninguna bendición divina
Salvará del invierno y de los
Hielos que apagarán la vida
Entre sus témpanos:
Las estériles
Lapidas, La Historia,
Bajo un cierzo inmortal y sin memoria.
¡Este es el Eclipse ya anunciado!
A fin de cuentas construir moradas
Sobre tierra de muertos
Que aún derivan es construir ficción
En tierra extraña.
UN POEMA DE OSCAR PORTELA TRADUCIDO
AL CATALAN POR JOAN NAVARRO
L'ABANDÓ
Poema de Oscar Portela
a Graciela Maturo
El cos m'abandona lentament.
Les cremors de farga de l'estiu.
El tortuós hivern. La recelosa cobra
Del desig oculta al cau.
Els colors minats per l'absència
De la pell renovada en staccato de cada primavera.
L'or en les arenes i el somni, el somni
De qui entra a la presència com a un bosc de
Símbols on tu no hi eres. No és una arca el meu cos.
No és xalupa tan sols: sinistrat per les tempestes
I huracans, sempre en deserts, ¿com podria
salvar alguna cosa del que resta en la memòria d'aquell
Ocell Blau que ahir cantava en les meues finestres?
Ah, porta'm amb tu vers el ponent on res no
Es pon, tramunta l'horitzó, perd-te entre els núvols
més llunyans, albira entre les xifres on tal vegada
Els àngels amanyaguen el silenci de Déu.
Tornaràs a la terra? Tal vegada el pi dreçat en el turó
T'espere com el llamp i l'amor que t'abandona ara
O que mai no vas tenir trobe asil entre les teues branques
Quan l'erm cedeix i als teus ulls torna el lapatxo
A florir serenament.
Oscar Portela
[Tradución al catalán de Joan Navarro]
El abandono
a Graciela Maturo
poema de Oscar Portela
El cuerpo me abandona lentamente.
Los ardores de fragua del verano.
El tortuoso invierno. La recelosa cobra
Del deseo oculta en madriguera.
Los colores minados por la ausencia
De la piel renovada en staccato de cada primavera.
El oro en las arenas y el sueño, el sueño
De quien entra a la presencia como a un bosque de
Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.
No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas
Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría
Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel
Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?
Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada
Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes
Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez
Los ángeles arrullen el silencio de Dios.
¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina
Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora
O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas
Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho
A florecer serenamente.
de Alejandro Drewes a Oscar Portela
Oscar, hermano, me he quedado simplemente pasmado, impactado es poco decir, con la belleza y el desasimiento, el desgarramiento de este poema tuyo.
Un dolor sereno sin embargo del ser que se asume como una mínima partícula en el eterno cambio de los eones, errante paso entre los velos de Maia y habitando ese escenario del casi tropico que se vuelve Universo todo al leerte, Poeta.
Y no es menos que me lo hayas enviado en una lengua que me es tan cara, la de muchos de mis poetas amados en otros momentos de mi vida.
Anclado quedo ya a la barca de estas palabras.
Un enorme abrazo
Alejandro Drewes
Amazônia; poema, santuário da vida, expressão do ato criativo, manifestação divina na terra.
Amazônia; esperança da humanidade.
Amazônia; salvação da humanidade.
Amazônia; esperança do futuro
Amazônia; nossas raízes, nossa existência. nosso futuro.
Amazônia; nosso patrimônio, nossa vida, nossa esperança.
Amazônia; tesouro brasileiro, esperança da humanidade.
Amazônia; em vossas mãos estão nossas vidas.
Amazônia;dádiva de Deus e benção da humanidade.
Amazônia; vítima hoje e a ameaça de amanhã
O Brasil é um dom da Amazônia
Amazônia; hoje vítima, algoz amanhã !
Poema aos meus inimigos
Comecei debruçado sobre uma grande bola achatada nos seus extremos
Tombada em seu próprio eixo
Ás vezes iluminada, outras numa grande escuridão.
À medida que crescia me parecia ser cada vez menor dentro desta bola.
Amava sem medidas, corria pelos campos.
Brincava com ecos que me respondiam sempre a mesma coisa.
Sabia que era assim.
Apenas repetições.
Me desencontrei em vários encontros e me perdi em estradas sem fim.
Conheço lugares, gente e pessoas.
Me reconheço mesmo nas fotos antigas, onde só passou um pedaço de mim.
Tenho queixas dos meus inimigos.
Gosto deles!Eles só não sabem, porque são meus inimigos.
E olhando esta gaveta aberta, com traças, perfumes e chinelo, estou apenas procurando.
As pessoas que eu perdi no tempo, debruçado nesta grande bola chata.
Jaak Bosmans
Embriaguez del desierto
poema de Oscar Portela
Carne desocultada y amanecida siempre.
Carne refugio del áspid y la alucema.
Carne donde despierta el sol y se posan
Las sombras sobre el día anterior al día
En que el desierto vio por vez primera
Sin nostalgia ninguna rodar sobre el cilicio
La negra sombra del insecto primero.
Carne portadora de la carta robada.
Carne sin destinatario ni remitos del cielo.
Carne sin húmeros ni nombres.
Solo cilicio dorado sobre la ardida piel y
El escozor del sol, “la sed”, “la sed”, que se
Exalta en la primér pulsión que conduce
Hacia el dátil y el oasis tan solitario como
Esta carne sin nombre y sin origen, aún sin
Cuerpo y órganos donde posar mirada, buscar
Refugio, ser colonia portadora de territorios
Que pidan ser colonizados por los gérmenes
Portadores de vida - el rayo- los elementos todos
Que ahora vienen hacia el dominio de la nada
Y hacen aquí su labrantío.
¡Oh carne, tierra sin nombre, desierto sin posada!
Inocencia de lo que no tiene antes ni después
Y eternamente se repite en la palabra
Que tú pones en mí, siembras en mí, oh principio
Generador de vida, belleza y fuerza,
Sin otra esfera rotatoria que hacerme tuyo
Y como el sol antes del sol y hacernos mutuamente
Desde un principio sin principio
Destinados al goce y la locura,
Destrozándonos en la afirmación
De la eterna metamorfosis de lo mismo.
Mis cenizas serán el alimento de los cuerpos
Que nuevas carnes roten y vida y muerte
Serán las aleteias del instante perfecto
Sin nostalgias de purezas profanas.
Tu piel cubierta de cilicio y de oro, tu misma
Piel dorada es la del dios que muere y solo indica
El camino de la vuelta a la gracia de la inocencia
Del devenir que fluye como fluyo desde tus brazos
Hacia el cenit de destilada sangre.
Y olvidado de todo en la anamnesis
De saberme escandido hago de toda carne
Hoja donde grabar los éxtasis de un Eterno
Retorno pues que soy el trabajo de tus días
Nícholas Lemons alabanza de lo que no
Será perdido y dios humanizado por las gracias
Que presiden los ciclos y gestaciones todas
Del juego del azar que recomienza
Cuando tú me devuelves el Ápeirón que estalla
En el cincel de oro que buriló tu cuerpo
Para hacer de mi carne un Jardín de Delicias,
Y ver crecer un niño solar del torso en el cual
Duerme ciego al horror de todo
La inocencia del mundo que tú llevas contigo.
Oscar Portela
Corrientes- Argentina
EL VERBO Y LA CARNE
POEMA DE OSCAR PORTELA
A BRUNO SANTOS
De que luz primigenia. De que aurora
Nacida al amparo de vulneradas muertes.
De que amarillas lunas ahogadas por el agua
De lagos primordiales como los elementos.
De que silbidos áureos que presagian
El transito del caos a la armonía cósmica
El alfarero inaugural hizo tu cuerpo de la arcilla
Más pura desta tierra, oh Bruno, a torbellino y
Magia condenado.Tú eres la tierra adolecida
De toda la inocencia de un devenir sin deudas
Y el milagroso azar que nos corona con recia
Aristocracia del más audaz deseo de la especie.
¿Que alfarero y chaman mojo sus dedos en las
Dolientes viseras de un pájaro para
Amasar tus labios, ánforas que contienen toda
Las endechas del mundo? ¿Que coreutas osados cantaron
El nacimiento de tus formas cinceladas en ébano
Cubiertas por tu carne trabajada en arcilla
Santificada por la aurora de América?
¿Que chaman te bautizo en la cuna de verde césped
Humedecido por el rocío del alba primigenia?
¿Que sinuosos ríos de montaña dibujaron tus caderas
Que huyen de las manos del hombre y de todo poema?.
Y tus desnudos muslos que envidian las efigies
Y se rompen los harapos de humanas vestiduras
Para surgir desnudos y perfectos como la melodía
Que los vientos ponen en las florestas para que todo
Asombro bañe la hermosura de un Dios que esperara
La hora de bendecir el suelo que nos toma y tomara
Nuestros deseos todos para quemarlos en la hoguera
Del amor deseado y devolverlos a la tierra fértil
A la que pertenecemos los mortales y dioses
Que embellecen las horas de los días terrestres?
No hay templos para ti oh Bruno, ni poemas que no se rompan
Por que eres mas bello que el verbo convertido en palabra?
Pero tú justificas todo el dolor del mundo.
Tu belleza es el premio y la eternidad del oro.
El dolor dice pasa pero el goce quiere contemplar tus fulgores
La eternidad efímera del búcaro que no puede morir
Y vuelve eternamente como los dioses de la tierra que son
El salmo de la tierra misma y tu su encarnación oh Bruno Santos.
Oscar Portela
Poema(chuva)
Tempo nublado, sol escondido.
Nuvens escuras no ar.
A chuva chega depressa.
Começa a terra lavar.
E gotas em sintonia.
Bailarinas vindas do céu.
Pura água cristalina.
Pura igual ao mel.
E o vento passeia sereno.
Parece até me dizer.
Que o mundo não é pequeno.
Pequeno é no mundo o ser.
E fico a contemplar.
Da porta de minha casa.
A chuva o chão molhar.
Tão lindo de admirar.
Faço então um pedido.
Chuva bela e verdadeira.
Caia sempre que quiser.
E venha quando puder.
A refrescar essa terra.
Tempo nublado, sol escondido.
A chuva cai sem cessar.
Segue, segue teu caminho.
O teu destino é o mar..
UM POEMA...
Como a sua presença me faz falta.
À todo o momento seu rosto vem me perturbar, mexer comigo.
Sinto tanto, tanto não estar a seu lado.
É como se algo muito forte
tivesse sido arrancado do meu mundo.
Falta a sua energia o seu calor.
Eu te adoro tanto, não sei nem como me expressar.
Você é tudo que tenho,
meu porto seguro, minha fantasia, meu ar.
Estou com tantas saudades!
Queria estar ao seu lado ouvindo sua voz, te abraçando, te beijando, te
tocando, te sentindo meu.
O que será que você ta fazendo agora?
Será que também pensa em mim?
Será que também sofre?
Se eu pudesse, neste exato momento levantaria da minha cama,
E iria até você, te abraçaria tão forte!
E do seu lado ficaria para sempre!
Por toda a eternidade!
Eu te Amo!
tRECHO DE: UM POEMA DE AMOR"
Ah! Como eu queria que pudesse, mesmo que baixinho, e nem que fosse uma única vez, chamar-me de papai, mas se não consegue, não importa. O importante é que, apesar do seu silêncio, eu consigo escutar um voz mais baixa que o pensamento, me chamar.
Eu queria tanto que pudesse entender as estórias que lhe conto quando estamos sozinhos, ou que pudesse pedir-me para cantar uma canção de ninar para lhe fazer dormir, nas noites quando acorda sem sono. Talvez até queira e não consegue, mas não importa. O importante é que continuo a contar-lhe estórias e a fazer-lhe poesias, pois sei que um dia irá lê-las, então, se hoje elas falam de você para o mundo, amanhã falarão de mim para você.
Te amo, minha filha.
É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, e no entanto existe. E o que eu posso querer mais ?
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Transcrito do livro : “O Diário de Déborah” Autor : Vaumirtes Freire
E-Mail= vaumirtes@GMAIL.COM
Poema da noite
É o poema
Que acompanha o deitar,
Lembra assim
Como as estrelas,
Lágrimas ou sorrisos se fim.
Lembra o amante
Apaixonado e sua lua.
O que vaga só
Pela rua, como eu,
Recordando o amor
Que perdeu.
É o poema
Da oração, do rever
O dia passado
E o que pode vir a ser.
Do abandonado
Que quer renascer.
Lembra você,
O dolorido adeus,
A cor daquele céu,
De brumas e breus,
De amargos e mel,
O bem, o mal e Deus.
É assim o poema,
Poema da noite,
Do sonhar contigo,
Do amar o açoite,
Dos boêmios e seus banjos,
Do durma com Deus
E sonhe com os anjos.
Poema das Coisas
Os risos são poucos e brandos,
os risos não são sorrisos.
O amanhã virá e o dia menino
e a aurora menina,vestida de branco,
patética e cheia de segredos,
minhas mãos quebradas escreverão poemas,
meus olhos cegos colherão estrelas,
lírios arderão nas tuas mãos frias,
terás gestos livres e esperanças largas,
meus braços abraçarão teu mundo.
Nada se Revela
Ane Franco
Eu rabisquei em poucas linhas um poema
Deitei a pena consagrada da emoção
O seu olhar reflete a luz das duras penas
Pra descrever coisas que traz o coração
Mas eu falei de um pranto triste
De um acaso...
E escrevi sobre a saudade e solidão
Deixei o pranto derrar sobre os meus olhos
Pra não lembrar de quem me da inspiração
E fiz um verso com gostinho de esperança
Com um pedaço do azul celestial
A lua nova divagou sobre a lembrança
Com tanta inveja se escondeu num manto astral
Dos tantos sonhos eu te dei o mais bonito
E refleti minha paixão sobre seu mar
A natureza consagrou em poesia
Na autoria com direito de amar
E hoje é vão, pois nem um sonho se revela
Em tempestades que fraquejam sem ousar
De tanta espera eu rabisco um poema
Atormentado como as ondas a gritar
