Textos de poema
A poesia e o poema
Grande inspiração do seu criador
A obra de arte sai do fundo da alma
A natureza é a vitrine do seu esplendor
E as histórias românticas o laça
O poema vem em versos e prosas
Com o enredo de certa extensão
A poesia em métrica e sílabas contadas
Trás consigo muita comoção
Unem-se vencendo todas as indiferenças
Duas formas poéticas de se expressar
Suas combinações encurtam as distâncias
E fazem quem as lêem sensivelmente se emocionar
Transpassa o tempo do seu autor
São eternas entre as gerações
Com o tempo vão para os livros escolares
Levando aos homens muitas emoções
A união de duas características poéticas
São similares a união de dois poetas
Pensamentos diversos sobre o mesmo tema
Que ao colocarem no papel fazem toda diferença.
O poema...
Escreva para a vida
o teu melhor poema
e abrace teu coração
porque ninguém,
fará isso por você.
Encha de emoção cada pedacinho
que te cerca e mostre para você
aquilo que não pode
e não deve, esquecer.
Agarre, não solte essa força
que te impulsiona, te faz sonhar
e não te deixa desistir.
by/erotildes vittoria
SONETO NUM MANTRA
Vai, poema meu, declame emoção
diz a vida, que o bom é ter sinfonia
se a rima em prece ou em melodia
no sentimento amor, luz e canção
Se de saudade, pouca sê a nostalgia
se com tristeza, que venha agitação
se silêncio, que seja para inspiração
só não deixe a sorte sem ter alegria
Pois sem estas razões, é desilusão
e desiludido o meu verso morreria
e a minha alma perderia o coração
Então, em cada estrofe, ore fantasia
enchendo os versos com doce ilusão
assim, num mantra de paz e de poesia
Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano
Aos professores eu dedico essa homenagem e esse poema...
Que os descomportados reflitam à este poema, pra mim, já assim tão especial em mente! E a aqueles de outras profissões, que também ensinam de alguma forma, seus filhos, colegas, sobrinhos, crianças conhecidas e outras pessoas também incluídas.
O professor ensina e aprende. Ao ensinar, ele está dando seu aprendizado para pequenos aprendizes, que irão passando para filhos, sobrinhos e quem eles conhecem. Aprender? Aprendendo? Um professor é um aluno mais velho que vê, escuta e aprende a voltar a infância e a adolescência. Os engenheiros são pessoas que ensinam, como professores, tem colegas, como alunos. O médico e o veterinário, também estudaram, como qualquer pessoa, só troca a parte em que os trabalhadores se formam. Mas incluindo todas as profissões, todas ensinam algo, do melhor profissional, passa para aquele que não é tão bom, não tem tanto aprendizado, quem ensina alguma coisa, por menor que seja, merece ser chamado de chefe, ou professor. Mas os melhores professores que podem ter e existir é a sua família, quem te acompanhou desde à sua infância, até o seu crescimento! Os professores são a nossa chave! Os familiares são a nossa vida! Agradeço a todas as minhas professoras! E as mais especiais, as minhas familiares!
SOU POEMA
Sou poema, sou amor...
Sou rascunho interno da alma
Expressão integra do sentimental
Lagrimas de puro fervor
Sou deserto comunidade, capital.
Sou poema, sou amor...
Sou a lagrimar no rosto inocente
O pólen da flor o pulsar do coração
O gesto do lábio o tic, tác do momento
O chilrear do vento sobre o tempo
O chorar da solidão... A paixão.
Sou poema, sou amor...
Sou o semear da harmonia
O romper e o entardecer do dia
As ondas ao morrer na praia
O peixe a rabanar no ar
Sou o falar a expressão o gargalhar.
Sou poema, sou amor...
Sou partículas da natureza
Expressão real do momento
Um grito que sai do intimo
Notas brotadas sobre um tempo
Sorriso a plainar sobre o vento
Cifras do som do arpoador.
Sou poema, sou amor...
Eu sou o carreiro com a poeira
O berrante do boiadeiro
O menino, moeda, chuva a lama
O grito a porteira, moça a janela
A tranquilidade um repousar na cama
O segredo guardado na algibeira.
Sou poema, sou amor...
Sou musica que acalenta os anjos
As rugas que demarcam o rosto
Timbre da paz sobre o mundo
Os sentidos de todos os gostos
Eco da expansão da alegria
Esperança de um vagabundo
Sou astral que eleva os dias.
Sou poema, sou amor...
Sou a beleza da natureza
A serenidade de um olhar
A discrição esbouçada da pétala
O farfalhar de um sonho na noite
O açoite da mimica no jardim
A algazarra alada dos pássaros
As dores do principio ao fim.
Alma de Barro
(Poema destinado aos catadores de caranguejo dos manguezais)
já fui ladrão
já fui escravo
já fui caranguejo
já fui rato
já fui capitão do mato
já fui sinhô
do barro eu vim
no barro eu vivi
no barro eu venci
e tenho orgulho
da minha pele preta e do meu barulho
o meu tambor é barulhento
e quando toca eu me mexo feito o vento
e só lamento
pois quem tudo quer nada tem
e quem nada quer
encontra no nada
o que mais precisa
sou barro
mas não barro de fazer jarro
sou barro pisado
amassado
e molhado
no peito e no sapato
tenho o barro na cara
sou mais limpo que todos
porque tenho o barro na alma
Primeiras coisas
É tão gostoso lembrar do primeiro poema feito ao primeiro amor sincero da gente.
Ele vem a memoria em alguns versos, vem em imagens, desenhos,
Vem até por inteiro, vem com amor, e com a lembrança de quem o inspirou...
Vem também aquela saudade...
Daquele tempo em que conversávamos diariamente,
A lembrança do meio beijo, e do desespero pra não deixar fugir o inteiro...
A lembrança desse inteiro, o primeiro e verdadeiro beijo de amor, e que seu sabor jamais esquecerei.
Saudades desse tempo que ficou no passado, mas que levo comigo com tanto amor, e que ao lembrar sempre me da vontade de querer mais!!
Dedicatória a Eloisa Kimberly de Sousa Souto
Versos de ti...
Seja seu próprio poema
Faça tudo acontecer
Bota versos bota rima
Contando que seja você
Não se esqueça que poemas
Da gosto da gente ler;
Que tal sair por aí
Distribuindo sorrisos
Seja você quem for,
Homem, mulher, ou menino,
Porque cada um de nós,
Fazemos a nossa rima.
Poema de Ressaca
Uma lindérrima rapariga
passou adiante,
com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.
Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.
Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento
Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces
palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.
Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância
um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.
pele-veludo
rosto, brilho repentino
cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança
Sede por envolvê-la
em meus magros braços
feminina de sá
corpo bem buliço
remexia à sambá
aquele quadril postiço
Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas
A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.
O mundo é grande,
cabe nossa dádiva
da noite deliberante
e total instigante
pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos
(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado
bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram
me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso
aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.
Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor
despedir-me bem chocho
embalsamado na terra
Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia
afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa
em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico
Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências
trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação
por despertar a pureza
onde paira maledicência.
Tanto amor que existe
Não caberia em um poema
Talvez seja por isso
Que o poeta tema
Escrever aquilo que não diria
O que faria
E quantas vidas daria
Por aquela menina
Que o poeta trouxe ao Mundo
E amparou desde o primeiro dia
Não há poema que diga
Da saudade e da alegria
De brincar de formiguinha
na barriga
Fazer dormir
E olhar enquanto dormia
Sentindo desespero
Por não poder espantar
O pesadelo
Ensinar as primeiras letrinhas
E ver desabrochando
aquela flor
Aquela doce mulherzinha
Desespero e pesadelo
Em saber
Que um dia há de partir
Carregando a bagagem
Que eu próprio lhe dei
E levando
As lições que eu ensinei
Meu amor
Por que cresceste tão depressa?
E hoje já que quase
Nem mais precisa de mim
Mas vou te amar pra sempre
Mesmo assim
Pois aqui no coração
Ainda és todo dia
Aquela pequena menina
A minha doce Marina.
Poema do Imperialismo
Meus companheiros da esquerda
me questionariam se eu
escrevesse que o meu amigo
Ricky vai a América – e não aos EUA.
Com o perdão da palavra, o meu amigo
Ricky vai a América.
Pois me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
as mulheres dos soldados americanos que foram ao Vietnã;
me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
Fidel e Che na Cuba socialista.
Ricky vai a América
e não há ideologia que cure
o imperialismo da dor de sua falta.
Um poema sobre o amor.
Várias vezes ouvi falar,
de ler, cansado estamos.
A maior escola que herdamos,
é o querer do mundo em amar.
Nos olhos, na manhã observo,
olhos universais, verdades metafisicamente testadas,
acaba com o pouco que tenho
de aliviar meu mundo correto.
O certo é não perder a vista.
A vista da montanha, à vista.
Ganhou meu coração não com parcelas,
Comprou, pagou em espécie, há vista.
O cheiro do almoço, costela com cominho,
eis onde vim parar.
No tempo da vó Alzira, do tutano,
no tempo da saudade de fulano.
Gostaria de saber que sinto,
exprimo a solidão e o afeto que a palavra tem em mim.
Saudosa poesia que invade,
tal os olhos da amada.
Depois do passeio pelo jardim
Da viajem até a praia
Do poema de natal
Veio a distancia as lembraças ...
Sera que hoje para você eu sou apenas uma lembrança vaga
Ainda lembro do teu brilho nas noite de insonias madrugadas de solidão nas minhas duras interrogação
sera que um dia vamos nos encontrar ?
porem , alem da duvida ainda vejo teu lindo rosto nas lembraças e na memoria sensorial meu itimo sente desejos do teu corpo .....
___________Queres escrever um poema bonito?
______ Não invente: Escreva sobre as tuas misérias e as qualidades que adivinhas quando entrevês o teu rosto no espelho da memória. Evita todos os outros espelhos.
São apenas ilusão. Fala do que conheces e do desconhecido de ti… Inventa com verdade, pois mais do que inventares adivinhas…
Ninguém verdadeiramente sabe quem seja, mas todos anseiam a clarividência de sabê-lo. Não te deixes tentar por essa ilusão. Se procuras a verdade, procura com convicção, mas sem convencimento… Quem se convence engana-se duas vezes…
És o maior desconhecido que conheces… Tudo em ti é sempre um outro desejo de ver-te ou uma recusa permanente…
Porque a vida (in) felizmente, nem sempre é como desejas, nem sempre a aceitas ou agradeces como devias… Porque a vida é sempre realização… nunca um equívoco… apesar de ocorrerem muitos equívocos enquanto vives… Mas os equívocos existem apenas em ti… nas tuas concessões, nas tuas ilusórias visões… apenas aí… Tudo o mais é concreto…
A morte é o mais irreal que (des) conheces… trata-se de um futuro que nunca viverás…
Por isso, enquanto puder é sensato afirmar desconhecer a morte… Até prova em contrário sou imortal…
Às vezes pergunto-me se um dia saberei fazer melhor do que hoje… e concluo sempre que hoje sabemos sempre fazer o melhor…
Jamais alguém se sente tão vivo, como quando julga que sofre… como quando julga que perde… mas nada se perde… apenas se soma horas e dias e lembranças… O mais são coleções de bugigangas… objetos que se guardam em casa, como se fossem mais do que são… como se fossem tesouros e não pedaços de pó em formas de ilusão…
Sou rico porque quero… porque acredito… sou rico porque estou vivo… porque enquanto vivo sou imortal… e depois, o que importa o que fui… o que não fui ou o que desejei em vão?
Ninguém verdadeiramente é livre, ninguém realmente deseja sê-lo: o que todos desejam é a convicção de o serem…
Ninguém vive imune aos próprios erros… ninguém é superior aos males que causa à sua volta… quando ouvires alguém dizer que dorme sobre os próprios erros como sobre um colchão de penas… acredita que confunde penas com espinhos…
Queres escrever um poema bonito? Vive com beleza… Trata bem a vida… Para que possas olhá-la de frente quando falares dela…
Tudo o que disseres de esguelha será (a) percebido…
Não mintas que a ti mentes… Ninguém mente apenas aos outros… A tua mentira é o que és… É assim que serás visto… pelos olhos que recusas possuir… pelos olhos com que (te) recusas ver.
Você escreve sobre o amor se nem tem a quem amar.
Se declara e ao final de um poema em suspiros.
Achas que não sabe amar, mas de palavras românticas nutre a alma.
Tua sede de amar e se dar como todos merecem, prejuízos então já lhe causou?
Apenas a intolerância de ignorantes que nunca amou.
Em meio há esse caos dentro e fora, você sempre precisou de tudo na mesma hora, agora!
Não tem medo do que não conhece, sim do que sabe onde a maioria das coisas a levam.
Confessar é dizer tudo em meio termos, não para quem mas para que...
A Vida em um Poema
Viver é sentir o abraço de Deus,
É receber o físico de uma existência,
É ganhar a chance de se fazer presente,
Em um ato de plena paciência.
Viver é tornar-se um instrumento de grandeza.
Com magnitude e realeza.
Viver é criar, fazer também existir,
E dentro de todas as possibilidades,
Deixar para as futuras gerações,
Uma feliz saudade.
Viver é tornar os bons pensamentos em ações,
E fazer deles grandes realizações.
Isso é a vida!
É o desejo de um coração,
É um ato de pura emoção,
É Deus, em sua magnífica criação.
Entre aspas - Um poema
Para quê tantas asneiras
Se inventaram as “aspas”?
Uns comem pelas beiras
Outros se fartam de raspas
Desqualificam o oponente
Expondo-o ao ridículo
Vale é o escândalo recente
Não importa o seu currículo
Quem nos deu procuração
Pra pensar pelos demais?
Se quiser dar sua opinião
Tem que provar ser capaz
Basta dizer o que pensa
E as pedras lhe atingirão
Porém sua recompensa
Vai além de se ter a razão
Se deles recebe sentença
de Deus vem seu galardão
Ser autêntico tem um preço
Quem se dispõe a pagar?
Se agrado ou se aborreço
Ou se vão me difamar
No meu rumo permaneço
Sei aonde vou chegar
Não me tratem pelo título
Entre aspas ou colchetes
Isso é só mais um capítulo
Falem grosso ou em falsetes
Só me nego andar em círculo
iludido entre verbetes
Por Hermes C. Fernandes em 26/06/2014
E por falar em amor e em Drummond, lembrei-me daquele outro poema que diz: "Quero que todos os dias do ano/todos os dias da vida/de meia em meia hora/de 5 em 5 minutos/me digas: Eu te amo".
Tão eu! Eterna carente, segundo minha filha adolescente... Cobro amor de Deus e do mundo! Deus eu tenho certeza que me ama demais, temos uma relação de amizade muito próxima. Falo com Ele a toda hora e sinto que me ouve... Meus outros amores, procuro dizer que amo com palavras, com atitudes, com o olhar... às vezes até com uma repreensão, quando acho que estão errados. Não sei até que ponto me compreendem, acreditam, duvidam... A grande questão é que, eu, bichinho carente que sou, (in)conscientemente fico esperando que todo mundo seja igualzinho a mim!
Último poema
E uma súbita e inexplicável angústia me invade.
Tão cedo. Tão sem avisar.
Eu até sabia que um dia a poesia perderia a graça.
Torci tanto que não fosse já.
Morrem com vida meus versos, talvez a pior das mortes.
Antes estar sendo devorado por corvos
E provocando no ar um cheiro de carniça
A ficar “morfinando” a falta de inspiração.
Acreditei no sonho que talvez só eu sonhasse
Sem que o talento soubesse.
Dei-me por completo ao poema.
Dei-me em todas as letras do alfabeto.
Pensei cobrir-me de tudo,
Mas fiquei completamente descoberto,
Esquecido, escondido, cego, surdo, mudo e quieto.
Permita-me Deus, ao menos,
Escrever o epitáfio para meu último teto.
“Pensou saber, mas morreu analfabeto”
Poema da indiferença
Se Ontem eu queria... Hoje já não quero mais.
Se Ontem eu gostava... Hoje já não gosto mais.
Se Ontem por alguém eu esperava... Hoje já não espero mais.
Se Ontem eu me desiludia... Hoje já não me desiludo mais.
Se Ontem por algo eu sonhava, Hoje pra mim tanto faz.
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