Textos de Pascal
A razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão.
Mas mesmo no mundo natural a razão é limitada, pois os segredos da natureza estão encobertos na experiência que constantemente aumenta em quantidade, intensidade e valor. Uma hipótese que busca explicar um acontecimento na natureza pode ser validada, negada ou permanecer duvidosa, e a experiência permanecendo duvidosa demonstra claramente que a razão tem seus limites.
A razão também demonstra ser limitada quando busca definir as noções fundamentais de uma área do conhecimento pois ela não consegue definir os princípios últimos da própria razão.
(sobre a filosofia de Blaise Pascal)
Pascal demonstrou grande preocupação com as questões teológicas de sua época, defendia que as ações humanas não são suficientes para a salvação dos indivíduos, para que as pessoas se salvem é necessária a interferência, o auxílio de Deus, a salvação dessa forma se torna mais difícil e não é o resultado direto das ações humanas.
(sobre a filosofia de Blaise Pascal)
Poucas celebrações litúrgicas são tão ricas de conteúdo e de simbolismo como a Vigília Pascal. O coração do ano litúrgico, do qual se irradiam todas as outras celebrações, é esta Vigília, que culmina com a oferta do sacrifício pascal de Cristo. Nesta noite santa, a Igreja celebra, de modo sacramental mais pleno, a obra de redenção e da perfeita glorificação de Deis, como memória, presença e expectativa”.
Acrescentando junto a discurso do autor acima coloco também as palavras de são Hipólito de Roma, quando ele exortava dizendo:
“Dissipou-se a densa e sombria noite, e a odiosa morte foi regalada à obscuridade; brinda-se a todos a vida, tudo transborda a luz imutável(...) E aquele nascido antes da aurora, grande e imortal, Cristo, resplandece para todos mais do que o sol. Por isso, nele alvoreceu para os crentes um dia resplandecente, eterno, a Páscoa mística.
Poema pascal
que celebra
contente a soltura
de que informar
não é um delito,
há tantos outros
presos políticos
e cessar a ânsia
de mantê-los
em cárcere
e outros perseguidos...
eles que nunca
deveriam ter
sido ou continuar
presos como o General
que ainda segue há
mais de dois anos
injustamente sem
nenhum direito previsto;
e assim sigo como
os soldados de nossas
Pátrias unidos
em nossas fronteiras,
livres do ódio
e das diferenças
para vencer o inimigo invisível,
e quem sabe num momento
próximo celebrar a liberdade
e agradecer pelo dom da vida,
dom e graça insubstituível.
Neste Tríduo Pascal,
não há como não
lembrar de homens
e mulheres
muito simples,
da tropa e do General,...
São mais de três
angustiantes semanas
que ninguém mais
sabe ou sequer ouviu
a voz do General
que está preso há
mais de dois anos
injustificadamente;
Mesmo aqui direto
desta minha terra
onde para os poderosos
o povo vale menos
em tempos
de pandemia mundial,...
Lavar os pés foi
importante para todos,
Vivemos a realidade
de lavar as mãos
o tempo inteiro,
Quem dera que meus
poemas lavassem
cada coração
que não se permite
a reconciliação
se unir diante do sufoco.
Assim me opônho
até contra o egoísmo Imperial
que não desbloqueou
Cuba e Venezuela
nem neste momento infernal.
Mas, quanto aos que passam a vida sem pensar nesse último fim da existência, de forma que, por essa razão, não descobrem em si próprios as luzes que os persuadam, deixando de procurá-las em outra parte e de examinar a fundo se essa opinião é daquelas que o povo recebe com uma simplicidade crédula ou daquelas que, embora obscuras por natureza, possuem, contudo, um fundamento bastante sólido e inabalável, eu os considero de maneira diferente.
É, por conseguinte, um grande mal permanecer nessa dúvida, sendo ao menos um dever indispensável investigar quando ela existe, porque aquele que duvida e não investiga se torna, então, não só infeliz, mas também injusto. Com efeito, se com isso se mostra tranquilo e satisfeito, se disso faz profissão e se por isso se sente orgulhoso, fazendo disso o motivo de sua alegria e de sua vaidade, não tenho termos para qualificar tão extravagante criatura.
Mas mesmo limitados, somos os únicos seres pensantes da natureza. Somos também um dos seres mais fracos da natureza, mas somos fracos pensantes e é no pensamento que está nossa dignidade, nossa nobreza e superioridade frente à natureza. Nós somos miseráveis e mortais, mas sabermos que somos miseráveis e mortais e nisso está nossa grandeza.
A hipótese central do livro de Pascal Boyer é de que a religião é um parasita dos módulos cognitivos da mente humana. Segundo o autor os seres humanos teriam de qualquer maneira as capacidades mentais que consideramos originárias da religião como rituais, comportamento social, cuidado com os mortos, moral e busca por explicações sobre o mundo, a vida e a morte. Assim, para Boyer não há um instinto religioso e nem a religião é um subproduto direto da evolução cognitiva do ser humano e sim um parasita que se utiliza dos módulos cognitivos para se perpetuar e disseminar-se entre as mentes humanas ao longo do tempo.
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