Textos de Meninas
*A bela Gabriela*
Menina complicado e sem jeito.
Doce, meiga, bela igual uma flor.
De seus passos, depressões que sigam-a, tormentos que nunca se acabam.
De uma nuvem escura, a um sol...
Sol brilhante que reflete o amor..
Do seu coração, virtudes..
De seu abraço, sossego.
De seus relatos, histórias.
Como a borboleta que traz a cor na primavera..
Como a chuva que traz o cinza ao dia..
Como o mar que traz coisas ruins pra fora....
Bela Gabriela, amores incondicionais...
Bela Gabriela, perfeita como o arco-íris..
Bela Gabriela, a que se faz inesquecível.
🌺🍃🌈
Doce encanto
Meu encanto, menina linda
que eu amo tanto, te queria
bem pertinho,para nos teus braços
fazer o meu ninho, e dali sair
quando deixasses.
Amar-te-ia o dia todo,o dia todo
te beijaria,serias o meu brinquedo
aquele que é o preferido.
Seria a tua sombra,estaria aonde
estivesses.
E dessa maneira viveria, até quando
Deus quisesse.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
MULHER DA VIDA
A menina que queria ser bailarina
Nunca deu um rodopio
Rodou apenas na vida
Na via
Nas avenidas
Entre idas e chegadas
Corpos sujos e suados
Se vendeu
Nunca se deu
Não amou
Nem foi amada
Usada como mercadoria
Objeto que já não se atreve a sonhar
A menina que queria ser bailarina
Agora é chamada de mulher da vida
Mas que vida?
Nome tão bonito
Pra quem carrega o peso de olhares
E trás seus pesares cravados na alma.
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
Minha menina
Quando fui tirar uma ultrassonografia da bexiga por causa de uma infecção,Deus tinha me reservado uma linda surpresa estava gravida de três meses... Meu Deus daqui a seis meses serei mãe,foram seis meses orgulhosa de ver minha barriga crescer,e sentindo minha princesinha mexer,e quando você nasceu,a emoção foi tão grande que quase desmaiei,achei você a bonequinha mais linda do mundo ,estava orgulhosa pois uma menininha era tudo que sonhei,então você foi crescendo,foi pra escolinha tinha o maior orgulho de levar e ir buscar você na escola...depois quando ficou mocinha me disse que não precisava ir mais levar e nem buscar no colégio...meu Deus minha filha tá crescendo não precisa mais de mim,só precisava ainda para comprar suas coisas...quando terminou o colegial, começou a namorar,foi para a faculdade e foi trabalhar começou a comprar suas próprias coisas...meu Deus ela não precisa mais de mim,agora estar noiva,e quando casar tenho certeza que vou chorar,porque o quarto dela vai estar vazio,minha menina vai embora eu sei que vou chorar...nossa casa não será a mesma sem você,já comecei a sofrer desde já.
Ela era uma menina. queria ser mais que uma menina sem saber que uma menina já era muita coisa pra ser. Bem, para ela nunca seria suficiente, não havia suficiente. Tinha sonhos tão altos quanto a música nos fones de ouvido. Sonhos materiais, emocionais e espirituais. Queria alcançar o nirvana, queria ir além dele!
Dentro de seus anseios moravam mais anseios que guardavam outros anseios. Era complexa, era desconexa, para, por fim, ser quase tão simples quanto um mais um. Era uma constante inconstante e a teimosia em suas veias não permitia que fosse diferente. Eventualmente, suas hipérboles eram curadas com alguns momentos de solidão. Era dessas pessoas que via beleza no escuro.
No inverno, se enclausurava numa prisão de cobertores e com as mãos frias e desprotegidas escrevia suas inquietações com qualquer lápis, em qualquer papel. Escreveu essas palavras numa madrugada de Julho, queria ser impessoal, então a terceira pessoa lhe pareceu uma boa opção.
Fracassou.
Terminou sem saber como começou e começou sem saber como terminaria. Algumas palavras ficaram presas em não sei onde, mas ela achou melhor deixar para o próximo inverno.
Doce Menina
Doce menina, alguém doce e tímida.
Com o olhar que intimida.
Sozinha no canto.
Com olhar atento
E jeito encantador
Que me fascinou.
Que tanto impregnou.
Sob olhares atentos.
Que gira como a rosa dos ventos.
Doce menina, não chore mais.
Pois agora está em paz.
De agora em diante procure seu melhor. Estou contigo e sempre estarei.
Para dar amor e sinceridade
Até a prosperidade.
Do meu ser, seria?
Ricardo Lima Brito
04/10/2015
O VIOLINISTA, O BANDONEON E A MENINA RUIVA -
O Sena insistia em passar indolente pontes abaixo levando consigo sonhos, beijos e amores.
Seguia curva após curva para se entregar ao seu destino na imensidão pacífica de L'Havre.
Sob cada ponte uma sinfonia e nas margens a ausência de orquídeas, mas a presença secular de tantas juras e confissões ali contidas e sublimadas, naquelas aguas lá de ouro nascidas.
Ia firme a tarde no seu diário ajuste da luz.
De longe vinha a alma de um violinista traduzida em notas de aventureiros ares e transbordando de intenções.
Era um som indecifrável, hora insinuando choro, hora excitação.
Tinha firme o compasso, mas perdia-se no arranjo, assim como certamente estava perdido o violinista na sua paixão.
Ventava.
Um assovio imitando laminas cortava o ar, e vagava, perdia-se entre aqueles velhos casarões, encontrava-se em tantas seculares esculturas, buscava outros tons, ensaiava e sonhava em ser um bandoneon.
Faltava na composição da cena a clareza a que se referem os sentimentos quando se perde a inocência.
O violinista absorto nos seus acordes de repente recebeu de chofre aquele assovio como um coice, assim atordoado voltou ao chão pensando estar ouvindo um bandoneon.
E era, mas não era apenas um bandoneon, era uma menina ruiva tocando um bandoneon. A música era linda, etérea como era a menina ruiva, assim como se tivesse se desprendido do céu.
Tinha um poema em cada acorde e o bandoneon sabia disso e se resfolegava para fazer jus à maestria da sua ruiva tocadora.
Inebriado o violinista solava, sonhava, voava, agora perdido sem saber se a seguia em pizzicato ou se mantinha o arco em seu Mi-Lá-Ré-Sol sonhando.
O bandoneon parecia não estar sendo tocado, ele jorrava as notas de tão sublimes, suaves e oníricos eram os gestos da menina ruiva, que vivaz dançava com a cabeça botando em alvoroço aquela cabeleira esvoaçante, levando às alturas a imaginação dos que conseguiam senti-la.
Lá no horizonte, ornado com uma cupúla, várias abóbadas e um plátano, a lua mostrava sua intenção prateada de banhar Paris em mais uma noite enluarada, ia subindo no céu de mansinho e parecia ansiosa por descobrir de onde vinha aquela musica, que mãos a estava tocando, quem a estaria inspirando.
A lua mostrou uma pontinha de inveja quando pareceu notar que tinha uma menina ruiva tocando bandoneon acompanhada por um violinista apaixonado beliscando em pizzicato as notas de uma paixão.
O Sena seguia seu curso, sem as orquídeas que poderiam enfeitar suas margens, com raios da lua ferindo seu vagar, com aquela musica inebriante, parecendo carícias de um amor que se quer guardar.
Era já outono, quando tudo parece querer ficar dourado, menos a lua prateada, e de contraste somente a colorida alegria da menina ruiva do violinista que apaixonado se anestesiava em vê-la tocando o bandoneon.
Folhas dos plátanos, as amarelas de timidez, as vermelhas de paixão, atiravam-se ao vento, umas sem saber para onde ir, outras buscando o Sena para chegarem no mar. As folhas de plátanos no outono são como todos os aventureiros, e como todos os apaixonados, entregam-se sem saber em que mãos, guiam-se apenas pelo coração.
Já alta a lua no céu dependurada, a menina ruiva insistia em tocar seu bandoneon acompanhada em bemol pelo violinista apaixonado ao seu redor.
Ele na busca de alcança-la e ela na ânsia de ser alcançada, caminhavam os dois com propósitos opostos, ele de correr, ela de parar, mas nem um nem outro firme no seu intento, ou por medo de não se reconhecerem, ou por timidez de se entregarem.
Assim seguiam como o Sena, com suas ondas de sons, suspiros de ilusões e um desejo enorme de se enroscarem na próxima curva antes de explodirem no mar.
Não tardou o encontro, foi mesmo ali no chafariz da Place de La Concorde, ele fez um gesto de beijá-la e ela desvaneceu entre a suave bruma que se espalhava pela imensidão.
A menina ruiva sumiu, o bandoneon ficou mudo e desapareceu também, o violinista apaixonado chorou, chorou até lentamente começar a tocar uma valsa de ressurreição, e girou, girou até cair bêbado de amor e se perder na alucinação.
Talvez eu seja nessa vida
Menina inocente
Com jeito bobo
Olhando risonho
Sonhando o impossível
Desejos simples
De ser amada ,
E não esquecida
De ter alguém lado a lado
Pra compartilhar
Os sorrisos mais sinceros
A beleza do viver
Mas talvez eu seja
Alegria da despedida
A pedra que atrapalha o caminho
Talvez....
Uma vez uma menina perguntou -me se eu já amei alguém? Eu respondi ela da seguinte forma : Eu amei tanto ele ao ponto de fazer ele afastar -se de mim .
E a menina com dúvidas perguntou-me o porquê? E eu respondi : " As vezes entramos numa relação tentando achar o sapo e esquecemos que nós também erramos . No meu caso foi o seguinte ele era o príncipe com disfarce de sapo e eu era o sapo com um autêntico disfarce de princesa.
Era uma menina
Muito engraçada
Não tinha sonhos
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar no seu coração
Porque a menina
Não tinha chão
E nem podia
Dormir à noite
Porque a insônia
Não deixava não
Ninguém podia
Fazer nada
Porque seu pânico
Não deixava
Mas era doce
Com todos aqueles
Que lhe roubavam sorrisos Bobos
Todos os dias sem intenção
"Embora não possas me ouvir, menina,
É preciso falar:
Que com a bomba atômica mostrou-se o poder.
Mas também ficou evidente,
A que ponto chega o homem
Para conseguir o que quer:
Mata pessoas inocentes,
Destrói a história de um povo.
E a tecnologia criada para o bem da humanidade
Transforma-se em arma de guerra,
Fazendo da vida um palco de atrocidades."
Menina flor
Seja livre
Das amarras
Indecentes
Que toda essa gente
Colocou em você
Menina linda
Sorria
Sempre
Pois os loucos doentes
Só quiseram te prender
Menina inocente
Segue firme
Sua jornada
Pois sem o terror
Haverá uma estrada
Menina peralta sorridente
O teu sorriso
Faz feliz
Muita gente
Menina, menina
Não desista de você
Pois os loucos doentes
Não merecem esse prazer.
"Menina Modelo"
A menina modelo que chora pelo seu amor escondida no banheiro
Olhe no espelho seu soluçar como está sofrendo.
Eu sei que o amor é uma das coisas certas na vida, menina sei que demora e o que mais machuca é a memória, mas a vida é finita vai para o quarto deita na cama e liga aquela musica.
Linda aquela que seu coração acompanha com a batida, e deixa que o tempo passa e vai curando todas as feridas.
Eu sou aquela que sonhei ser quando menina
Mas cada parte de mim carrega muito mais do que você pode ver
Minha história vai além de laços desfeitos
E no caminho encontrei mais pedras do que as que você contou
Meu nome foi dito mais vezes do que você ouviu
E eu chorei muito sem que ninguém ouvisse
Hoje coleciono histórias, e não seria nada sem elas
De menina trago apenas o caráter dos meus avós e meia duzia de parentes
Compreendi que não preciso ser compreendida
E nem preciso da aprovação de ninguém para ser eu mesma.
Hoje sou mais feliz porque tudo que o tempo levou, a vida me trouxe em dobro.
Ei menina por detrás dos textos, presta atenção neste contexto, ainda te escrevo quase todo dia, mais facil eu escrever do que te falar .
Você, esta na infinidade dos pensamentos, no vento que quando te leva, te espalha no ar.
Olha menina ! Que és indispensável leveza, incalculável esse grado que tenho ao te pensar.
Outro dia, dia que eu não te escrevia, te lia ,relia, para analisar.
Buscava as palavras nas entrelinhas que mal se encombriam nno teu respirar.
Menina! Na prosa, no verso, no texto eu só demonstrava que o que eu te escrevia quase todo dia, são os sons das palavras tímidas da minha síntese mania literária de amar.
Aniversário
Empolga-me poder cantar a beleza dos anos no tempo
Primeiro menina, empolgada e inocente,
Já logo adolescente, teimosa e altruísta,
E agora o que sou, nesta linha do tempo?
Olhando o passado (mesmo agora ainda sinto-o)
Não canto o sofrimento, a perseguição, o desânimo,
Canto os amigos, ainda que poucos - LEAIS e INTENSOS,
Canto os amores, teimosos e birrentos.
Meu cântico é Família, âncora do BEM ESTAR,
O jardim que vislumbro:
Não se tem a Tela sem Pintar!
No poema que rimo,
Tão linhas deste meu mar,
Se chama SABEDORIA - a bíblia do meu ALTAR!
Uma história de amor
E de dificuldades
De duas pessoas
De diferentes cidades
Uma menina orgulhosa
Um garoto chato
Diferenças esquecidas
E deixadas no passado
Uma relação intensa
E um risco a correr
Algo a distância
Sem certeza a acontecer
Mais duas pessoas
Dispostas a lutar
Pelo amor um do outro
E pelo sonho a realizar
As coisas se aprofundam
E os dois não imaginam
Que um pouco mais pra frente
Eles juntos estariam
O dia tão esperado chega
E o nervoso bate
Eles nao vêem a hora
De acabarem com a anciedade
A hora chega
E eles se vêem
O dia tao esperado
Finalmente é chegado
Eles procuram
O máximo aproveitar
Pois o tempo é curto
E jaja é a hora de voltar
Os dias infelizmente vão
Se passando
E a hora de partir
Vai chegando
De puro sofrimento
De muita emoção
Um momento
De partir o coração
Eis que chega
A hora da partida
Dificil falar
É a despedida
Bem complicado
Poder falar
Foi tão dificil
Quase a chorar
Venho hoje
Só a contar
A nossa história
E que eu sempre vou lembrar
A amo demais
E quero que lembre
Que eu vou a amar
Para todo o sempre
E só pra terminar
Sabe quem é ela ?
Hmmm será que eu digo ?
É você. Izabela
Minha mãe sempre me disse: "menina você é boba... Quem tem boca fala o que quer!"... Mas eu penso assim bobo mesmo é que usa essa tal boca pra mentir, enganar, inventar farsas... Palavras por algum momento são capazes de enganar, podem nos gerar uma interpretação equivocada, mas palavras passam, mudam e são trocadas... Mas toda mentira será desmentida e por fim a verdade vem, ela aparece, o tempo não mente e não permite que a mentira o vença; logo tudo se esclarece... E podermos descobrir que quem insistia ser luz sempre foi trevas.
Então, eu penso, boba eu não sou por esperar o melhor, ou por acreditar, eu espero dos outros o que espero de mim, sou confíavel então eu confio... E pra quem não for só me resta lamentar... Pois deve ser tão ruim dizer tanta coisa que não é, viver com medo de ser descoberto... Ser uma mentira falante em palanques, em altares, em lugares, seja onde for, mas entre quatro paredes e uma consciência sabemos exatamente o que somos, sabemos das verdades e das mentiras... E isso custa a você, pois quem passa mais tempo contigo do que você mesmo?
Se limpe!
E na tarde de domingo a menina fica sentada na janela, vendo a chuva caindo, e pensando em seu amor.
Quem será o seu amor?
De onde virá o seu amor?
Ela abaixa a cabeça, a lágrima cai e sorri.
E descobre que o amor vem dela própria.
O amor que ela sente dentro dela, é o amor dela,
o amor que ela quer dividir com alguém, mesmo quando esse alguém não está disposto a aceitar.
Mas, mesmo assim ela sorri e fica feliz, pois o amor é dela, e ninguém pode tirar.
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