Textos de Mar
Bússola…
Imagine que a vida é como um grande navio navegando em alto-mar. Cada um de nós tem uma bússola interna, calibrada com nossos valores e princípios, que nos guia através das tempestades e calmarias.
Se começarmos a seguir a direção indicada por bússolas de outros navios, que apontam para polos diferentes dos nossos, corremos o risco de nos perder em águas desconhecidas e perigosas.
Assim como um capitão que confia na sua própria bússola, devemos ouvir apenas aqueles cuja direção ressoe com a nossa essência. Afinal, não é sobre a rota que os outros traçam, mas sobre a jornada que escolhemos fazer.
Olhando as estrelas enxergo nelas toda extensão da beleza do teu olhar.
Sol, mar e poesia.
Juntos num limiar de sonhos e numa canção eterna de amores e sabores! Sabor de esperança que nasce e não morre.
O paraíso é ao seu lado, eu sei.
Sei também que essa história teve o momento certo para começar.
Cada instante foi vivido de forma leve e intensa, repleto de momentos radiantes de prazer, vida, companhia e paz!
Não faltaram lágrimas, mas também não faltaram risos.
Isso faz a vida ter sentido!
E hoje sei que meu poema preferido, é você!
Saudade do Rio antigo.
Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.
Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.
Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.
Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.
O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.
Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.
Amei e não fui amada.
Mas o sol nasceu na minha janela,
e o mar é imenso
e as nuvens são ternas.
Não fui amada,
porque não deveria ser.
Porém, há muito amor além de mim,
além de ti,
um amor profundo nas coisas todas.
Não fui amada, mas sou amante
das coisas sublimes que atingem meus sentidos.
E a ti, que não pôde me amar,
sigo amando,
mas um amor agora mais contido,
de quem não espera senão um “bom dia”.
Bom dia para você também!
Aliás, fui amada,
mas não por ti, não naquele momento, não naquela maneira,
e há uma imensa beleza em não ser amada
como há uma beleza na dor e na tristeza
na ausência e na chuva
que são lacunas entre momentos alegres.
O que seria do som sem o silêncio?
E quem não me amou segue amando
outra, para ele mais bela, mais encantadora,
aquela que fez dele cativo,
e a outra fez dele um abrigo,
e eles um ninho de amor.
E eu a ave sem ninho,
voando entre uma árvore e outra.
Os solitários também lutam para viver,
também se agarram à existência,
e, embora ninguém testemunhe,
acumulam um sem número de experiências,
os solitários também vivem grandes emoções,
pena que ninguém reconheça!
O Diálogo Eterno
No princípio, Thales contemplou o mar,
"tudo é água", o mundo a flutuar.
Parmênides contestou, com ousadia:
"o ser é imutável, a mudança é utopia."
Heráclito, no fluxo, ergueu sua voz:
"tudo flui, nada permanece em nós."
Platão buscou o ideal, além da visão,
"o mundo das ideias é a perfeição."
Aristóteles, atento, fez sua objeção:
"o real é a substância, a causa e a ação."
Santo Agostinho, em prece, refletiu:
"amo-te, verdade, tardia, mas foste o que insistiu."
São Tomás, da razão e fé defensor,
clamou: "a causa primeira é o Criador."
Maquiavel, ao poder fez seu louvor:
"o fim justifica os meios", disse com ardor.
Descartes duvidou, firme em sua missão:
"penso, logo existo" — a base da razão.
Locke, na tábula rasa, escreveu o saber:
"somos moldados pela vida e o aprender."
Schopenhauer lamentou, com profundo pesar:
"o mundo é vontade que nos faz penar."
Kant, do dever, trouxe nova lição:
"age como lei universal tua ação."
Hegel viu o mundo em dialética erguido:
"tese e antítese, o real é um tecido."
Nietzsche, no eco, um desafio deixou:
"torna-te quem és" — assim ele ensinou.
Beauvoir, na igualdade, desafiou o viver:
"não se nasce mulher, torna-se ao crescer."
E Sócrates, sereno, em sua ironia,
deixou: "só sei que nada sei," como guia.
E assim, no ciclo, a filosofia caminha,
do eterno perguntar ao que nos aninha.
No fim, todos juntos, num coro a ensinar,
que pensar é existir e, no existir, amar.
GinoPedro
Ulisses Amava Penélope
No mar bravio, onde o vento uiva,
Ulisses navegava em ânsia viva.
De ilha em ilha, a jornada seguia,
Mas no peito, Penélope o conduzia.
A guerra findou, mas o herói perdido,
Cercado por deuses, jamais esquecido.
Sirenas cantavam, clamando paixão,
Mas era dela o eco no coração.
Penélope, fiel, em Ítaca esperava,
Tecer e destecer, enquanto chorava.
Cada fio do manto era um lamento,
Cada ponto uma prece ao firmamento.
Ulisses, cansado, porém persistente,
Desafiava o mar, astuto e valente.
Nem Calipso, nem Circe puderam deter,
O amor que ao lar fazia-o renascer.
E quando chegou, o tempo se rendeu,
O abraço dela, enfim, o acolheu.
A prova do arco, a justiça aclamada,
Ulisses e Penélope, almas entrelaçadas.
Que o amor resista, como o deles, eterno,
Ao fogo, ao tempo, ao inverno.
Pois na lenda dos dois, é clara a verdade:
O amor supera toda tempestade.
Carrego em mim um mar de sonhos,
Mas vivo cercada de ventos contrários,
Pessoas que sugam, semeiam espinhos,
Corações vazios, olhares mercenários.
Dou o meu melhor, espalho luz,
Enquanto me puxam para a escuridão,
Esgotam minha força, testam minha fé,
Mas não calarão meu coração.
Eles temem o voo, o brilho alheio,
Querem lucro, nunca conexão,
Mas meu espírito é chama que arde,
Forte, indomável, em constante evolução.
Não desisto, mesmo exausta,
Pois sei que há um amanhã de paz,
Onde as correntes que hoje me prendem
Serão memórias que ficaram para trás.
Sigo firme, semeando o bem,
O futuro me espera, doce e sereno,
E aqueles que hoje me atrasam o passo
Nunca alcançarão o meu terreno.
*luta pela vida*
Você quer morrer?
Então se jogue ao mar,
E sentirá a força de viver,
Na luta para sobreviver.
No fundo, onde a escuridão reina,
Você encontrará a vontade de lutar,
De respirar, de vencer a corrente,
De encontrar a luz, de se libertar.
A água gelada, o salgado gosto,
Te farão perceber o valor da vida,
A precariedade, a beleza rara,
Do existir, do respirar, do amar.
Então, se jogue ao mar,
E descubra a força que há em você,
Para lutar, para vencer,
Para viver.
Sinto a paz invadir meu peito,
E o pensamento vai até você,
Só nós dois à beira do mar,
Ouvindo as ondas, só a te ver.
A areia fria, o vento a tocar,
A brisa suave nos faz sorrir,
Sem pressa, só contigo aqui,
Onde o tempo se perde e a paz existe.
Ah, como é bom estar contigo,
Na praia, sentindo a brisa no rosto,
De mãos dadas, a tranquilidade chega,
Só o prazer de estar ao teu lado agora,
Cada olhar, cada sorriso,
Faz do nosso amor um eterno abrigo.
O céu se pinta de cores suaves,
E o sol se despede com serenidade,
Eu e você, no nosso refúgio,
Deixando o peso se perder na tranquilidade.
Ah, como é bom estar contigo,
Na praia, sentindo a brisa no rosto,
De mãos dadas, a tranquilidade chega,
Só o prazer de estar ao teu lado agora,
Cada olhar, cada sorriso,
Faz do nosso amor um eterno abrigo.
Deixando o tempo correr devagar,
Na beira do mar, tudo faz sentido,
Com você, o coração encontra paz,
E a felicidade mora em cada olhar.
Ah, como é bom estar contigo,
Na praia, sentindo a brisa no rosto,
De mãos dadas, a tranquilidade chega,
Só o prazer de estar ao teu lado agora,
Cada olhar, cada sorriso,
Faz do nosso amor um eterno abrigo.
E enquanto o mar vai e vem,
Eu só quero te ter, sem fim,
Naquele lugar, só você e eu,
Onde a paz se vai e fica o amor, enfim.
Sentei na areia, o vento me abraçou
O mar sussurra, conto o tempo que passou
Sinto a Tua paz, Deus, no som desse lugar
Só eu e a brisa, só eu e o mar
Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar
Passos na areia, desenho sem pressa
Sorriso solto, com Tua paz que me aquece
Cada onda que vem traz Teu som pra lembrar
Que a vida é agora, é só aproveitar
Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar
Praia do Guaibim, Pratigi, Ituberá
Barra do Serinhaém, que paz de se encontrar
Ilha do Contrato, Morro de São Paulo, que lugar!
Viva e curta a vibe desses lindos lugares
Lopayo na beira, sorriso aberto e leve
Deixo o mundo lá fora, e minha fé me eleve
Aqui na praia, é onde quero ficar
Sentindo o sol e a paz que Deus vem derramar
Eu vi meu pai na praia.
Eu vi meu pai na praia
e o céu estava azul
e o mar estava calmo.
Eu vi meu pai na praia
e a sombra cobria nossos
rostos enquanto a brisa
refrescava.
Eu vi meu pai na praia
e meus olhos se encheram de lágrimas,
eu pensei na minha infância e
no tempo.
Eu vi meu pai na praia,
eu vi o tempo correndo
sobre a areia e sobre as ondas.
Eu vi e vivi e voltei,
meu pai me viu na praia
e o tempo parou,
as lágrimas secaram,
eu me senti feliz.
FEITO DE VERÃO
Você é como o verão
Chega, aquece o coração.
Você é como o a brisa do mar
Chega e encanta por onde passar
Você é como sol
Quando aparece irradia a todos
Você é como uma onda
Tem sua maré baixa e maré alta, mas sempre está presente
Você é como a areia da praia
Podem tentar te tirar de lá, mas você é muito mais que um único grão.
Você é como a brisa do mar
Trás consigo uma calma, uma brilho sereno.
Você é como uma lua cheia sobre o mar
Ilumina na escuridão
Você é verão é praia
Você é feito de agua de sal e cevada
Você é muito mais que rosto bonito
Muito mais do que você possa imaginar
Você é vento sem direção e chuva de verão
Você é vibe que contagia
Você é a cor preferida, a cor do sol nascendo e se ponto em dias de verão.
Você é mares que vem para o bem
Você é verão
O Amor que Mora em Si
Há um brilho que nasce no peito,
Um farol que guia, mesmo em mar estreito. É o amor-próprio, chama que arde, força que ergue, que nunca se tarde.
Mulher, tua essência é tua verdade,
Um universo pulsante de capacidade.
És fonte de amor que à família se doa,
Mas jamais esqueça: tua alma ecoa.
Lembra-te, és raiz e também flor,
Tens o direito de ser e sentir teu valor.
Nos sonhos que guardas, há vida a pulsar, nos passos que dás, um mundo a mudar.
Tua força é tua, teu tempo também,
Não te percas nas margens que a vida contém. Ser mulher é um voo de infinitas altitudes, éser pleno amor, mas com tuas virtudes.
Então, ama a quem amas, mas ama-te primeiro, és fonte e caminho, és teu paradeiro. Com o tempo ao lar e ao próprio querer, descobrirás que viver é também florescer.
Caminhando à beira-mar, mão na mão,
Os passos ecoam no ritmo do coração.
O sol se despede, tingindo o céu de cor,
Enquanto o vento sussurra um doce amor.
No campo florido, sob o luar sereno,
O mundo desaparece, só existimos, ameno.
Cada olhar trocado é um universo inteiro,
Em cada sorriso, um amor verdadeiro.
Juntos, perdidos na imensidão do instante,
O tempo se dissolve, o amor é vibrante.
Na simples caminhada, encontramos a paz,
Nos passeios românticos que o coração traz.
No esplendor suave da lua cheia,
Teus olhos brilham como estrelas no mar,
No silêncio da noite, a centelha,
De um amor que vem para nos guiar.
Teu sorriso traz a brisa serena,
E aquece minha alma como o verão,
Cada palavra é uma rima pequena,
Ecoando em nossa doce canção.
Teu toque, encanto que ilumina,
Teus braços, abrigo que sempre sonhei,
No tempo, a semente germina,
Promessas de um futuro que plantei.
E ao nascer do sol, no dia dourado,
Renovamos os votos de um só querer,
Na eternidade, um amor narrado,
Florescendo eterno, sempre a crescer.
Eu era silêncio, era pedra, era mar.
Nenhum sorriso, nenhum pesar,
apenas a dança do tempo a passar,
leve, sem voz, sem lastro a carregar.
Mas a vida gritou, rasgou-me a paz,
trouxe dores que o peito desfaz.
Memórias escuras, noites sem fim,
a luta constante, perdida em mim.
Hoje sou rio, mas de águas turvas,
onde as margens são sonhos que turvam.
Cada passo é cansaço, um grito abafado,
querendo parar, mas sempre chamado.
Sinto a exaustão em cada respirar,
o desejo de soltar, de enfim deixar.
Mas há raízes que me prendem ao chão,
e um eco distante que insiste: não.
Ah, como invejo o passado sem cor,
onde o nada era tudo, e o tudo sem dor.
Mas há algo no sofrer que a alma refaz,
mesmo cansada, sei que a luta é capaz.
Que a apatia me leve, se um dia vier,
mas que hoje, na dor, eu seja quem quer:
sentir, existir, até resistir.
E talvez um dia, sorrir.
"As minhas amizades e a maioria das amizades são como estar na parte rasa do mar: uma parte limitada, onde as pessoas só vão aonde dão, não correndo o risco de se afogar. Ali é seu limite.
Já o fundo do mar, a parte distante, é para quem quer, é para quem sabe nadar. Quem não sabe nadar fica no raso. O fundo do mar não acaba para quem sabe e domina; No fundo do mar, você não se afoga."
Família
Família é raiz que sustenta o chão,
É abrigo certo na imensidão,
É porto seguro em mar agitado,
Um laço eterno, jamais desatado.
É colo que acolhe em dias sombrios,
Calor que aquece os corações frios,
É riso que ecoa na sala vazia,
Transformando em festa a melancolia.
São mãos unidas na força do amor,
Cuidando das dores, curando a dor,
É olhar que entende, mesmo no silêncio,
É vida que pulsa no maior pertencimento.
Família é história que o tempo borda,
É mapa que guia e nunca desordena,
É o que somos, o que sempre seremos,
Essência eterna do que mais queremos.
E assim seguimos, com fé no caminho,
Na teia de afeto, ninguém vai sozinho,
Pois família é o lar que o mundo não rouba,
É a casa do amor que jamais se dobra.
Te Amo Mais Que Eu
Se eu pudesse ver além do horizonte
Onde a lua toca o mar
Descobrir um novo monte
Onde o sol vem descansar
Além do espelho da alma
Onde as sombras podem dançar
No silêncio da calma
O tempo se desfaça no olhar
Ver além do que os olhos podem ver
Sentir o que o tempo tenta esconder
Mergulhar em sonhos
Sem medo de perder
A vida tem mais cores só pra quem quiser ver
Nas estrelas vejo um mapa
Rumo ao que eu quero achar
Borboletas e piratas
Numa dança a nos guiar
Florestas de esperança
Nos segredos de um sorriso
Nos olhos de uma criança
Eu encontro o paraíso
Ver além do que os olhos podem ver
Sentir o que o tempo tenta esconder
Mergulhar em sonhos
Sem medo de perder
A vida tem mais cores só pra quem quiser ver
A Banheira e o Bar na Sala
Hoje, afundei na banheira como quem se entrega ao mar em dias de tempestade. Não era um banho comum. Era um rito de despedida, talvez um encontro comigo mesmo. Do bar da sala, trouxe as garrafas — cada uma, um segredo engarrafado, um consolo líquido. O whisky queimava a garganta como uma verdade que ninguém ousa dizer, enquanto a música A Little Bit Happy (Live) dançava no fundo, melancólica e irônica, como a vida às vezes sabe ser.
O peso das decisões flutuava junto à espuma. Pensei no fim. Não um fim grandioso, mas um fim calado, como quem apaga a luz e fecha a porta. A mente, embriagada, gritava perguntas sem resposta: "Quantas vezes uma alma pode se refazer antes de desistir de tentar? Será que cansar da vida é a metáfora mais cruel do existir?"
As garrafas se tornaram companheiras, confidentes de um instante eterno. Bebia não para esquecer, mas para enfrentar o que a sobriedade temia. A cada gole, um pedaço da dor parecia evaporar, mas, em troca, vinha o peso da lucidez: “E se o mundo não fosse algo de onde se foge, mas algo que se redescobre?”
De olhos fechados, as lágrimas se misturavam à água morna. Pensei no amor que dei e que não soube guardar, nas promessas que fiz e que se quebraram como cristais no chão. Mas ali, entre os vapores do álcool e as notas da música, veio um sussurro, suave como o toque de uma brisa: "A vida é só isso... metáforas que se tornam reais e nos convidam a continuar, mesmo quando tudo parece dizer para parar."
E, de alguma forma, não saí da banheira para o fim. Saí para recomeçar, ainda que hesitante, ainda que sem respostas. Afinal, o whisky pode queimar, mas o coração... esse insiste em bater.
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