Textos de Mar
nunca toquei o mar com tanta propriedade
assim ao toque do vento quando esbarra nos olha
da distância de 20 passos ou menos
na altura das ilhas ao mar aberto de possibilidades
ainda mais furticoloridas das virtudes já vividas
nossa maior idade nossa mala da vida frasqueira alheia
ao olhar dos falsos amigos uma virtude explode ao ouvido
se villas boas ou guitarra voa o tempo dos meus pensamentos
não troco um homem de 60 por um de 30 nem por 5 min
não tem a hora nem a precisão de quem sabe ao menos a importância
dos segundos, dias, semanas, ah quem sabe
um dia desses você aqui na nossa cama
agora resta sonhar na sala de estar e
brincar de vier sonhar talvez dormir florescer...
Quero ser um navio.
Um navio…
Voar pelo mar,
Quebrar as ondas,
De vento em proa ir e vir.
Quero ser um navio e
Nas tempestades,
Nas águas calmas e quentes e
Mesmo perdido
Navegar – Voar.
De bandeira qualquer às estrelas vou.
Encher esse meu álbum de vida
Que té hoje, à deriva,
Se fez.
Lua mentirosa
Lua mentirosa
Porque dizes que esta vida é um mar de rosas?
Se na verdade estão tão mortas as mariposas
Morreram ainda muito novas
Lua mentirosa
Porque mentes e me gozas?
Se eu te desejo bem pela frente e pelas tuas costas
Se ao menos ganhasses uma nova forma
Lua mentirosa
Vejo-te menos dura e mais bondosa
Com uma ternura pela noite fora
Cura esta minha demora
Lua mentirosa
Minha demora está relacionada com a tua recepção calorosa
Deixa-me demasiado intimidado para estar contigo nessa hora
Por isso quando te pões nua me levanto e vou embora
HALLOWEEN
Na minha vassoura de palha
No meu sádico sorriso
Voarei bem além do mar
O feitiço de bruxa vai me apoiar...
Ainda que se limite a me receber
Até criança quero assombrar
Bem do alto posso enxergar
Aqueles que vou enfeitiçar...
Juro ser uma bruxinha faceira
Não sou bruxa de escuridão
Nem moro com morcego
Prefiro uma cama gostosa
E ficar no meu sossego...
Mas uma pequena maldade
Essa sim eu vou fazer
Umas aranhas formosas
E uma bruxinha dengosa...
Abóboras com cara enfezada
Uma velinha acesa
Faz do cenário da noite
A magia da feiticeira...
E assim vou ser bruxinha
Na floresta vou morar
Uma casinha gostosa
Para a lua me encantar...
Nada de caldeirão fervendo
Nem fumaça de chaminé
Quero ser poderosa sentar na janela
Com cheirinho de canela
Sou bruxinha donzela...
Enviado por Irá Rodrigues em 27/10/2012
Direitos autorais...
Código do texto: T3955168
Classificação de conteúdo: moderado
O barco no rebento do mar a corda fisga segurando o sol aquarela a te a pintura horizontal no céu baunilha na zona de rebentação da minha mente a área onde as ondas se quebram ate a praia formando espuma e borbulhas brumas...
A tarde se derrama lenta, derrete o âmbar do sol no azul,
como se o horizonte respirasse poesia,
como se cada sopro de vento
fosse um sussurro antigo do oceano.
O mar canta seus segredos nas costas das ondas,
e o céu, cor de damasco e silêncio,
inclina-se sobre mim como um abraço.
Gaivotas riscavam os céus nas altura em arabescos livres,
e a luz em lâminas suaves deslizava nas águas como dedos tímidos procurando tocar a alma templo aberto, onde o sol repousa sem pressa, onde o mar conversa com o céu
numa língua que só a sensibilidade entende.
Eu ancorado nesse instante, sinto o mundo suspenso entre duas respirações a do vento que passa e a tua lembrança que fica. E quando o sol se inclina um pouco mais e o mar acende brilhos dourados refletindo na água pedaços de luz que escapam entre as ondas e correm até meus olhos.
O céu, já quase vinho-pêssego, derrete horizontes em linhas suaves, e cada nuvem parece costurada por mãos invisíveis da calma...
O barco balança lento, obediente, e sua sombra se estica na superfície como se também desejasse tocar o fim da tarde.
A água murmura mansa e profunda um idioma líquido que embala o pensamento.
E tudo entra num silêncio perfeito, não o silêncio do vazio,
mas aquele carregado de sentidos, de memórias que o mar devolve em marolas brandas, de saudades que o vento leva, mas não leva.
No encontro entre céu e água, a luz se transforma em promessa:
promessa de paz, de poesia, de eternidade breve, aquela eternidade que só existe quando o coração se abre em silêncio
e aceita ser mareado por dentro.
Aos poucos a cor se desfaz, sobra um azul profundo escorrendo pelos cantos do mundo, e a noite nasce como se despontasse
das próprias ondas.
Eu sigo ali, entre o murmúrio do mar e o último brilho do dia,
sabendo que cada tarde assim é um pedacinho de milagre
que a alma coleciona em segredo.
Tudo vira cor, sombra, desejo, no suave encontro entre mar e infinito, onde cada onda leva algo e devolve mais encanto ainda.
A VIGÍLIA INTERIOR DIANTE DO MAR.
Do Livro: Dor, Alegria Dos Homens.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Ano: 2005.
"Vejo-me sentado à beira do mar,
com os olhos a perscrutar as ondas,
e as ondas a me segredarem um canto antigo,
minha alma em auréola silente,
balouçando entre a areia e o sopro do crepúsculo.
Meus papéis e tintas jazem aos pés da escuridão,
mas ó amada, contempla e sente,
pois das águas ascende o arpão invisível
que fere e consagra, que dilacera e recria.
Uma vastidão de estro arrebata-me
e entrega-me de volta o coração como oferenda.
Então o maestro das dores profundas
toma-me pela voz e pela carne
com o rigor de uma perfeição austera.
Ergo-me desse antro de sombras
e entrego-me à poesia mais pura,
aquela que nasce sem letras,
somente de espírito em brasa.
Das trevas ergue-se tua mão,
e eu te ofereço a flor mais rara do dia,
cultivada no inverno férreo da alma,
no labor severo de meu próprio suplício.
Resta-me, contudo, a onda derradeira
que me instrui sobre o amar,
entre papéis dispersos e o sopro da aspiração.
E de tudo o que me desfolha
ainda me floresces, amada.
As ondas retornam e batem nas pedras,
gravando nelas o testemunho do que fomos,
as marcas decantadas de duas almas consagradas,
errantes, mas unidas na devoção que não se extingue."
Caravelas
(Marcia Sofia & Clovis Ribeiro)
Seu cabelo ao vento vai de encontro ao mar
Sonhos e mistérios vão se revelar
Caravelas que vão, caravelas que vem
Destinos que o tempo irá de apagar
A travessia é longa e há monstros no mar
Não tens outra saída a não ser navegar
Caras velhas que vão, caras novas que vem
A vida como o vento é incerta neste mar
Agarrado ao mastro vê o sol se apagar
E o mar escuro põe o céu a brilhar
(Refrão Ê Alah Ê Alah)
Canta uma canção para encorajar
(Ê Alah... a a a)
Que esta noite és um filho do mar
Portas tão distantes esperam para ancorar
O seu olhar é triste, mas não podes voltar
Pisa neste mar, navega neste chão
Fronteiras que o tempo há de apagar
Terra e mar.
Despretensiosamente
Para castro
Uma pedra no caminho
Para mim
Um mar de pedras
Vinte e dois milhões cento e doze mil e vinte e cinco delas
Claras e sob o sol
Também sob o branco azul e vermelho
Entre a oitava e a nona
Daquela quase não manhã
Do quase não dia
Não queria
Pois pretendia recrear
O vento da Fé me levou
Onde a garota leva o nome
Despretensiosamente
Dona da minha mente
A deixei onde o Canella reinava
Voltei para o bairro Santo
Com Fé garrafa e Saudade...
Arthur Jesus, 03 de Dezembro de 2025
Me chame para sentar na beira do mar,
Andar na orla,
Tomar uma água de coco,
Assistir uma peça,
Ir ao cinema,
Pra uma resenha,
Para não fazer nada, apenas estar, sorrir e jogar conversa fora.
Me convide para jantar,
Para ir a uma exposição,
Um show antigo,
Para estar contigo…
Mas não chame minha militância ou ativismo que tanto esgota e cansa…
Não chame a ativista e militante o tempo todo, sem espaços, sem folgas, sem datas e sem hora…
Por que estou distante?
Além de seguir protocolos de segurança eu escolhi tirar as vendas e perceber que eu Rogeria, ainda existo, para além dos sacos de cimento que carreguei nas costas: se deu certo nós fizemos, quando deu errado, Rogeria fez!
O amor próprio é algo indispensável para nossa saúde e para enxergar para além dos sorrisos que nos oferecem em troca do que temos a oferecer!
AO MEU FILHO
Ele é
O meu Ar
O meu céu
O meu chão
O meu mar ...
Meu filho é mais que tudo em minha vida
É minha Alegria
É minha Calma
É minha Pele
É meu Sangue
É minha Áurea
É minha Alma
Meu filho é minha Razão de estar aqui
Com Ele ganho forças
Renovo minha esperança
Volto novamente a ser Criança
Ganho Asas ...
Meu filho é o maior Tesouro que Deus me deu
É o meu Dia mais bonito
É a Paz que preciso ter
É o meu Amor além do infinito
Ele foi
É
E sempre será a minha mais
linda Poesia !
Te Amo Minha Vida !
Com Você ao meu lado sou
Felicidade Plena !
Amei-te
como quem olha para desertos e vê canteiros
como quem mergulha num mar frio e vê infinitos
como quem toca em espinhos e vê encantos
como quem voa em vazios e toca em plumas...
Sai de mim .
Tentei gritar , romper , fugir ,fingir não ver ...
Mas os teus ensejos e trejeitos faziam do meu
peito um cordel de brinquedos.
Desalentos ...
Amei-te
como quem esquece dos seus templos
como quem adormece os seus desejos
como quem fere a honra sem calma
como quem rasga com estupidez sua alma ...
Como quem carrega nos ombros o peso da utopia .
Agonia ...
Amei-te
e não quis mais amar-te
Findou-se o tempo
Calaram-se as canções
Morreram-se as flores
Emudeceram-se os versos
Sobrou o silêncio.
Re-nasceu a lucidez .
Calmaria ...
O lobo e a lua
Sentado de frente para o mar a minha única companhia era a lua avermelhada e silenciosa,
buscando repostas uivei por horas sem sequer ser notado,
pensamentos assombrosos, dores profundas, sensação de alma derrotada,
corpo pesado, olhares perdidos, respiração desconfiada dos seus intervalos longos,
implorando por atenção e uns breves conselhos insisti numa conversa com a lua e continuei a uivar sem parar,
apenas os corvos e as serpentes se aproximaram para com certo sigilo vigiar o que poderiam ser os meus últimos atos,
madrugada a dentro, cometas em movimentos, a maré atingiu as minhas patas por três vezes, areia foi jogada no meio fusinho pela força dos ventos,
depois de algum tempo eu entendi que eram respostas da lua em forma de sinais,
o mundo sempre está em movimento, por três vezes deixei as lágrimas me afogarem ao ponto de me deparar com as pontas dos dedos no precipício, a areia ao mesmo tempo que cega, quando bem temperada vira espelho e pode iluminar uma estrada para novos caminhos,
confiante e decidido uivei bem alto em agradecimento a lua por dá novamente significados a minha vida.
Deus que entra na fornalha, acalma o mar e fala no meio do vento.
Deus que muda decretos, quebra cadeias e faz o inimigo recuar.
Deus de recomeços, promessas cumpridas e vitórias completas, que glorificam o Seu nome.
Deus que escreve certo mesmo quando a vida parece torta, porque Ele é fiel até o fim.
Meu amor me ouve
eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Ouço Barulho de trovoada, coriscos em profusão
A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão
Virando a poeira em lama! Torrão.
Sinto o cheiro da chuva.
Sinto o cheiro da sua pele
Do seu rosto de menina rosado
Antes de morrer espero
Cantar em versos minha alma.
E mandarei buscar orquídeas e buquê e com vc casarei.
Mas nunca terminarão o amor louco (nosso) , esse resistente a todas tempestade e enxurradas !!!
Será para sempre.
Paz e amor !
❝ ...Me encontro num mar de lembranças,
me perco em tantas buscas, saudades,
memoria. Fecho os olhos e vejo meu
passado, minha historiaria. Algumas
estampadas em dor e sofrimento. E
outras coloridas de Amor e aconchego.
Marcas na Alma de quem muito lutou
mas nunca perdeu a Fé. Saudades de
um tempo que não volta mas. Mas que
ficou gravado em minha memoria e
minha Historia...❞
--------------------------------------Eliana Angel Wolf
❝ ...Ela tem a rigidez da rocha, mas por dentro é mar, Onde a tempestade mora e as ondas não têm fim. Quantas vezes ela teve que sangrar para se salvar? Guardando a dor, para que a dor não matasse o jardim.
Quando a chamas Mulher Guerreira, lembra-te do custo: Do sorriso ensaiado para não preocupar ninguém, Do grito abafado, do coração em susto, Da ferida secreta que só a Lua sabe de quem...❞
----- Poetisa Eliana Anel Wolf
Faço da minha mente um mar de canções todos os dias, por isso as canto em palavras compartilhadas para soar como um passarinho barulhento na chuva lá fora.
Cada palavra dita sou eu, como um pássaro a gritar.
Compartilhar é inspirar.
Pois digo eu: é fazer da minha canção, lida por outros, pássaros aprisionados, capazes de gritarem na chuva
Tempestade e Anseio
Minha alma esbraveja como ondas do mar,
meu coração anseia por um céu tranquilo;
minhas palavras saem como um furacão descontrolado,
meu silêncio é a paz do jardim que eu anseio.
Minha mente é a batalha que nunca cessa;
meus olhos anseiam pela estrela do seu olhar.
A busca incessante por essa luz é um abismo sem fim,
e assim, entre o caos e a calma, eu persisto.
Você é como o som das ondas do mar quebrando.
É a felicidade num momento triste.
É a calma em meio ao desespero.
É a clareza quando só existe caos.
É a esperança que surgiu quando tudo que eu conhecia era o medo.
É a confiança em meio a todas as inseguranças.
É a estrela mais brilhante e especial.
É o amor inexplicável que existe em cada poema, carta, livro, filme ou música de amor.
É a mais bela forma de arte.
Você não é o mundo, mas é o que o faz o mundo ser bom.
É o que faz a vida valer a pena.
Você se foi desse mundo...
do nosso mar...
do nosso amar...
para longe ...
muito longe...
para além do meu olhar
mergulhado no teu...
Deve existir um ângulo
nas páginas do mistério
entre a vida e a morte
onde os meus versos escritos
possam alcançar a tua leitura ...
✍©️#MiriamDaCosta
