Textos de Luto

Cerca de 1512 textos de Luto

⁠Após vivenciar a perda de alguém querido, o medo de perder a próxima pessoa se torna quase inevitável, porque o luto, com toda a sua intensidade devastadora, nos ensina o quanto somos vulneráveis. Esse medo cresce silenciosamente, como uma sombra que acompanha cada relacionamento, porque o sofrimento causado pela ausência é profundo demais, dilacerante. A dor do luto nos faz perceber que, quando alguém se vai, levamos muito tempo para nos recompor, e essa fragilidade emocional nos faz temer constantemente a possibilidade de reviver essa experiência dolorosa. O medo transforma nossa percepção, criando um estado de alerta, onde cada vínculo parece cercado pela incerteza e pelo pavor da perda.

Inserida por eduardomelem

⁠A palavra perdão, eu posso dizer que significa a palavra perda no aumentativo. Por compreender que é necessário liberar o que está preso em meu coração, soltar o que está me fazendo mal. Quando entendi que tenho que perdoar e coloquei em prática, compreendi a fundo que a culpa não te traz a cura, mas o liberar perdão te traz a paz.

Inserida por RicardoBaeta

⁠A perda é a inacessibilidade absoluta. Momentos são fragmentos de incertezas. Rejeições são possibilidades. Erros são professores. O passado é um mercado: entre marcas, escolho o que é necessário, controlo o desejo do que me controla. De tudo que já tive, o que mais me falta é o amor, atenção - irão chamar de carência, talvez seja, melhor dizer o que sinto do que entregar minha vida de bandeja.

Inserida por Vinischuartz

A duração do sofrimento da perda de um amor, poderá estender-se até metade do tempo que essas pessoas ficaram juntas. Mas é claro que esse tempo varia dependendo da capacidade delas, de esquecer e seguir em frente, e do quanto de AMOR elas realmente sentiam. Para relacionamentos longos, esse sofrimento poderá durar metade da metade. E assim, quanto mais longo for, mais tornará-se metade da metade da metade, e assim sucessivamente.

Inserida por danmelga

Os primeiros sinais graves da perda da referência artística, cultural, histórica e educacional e uma gravíssima negligencia da necessária política pública cultural para evitar à desvalorização e a queda monetária do real valor patrimonial do bem histórico é observado quando o valor dos bens artísticos são oferecidos e comercializados no mercado, a preços vis ou melhor com valores bem menores que o seu próprio e o exato valor alcançado e praticados pela comercialização isolada dos materiais empregados na criação à peso em um dos desagradáveis e trunculosos desmanches ou sucateiros.

Inserida por ricardovbarradas

⁠O fulcro do mal é destruir o poder de síntese e observação, fomentar a perda da fé e sufocar sonhos impondo negatividade. Pois se for percebido, o fato de um útero trazer até quatro ou cinco combatentes e um caixão levar apenas um; e que uma cidade tem mais maternidades que cemitérios, então o bem se ergue, se propaga e cria uma nova perspectiva de vida retomando a esperança.

Inserida por SergioJunior79

Equivocam-se aqueles que lamentam a perda de agentes malévolos em nome de uma suposta nobreza de alma, pois contribuem com o mal quando esquecem que este só acaba pela extinção da fonte. Mesmo que nossa essência não se alegre com o fim do agente, não é errado sentir-se bem com o término da nascente contaminada que polui o rio e faz a degradação chegar ao mar. Estender a caridade a demônios – que jamais se purificam – mostra apenas que não temos compaixão por suas vítimas. Se tal padrão fosse a melhor escolha Deus não teria colocado espadas nas mãos dos Arcanjos.

Inserida por bodstein

Perdi alguém que amo e senti perder o chão, era como se o ar faltasse como se levasse um pedaço do meu coração. Sei que todos iremos partir um dia,quando chegar nossa hora não tem como evitar.a morte faz parte de estar vivo é como respirar.só sei que quem morre antes de nos deixa um pedaço deles e leva um pedaço de nós.

Eu deveria ter respeitado meu tempo. Eu deveria ter crescido antes de engatinhar na sua direção. Eu deveria ter encarado o meu luto, curado minhas feridas e enfrentado os meus demônios antes de desbravar um novo amor. E também antes de afogá-lo com esse mar de questões que ainda não tinham sido resolvidas, que ainda não foram resolvidas, dentro de mim.

⁠Vocês moram juntos. Têm ótimos filhos. Vocês se casam. Saem de férias, juntos. Mudam de casa. Vocês discutem. Fazem as pazes. E então… Então, o desgraçado vai embora. Tudo acaba. Então, você se pergunta: “Nós éramos felizes? Essa era a melhor vida que poderíamos ter tido?” E a resposta é: eu não sei.

Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!

É imprescindível discernir quando um relacionamento chega ao fim para que possamos iniciar o trabalho de luto. Ao insistirmos em algo que não há mais reciprocidade, ao tentarmos a todo custo permanecermos em uma situação que findou, seja porque você não se sente mais envolvido na relação ou porque o outro foi embora, é prolongar o sofrimento em prol de uma ilusão.

⁠Nada dura para sempre. Nem sorvete, nem filmes, nem as coisas bonitas, nem as feias, nem as folhas nas árvores, nem a mamãe. Mas eu estarei aqui, no seu coração, até você não estar mais aqui, mas também continuar vivendo em outros corações. E, assim, nada morre. Algo sempre continua vivo.

A nossa cultura não nos instrumentaliza para lidarmos bem com a morte. Na verdade, a gente lida mal com a educação sentimental como um todo. Somos criados em um sistema que menospreza os sentimentos. A gente vive na barbárie. Somos profundamente carentes de ferramenta para trabalharmos as emoções.

Rita Von Hunty
AMARAL, Denise Meira do. Rita Von Hunty: Consciência de classe com humor. Tpm, 20 jan. 2021.

É difícil lidar com a morte de uma pessoa tão próxima , a partir daí vem os questionamentos ,não aceitamos ,ficamos com raiva ,não nos conformamos porque a perda é algo muito doloroso. A vida é como uma vela quando se apaga pronto acabou ,uma hora podemos tá fazendo planos para o futuro ,na outra pode não tá mais ... devemos aproveitar a vida no sentido de amar mais ,conhecer pessoas ,ser feliz ao extremo ,agradecer sempre isso que nos renovar é que nos faz pensar em dias melhores ,pessoas boas sempre serem lembradas ,onde compartilharam momentos intensos de alegria e nunca serem esquecidas .

Inserida por Janainacosta07

De repente as luzes apagam-se, de repente tudo muda, de repente a alegria fica de lado, de repente, de repente, de repente. Abrace mais, preocupe-se mais com as pessoas, seja mais “humano”. Envie uma mensagem, pergunte como foi o dia, demonstre o verdadeiro significado da palavra amizade e lembre: a vida é feita de “de repentes”.

Inserida por DanielBalu

A vida é como uma imensa avenida, em que caminhamos de uma casa a outra, de uma esquina a outra. E ao longe, sempre vemos a morte andando pelos corredores, escadas, praças, jardins, calçadas, e pensamos (muitas vezes) estar preparados, mas basta ela bater a nossa porta, que vamos perceber que na verdade nunca estivemos.

Inserida por TinhoAires

E assim como o Sol vem aos nossos dias, você, Jeyson Nunes, veio em nossas vidas. Surgiu então a amizade, o companheirismo e, por fim, uma irmandade. Sei que certos momentos não voltam, que certas atitudes não se apagam. Guardamos os momentos em nossa mente; as atitudes, meu brother, essas carregaremos em nossos corações.... Amigo irmão, companheiro de caminhada, um dia se pá nos juntaremos a ti, mas, até lá, vamos ficar lutando com a saudade... Desculpa se um dia lhe ofendi, mas, enfim, saiba que amizade como a sua foi um aprendizado e, assim como o Sol nasce, você surgiu e assim ficou poente ate se pôr em nossas vidas, mas sua trajetória foi feita, você iluminou por onde passou... Vai com Deus, meu amigão! Saudades 1000!

Inserida por djeikonhonorato

"Você se sente perplexa como uma mosca que levou um tiro de canhão e sobreviveu, todas as manhãs depois de se ter perdido um filho numa morte trágica. Daí você levanta não por estar viva e porque a vida continua, continua... Você levanta e se veste de raiva. A raiva é a mola impulsionadora da coragem. Da coragem necessária para não esperar a dor passar esperando. Você levanta, se veste de raiva e é com raiva que coloca um sorriso na cara e segue, mas não porque a vida continua, não mesmo, mas para debochar dessa anedota sem sentido que é a existência e não entregar os pontos à ela. Vou cultivar essa raiva, esse riso, essa rebeldia, essa resiliência inconteste até o último 'bufar' de minhas narinas. Pois eu sou uma flecha no calcanhar da vida que não cede à inflamação. Resistindo vulnerabilidades do corpo como se um dia não tivesse que curvar-se diante da morte. Esta, quando chegar, há de encontrar-me sóbria porque eu me fiz forte, mas foi por preguiça de ser fraca. É preciso muita coragem para ser covarde. E lidar com a tristeza é árduo demais. É preciso ser covarde para jamais ser covarde. Acovardo-me, pois". (Em sua página oficial no Facebook)

Inserida por portalraizes

Você vai perder alguém sem o qual você não pode viver, e seu coração vai ser quebrado, e a má notícia é que você nunca supera completamente a perda de seu amado. Mas essa também é a boa notícia. Ele vive para sempre em seu coração partido que não se restaura. E você segue. É como ter uma perna quebrada que nunca cicatriza perfeitamente - que ainda dói quando o tempo fica frio, mas você aprende a dançar mancando.

Inserida por pensador