Textos de Liberdade

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Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.

Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.

O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.

O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.

Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.

Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.

Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.

Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.

Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.

Inserida por thalitamontesanto

Deixa-me partir

O prêmio de quem amou é ser livre para partir.
Quem verdadeiramente amou, partir é uma ausência presente!
Uma dor que não sufoca, mas liberta.
Portanto, o amor exige uma fiel liberdade: deixa-me partir!

Sinto que separar-me de ti
É como despedir constantemente de quem nunca partirá em mim!
No entanto, nosso amor é tão divino
Que a separação enriquece e purifica os sentidos,
É a saudade daquele que nunca partiu: deixa-me partir!

Se juntos construímos história,
E o amor foi o ápice das nossas relações,
Partir nos lançará ao novo
Rumo ao verdadeiro AMOR maior
E para isso, meu antigo amor: deixa-me partir!

Partir pode soar sofrimento
A triste certeza da ausência!
Mas só posso sofrer tal ausência
Se o teu amor tão perfeito
Deixar-me partir

Se me deixares partir,
Talvez não mais nos veremos
Ou talvez, pela força do tempo, não te lembres quem fui.
Ao menos a certeza que tenho, é que teu amor
Um dia fez-me ver a face de Deus
E assim, livremente respondeu: deixo-te partir!

Portanto, meu amor,
Deixa-me partir!

Inserida por ThatySousa

AJUSTAR AS COISAS

Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.

Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.

Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.

Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.

Inserida por MartaNepomucena

O QUE JÁ FOI

O que eu já tenho
é o tanto que me restou.
E não vou mais procurar
pois o vento já levou.

Aquela brisa do mar
e o que vai ser do que não fiz?
A presença de um olhar
vai dizer o que eu quis.

Devo querer sem pedir
o céu pra minha liberdade.
E as minhas asas vão abrir
ao vento, ao tempo e à idade.

Ave que fugiu do ninho
sou o mesmo de outro dia.
Quem de mim ficou sozinho
na tristeza ou na alegria?

Inserida por MartaNepomucena

SEM RAZÃO

Nas relações da minha vida as idéias loucas surgem e o medo esta ao lado eu gosto da minha casa, meia desarrumada, coisas sem sentido me atraí.
Mais o que séria sem sentido. Agir com liberdade, felicidade, amor, paixão, razão e fazer um shake deles nas minhas idéias.
Coisas que não sei, totalmente sem nexo. Desturpam e mechem com minha razão e coração. Desarrumam a mente e meus sentidos, e o engraçado gosto disso.
Mais te digo me decifre e tire o melhor das minhas idéias, que florescerá uma bela história louca, desarrumada mais com muita liberdade, felicidade, amor, paixão e razão.
E o medo? Esta ao lado, totalmente sem razão.

Inserida por alanetorres

Eles...

Sou e serei o que quero,
Não aquilo que eles imporem.
Sou e serei o que sonho,
Não o que eles mandarem.

Não sou escravo,
Minhas mãos estão libertas.
Não sou prisioneiro,
Meu grito é livre e minha liberdade é certa!

Não vou trocar minha vida por um engano,
Não vou dar a mão a quem quer meus braços.
Não vou me reduzir a um coitado,
Sou livre e não romperei os laços.

Tenho vida, sonhos, metas,
Ser tratado como número é humilhação.
Sou pessoa, não um dígito,
Tenho alma e coração.

Não peçam o que não está no contrato,
Não esqueçam o nosso conchavo.
Meu registro é a liberdade,
Não a imposição a ser um escravo.

Inserida por JefersonAbreu

Dentro da minha cabeça existe um turbilhão,
E o barulho é de música libertária,
Dentro da minha cabeça existe primavera sem flores,
E o cheiro é de orvalho queimado,
Dentro da minha cabeça existe um mundo subterrâneo,
E o que se encontra é ratos e escuridão,
Dentro da minha cabeça existe um rio indisciplinado,
E o que encontra pela frete é levado,
Dentro da minha cabeça existem coisas boas,
E o que o mundo não entende está lá,
Dentro da minha existem sonhos irrealizáveis e débeis,
E o que eu não entendo é por quê.

Inserida por Varpechowski

caminha-se na sombra das paredes
que se erguem envoltas
num mar duro de pedra
e sal

uma nesga de luz que sai
das trevas
por curto instante e faz gerar
da palavra a semente

rebentam do fundo da garganta
apertadas por dizer e formam-se
em interrogações constantes

no seio do poema que se faz
grita a liberdade

acordam os sentidos conscientes
duma nova realidade


in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Como nada é absoluto e isolado neste Universo, essa regra também se impõe ao livre arbítrio ou ao determinismo. Não pode haver livre arbítrio se esse não se mover para além dos limites da fatalidade e do automatismo instintivo. Aliás, a liberdade só tem sentido, como bem humano, enquanto soergue-se para derrubar limites.

Mas, tomemos cuidado: romper limites não significa demolir a casa, mas saber abrir e fechar as portas, sair de casa e voltar para ela na hora segura. Não há liberdade no Caos, bem como não há progresso na desgraça! Ao sairmos pela soleira da frente de casa, tomemos cuidado para que as portas não se tranquem por dentro, ficando então nós “sem pai nem mãe” no Mundo.

(Em "Sobre o Livre Arbítrio": http://wp.me/pwUpj-1mz)

Inserida por Ebrael

O SER HUMANO "EXISTE"?

RESPOSTA: o homem não existe! O homem tão-somente subsiste! Esse é o verbo — subsistir (do lat. "subsístere") — que descreve o ser que manifesta-se sob determinadas condições, age sob certas leis e, na maioria das vezes, é atuado e limitado por essas leis (requisitos, limites, vicissitudes, necessidades, etc.).

Nem mesmo se o homem estivesse livre dessas vicissitudes e limites poderíamos dizer que ele existe, pois sendo ele livre, poderíamos trazer à baila a possibilidade, para ele, de não ser livre. Estar sujeito à simples possibilidade de ser não-livre já relativiza sua pretensa liberdade. Assim, sua “liberdade” subsistiria sob determinadas condições.

Se, e somente se, o homem não dependesse de uma tal liberdade é que ele, verdadeiramente, não seria atado a nada. Estar ou ser relativo a algo já exclui a hipótese de existência. A necessidade perfaz a condição "sine qua non" para haver manifestação de algo ou um ser.

(Em "O ser humano existe?": http://wp.me/pwUpj-1lA)

Inserida por Ebrael

SOBRE O DIREITO À LEGÍTIMA DEFESA

Mas, quando a autoridade nos ameaçar o Direito à Vida e à auto-determinação, bem como à nossa Liberdade de existir como seres independentes e pensantes e nos tirem a escolha de crença, então estaremos diante de uma violência tal que invalida toda a dignidade daquele que se declara soberano. A Soberania é Ordem, e não opressão; conserva, ao invés de destruir; provê, ao contrário de privar; protege, ao invés de esmagar; liberta os fracos, sustenta os desvalidos e corrige os orgulhosos.

("As Termópilas e a busca pela Liberdade": http://wp.me/pwUpj-z6)

Inserida por Ebrael

Matamos uma opção pra fazer sobreviver outra; soterramos um projeto para reviver um sonho antigo. Cortamos a cabeça de Maria Antonieta para elevar os Jacobinos ao Poder Supremo de nossa fantástica revolução. Afinal, Maria Antonieta é inocente ou criminosa? Os Jacobinos nos salvarão da mediocridade ou nos mergulharão em terror noturno? Não há vencedores ou vencidos; há apenas preferidos e preteridos, e enquanto uns morrem em seus intentos, outros festejam triunfantes, sejam de qual lado forem. O Vencedor vence, e o vencido é renegado. Um aparece em seu brilho ofuscante de Eleito e o segundo é banido, então.

("A Alegria de um é o Inferno de outro": http://wp.me/pwUpj-I5)

Inserida por Ebrael

Amar é ver as cores do arco-íris mesmo quando o sol não brilha sobre gotas de chuva.
Amar é sentir borboletas no estômago.
Amar é quando seu pior momento sobreleva-se aos seus momentos ruins.
Amar é enaltecer a alma. É sentir o coração eufórico.
Amar é a condição de encontrar-te satisfeito fisicamente e mentalmente, é sentir-se seguro e confortável... É aquela sensação de bem-estar.
Em suma, se amar virou "coisa" de gente corajosa, então as pessoas têm medo de serem felizes, pois amar é sentir a felicidade subitamente.

Inserida por SAMANTABERNARDI

eis
que susurro para
teus
fantasmas
a remoer tuas histórias
não
me deixas dormir...
tuas
palavras amordaçam a
liberdade de
meus
atos..
fujo como uma
tola
de mim mesma dos
outros...
mas
deveria arrancar-te
do deus que
há em
ti
que corre para
mim
como se aqui
pudesse
ter
o ar que respiras...
sempre assim
não
há nenhuma parte em
mim
que não
ame a
ti...

Inserida por fatimajzuanetti

ahhh
uma queda....
a quem diga que elas
lavam a alma
arrancam do pensar tudo que martiriza
o ser
acuado
o ser
magoado
o ser
crucificado...
estou em queda...
a me jogar perante meus atos...
em queda livre
sem asas
sem alimentar ilusões...
cair
me espatifar
juntar os cacos...
pois
a verdades das coisas...
sera
realmente verdade?
sera
que sou obrigada a engolir o que
eu mesma
plantei?
não
no ar sinto a liberdade
das aguas
de contornar obstaculos
de arrancar
pedras do caminho...
pois
a força de uma cachoeira
da queda da agua
ela muda o
curso
das coisas mal acabadas
do silencio que
agoniza
da tristeja infligida...
eis-me
aqui
neste lago transparente
sem pensar
sem
sentir...
envolta pelas energias
buscadas...
e nunca
nunca mais morrer na
praia...

Inserida por fatimajzuanetti

Tomei coragem pra tirar teu corpo do meu. Tomei coragem pra soltar tua mão. Tomei coragem pra rezar por ti sem estar ao teu lado. Tentei remendar antes da tragédia. O tapa do fim não foi físico, foi libertador. Fui cegado por tempos. Ganhei a visão novamente, aprendi a domar-me. Não me julgue se não sabes, certo ou errado, fui honesto, comigo talvez não, mas fui. Tu me ofereceu o que podias, eu ofereci mais do que podia. Fui arrebentado pelo excesso. Fui gasto em pouco tempo, usado de má forma, não leram meu manual, nem eu li. Talvez eu pergunte sabendo a resposta, suprindo a carência de mim, preenchendo o vazio que sempre esteve transbordando. Preciso parar de perguntar a mim mesmo, com perguntas já feitas, com respostas já dadas, respostas restauradas para usar novamente, não preciso mais de respostas, nem de perguntas.
Te libertei, deixei voar escorrendo lágrimas, calejado pelo destino não derramei uma gota.
Olhares me condenam como infrator, talvez por ter sido infrator de mim mesmo, sendo homicida do meu eu, atentando contra meus princípios, torturando minha paciência...
Depois de pagar pelos crimes, me encontro livre. Agora terei que atualizar todas as notícias perdidas, saber o que aconteceu no mundo aqui fora.
O principal objetivo será recuperar a elasticidade perdida pelo uso excessivo... Adeus.

Inserida por kevinmartins6

Pela verdade eu vi que é hora de viver, de enfrentar
De frente ser amor, transbordar amor na minha melhor essência
Deixei passar tudo aquilo que um dia petrificou. Quebrei como vidro, soprei, passou...
Voou!
Voei na imensidão do céu, tirei o véu dos olhos e encontrei a liberdade.
Me livrei das grades e descobri com as asas do vento, que a qualquer momento é possível recomeçar. E que por mais que tenha doído, há sempre um novo tempo para reaprender amar.

Inserida por tabatac

Se é irreal,
Até o mais doce pensamento é amargo
E a tranquilidade do mar é apenas aparente

Se é irreal
A imagem refletida no espelho é uma mancha
E o amor que dizes sentir é só lembrança de um vulto

Como podes tu dizer-me que é real
Se tu não és tu?

Ouça-me, portanto:
Se é irreal
Todo pensamento é ilusão
E cada movimento, dentro e fora, conduzem à mera distração

Se é irreal
Enquanto for irreal
Tu andas por onde quer, sem saber que está na prisão

Mas quando te tornardes real

Sê firme
Sê livre
E voe...

Inserida por GabrielaYamada

UM PENSAMENTO

Eu me sinto completa ao passo que a inquietude beira meu corpo
Corpo este feito criança que ainda não sabe os primeiros passos
Dobro-me em constantes convulsões terrenas, destas que as perdas não são sentidas, são partidas
Como criança que precisa de ensinamentos para dar os primeiros passos, eu preciso da seguranças dos seus
Quero transpor a liberdade e desfrutar dela de modo errôneo, pensante e sentido
Que minha rebeldia seja arrancada de mim, que minha voz não seja floresta noturna, somente verde escuro
Que sejam casa!
Que seja fruta
Que seja cheiro
Que seja casa, desta que nunca parto, mas sempre volto.

Inserida por Raianne23

E uma pena que vivemoa num mundo injusto por natureza, mas só o conhecimento com a vontade pode nos trazer a liberdade, nos fazer explorar nosso mundo de uma forma diferente, saber as causas de passado, presente e ate refletir sobre o futuro e finalmente porquê não contruir um presente?
Para isso que pensamos no futuro pois um dia ele séra o presente

Se você construir seu presente vai precisar da biblioteca do passado onde contém nossos erros para nós refletirmos e analizar. os grandes feitos que temos como evitar os erros, assim de constrói o presente
O verdadeiro sábio constrói seu presente sendo um mago do tempo

Isso e liberdade, liberdade para construir nossos sonhos

Inserida por lucaspittas2

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