Textos de Lembranças

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Cicatrizes de um Poeta

Há momentos em que lembramos tudo o que vivemos —
lembranças cravadas como um punhal ou uma espada na memória,
trazendo histórias que insistem em não se apagar.

São vestígios de amores passados que, no tempo,
transformam-se em dores futuras,
numa metamorfose inevitável.
E desse turbilhão nasce o alimento do poeta.

As palavras, muitas vezes, são rabiscadas,
jogadas ao vento ou simplesmente ignoradas.
Mas com os sentimentos não é assim.
O coração, que pulsa no peito e nos mantém vivos,
é também um cofre silencioso,
guardando raiva, dor, amor e até rancor.
Não é justo julgá-lo —
pois vivemos consequências escritas por nossas próprias mãos.

Falar de sentimentos parece simples,
mas sem argumento torna-se árduo.
E falar de amor?
Que sentido teria se nunca tivéssemos amado?

Um dia, me perguntaram se eu ainda sofria por um amor.
Sorri de canto, desviei o olhar… e deixei a resposta perdida no silêncio.

Afinal, como diz o ditado:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Até mesmo a água, com paciência, pode vencer a pedra.

By: Pasq

À minha rainha eterna


Mesmo ausente, ainda és presença.
Não te vejo, mas em cada lembrança habitas inteira,
como se o tempo não ousasse apagar-te
da luz que deixaste em mim.


Em teu silêncio, aprendi que a ausência não é vazio,
mas um território sagrado onde o amor se expande.
Cada lágrima que surge é um espelho da beleza que foste,
cada suspiro é o eco da eternidade que habitas.


Tu és o meu instante mais verdadeiro,
a memória que me sustenta
quando o mundo pesa e as cores parecem desvanecer.
E mesmo que a saudade me arranque lágrimas,
sei que amar-te é tocar o infinito
sem jamais perder-te.


Minha rainha, minha luz, meu grande amor,
a tua essência não se mede em dias,
mas em cada batida, em cada pensamento que me habita.
Em ti, aprendi que o amor é resistência,
e que lembrar não é sofrer,
é reconhecer que o que é verdadeiro nunca morre.

Sapé não é apenas cidade
é lembrança acesa.
É chão que guarda passos,
vozes, e feridas que ensinaram a resistir.

Entre engenhos e rios,
o tempo moldou o rosto do povo.
De mãos calejadas, eles escreveram história
com enxadas, com sonhos, com sangue.

Aqui tombou João Pedro Teixeira,
não como quem cai,
mas como quem planta.
Sua morte fez nascer o que o medo não podia deter.

Elizabeth, firme como a terra após a chuva,
carregou o nome, a causa,
e o peso de uma nação nas costas.
Ela não fugiu, floresceu na coragem.

E entre as ruas antigas,
ecoam versos de Augusto dos Anjos,
poeta que fez da dor sua morada,
e da palavra, uma cicatriz eterna.

Sapé é também vitória e renascimento.
No grito do torcedor do Confiança,
há algo do mesmo povo das ligas:
orgulho, suor, pertencimento.

Cem anos depois,
Sapé segue de pé.
Não como lembrança morta,
mas como coração pulsando
entre a fé, a luta e o futuro.

Porque Sapé é isso:
um nome que resiste,
um povo que não esquece,
uma história que sempre respira.

A última vez, a derradeira aula,
Um olhar final em olhos molhados.
Nada novo na lembrança que pesa,
Nenhuma resposta que renove a esperança.Quando a memória clama por conforto,
Não encontra abrigo — apenas fuga.
O amor não para na contramão,
Segue adiante, mesmo quando o peito insiste alojar na paixão antiga, ainda assim o amor não estaciona na conta mão..

No Reflexo da Varanda

O som das crianças sobe leve,
como lembrança antiga do riso solto —
brincam embaixo do bloco,
e cada eco é um sopro de vida.

Na TV, o jazz — Lost in Whiskey Nights —
derrete o tempo,
faz a noite respirar em notas lentas,
como se o vento também improvisasse.

A cidade lá fora pisca, infinita,
um colar de luzes que se estende
até onde o pensamento alcança.
E ali, no vidro, estou eu —
entre o reflexo e o horizonte,
entre o silêncio e o som.

Escrevo um diário que também me escreve,
palavras que nascem do jazz,
da solidão boa,
da brisa que entra pela varanda.

E percebo:
a vida também é uma canção de fundo,
tocando suave,
enquanto a cidade inteira
dança em silêncio comigo.

⁠QUERO!
Quero... a lembrança do meu antigo Eu........ Do mundo que eu precisei apagar....
Que pensava estar já morto no meu coração....
Quero.... o antigo coração... ainda meu..... Reconheço o modo dele bater....
A força de cada dia, aquele amor,
a vontade de sentir e de querer....
Quero encontrar eu mesmo até no fundo... Quero sentir-me ainda no meu mundo... Aquele mundo que há muito abandonei.... Aquela alma que tanto descuidei...
............. Quero ..............
Saborear a brisa da manhã....
, a cor do mar... e ... do por do sol...
.............. Quero ...............
Sentir o encanto daquele mundo...
............. Quero .................
as lembranças de tudo o que amei...
.............. Quero .................
o sabor dos amores que vivi...
.............. Quero ..................
encontrar o meu eu do passado....
, viver ainda aquele meu primeiro beijo.... .............. Quero .....................
encontrar ainda no meu íntimo...
a Alma Antiga... , o meu pensamento...., o EU .............. E acareciar Deus...

⁠Tem coisa que a gente não precisa mais carregar.
Peso que virou lembrança amarga.
Expectativa que não se cumpriu.
Culpa que não cabe mais.

Nem tudo que coube um dia… ainda serve.
Desapegar também é se cuidar.
Solta.
Você merece caminhar mais leve.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Existem dores que remédio algum pode conter.
Existem lembranças que jamais queremos ter.
Porém, existem dores que o remédio é a lembrança.
Algo que não queremos esquecer e temos como herança.
Boas lembranças são verdadeiras heranças de amor.
Somente elas podem trazer um alento na hora da dor.

⁠Herança

Nos trilhares da vida, o que se deixa para trás no final são só lembranças, a vida sem esses vestígios, não servirá de nada por mais avultado que seja os haveres transmitidos, assim aquilo que mais importa para aqueles que ficam, são os momentos que outrora continham pequenos fragmentos de sentimentos e emoções que juntos formavam a riqueza do seu legado.

Hoje, sucumbe o teu corpo no digesto de larvas robustas, pois dada sua partida o que hora era belo e formoso não mais se perpetua.

Desfrutai e prestigiai, todo e qualquer instante com quem te cerca, pois essa sim é a maior herança que podes conceder, pois no final nada levarás se não os infinitos momentos desfrutados.

No silêncio_ Tu e Eu

...No meu silêncio
passeias tu dentro de mim
acordando lembranças
aquecendo emoções
deixando marcas pra depois.

Sigo-te no deserto
da minha solidão
afugentando medos
aprisionando a paixão
dentro do peito
para contigo vivê-la depois.

No vasto horizonte
Tu e eu vagueia
no tempo que se fez
tornando-se único
em espera
permitindo-nos uma chance
de vencermos a distância
e desfazer o silêncio entre nós.

Inserida por RoseBona

Sentimento mútuo

Aproxima-se a noite
juntamente com súbitas lembranças
que atormentam enquanto
espero-te,

não demorado momento
encontramo-nos,
teus olhos fixos aos meus
parecia unidos como imã e
enquanto um instante mágico
revelou-nos

num toque envolvente,
mãos entrelaçaram-se com
suave paixão.
Seria real? ou, apenas
fragmentos de sonhos, ou ainda
um misterioso segredo
escondido por trás do semblante?...

sem hesitar
nossos corpos uniram-se enquanto
um calor agradável percorria por dentro,
enfatizando ainda mais a
cumplicidade que o
destino nos reservara.

A noite parecia sem fim
... sorrimos,
certos de que havia
um sentimento mútuo;
... nos braços um do outro adormecemos.

Inserida por RoseBona

Retiremos de nós tudo que há um do outro.
Não deixemos nenhum resquício, nenhuma lembrança.
Esvazie as gavetas, rasgue todas as fotos, farei o mesmo.
Apaguemos as memórias, os detalhes, os méritos e os vícios.

Não repita minhas palavras,
Não use meu métodos,
Não siga meus exemplos, pois eu farei mesmo.

Arranque na raiz toda a influência que tenho sobre você,
E eu apagarei suas palavras, seus atos,
Que influenciam minhas decisões e escolhas.

Jogue fora os discos e as letras que lhe apresentei,
Esqueça as receitas,
As fórmulas,
Os conceitos,
A minha filosofia,
Pois eu farei o mesmo.

Quando comer, beber, vestir, trabalhar, criar, não permita que eu esteja em você.
Pois você não me vestirá, e meus hábitos, assim como a minha arte, estarão livres de você.

Lembremo-nos de como pensávamos e como evoluiríamos um sem o outro
Como seriamos em família, quais seriam nossos amigos, quem seriam nossos amores
Como seria nossa poesia, nossa rotina, manias, diversões, passatempos
Pensemos de que forma o outro interferiu na nossa trajetória, e neguemos tudo isto.
Sejamos nós mesmos, sem a influência um do outro

Neguemos tudo o que o outro disse ou fez nestes anos
Não aceitemos nenhum poder sobre nossos pensamentos
Não permitamos que o outro continue vivendo em nós

E assim, despidos,
Que cada um olhe profundamente para si.
E não vendo nada que nos lembre do outro,
Então poderemos questiona-lo,
Sem condenarmos à nós mesmos...

Inserida por Sapiencial

LEMBRANÇAS...
Quando amanhece o dia
que vejo a bruma da noite
de outrora, me vem na mente
imagens límpidas e brilhantes,
como essa luz infinda, que vai iluminar-me
neste decorrer do dia...São lembranças tuas,
tento esquecer, mas no silêncio da noite ao
fechar os olhos, sonhos e sonhos,
somente com o tempo sumirão, não
quero buscar-te, já passou...O amor acabou!

Inserida por NonatoMontes

"" Os braços cruzados, além de mim
foram as lembranças do que fui
a sincera descoberta da solidão
não havia meio dela não acontecer
mas levitou, como pluma que o vento carrega
as mãos nunca acenam o adeus
cruzam os dedos esperando tua volta
além do fim que há em tudo
espero renascer...

Inserida por OscarKlemz

Não mate tuas lembranças, não sufoque tuas saudades.
Elas são o selo da vida, e serão a única confirmação que tu por aqui passaste. E precisarás delas para estudar no outro plano de Deus quando não mais estiveres por aqui.
Somos responsáveis pelo que praticamos e precisaremos prestar contas à Deus.
- Fiz tudo certo, ou muito errei?
- Onde foram meus erros e onde acertei?
Leide Maria Alves

Inserida por leide_maria_alves

"Lembranças"

Lembro-me como si fosse hoje, naquele quarto de hotel. você escrevia no vidro como si fosse em um papel.

Escrevia nossos nomes, circulava com um coração, eu olhando feito bobo suspirando de Emoção.

Hooo saudade que me dá, saudade do seu beijo, saudade do seu abraço, saudade do seu sorriso.

Tenho a esperança que logo estaremos juntinhos, um ao lado do outro e eu te enchendo de carinho. Espero que você fique comigo por toda eternidade, só assim tira do meu peito toda essa saudade.

Inserida por allancastilho

DOCES LEMBRANÇAS E SAUDADE
Autora: Profª Lourdes Duarte


Guardo em minha mente, tuas lembranças
Afogo a saudade que brotam do coração
Saudade que transborda no olhar, em lágrimas
Da felicidade que juntos compartilhamos.


Um amor intenso, único e verdadeiro
Eterno, pois mesmo tu estando em outro plano,
Doces lembranças, são motivos de felicidade
E me dão a certeza que um amor assim,
Um dia, em outro lugar nos encontraremos.


O que fazer das lembranças que me deixar-te!
Lembranças que apertam meu coração
Do teu cheiro, da tua voz, do teu toque...
Do teu companheirismo, meu marido, meu amado.


Depois de anos e intenso amor vivido
Inesperadamente partiste, pra casa do pai
Embora, duas décadas se passaram
Não consigo te esquecer, meu amado.


Vivo de esperanças e recordações
Ao longo dos anos, tentando ser feliz,
Pois um amor assim, como foi o nosso,
Não dá lugar para outros sentimentos
A não ser, doces lembranças e saudade.
*****

Augusto Branco diz que “O verdadeiro amor não morre, ele adormecer
Mas tal como o vento, jamais deixa de soprar. Um Amor de verdade retém em si a própria essência do Tempo e do Universo
É imortal, é Infinito".


Esse poema, fiz em homenagem aos meus pais. Ao amor único e verdadeiro que viveram e nós filhas, fomos testemunhas, da felicidade que viveram.

Duas décadas da partida do meu pai para casa do pai e por nenhum dia, minha mãe deixou de sentir saudade. A saudade é tamanha, que vive na esperança de um dia, o encontrar.
O amor não tem idade, o amor é amor e quando verdadeiro torna-se imortal e infinito!

Inserida por lourdesduarte

Crônica: Lembranças de minha avó Mulatinha.

São poucas, mas são boas as lembranças de minha infância. Essas lembranças me transportam para uma deliciosa viagem ao um tempo que não volta.

Lembro e muito da minha avó, ela tinha um cheiro peculiar um cheiro próprio, único e marcante que não se confunde com outro cheiro, um cheiro bom. E volta e meia eu sinto esse cheirinho gostoso, mas sem ter ela por perto. Tenho saudades do seu meigo olhar, e que apesar da avançada idade ainda sentia prazer em brincar.

Chamava-se Mulatinha: vó Mulatinha! Até esqueci que seu nome era Maria. Acostumei... Minha última lembrança são de seus cabelos branquinhos como flocos de algodão e que brilhavam como raios de luar. Não sei a magia das avós, mas sempre são queridas. Deve ser porque não querem ser mais mães, não querem educar e nem repreender; querem apenas ser amiga dos netos.

Não esqueço de minha avó: era carinhosa e sempre com um sorriso maroto como se tivesse compartilhando travessuras. As avós podem se dar a esse luxo. Dizem que elas deseducam os netos; tudo bobagem! Elas nos abraçam de amor. Um amor que hoje, já adulto, sinto saudades. Muitas vezes precisamos desse aconchego sem fronteiras e sem limites.

Lembro-me quando perdi minha mãe aos quatros anos, lá foi eu e meu irmão Nem, de mala e cuia para casa de minha vó, apesar de quase cega foi ela quem cuidou de mim e de meu irmão, por um bom tempo, depois meu irmão foi morar com meu tio Martin e eu ainda fiquei morando com ela. Que maravilha! Porém, tinha um defeito, vivia dormindo pelos cantos kkkkk. Numa destas 'dormidas', meu irmão e eu pegamos as tripas de uma galinha enrolamos no pescoço de nossa avó. Ficou um lindo colar. Mas aquilo quase a matou de susto, ficamos arrependidos, afinal não é moleza acordar com um colar de tripas no pescoço. Foi a primeira vez que ela ficou brava e falou serio.

Porém, no dia seguinte ao chegar da escola, minha patinete estava toda vestida com minha camisa e meu short, em cima da única cama da casa onde dormia nós três! E ela sorrindo, como se quisesse se desculpar pelo desentendimento do dia anterior.

Beijos, minha vó mulatinha, quem sabe um dia a gente se encontra num lugar bem mais bonito, onde você deve estar brilhando. Então poderemos brincar sem medo e sem contar mais o tempo; pedirei ajuda aos anjos para que me guiem por essa imensidão, e perguntarei, em cada canto, se eles não viram uma 'Estrela chamada MULATINHA' sapeca, com uma cabecinha branca e brilhando como raios de luar.

Saudades, vó.
Théo.

Inserida por adeniltoncerqueira

Lembranças

Ainda lembro-me dos dias de sorrisos, assim como os de solidão, lembro do seu rosto e das batidas do seu coração, dos nossos segredos, dos erros e das brigas sem razão.

Lembro-me das promessas que já não existem mais, lembro das conversas, dos beijos e abraços que deixamos pra trás.

Sou mais fraco, eu confesso.. Deixei o medo me tomar, até em minhas próprias palavras deixei de acreditar e talvez não seja tão fácil quanto pensei, talvez não hajam asas pra voar tão alto quanto cegamente eu sonhei.

Inserida por rauanrosa

Há dias em que à saudade é tão forte,
que a minha lembrança se torna a única
certeza de que se pudesse voltar no
tempo, eu iria fazer tudo diferente.
Que pena, isso não dá! Então me
resta fechar o livro. E começar uma
nova história, e dessa vez,
deixando o coração mais tranquilo.

Inserida por PamellaFerracini

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