Textos de Ilusao
O ser humano que sofre vive sem ilusão, tornam-se diferentes por isso por que no lugar do dinheiro enxergam correntes, sentem o cheiro da falsidade, etc. Então sofrer mais por sofrer na vida é uma forma de enxergar!
Enxergo super-poderes no lugar de apenas sofrimento...
Quem quer ficar iludido que aprenda a não sofrer... Mas não reclamem de não mais sofrer, sentir, viver, amar, etc... Robôs não sofrem! Não esqueçam...
❝A maturidade me ensinou a ser mais forte,
a me amar mais, a seguir meus sonhos
sem medo ou ilusão.
A maturidade me ensinou a ser
feliz sem depender de ninguém.
Com a maturidade você aprende a dar
mais valor a cada segundo da sua vida,
você arrisca mais, você quer mais, você
sabe o que quer, e você atingir sempre
seus objetivos... A maturidade?
É a melhor fase da Mulher... ❞
---------------------Poetisa: Eliana Angel Wolf
✍️O mal do sec XXI é a ilusão das pessoas de ser o que as redes os induzem a acreditar que são. Montadas de "enchimentos ", disfarçado de beleza, atrativos a concupiscência dos olhos, que enchem os bolsos dos profissionais liberais da falsa saúde e que mata os que cobiçam, atraídos por ser o que jamais serão! POBRE GENTE!
CAIRAM NO ALÇAPÃO, FEITO PÁSSAROS FAMINTOS!⚕️⚕️
💌🤑🤑🤑💪🦾🦿👃🤳🤳🙏🙏🤦🏼♀️
Poesia
O que é poesia?
É escrever o que dita o coração
naquele sofrer, naquela ilusão.
Poesia é inventar palavras
Que acalmem a alma
Cansada de querer o que não pode ser
Poesia é idolatria
Uma doce fantasia
Feita de tudo ou de nada!
Poesia é amor...
Correspondido ou não!
Haredita Angel
14.01.24
SOBRE O ORGULHO E A ILUSÃO DO DOMÍNIO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
O orgulho não caminha sozinho por virtude mas por carência. Ele busca companhia porque teme o silêncio onde a consciência poderia interrogá lo. Trata se de um afeto desordenado que se apresenta como força quando na verdade é fragilidade não confessada. Onde o orgulho se instala a segurança não é real mas simulada e o eu passa a representar um papel diante de si mesmo.
Convém recordar que os defeitos não são senhores autônomos da alma. Eles não nos governam por natureza mas por concessão. O erro fundamental do orgulhoso está em inverter a relação entre sujeito e atributo. O homem não é possuído pelo defeito ele o abriga o alimenta e o preserva como se fosse parte essencial de sua identidade. Essa confusão gera servidão moral pois aquilo que poderia ser corrigido passa a ser defendido.
A lucidez ética começa quando o indivíduo reconhece que possuir um defeito não equivale a ser definido por ele. O vício é acidente e não substância. Enquanto essa distinção não é compreendida o orgulho seguirá mal acompanhado pois se alia à negação à rigidez e à insegurança. Quando enfim a razão reassume o governo interior o orgulho perde o trono e revela se apenas como um hábito que pode ser superado.
Assim a verdadeira elevação não nasce da exaltação do eu mas da coragem serena de reconhecê lo incompleto e perfectível pois somente aquele que se conhece sem ilusões caminha com firmeza rumo à imortalidade do espírito consciente.
Admirando atentamente um lindo quadro,
fui transportado através da minha mente
para uma ilusão de época.
Era uma manhã no início do outono,
as folhas das árvores estavam
ficando secas, um clima agradável
tomando conta e estava ventando
um pouco,
quando eu estava de saída
de uma casa grande,
na minha carruagem
para voltar ao trabalho,
mas logo precisei parar
por alguns instantes,
pois avistei uma linda jovem
usando um lindo chapéu,
bem vestida, de pele delicada,
uma aparência expressiva
e apaixonante.
Penso que ela estava longe
em pensamentos, distraída,
já que nem percebeu a minha presença.
Não sei se chamaria de amor
a primeira vista,
tendo em vista que não acredito,
entretanto sei que senti uma emoção
forte e distinta de qualquer outra
que havia sentido outrora.
Ainda extasiado, despertei
e para não assustá-la,
antes que percebesse,
fui embora
e volteipara minha realidade
após provar um dos efeitos
que a arte provoca.
A Esperança conforta
e motiva constantemente
a não desistir em meios às dificuldades,
já a Ilusão causa um alívio temporário
e pode trazer uma hostilidade,
mas, talvez, num nível moderado,
seja, às vezes, necessário
pra que uma profunda insanidade
não engulaum desesperado.
O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.
As Lunáticas da Mentira
Vagam soltas, lunáticas da ilusão,
Espalhando mentiras sem compaixão.
Sabem que são falsidade pura,
Mas seguem firmes na criatura escura.
Outras, coitadas, ignorância vestem,
Não veem, não ouvem, apenas infestem.
Ah, se a ignorância fosse muda e cega,
Não feriria, não seria tão brega.
Mas ela sente, e sente com rancor,
Carrega no peito o mais frio terror.
A maldade que nela se esconde e dança,
É o atraso cruel da nossa esperança.
São quase nada, sombras da dor,
Mas o nada, ao menos, tem algum valor.
Elas mentem, ferem, zombam da verdade,
Hipócritas almas sem piedade.
Mal amadas, maldosas, sem raiz,
Vivem do caos, do que não condiz.
Mas a paz, essa luz que não engana,
Vencerá sempre a mentira insana.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - O ORGULHO E A VAIDADE.
SOBRE O ORGULHO E A VAIDADE E A ILUSÃO DO DOMÍNIO INTERIOR.
ORGULHO E VAIDADE COMO DESAFIOS DA VIDA MORAL.
Procuremos examinar com serenidade e método dois dos defeitos que mais frequentemente se manifestam no psiquismo humano o orgulho e a vaidade. A análise desses estados morais exige disposição sincera para conhecê los em profundidade sem mascarar lhes os impulsos nem justificar lhes as expressões. A tolerância verdadeira inicia se no trato que dispensamos a nós mesmos pois ninguém se reforma por meio da autopunição mas pelo esclarecimento progressivo da consciência. O trabalho de prospecção interior portanto deve realizar se com brandura vigilante evitando tanto a complacência quanto a censura destrutiva.
Trazer aos níveis conscientes as manifestações impulsivas que ainda nos governam parcialmente é condição indispensável para que possamos educá las e controlá las. Não se trata de negar os defeitos mas de compreendê los em sua origem e dinâmica reconhecendo que o domínio interior não é fruto de repressão violenta mas de lucidez moral constante.
O ORGULHO À LUZ DA DOUTRINA MORAL
O orgulho constitui uma das mais antigas e persistentes imperfeições do espírito. Ele manifesta se quando o indivíduo passa a condicionar sua felicidade à satisfação do amor próprio e dos apetites grosseiros tornando se infeliz sempre que não consegue impor sua vontade ou preservar a imagem idealizada de si mesmo. Segundo os ensinamentos apresentados em O Livro dos Espíritos por Allan Kardec no exame das penas e gozos terrenos aquele que se prende ao supérfluo sofre intensamente diante das frustrações enquanto o espírito que relativiza as aparências encontra equilíbrio mesmo em situações adversas.
O orgulho induz o homem a julgar se mais elevado do que realmente é a rejeitar comparações que lhe pareçam rebaixadoras e a colocar se acima dos outros seja por inteligência posição social ou vantagens pessoais. Conforme se esclarece em O Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo dedicado à cólera o orgulho gera irritação ressentimento e explosões emocionais sempre que o eu se vê contrariado ou questionado.
Entre as características mais recorrentes do indivíduo predominantemente orgulhoso destacam se a hipersensibilidade às críticas a reação agressiva a observações alheias a necessidade constante de centralidade e imposição das próprias ideias a recusa em reconhecer erros e a dificuldade em abrir se ao diálogo construtivo. Soma se a isso o menosprezo pelas opiniões do próximo a satisfação presunçosa diante de elogios e a preocupação excessiva com a aparência exterior com gestos calculados e com o prestígio social.
O orgulhoso frequentemente acredita que todos ao seu redor devem girar em torno de si e não admite humilhar se por considerar tal atitude sinal de fraqueza. Recorre à ironia e ao deboche como instrumentos de defesa nas contendas e acaba por viver numa atmosfera ilusória de superioridade intelectual ou social que lhe impede o acesso honesto à própria realidade interior.
Na maioria dos casos o orgulho funciona como mecanismo de defesa destinado a encobrir inseguranças profundas limitações formativas conflitos familiares não resolvidos ou frustrações relacionadas à imagem social que o indivíduo construiu para si. Em vez de enfrentar tais fragilidades o sujeito identifica se com o papel que escolheu desempenhar no cenário social tornando se prisioneiro da própria representação.
VAIDADE COMO DESDOBRAMENTO DO ORGULHO
A vaidade deriva diretamente do orgulho e com ele caminha de forma próxima e complementar. Enquanto o orgulho se estrutura como convicção interna de superioridade a vaidade manifesta se como necessidade externa de reconhecimento e admiração. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo ao tratar das causas atuais das aflições ensina se que o homem muitas vezes é o responsável pelos próprios infortúnios mas prefere atribuí los à sorte ou à fatalidade para poupar a vaidade ferida.
Entre as expressões mais comuns da vaidade encontram se a apresentação pessoal exuberante no vestir nos adornos e nos gestos afetados o falar excessivo e autorreferente a ostentação de qualidades intelectuais físicas ou sociais e o esforço constante para destacar se aos olhos dos outros mesmo ao custo de provocar antipatia. Observa se ainda intolerância para com os que possuem condição social ou intelectual mais humilde bem como aspiração a cargos e posições que ampliem o prestígio pessoal.
O vaidoso revela dificuldade em reconhecer a própria responsabilidade diante das adversidades e tende a obstruir a capacidade de autoanalisar se culpando a má sorte ou a injustiça do destino por suas dores. Essa postura impede o amadurecimento moral e favorece a cristalização do defeito.
A vaidade atua de modo sutil infiltrando se nas motivações aparentemente nobres. Por essa razão constitui terreno propício à influência de espíritos inferiores que se aproveitam da necessidade de destaque para gerar perturbações nos vínculos afetivos e sociais. Todos trazemos em nós alguma parcela de vaidade em diferentes graus o que pode ser compreensível até certo limite. O perigo reside no excesso e na incapacidade de distinguir entre o idealismo sincero voltado a uma causa elevada e o desejo oculto de exaltação pessoal.
DIMENSÃO PSICOLÓGICA E MORAL DA VAIDADE
As manifestações externas da vaidade revelam quase sempre uma deformação na relação do indivíduo com os valores sociais. Quanto mais artificiais se tornam a aparência os gestos e o discurso maior costuma ser a insegurança íntima e a carência afetiva subjacente. Muitas dessas fixações originam se na infância e na adolescência quando modelos idealizados de sucesso e felicidade são assimilados sem discernimento crítico.
O vaidoso frequentemente não percebe que vive encarnando um personagem. Seu íntimo diverge da imagem que projeta e essa dualidade produz conflitos silenciosos. Há sofrimento interior e desejo de encontrar se mas também medo de abandonar a máscara que lhe garantiu visibilidade e aceitação. Com o tempo essa dissociação pode gerar endurecimento emocional frieza afetiva e empobrecimento do sentimento.
O aprendiz do Evangelho encontra nesse processo vasto campo de reflexão. A análise tranquila das próprias deformações permite identificar as raízes que as originaram e favorece o resgate da autenticidade interior. Despir se da roupagem teatral e assumir se integralmente constitui passo decisivo rumo à maturidade moral e à disposição sincera de melhorar sempre.
ORGULHO VAIDADE E DOMÍNIO INTERIOR
O orgulho não caminha por virtude mas por carência. Ele busca companhia porque teme o silêncio no qual a consciência poderia interrogá lo. Trata se de um afeto desordenado que se apresenta como força quando na realidade é fragilidade não confessada. Onde o orgulho se instala a segurança é simulada e o eu passa a representar um papel inclusive diante de si mesmo.
Convém recordar que os defeitos não são senhores autônomos da alma. Eles não governam por natureza mas por concessão. O erro fundamental do orgulhoso consiste em inverter a relação entre sujeito e atributo. O homem não é possuído pelo defeito ele o abriga o alimenta e o preserva como se fosse parte essencial de sua identidade. O que poderia ser corrigido passa a ser defendido e dessa confusão nasce a servidão moral.
A lucidez ética inicia se quando o indivíduo reconhece que possuir um defeito não equivale a ser definido por ele. O vício é acidente e não substância. Enquanto essa distinção não se estabelece o orgulho seguirá mal acompanhado aliado à negação à rigidez e à insegurança. Quando a razão reassume o governo interior o orgulho perde o trono e revela se apenas como um hábito suscetível de superação.
Assim a verdadeira elevação não nasce da exaltação do eu mas da coragem serena de reconhecê lo incompleto e perfectível pois somente aquele que se conhece sem ilusões caminha com firmeza rumo à imortalidade do espírito consciente.
Viverás na ilusão do futuro, ao pensares que ele depende somente de ti!
Só quem não cresce, não evolui e não se transforma diariamente, se preocupa com o futuro e o vislumbra. O dia de amanhã só Deus o saberá, dependendo da nossa vontade HOJE assim será o nosso amanhã, por isso mesmo preocupa-te sim, com o dia a dia! Vive feliz e confiante na vontade de Deus sobre a tua e serás feliz hoje, amanhã e sempre!
Ontem: 50% Hoje: 85% Acreditar que 100% é perfeição, é ilusão, pois não existe. É engraçado lembrar que por falta de certos conhecimentos, nos martirizamos sem sentido, pois nossos limites até certo tempo eram desconhecidos e a nossa força subestimada por outras pessoas e principalmente por nós mesmas. A maturidade não de idade, mas de vida, de experiências, de momentos difíceis são primordiais na vida de qualquer ser, pois viver isso tudo aqui nesta terra sem problemas, sem frustrações ou desilusões nos impossibilita de rebuscar essa força vital que já existe dentro de nós, mas a maioria desconhece. E só quem já encontrou compreende que quando chega aquele momento de aprendizado é necessário viver de fato todas as etapas, subir todos os degraus e aceitar e compreender o aprendizado que a vida está nos proporcionando. A vida é um eterno mistério, uma balança que pendula para um lado e para o outro e temos que nos adaptar a cada pesagem de nossas dores e alegrias. Sem omitir ou sentir fraqueza em demonstrar.
[...] Essa busca inconstante e icesssante pode até ser considerada "controlar algo", sobrecarregar a nossa mente e fragilizar nosso ego, mas ainda assim, é preferível nos perder das coisas ou das pessoas, do que de nós mesmo, na tentativa de nos enquadrar em padrões não que a sociedade em si nos impõem, mas o que a ideia principal de ser ou estar, gostar ou não gostar, aceitar ou não aceitar em si nos apresenta. Acredito que a Sociedade de modo geral não tem nada haver com isso, por mais que o conceito traduz em pessoas, mas quando as próprias pessoas não sabem o significado disso, não tem como elas classificar tal coisa, sendo que já existe um conceito e ele é aplicável a todos. Constantemente vejo a culpa sendo jogada sobre a sociedade, mas como um conjunto de pessoas, repletas de manias, crenças, direcionamentos e comportamentos difere tes podem nos influenciar de tal forma a mudar nossas convicções e ideais de nos mesmos se elas não conhecem quem somos de verdade. Quem nao se deixa influenciar não tá perdida
São os extremos que apavoram. O medo do fracasso pode ser apenas uma ilusão.
A solidão é o espelho do amor próprio e o desespero pode não ser a retratação da face que tanto espera ter.
Com fé e determinação podemos alcançar o ápice do sucesso pessoal que nada mais é do que um extremo.
Quem não desafia a busca do real conhecimento jamais apreciará a razão verdadeira de viver.
A LUA E AS ESTRELAS
E se eu não tivesse um sonho
O que eu componho
Mentiria
Mas a ilusão
Que me ergue como um pêndulo
Acalanta a fantasia
Já sei ser triste
Nesse vai e vem,
Nesse balanço
É triste ser feliz, eu já fui triste um dia...
Amanso o meu espírito com tua presença,
Com a tua voz eu danço...
Tua voz é melodia
Eu sou tão triste...
Noite passada,
Passada a noite,
Passadas e mais passadas
De mim mesmo
Eu te vejo num luau
Sob tudo que tem sobre tua cabeça
A razão que te devora
De fora pra dentro
De dentro pra fora
Você é tão feliz... e isso é triste
você tem tudo
Mas você não sabe o que é ter a lua e as estrelas...
ROMANCE DA PEDRA
Se não tivesse a solidez da solidão
porque do solo a aridez lhe fez a ilusão
e derramar-se assim num lago
enfim que algo afim lhe fez lágrima,
pedra de perde-se entre entulho
e que orgulho de obstaculizar caminhos,
nenhum carinho a lhe arremessar às valas
mãos embrutecidas sem noção
exata de viagens no espaço
o que teremos sidos em não topa-las,
em não pisá-las em não percebê-las
jamais saberemos que um dia foram estrelas
O ASTRO, A OSTRA E AS OUTRAS
Uma gota é uma mentira a mais num mar de ilusão,
meu coração é conta-gotas de qualquer paixão
O que me ilude alude ao astro, à ostra, ás outras...
a luz que vem de cima reluz no astro
O que se ergue de baixo pra cima é o mastro,
veleja minh’alma feito embarcação
O mar é tão imenso penso, penso, o mar cabe no meu coração
A ostra é alimento,o astro é sentimento, as outras eu não sei não...
Caymmi caymmiria bela filosofia:
“quão belo é o mar...”
Versos singelos, apologia a imensidão,
E a ostra tão pequenina lá no fundo do meu ser
A ostra é uma estrela de quinta grandeza que vive a me aquecer
Linda ilusão
Dolorosa paixão
Por que me abandonou
se era linda a ilusão
a falar dessa coisa infinda?
hoje fico a sonhar
com o que não me restou
e deliro com o prazer do passado
te vejo a caminhar
sobre o meu coração
governando o meu país
comandando a nação
me fazendo feliz...
lindo era o raiar do dia
teu corpo era o horizonte
onde a lua se punha
por onde o sol se erguia
a fonte desta energia
hoje fico a sonhar
sem nenhuma ilusão
não tenho força,
não tenho músculos
o horizonte sou eu mesmo,
sou eu esmo o crepúsculo...
ILUSÂO
O que além do azul se perde no verde
Entre o mar e as estrelas,
Entre as vagas e as marolas?
A ilusão é como bolas de sabão
Perdidas na abóboda,
Um arquipélago de ilhas misteriosas
Consome o Japão,
Um Samurai com sua adaga a punir a traição;
Se eu não sonhasse nunca mais ruiria o templo,
O que temos de espírito.
Se eu contemplo esse palácio
A tua vaidade profana os ritos,
O horizonte se abre uma imensidão,
Mas o que é o horizonte
A não ser algo relativo a sua posição
E além do verde e do azul,
Da negritude, do que eu tenho de mestiço;
Caravelas e navio negreiros contribuíram com isso,
Do índio com o negro nasce o mameluco,
O que é mais romântico que nascer em Pernambuco
E pensar que é francês
Ouvir Asa Branca e cantar Ne me quitte pás,
Ilusão me espera com seus arreios
Cravejado de brilhantes e suas ferraduras de ouro
Para um passeio por entre e além do azul e do verde...
AZUL TURQUESA
Quando era sábado eu era magro
E só tinha a ilusão incandescente de um adolescente
O céu era azul turquesa
Como as minhas poesias,
Julieta jamais morreria se eu tivesse um romance,
Mas antes, muito antes
Quando eu ainda não ousara sonhar
Eu só tinha as pipas e piões
E muitas indecisões
Eu já idealizara o olhar dos olhos dela...
Enquanto contemplava
Pássaros, borboletas e libélulas
Eu já era poeta e não sabia
E o olor de viver, o ardor de sobreviver
A dor de subviver era poesia
Eu só precisava daquele beijo
Pra perceber a abóboda azul turquesa,
Pra saber que nos sábados somos magros;
Nos domingos somos lindos
E nas segundas... nas segundas-feiras
Percebemos de quem sentimos falta...
Talvez foi tudo ilusão,
Talvez sim, talvez não,
Dizem que já podeis,
No entanto, nunca podes;
Nunca podes nada,
Sempre mentiram para você,
A Mãe sempre fingiu,
Foi obrigada a ser gentil,
O horizonte nunca existiu.
Do Universo das Nações,
O Brasil deixou de resplandecer
Busque amplitudes e inspirações
Ainda há tempo para vencer!
A liberdade não raiada,
Ainda está acorrentada,
Não fizemos a muralha,
Vive aqui o astuto e ardil,
Mais do que uma mão,
A Nação precisa de ti,
O Brasil precisa do seu coração
Para aprender viver livre como Nação.
As ímpias falanges de mil faces,
Em mil e umas épocas,
Com mil cantares derribaram
A nossa fibra de povo por epopeias.
Eu nem mais sei chorar,
Eu só sei cantar...,
Na esperança de um dia esse país mudar,
E fazê-lo das cinzas renascer;
Deus tenha piedade de nós,
E nos dê ânimo juvenil,
Para que tenhamos que lutar
Por nosso imenso Brasil.
Neste canto de independência,
Precisamos recuperar a excelência,
Porque Pátria é lugar de morar
E, não lugar de viver em dormência.
Ao Hino da Independência,
Ofereço este poema que é sangue
Repleto das cores do Pavilhão;
Para que o povo preste a desobediência
Reagindo por uma nova Nação
Pautada na liberdade e na decência.
O Brasil precisa entender:
Que viver em paz é desobediência.
O Brasil precisa entender:
Que nem sempre vale a pena viver
Somente por causas pequenas.
O Brasil precisa vencer:
E acabar com toda a violência
Jogando fora as miudezas...
Que venha a mão poderosa de Deus
E arranque de nós os grilhões;
Que aprendamos a viver,
Não temendo nem mil corações,
Fazendo-as entender que o Brasil é,
E também pode ser o lar de todas as Nações.
