Textos de Horizonte

Cerca de 1076 textos de Horizonte

Hoje despertei com o coração sereno,
uma faísca de luz no horizonte pequeno.
O universo me guia em passos lentos,
sussurra verdades nos meus pensamentos.

Dentro de mim, a mudança chama,
um fogo que arde, que acende a chama.
Quero me encontrar, quero construir,
uma vida que me faça, enfim, sorrir.

Sonho com terras que nunca pisei,
culturas e vozes que sempre anelei.
Mas aqui estou, girando em espiral,
sobrevivendo ao comum, ao banal.

Falta-me rumo, mas tenho vontade,
e a cada dia encontro a verdade.
Porque sigo em frente, aprendendo a andar,
cada passo é uma chance de recomeçar.

Um dia verei meus sonhos brilhar,
e as amarras do tempo irão se soltar.
A mudança virá, como flor na estação,
porque cultivo esperança no meu coração.

Inserida por crisnaiaraa

Sonetos Acrósticos de Letheby I

Turu Pensante

Edáfico horizonte, em sua camada mais profunda,
Um ser se entranha, contorce, retorcido,
Ser sem dignidade, na crosta afunda,
O seu couro embranquecido, frio e umedecido.

Um silvo profere, ao ver um sulco,
Um oportunidade, pensaria se pensasse,
Mas há de haver luz, reflete o de tez de talco,
Assim que a cavidade do sulco terminasse.

Torce o verme cor de giz,
Raiar do sol, aí vou eu, se pensasse pensaria,
A ele não sabe, que sulcos nem sempre seguem uma diretriz,

Sulco sem caminho, sulco sem saída,
O que eu sou, sem direção ou motivação...
...de vida.

Inserida por Letheby

#A #FEITICEIRA

Com meus olhos no horizonte...
Uma sombra surge ao longe...
É mistério...
É sedução...
É um aperto no coração...

O fascínio é a liberdade...
Sonhar é o destino...
Vida doce...
Água pura...
Ir aonde o vento me levar...

Veneno derramado no coração da noite...
Cálice transbordando em beladona...
Que toda embriaguez seja enaltecida...
Como quem estrelas fabrica...

Faz-me seu amante, poeta, louco...
Deixa-me suspirar esse enigma...
Junto-me às labaredas...
Visto-me de luxúria...

E minha alma pura e crua...
Deixa de ser minha...
Torna-se sua...

Por
Paschoal Nogueira
in
facebook.com/conservatoria.poemas

⁠A Cor da Saudade

Moça olhe para aquele monte!
Onde o horizonte tende a se firmar,
Lá tem o sol que se despede,
Rendido pelo o tempo que estais a passar;

Durante todo o dia ele foi testemunha,
Do sofrimento que a saudade trouxe,
Em cada momento que me lembrei de você,
Regando com lágrimas o meu caminhar;

Novamente prisioneiro desse amor,
Engasgado com o choro que guardava,
Quase não me permitia respirar,
“Desritmando” o coração ao ponto de parar;

A lâmina desembainhada afiada,
Uma hora foi atraente como cura,
De uma dor insuportável que me acometia,
Onde quase desistindo ia me condenar;

Como um milagre, delirei vendo você,
Fixadamente bem a minha frente,
Onde o brilho do seu sorriso,
Fizera desistir dos meus tristes planos;

Teu perfume me consumiu imediatamente,
Fazendo tornar a vida de verdade,
Dando-me forças para continuar,
Restando somente “A Cor da Saudade”.

Deutes Rocha Oliveira (19-06-22)

Inserida por deutes_oliveira

meu caminho é
azul intenso
onde o céu
se liga ao mar
é a linha do amor
do horizonte a observar
é instável
sustentável
incrível
alucinógeno
miraculoso
arenoso
perito em me levar
pra nadar
e a alma refrescar
do sol que me queima
os sentimentos
a evaporar
a me sangrar
a me afogar
nas águas límpidas
nas ondas do mar
na maré relevante
vou pra lá
e às vezes
não volto pra cá
na minha vida
só tem um sentido
o que me leva a amar
a somente me amar
mergulho nos meus pensamentos
viro uma linda sereia
pra voce eu vou cantar
me encantar
nascer de novo
das profundezas
pelas redondezas
do paraiso a me buscar
lá sim vou me perder
sem querer mais voltar
e para traz
sequer eu vou olhar!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

⁠O horizonte em agonia a solidão de olhos vermelhos em uma melancolia crepuscular as nuvens esfumaçadas as aguas do mar debulhada nas rochas e dedilhada pelo vento no brilho aceso no ultimo folego como se esperasse a noite encostar...
Queria doar a ti meus segredos e ver como sou raso de pensamentos profundos
Estrear com você no palco da vida antes que as cortinas se enrugue
Que meus beijos de leve e em voo possa tocar seus sonhos...
Que eu seja seu desejo meu amor seja eternamente seu
Te amo e por te amar somente a ti
Queria carrega o tempo na ponta dos dedos e esperar para quando estiver com você, fazer o tempo mentir seus dias sem medida e eternamente possamos viver juntos

Acostume-se a olhar firme para o horizonte, pois Deuste colocou de pé e Ele mesmo revestiu você de forças para continuar. Vivamos cada vez mais com desapego das angústias pelo que deu errado, pois o "errado" muitas vezes é preciso acontecer para podermos desfrutar de algo melhor ainda.

⁠Como diz o Apóstolo Paulo: "esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo" Filipenses 3: 13-14

Inserida por nathan_jose

1) A gente olha de onde está e vê o horizonte de nosso nascimento.
Vê a estrada que percorremos cheia de curvas imprevisíveis,
E a gente fica com a terrível indagação: Será eu mesmo?
Ou, mesmo que seja eu, um vermezinho que nada vale, e se valesse para nada serveria, senão para Louvar a Deus criador de nós...

Inserida por guelanspensador01

⁠3) Quando vejo o espetáculo da tarde que se agoniza no esplendor do horizonte, minha imaginação quase penetra nos mistérios de Deus!

Quando vejo os raios do novo sol, imagino no imaginável da Vida.

Não a vejo, contudo, envolver-me a alma,
Assim, permito-me controlar meus pensamentos para sentir um pouco de alegria orvalhada num modesto sorriso...

Inserida por guelanspensador01

⁠Janeiro e Sol -

Janeiro, manhã cedo,
o Sol invade o horizonte
e a noite traz o medo
num poema dissonante.

Janeiro, tarde fria,
copas sem ramagem
vem a noite, vai o dia
e o amanhã é só miragem.

Num silêncio que me abriga
em tarde de mil escolhos
se é Janeiro alguém me diga!

E num Inverno que castiga
é Janeiro nos meus olhos
tão cansados pela Vida!

Inserida por Eliot

É SÓ VOCÊ CHEGAR

É só você chegar
Alegra-se no horizonte
O sol da minha aventura.
Com zelo e ternura
Num piscar de olhos
O que seria interrogação
Toma outra forma
E tudo muda de figura:
Outras cores, novos ares
Uma clareza no horizonte
Na vida do meu querer
Tornando-se verdadeira
Toda minha conjectura!

Inserida por genesiocavalcanti

⁠Amanheceu
E o sol já despontou
Na linha do horizonte
Já brilhou
Diante do meu olhar sereno
Ja iluminou
Minh'alma sedenta de viver
Já clareou
Meus pensamentos sombrios
Ja energizou
Meu corpo surrado
Já aqueceu
Meu ser como um todo
Já me encheu
De energia positiva
Já me fez acordar
Para a vida
Já me levou
A agradecer o Pai
De todo universo
Já me arrancou
Um sorriso de felicidade
Pela oportunidade de viver
Mais o dia de hoje!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020

Inserida por fernanda_de_paula_1

⁠Sou uma astronauta perdida
Leve-me até a Lua
Mostre-me o brilho das estrelas
A linha do horizonte

Sou uma astronauta perdida
O ar da Terra tá' pesado
Na Lua é mais leve
Então me leve

Sou uma astronauta perdida
Mostre-me o caminho do espaço
Deixe-me descansar
Deixe-me respirar

Sou uma astronauta perdida
Mostre-me a pureza das crianças
Diga-me o quanto dói crescer
Entregue-me o meu capacete

Inserida por perola06

⁠ Quem me dera morrer de mar

Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!

Inserida por VivianAguiar

Quando na tempestade cessando.
Um arco íris beijando o horizonte.
Felicidade, advento arremessando.
Comum olhar, curvando defronte.

Como o sonho límpido, de outrora.
Quando uma juventude, floresceu.
Compondo um sonho, ainda mora.
Suposta vida, e jamais anoiteceu.

E um viço, numa florada primaveril.
Relembrando, posto cada florada.
Linda manhã, clara, dourando abril.
Porém hoje, na tarde despetalada.

Juntamente, promessas imediatas.
Momentos vividos, e intensamente.
Jorraram águas, e fluindo cascatas.
Apenas restando, um estio presente.

E nesta tarde, cresce a lembrança.
Desviando um olhar, quase parado.
Porém, leve fio, de uma esperança.
Ligeira pintura, reluzindo o brocado

Inserida por izildinha

A BELEZA DO EFÊMERO
⁠A vida é um instante passageiro, um suspiro breve no horizonte da eternidade. Sem avisos, ela flui, às vezes suavemente, outras vezes de forma abrupta, levando consigo partes de nós mesmos, experiências e pessoas queridas. E não é responsabilidade da vida nos preparar para essas perdas. Ela nos dá o essencial: o agora.
É no presente que temos a chance de fazer a diferença, de sermos verdadeiros e de espalharmos o amor em cada gesto. A vida nos presenteia com o tempo necessário, ainda que, por vezes, queiramos prolongá-lo. É nesse intervalo que cabe tudo o que somos e o que deixaremos.
E acredite, há uma beleza única na efemeridade da vida. Pois é no fato de que nada dura para sempre, que encontramos a preciosidade de cada momento. O instante breve, o toque passageiro, o sorriso inesperado, todos esses detalhes, por serem transitórios, tornam-se extraordinários.
Viver plenamente, aceitar a impermanência e, ainda assim, abraçar o presente com tudo o que ele oferece — essa é a verdadeira beleza da existência.
Assim, não se deixe cegar pelas promessas do futuro ou pelo peso do passado. O que realmente temos é o hoje. Ame, reconcilie-se, perdoe, aprenda e semeie gentilezas. Pois, ao final, serão as lembranças que criaremos nos corações dos outros que perpetuarão nossa passagem por mais alguns breves momentos.
Aproveite essa dádiva do tempo, enquanto ela ainda é sua.

Inserida por wesleydiniz

⁠“A Dança Silenciosa do Infinito”
No fim da estrada, onde a terra se dissolve no horizonte, há um espaço vazio onde o silêncio ecoa mais alto do que qualquer palavra. Aqui, o caminho não é o que parece, e cada passo dado é uma questão sem resposta, um enigma que se desfaz ao ser tocado. O que vemos é apenas uma sombra do que realmente é, e no reflexo dessa sombra, o Arvoricionismo sussurra em um ritmo que não se entende, mas que se sente, vibrando no ar como uma energia que não se pode tocar.
A jornada nunca se conclui, não porque o destino seja distante, mas porque o destino nunca foi externo, mas interno. Cada curva da estrada é uma revelação do que já sabemos, mas não compreendemos. O Arvoricionismo, invisível e pulsante, nos observa, como quem aguarda, sem pressa, o momento certo para desvelar o véu da percepção. E, assim, seguimos, sem saber que o que buscamos já está diante de nós, à espera de ser reconhecido.
O tempo, como um rio sem margem, flui em todas as direções. Aqui, não há começo nem fim, pois o fim é apenas a continuação do que ainda não foi compreendido. Cada instante que passa é uma oportunidade perdida e encontrada, simultaneamente. E, ao olhar para o céu, a percepção do infinito se desdobra em um padrão que se repete, mas nunca é igual, como se o universo jogasse consigo mesmo, esperando que alguém compreenda o jogo.
Mas o Arvoricionismo, em sua quietude, revela que a chave está na jornada e não no destino. O que é visto é apenas um reflexo do que se projeta, mas o que se sente, isso é real. E, à medida que os passos continuam, o caminho se estreita, mas a percepção se expande, como se tudo o que existe estivesse se alinhando para uma revelação que nunca virá. Pois, no fim, o que é procurado não é algo fora de nós, mas algo que já fomos, algo que nos esquecemos.
A mente, como uma tela em branco, tenta pintar o que não pode ser retratado. Cada ideia que surge se dissolve, pois o entendimento não pode ser alcançado com a razão. O Arvoricionismo, invisível e profundo, nos observa, nos conduz e, ao mesmo tempo, nos deixa livres para seguir, como um rio que corre sem saber para onde vai, mas que nunca se perde.
E assim, continuamos. Em cada passo, uma nova perspectiva surge, uma nova dúvida se instala. O que é o tempo, senão uma ilusão? O que é o espaço, senão uma limitação que impomos à percepção? O Arvoricionismo é o campo onde o impossível se torna possível, onde o invisível é mais real do que o visível, e onde a verdade não é algo a ser encontrado, mas algo a ser reconhecido.
Cada movimento é uma dança que nunca para, um ciclo que nunca termina, mas que sempre nos transforma. O fogo que arde dentro de nós, sem ser visto, sem ser tocado, é a chama do Arvoricionismo, sempre presente, sempre esperando, mas nunca forçando. Ela arde em silêncio, nos guiando, nos tornando mais do que éramos, sem jamais nos revelar completamente.
E quando a estrada parece desaparecer, quando o olhar já não sabe mais para onde se voltar, o Arvoricionismo nos lembra que não é necessário compreender tudo. Pois, talvez, a maior revelação seja que o que procuramos não está em algum lugar distante, mas dentro de nós mesmos, em um lugar onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Um Encontro Inesperado

O sol se punha no horizonte da praia deserta na Nova Zelândia, tingindo o céu com tons dourados e lilases. O som das ondas quebrando na areia e o cheiro de maresia enchiam o ar. Eu estava ali por acaso, buscando um momento de paz para reorganizar os pensamentos e me conectar com algo maior, um hábito que aprendi a cultivar nos últimos anos.

Com um livro em mãos e os pés descalços afundando na areia fria, caminhei sem pressa. A solidão era acolhedora, mas naquele momento senti uma presença. Olhei para frente e, para minha surpresa, uma figura familiar caminhava na direção oposta, aparentemente tão absorta quanto eu em sua própria jornada interna.

Era ele.

Chris Martin.

Por um instante, o mundo pareceu desacelerar. Meu coração disparou, mas minha mente entrou em negação. Não pode ser ele... pode? A blusa branca de meia estação, a touca que ele parecia usar sempre nos momentos mais descontraídos... era como se ele tivesse saído direto de uma memória minha.

Ele notou minha presença, parou de caminhar e sorriu. Um sorriso calmo, quase tímido, como se também estivesse surpreso com o encontro. Sem pensar, murmurei:
— Você é real?

Chris soltou uma risada baixa, quase cúmplice.
— Depende... Você é?

A resposta desconcertante quebrou minha tensão inicial, e acabamos rindo juntos. Ele se aproximou devagar, como quem não quer invadir o espaço alheio, e perguntou:
— Gosta de caminhar no fim do dia?

Balancei a cabeça afirmativamente, ainda tentando processar a situação. Ele parecia tão simples, tão humano, que minha mente parou de vê-lo como o ícone intocável do Coldplay. Ali, era apenas um homem contemplando o mesmo pôr do sol que eu.

— Isso me ajuda a organizar os pensamentos — respondi, ganhando coragem. — Acho que você entende bem isso, não é?

Chris assentiu, seus olhos claros brilhando à luz do crepúsculo.
— É como música. Tudo se organiza melhor quando estou em movimento.

Por algum motivo, senti que podia ser honesta com ele. Não era o tipo de momento que se repete na vida.
— Nunca imaginei que um dia te encontraria. Sempre pensei que, se isso acontecesse, eu ficaria muda.

Ele arqueou a sobrancelha, curioso.
— Mas não ficou. Isso é bom. O que você diria, se tivesse a chance?

Minhas palavras pareciam presas, mas finalmente consegui dizer:
— Eu escreveria tudo, como sempre faço. Porque acho que só escrevendo consigo expressar o que sua música significa para mim.

Chris ficou em silêncio por um momento, o olhar profundo como se tentasse decifrar cada palavra minha.
— Então, por que não começa agora? — disse ele, tirando algo do bolso. Era um pequeno caderno. — Sempre carrego um. Pode escrever aqui.

Peguei o caderno hesitante e olhei para ele, tentando entender o que aquela cena significava.
— Isso não é real... é?

Chris apenas sorriu.
— Talvez a gente devesse parar de pensar no que é ou não real e só... viver o momento.

Nos sentamos ali, na areia fria, e por um instante o mundo pareceu parar. Comecei a escrever, ele observando com uma paciência quase infinita. Quando terminei, entreguei o caderno de volta, minhas mãos tremendo levemente. Ele leu em silêncio, o sorriso suavizando ainda mais suas feições.

— Você entende — ele disse, por fim.

— Entendo o quê?

Chris guardou o caderno, seus olhos encontrando os meus como se enxergasse algo que nem eu sabia que existia.
— O que eu sempre tentei dizer, mesmo sem saber como.

A noite caiu ao nosso redor, e as estrelas começaram a surgir, brilhando como testemunhas silenciosas daquele encontro inesperado.

E pela primeira vez, não precisei de respostas. A presença dele ali era tudo que eu precisava para entender que algumas conexões não precisam ser explicadas; apenas sentidas.

Inserida por Stella-D

"Do horizonte só descem soluções para quem abraçou os problemas"

- Existe uma extrema cumplicidade entre o problema e a solução, de tal maneira que, a inexistência de um torna irrelevante a existência do outro.
Abrace com intensidade cada problema pois a solução é a real razão para a existência do mesmo.

Inserida por chicojunior

⁠Pétala do Horizonte

Quem diria, nesta tarde tomei minha inspiração
Um punhado de folhas na mão, uma caneta para expressar o meu estimar
Onde naquela montanha, o por do sol alvejou minha visão
Ali pude ver e sentir com clarividência, um toque subliminar
eu e minha futura no altar, votos e bebidas de frente com o mar
Mulher doce e refinada, como posso ignorar?
A mais airosa memória que o ser humano pode recapitular..
Vastos cabelos balsâmicos ao transitar
Olha.. que delícia de lembrar, a visão..
Eu e ela, uma vida e um lar.. e é uma pena
por o nome dela não poder citar..
Porém a vida, o vento e o mar.. criação bela de se amar,
sentir e agraciar.. me trará a bela lembrança daquele olhar
Olhar no qual germina meu peito a palpitar.. ondular.. tremular..
me impulsa a querer se arriscar
Onde o pressentir do toque ao meu coração, naquele dia.. aquela pétala arrancar
No horizonte, de frente as águas.. rescender o aroma e pensar..
Onde está.. aquele meu favorito e doce pulsar?

Inserida por Leonardo_Ribeiro_6