Textos de Filosofia
Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor de lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e aí fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, ó tu de coração tão compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor noturna de Buda, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer.
Sobre o amor, o que posso dizer...
Experienciei e continuo a experienciar o amor há anos. Hoje, consigo expressar em palavras conscientes algo sobre ele:
A paixão é algo intenso, mas fugaz. Ao mesmo tempo em que vem, se vai. Assim como as palavras e pensamentos mais lindos te preenchem, da mesma forma eles se vão. E está tudo bem. Acredito que isso não seja um problema, pois o que importa é o quanto você se permite sentir e se imergir nesse mar.
Deixe-se banhar, permita-se sentir, sem pensar que isso irá chegar ao fim. Porque, quando chegar, as melhores lembranças permanecerão vivas. Aqueles momentos que preencherão seu coração de amor, não pela posse ou insegurança de não ter o outro, mas pela pessoa que te fez sentir tudo aquilo e que, em sua homenagem, te presenteia com um caloroso sorriso.
Hoje, entendo que a paixão é passageira, mas o amor é eterno. Não tenha medo. Pessoas passarão e levarão o amor com elas, e isso será parte da sua história. Não tenha medo de guardar as lembranças, sejam físicas ou mentais, porque sempre que se lembrar delas, o amor te preencherá novamente.
Confesso que tive medo, pois pessoas que eu amo se vão. Porém, com o tempo, entendi que é isso que torna a vida tão bela. Se essa paixão já lhe preencheu e chegou o momento de ela partir, guarde o amor. No entanto, torça para que essa paixão possa preencher outra pessoa e que ela sinta toda essa intensidade da forma mais bela que se puder.
Quantas vezes?
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Quantas vezes cheguei ao meu limite e continuei.
Quantas vezes vi meu mundo desmoronar e, no dia seguinte, ainda estava de pé.
Quantas vezes caí e me levantei, mesmo quando pensei em ficar no chão.
Quantas vezes chorei com vontade de desistir e, no dia seguinte, um sorriso largo surgiu.
Quantas vezes vi tudo chegar ao fim e, mesmo assim, segui em frente.
Quantas vezes? Sinceramente, não sei.
- Britobc
Tudo vem do átomo, ou melhor, do movimento entre partículas. E Deus, onipotente, onipresente e onisciente, é o átomo: o pai, o filho e o Espírito Santo, o próton, o nêutron e o elétron.
Deus é tanto matéria quanto espírito, porque a matéria precede a ideia: o materialismo dialético também está certo. E no início do universo não haviam átomos, apenas fótons que estavam colados um ao outro e a velocidade da luz, por consequência, era infinita. Quando houve movimento, separaram-se e então houve luz. Deus é tudo isso.
Você é a minha paixão a distância
Como as estrelas no espaço
Eu não posso toca-las
Posso apenas observa-las a distância.
Você é a minha paixão a distância
Como a lua e sua importância para a galáxia
Eu não posso toca-la
Mas posso observa-la
Admira-la apaixonadamente a distância."
Como pessoas boas se tornam pessoas ruins?
Pessoas boas não se tornam ruins de um dia para o outro; elas se transformam lentamente, como o fogo que consome uma vela até restar apenas cera queimada. São os golpes invisíveis da decepção, as feridas abertas pela indiferença, e os ecos das palavras duras que moldam a alma em algo que ela nunca quis ser. Quando a bondade não é cuidada, ela se desgasta no atrito com a maldade alheia, e o coração, antes puro, encontra alívio no ódio, acreditando que essa é sua única defesa. No fim, ninguém nasce demônio; são os outros que ensinam como ser um.
{É, de certo modo, a chave da ciência espírita, porquanto só ele pode explicar as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos acerca das desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. Faremos, todavia, notar que estes não ficam pertencendo, exclusivamente, a tal ou tal classe. Sendo sempre gradual o progresso deles e muitas vezes mais acentuado num sentido do que em outro, pode acontecer que muitos reúnam em si os caracteres de várias categorias, o que seus atos e linguagem tornam possível apreciar-se.}
(Allan Kardec.
" - Observações preliminares: ...Esta classificação, de resto, NADA TEM DE ABSOLUTA; cada categoria não apresenta um caráter nítido senão no seu conjunto... Pode-se, pois, formar maior ou menor número de classes, segundo o ponto de vista sobre o qual se considera a questão."
Allan Kardec.
DÁ O QUE PENSAR.
" Quanto aos princípios Espíritas e o radicalismo na anêmica e quase petrificada num eterno loop de alguns Espíritas que dizem:_ Isso é antidoutrinário porque Kardec não falou sobre isso. Apenas evoco uma pergunta:_ E se Kardec não houvesse reencarnado aqui no séc. XIX? Os princípios e os fatos desde antes dele até os dias atuais também não tem existência?
Esse teu corpo é um fardo.
É uma grande montanha abafando-te.
Não te deixando sentir o vento livre
Do Infinito.
Quebra o teu corpo em cavernas
Para dentro de ti rugir
A força livre do ar.
Destrói mais essa prisão de pedra.
Faze-te recesso.
Âmbito.
Espaço.
Amplia-te.
Sê o grande sopro
que circula...
Os teus ouvidos estão enganados.
E os teus olhos.
E as tuas mãos.
E a tua boca anda mentindo
Enganada pelos sentidos.
Faze silêncio no teu corpo.
E escuta-te.
Há uma verdade silenciosa dentro de ti.
A verdade sem palavras.
Que procuras inutilmente,
Há tanto tempo,
Pelo teu corpo, que enlouqueceu.
Entre a Grécia e Tróia
Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.
Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.
Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.
Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.
Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.
Neste instante se o teu olhar
Ver uma diferença no que tu
Pensa, acabou de morrer uma
Célula dentro de você e nasceu
Outra, mas no cosmos você
Continua sende deus e não
Importa sua crença, você está
Em companhia do espaço tempo na
Finitude da sua ignorância.
FILÓSOFO NILO DEYSON
" Oração do terapeuta".
Senhor, dei-me discernimento!
Que eu receba de braços abertos a todos os que você a mim encaminhar.
Que eu nunca perca um dos seus pequenos!
Que eu fale apenas o que precisa ser dito! E que cada um escute - no seu coração e na sua mente - apenas aquilo que eles(as) precisam escutarem!
Que eu reconheça e possibilite-os reconhecer a nossa dignidade de sopro divino!
Tu que és o consciente e inconsciente supremo, nos possibilite o poder de autocura interior!
Que assim seja, Amém!"
(HUMANIZADO, Carlos Henrique - CH²) Filósofo, Mentor de Alta Performance e Relacionamentos Neuropsicopedagogo e Terapeuta de Resultados!
A História, a Cultura e o Destino
Há quem diga que a História não importa,
Que o que passou passou,
Que a fome é agora,
Que os dias correm sem tempo para pensar.
Mas o rio não nasce no mar,
O vento não sopra sem ter por onde veio,
E eu não sou só este momento,
Sou também o que fui antes de mim.
A terra que piso tem pegadas,
As palavras que digo têm ecos,
E se o mundo é estreito
É porque alguém antes de mim aceitou que fosse.
A História não me dá pão,
Mas mostra-me quem colheu antes de mim.
A Cultura não me veste,
Mas ensina-me a olhar para além do muro.
A Filosofia não me salva da morte,
Mas diz-me que estar vivo não é só respirar.
Quem diz que não tem tempo para pensar,
Não vê que há quem pense por ele.
Quem não quer saber do que veio antes,
Caminha por um trilho traçado sem saber por quem.
Mas há um instante –
Sempre há um instante –
Em que o homem para e se pergunta:
E se o caminho pudesse ser outro?
E então descobre que a História, a Cultura e o pensamento
Não são pesos nem sombras gastas,
Mas chaves.
E quem segura uma chave,
Mesmo sem saber,
Já começou a abrir a porta.
Como posso te amar?
Não posso.
Mas amo?
Acho que não. Espero que não.
Não é medo, é incerteza.
Compatibilidade de almas, incompatibilidade de corpos.
Não é uma miragem vivida,
é apenas uma realidade estendida—
como se o tempo fosse o mesmo para nós.
Mas não é.
Há uma vida de distância.
Talvez mais do que uma.
O que devo fazer em meio a essa realidade assustadora?
Nunca cheguei nessa parte.
Não sei ao certo pelo que me apaixonei,
se é que me apaixonei.
Seria seu riso doce, seu olhar de abrigo,
seu tom de intimidade, sua escuta ativa?
Talvez eu tenha me apaixonado pela forma
como me vi pelos teus olhos—
como se meu coração pudesse bater
e, pela primeira vez,
não houvesse nada de errado nisso.
Mesmo que não seja platônico,
preciso que seja!
Preciso ser como a Branca de Neve,
mas sem o príncipe.
Que ele nunca me beije.
Que eu nunca acorde.
Que isso fique aqui, onde é seguro:
dentro do meu próprio sonho.
É como se você batalhasse, mas nada mudasse. Ou talvez tenha mudado, mas a perda consome a percepção, distorcendo qualquer progresso. O id, o ego e o alter ego lutam entre si, mas nem sequer sabem pelo quê. No começo, parece um vazio—aquela sensação de estar flutuando no mar, sem rumo, esperando ser salvo por um navio ou morrer afogado. Mas, aos poucos, o vazio dá lugar a um peso no peito, um aperto que esmaga, sufoca e se confunde com culpa. Afinal, o inimigo está mais próximo do que se imagina, ou melhor, basta olhar o espelho para enxerga-lo. Não porque quero, mas porque não posso escapar. Ele é uma versão de mim, mas que não desejo que seja eu.
Tanto esforço para nada. Cada passo dado parece apenas um ciclo se repetindo, um esforço inútil contra algo invisível. A fraqueza se instala, não no corpo, mas na alma. A incapacidade de viver plenamente se arrasta como um eco constante, um lembrete cruel de todas as falhas. Não porque não tentou, mas porque o nível de estoicismo não é suficiente.
O medo de se perder de novo é pior do que qualquer queda. Porque se perder significa voltar para aquele lugar onde o silêncio ensurdece, onde os próprios pensamentos não calam a boca, te puxando para baixo como areia movediça em um deserto de areia infinita. E a única opção que resta é seguir em frente—não porque há esperança, mas porque ficar parado dói ainda mais.
Seguir sem saber se há um destino. Apenas seguir.
Como podes clamar por um "Pai nosso" se ages como se não tivesses irmãos e pensas somente em ti?
Como pedes o "pão nosso de cada dia" se, quando o tens, não buscas partilhá-lo?
Se o Pai não é de todos, sou órfão.
Se o pão não é de todos, estou faminto.
Miserável sou, mendigo e solitário, se não encontro Deus nos outros e se os outros não O encontram em minha vida!
O progresso humano é uma ilusão?
Sim
Uma ilusão perfeita e necessária.
É um dos conceitos mais fundamentais, pois, sem essa ilusão, os humanos seriam estagnados, sem motivações para mudanças em larga escala. Ela mantém a dinâmica da sociedade em constante movimento, mesmo que essa mudança não seja necessariamente progressiva, mas apenas uma adaptação aos valores do momento.
Não podemos afirmar que um sistema ou uma questão moral é superior a outro, como se fosse um progresso linear. Isso seria irreal. A ideia de "progresso social" só faz sentido dentro do contexto de uma época e de uma sociedade que escolhe acatar esse modelo.
O que é considerado um avanço em uma era pode ser simplesmente o resultado de uma pressão histórica ou de uma mudança cultural aceita temporariamente.
"A ideia ingênua de que o militante abandonará a esquerda quando sua vida piorar nasce da incompreensão de como funciona a mente do esquerdista convicto. Ela funciona de modo anormal, bastando seus lideres afirmarem que a inflação é culpa das 'mudanças climáticas', que a miséria crescente é 'herança maldita' e que a censura é só para os fascistas, para ele se apaziguar interiormente e suportar viver no chiqueiro financeiro e social que ele próprio ajudou a criar. Com esse tipo de autoengano, o esquerdista se torna imune ao cheiro dos seus próprios excrementos."
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