Textos de Filosofia
Os interesses quando excluem a “verdade e a sinceridade” em um relacionamento interpessoal, levam o sepultamento de um “caráter” quando este é, apenas uma máscara feita com “papel machê” — em francês “papier mâché”, que significa “papel mastigado” devido a soberba pela falta de lealdade.
Uma coisa que sempre me disseram, mas só hoje compreendo com clareza, é a famosa frase: faça por você. O que quero dizer com isso? simples! tenha seus princípios e seja você o representante dele, não dependa de amigos, familiares ou pessoas próximas para você se sustentar em uma determinada filosofia de vida, pois no mundo existem muitos hipócritas, e quando você deposita suas crenças/ideias em pessoas e descobre muitas vezes que elas falam mas não praticam o que ensinam é arriscado isso abalar seu emocional, por conta da decepção. Então seja você o seu maior exemplo!
Dentro de cada um de nós existe o bem e o mal. Quando você avalia a questão política como uma batalha espiritual ou algo parecido, você parte de um pressuposto que existe o lado do bem e o lado do mal. O problema dessa visão, é que ela nos limita, impede de se abrir para o outro e com isso, também limita a democracia. A história está repleta de atrocidades financiadas por essa forma de pensar; o Talibã, que mata em nome de Deus, é um exemplo disso; a conspiração de Hitler contra o povo Judaico utilizou o mesmo argumento, são nós e eles, o lado bom e o lado ruim. Isso cega a ponto de às pessoas se enganarem acreditando que dessa vez é diferente, mas não é. O discurso de ódio se alimenta dessa dualidade. Por favor, não financiem essa visão perversa e comecem a enxergar o outro, que possui o direito de ter uma opinião divergente, com respeito.
É o pobre que crítica o rico, mas é o pobre que quando fica rico faz para o pobre o mesmo que o rico fazia na época em que era pobre, não é esquerda ou direita, o capitalismo ou o socialismo, o povo ou Deus, é o ser humano e o seu hábito de fugir de sua real natureza através das narrativas que mais lhe convém, saem por ai em busca de identificação de sua ignorância, reforço social, mas não me surpreendo, pessoas vestem as mascaras e mantos diariamente e assim são seus políticos, mascarados e hipócritas como seus eleitores, deve ser culpa de Deus ou do povo, coitados.
Devemos ser como os animais. Gratos pela vida. Os animais, eles só vivem. Um animal não atenta contra sua própria vida. Portanto, ele não atenta contra sua natureza, nem contra o Senhor, seu Deus. Os animais também vivem pelo aqui e o agora. Apesar de se planejarem para as estações, fazem apenas o que está em seu alcance, entregando todo o resto nas mãos de Deus.
Expressar o humano não é arte, é uma gritaria; toda arte por natureza deve ser fingida. Se me dissestes que a gritaria pode ser arte, responder-te-ia, o belo pode ser nauseante e o agradável poderia vim a não ser prazeroso? De imediato poderia replicar que as duas coisas não necessariamente têm que andar separadas, argumentando para isso, talvez, em termos de pulsões, treplicaria, então, não há registro deles no aparelho psíquico, pois estamos vivos sabendo que vamos morrer sem nunca ter morrido, ou seja, eles nos são simbólicos em certa medida, por isso a sensação de sermos infinitos e a morte nada, em um salto de percepção desejada, em uma sensação irrefletida e apontada para o nada (o desconhecido) e em um processo contínuo de linguagem (simbólico), o tão caro nirvana dos místicos, o encontro com o dharma _encontrando-se_, e acrescentaria, não necessariamente têm que andar separadas, mas necessariamente devem andar separadas, o próprio fato de tender denuncia isto, pois quando misturadas não seria nenhuma uma coisa nem outra, não seria agradável a priori (naturalmente), porém, como uma proposta revolucionária e inovadora e boa e genial, sim todas as coisas entrelaçadas pelo desejo, e não correlacionadas diretamente em termos de implicação lógica, mas nunca vista (sentida e compreendida), por isso o processo de apreciação se dar pela exposição e absorção do discurso, ou seja, uma dessensibilização. Em síntese, se torna um absurdo defendido, pois todos desejam ('não morrer' !?) e imune a qualquer racionalização que por natureza exige coesão lógica interna e externa, além do mínimo, ou necessário, de resultados pragmáticos, ou seja, se torna um discurso esvaziado de conceito, quando muito, de rigor. Poderias fazer a observação de que há uma falha na minha argumentação, apontando para isso que as duas pulsões tendem ao infinito por não ter assinatura no aparelho psíquico, ou seja, ambos têm a mesma força de ação e presença, digo, em termos quantitativos são equivalentes, argumentaria pois que não poderia estar mais equivocada; a morte é a verdadeira significante da questão, pois o fato de não sabermos o que é o instinto de fato por sermos seres racionais, nos faz seres de linguagem, razão e sim, morte, a morte é o que nos constitui como sujeitos e humanos, homem. A vida é o enquanto, a morte é o final, o que nos aguarda e como todo final, não é desejado, por isso nos esforçamos ao máximo para tentar deixar o enredo um pouco mais interessante, mas desde o início temos somente uma certeza, a de que vamos morrer, isto é, que a história terá um ponto final e isto nos faz diferente de qualquer outro animal, ao ponto de ignorarmos o máximo possível este fato indubitável, vivaz e límpido, porém, tenebroso. Ademais, o que nos faz ser humano é o atravessamento da linguagem, a inserção da lei, isto é, da instância do superego com a pulsão de morte. Perfazendo, somos 'seres' que morrem, no mais são produções imaginárias, por vezes delirantes, por conseguinte, mentirosas.
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; Se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; Se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; Se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; Se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
É importante entender que a problemática da violência na escola não deve ser aceita como um estado de exceção. O dilema da sala de aula é que ela reflete exatamente o espírito da comunidade. É um reflexo no espelho de regionalismos e não de toda a sociedade. É um termômetro do entorno socioeconômico. Então, a partir desta perspectiva, podemos traçar projetos ou ações direcionados ao que se pretende corrigir ou adaptar, e que protejam professores e alunos. Num primeiro olhar é isso que precisamos compreender. É um tema complexo.
"Os leigos não entendem a importância de escolher os seus representantes políticos. Os desprovidos de dignidade estão satisfeitos na zona de conforto, no estado de ignorancia em berço esplêndido. Afinal, com entorpecentes, música e futebol nos fins de semana, não precisam de mais nada. Apopulação "ignorante" vive em plena prostituição de caráter como forma de lazer."
"Penso que, diante da Imensidão Cósmica Interestelar, da Incomensurabilidade da Vida e da Inefabilidade da Existência, há algo mais, sim. Mas, como é de fato esse 'algo mais', aí são 'outros quinhentos'. Com efeito, penso firmemente que para cada um poderá ser diferente, de acordo com o grau de compreensão da vida. Há quem diga que 'os espíritos só veem aquilo que querem ver'".
"Quem dentre os bilhões de animais pensantes, limitados, imperfeitos, problemáticos, que passam uma vida inteira numa guerra contra a própria mente, contra as coerções sociais, contra os sentimentos, medos, contra a moral (uma invencionice humana), pode dizer, com exatidão, o que será ou deixará de ser depois da morte, sobretudo, como funcionam 'as leis extrafísicas' no 'mundo extrafísico', no 'mundo além'? Penso que ninguém".
"Cabe à nós Espíritos das Letras, Livres e Realistas, autênticos Viajantes da Luz na Escuridão, seguir tentando, em meio ao caos, a violência e todo tipo de tragédia, resistir, evoluir, ser melhores ou pelo menos, menos piores, observando e combatendo pelo Esclarecimento, sem ilusões, sem falsas esperanças o mal, o vazio, o abismo e as trevas que circundam a luz da vida aqui e em todos os mundos possíveis".
Você pode acreditar que está vivendo, mas na verdade está apenas dormindo e agindo como um fantoche. Na realidade, você nunca saiu do seu "casulo" e da sua "caverna", nunca saiu da Matrix. A verdadeira vida está além das ilusões e das crenças limitantes que nos mantêm presos em uma existência superficial. É necessário despertar e sair da Matrix para ver a verdadeira realidade e alcançar a verdadeira liberdade.
Nós somos responsáveis por nossas atitudes e temos que arcar com as consequências de nossas decisões. Quando uma coisa que parece ruim acontece com você, ao invés de creditar este acontecimento ao seu destino, porque você não olha um pouco para trás e presta atenção em todos os seus atos?
Somos pessoas diferentes. O modo como eu lido com as minhas amizades, em que alguns momentos estou bem e em outros nem tanto, não quer dizer que não as ame com tamanha intensidade e força que necessite deles ao meu lado, mesmo que eu não demonstre isso. Por isso é tão importante cultivar nossas amizades, dedicando-nos, interessando-nos e envolvendo-nos. Isso leva tempo.
Temos livre arbítrio e escolhemos a amizade que queremos. Mas somos tão pobres em espíritos e tão moralmente insignificantes que não percebemos que a diferença de personalidade é o que nos faz crescer. É o que nos faz sermos melhores. É o que nos faz ter motivos para sermos liderados, influenciados, corrigidos e enraizar a nossa essência do amor.
Nos desafios, descobri minha resiliência. Na solitude, encontrei minha verdadeira essência. Na encruzilhada da existência, vislumbrei um universo de potenciais. Será que a vida será vivida com pesares, ciente de que não posso abraçar todas as alternativas? E que o desfecho do não escolhido permanecerá eternamente obscuro?
"As pessoas andam tão tragicomicamente carentes, depressivas, confusas, perdidas e inconformadas com a realidade da fatídica falta de sentido da vida humana diante da Incomensurabilidade Cósmica, que chegam quase implorar para que alguma coisa extraordinária, ainda que absurda ou sinistra, aconteça e dê um sentido às suas vidas perturbadoramente insossas. Aceitam qualquer coisa que tenha a aparência de verdade e Ciência. E é nessa hora que os estelionatários da vida surgem e aproveitam para encher os bolsos."
A maior esquisitice no evangelho moderno, está em presenciar depois do combate ao sincretismo religioso por décadas, ver pastores e cristãos abraçarem tão facilmente a ideologia de uma evolução mental, envolvendo o ciência, pareando a Palavra de Deus com psicologia e filosofia e suas ramificações; com ar de piedade e soluções para alma que não criaram;
O(s) deus(es) debatido por: céticos, agnósticos, cristãos, judeus, budistas, islâmicos, jainistas, xintoístas, hinduístas, deístas, panteístas, panenteístas, teístas, monoteístas, politeístas, asceticistas, monolatristas, henoteístas, catenoteístas, sabeístas, dodecateístas, espíritas, candomblecistas, umbandistas, quimbandistas, satanistas, luciferianistas, bruxos, magos, feiticeiros, benzedeiros, capetistas, religiosos nordísticos, apateístas, e por infinitas existências religiosas, é um modelo, uma imagética, uma criação para se debater sobre a natureza, as propriedades, as ações, atributos, etc; deste deus(es) elaborado por seres humanos para existir diálogos, conversas metafísicas.
