Textos de Escritores Famosos
Como admiro os escritores.
Que primeiro observam e sentem.
Registram na alma e na mente e depois escrevem pra passar pra gente.
São almas sensíveis e generosas.
Talento nato ou treino intenso.
Sentimento expresso ou rima programada.
Sempre um presente receber como leitor
Um verso, uma poesia que expresse amor ou dor
Desde que seja intenso.
Agradeço e cresço ao ler.
"A brevidade"
Estamos a geração que escritores escrevem para quem não lê
Locutores narram para quem não ouve
Desenhistas desenham para quem não vê
E pregadores pregam para quem não crê
Por opção
Porque estamos a geração com o mais alto nível de informação
Com o mais alto nível de depressão
Com a mais alta ansiedade
Porque tudo está nos olhos, mãos, a nossa frente, mas simplesmente escolhemos não ouvir, ver, escutar;
São os sentidos básicos da vida e escolhemos não viver, porque perdemos a paciência de tocar e sentir o toque;
Perdemos a emoção de ouvir uma boa narração;
Perdemos a apreciação a obras primas;
Porque escolhemos memear
Escolhemos resumir o que há de ser vivido cada segundo
Porque da mesma forma que a falta dói
O excesso também
Seja pleno no que ama
E não no que amam
Acima de tudo, seja breve e persistente na sua vida, no seu acelerar do coração, porque quando parar de bater, é só você no seu caixão.
Uma carta para os poetas
Nós somos os artistas das palavras, os escritores dos sentimentos. Nós escrevemos para aqueles em um mal momento, e pra aliviar os nossos próprios tormentos. Nós transformamos emoções em palavras, vivências em verso. Nós vivemos em um mundo paralelo, onde uma vida inteira cabe em uma folha de papel pautado.
Sempre a mesma coisa.
Dizem que muitos escritores reescrevem sempre o mesmo livro, diretores de novelas as mesmas tramas, políticos os mesmos discursos, esposas as mesmas reclamações e por aí afora.
Para algumas pessoas o dia é sempre a mesma coisa. Acordar, comer, assistir novela, bisbilhotar a vida dos outros na internet e dormir.
Para algumas pessoas o dia parece que tem quarenta e oito horas, tantos os compromissos e afazeres. Há tantas variedades e variações no acordar (com quem), almoçar (onde), assistir novela (qual) e depois disso ainda encontram imaginação e energia para sair, dançar, beber, rir muito, voltar para casa dirigindo embriagado (ou ser levada para não sei onde) e dormir, dormir, dormir muito, até meio-dia, uma ou duas horas da tarde.
Não sou desses. De nenhum desses. Acordo cada dia numa hora e isso pode querer dizer quatro, cinco ou oito horas da manhã.
Almoço sempre fora de casa o que me dá a oportunidade, ainda que no mesmo restaurante, comer todo dia coisas muito diferentes.
Não assisto novelas. Nenhuma. Nunca. Nem morto!
De vez em quando vejo um telejornal, nunca o Datena (perdão, se aquilo é jornalismo ou jornal, só serve para forrar o canto do cachorro).
Logo ao anoitecer Amanda Palma serve uma bela sopa, deixa para mim uma salada de frutas na geladeira, me serve um café delicioso, feito em parceria com a nossa cafeteira Dolce Gusto.
Gosto de assistir filmes na TV e para isso conto com o meu controle remoto único e definitivo, a Amanda Palma.
Além de todas as outras facilidades, utilidades, complexidades, amenidades, etc. (não me peça para explicar o etc., por favor.) Amanda Palma procura, escolhe, me chama e assistimos juntos os primeiros cinco minutos do filme. Depois disso ela dorme, eu durmo ou ambos dormimos. Raramente assistimos juntos até o fim, para em noventa por cento dos casos concordar que seria melhor termos dormido do que assistir o tal filme.
Quanto à internet, passo o dia nela, com ela e dependendo dela.
Leio as notícias, vejo todas as imagens que eu tenho vontade, já que sou mais visual do que qualquer outra coisa, escuto a musica que quiser de graça e com muita qualidade e ganho uma graninha. Há um ligeiro desacordo nesse item. Ganho menos do que gasto, gasto menos do que gostaria e se der para trocar de Mercedes todo ano e ir para a Europa passar pelo menos quinze dias já tá bom (sonhar é preciso).
Para mim a vida tem sido de uma riqueza incontável, uma diversidade inigualável e uma felicidade diferente e renovada a cada dia.
Graças a Deus!
"Se conflitos há entre escritores e leitores, a culpa é sempre desses últimos. Por que alguém precisa ler o que alguém precisou escrever? Mas que chatice... Vá ver TV, uai!"
Frase Minha 0198, Criada no Ano 2007
USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com
Notas Sobre o Que Permanece
por Neno Marques
Há escritores que não precisam de grandes artifícios para mostrar a que vieram. Basta observar o modo como organizam uma ideia, como escolhem um termo em vez de outro, como evitam o excesso para chegar ao essencial. Esse tipo de escrita não exige decorações; exige atenção.
O que me interessa, nesses casos, não é o tema em si, mas a postura de quem escreve. Há autores que tratam a palavra como instrumento de trabalho, não como ornamento. Preferem a clareza ao espetáculo. Trabalham com precisão, mesmo quando o assunto é difícil ou desconfortável.
Também noto que alguns textos ganham força não pelo que afirmam, mas pelo que recusam. Recusar fórmulas prontas, recusar expectativas externas, recusar aquilo que transformaria a obra em produto fácil. Essa recusa, quando coerente, se torna parte da identidade do autor.
Outro ponto importante é o compromisso com a própria voz. Não me refiro a originalidade forçada, mas a algo simples: escrever sem pedir permissão. Quem mantém esse compromisso costuma produzir obras mais consistentes, mesmo que passem despercebidas num primeiro momento.
Por fim, acredito que a relevância de um texto não depende de alcance, e sim de honestidade. Quando o autor sabe o que está fazendo — e por que está fazendo — o leitor percebe. Não precisa concordar, mas reconhece que ali há uma intenção sólida, não um improviso disfarçado.
É isso que, para mim, permanece.
MANIAS DOS ESCRITORES
O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.
Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.
Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.
Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance
para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.
Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.
José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."
Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.
Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.
Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."
Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.
Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.
Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.
O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudonimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudonimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
Onde a maioria dos escritores buscam segurança?
O desejo de segurança é um impulso normal do ser humano, e está mais predominante na maioria dos escritores, que, em vez de buscá-la numa intuição direta e pessoal, buscam-na na adesão coletiva às tendências de prestígio, encontrando alívio e proteção no sentimento de estar em dia com a opinião de seus leitores (ou com aqueles que tal lhes parece), não aceitando ser replicado ou que discordem de suas ideias. Isto é angustiante, porque fazem da inteligência uma mera soma de opiniões, ao invés de colocá-la na ordem da razão, perdendo oportunidades de contribuir na formação dos leitores.
A estes escritores, meu silêncio é imenso!
O Nordeste é do povo, povo bom trabalhador!
Tem poeta e escritores isso eu posso expressar, com seus Belos motes, e colinas, para os apaixonados passear, tem mares e nascente para vida continuar,os seus filhos trazem no sangue um pouco dessa terra, pois o amor da daquele povo é verdadeiro como os estrofes de suas canções, por que a vida é uma arte de cordéis e criações!
Na arte tem cultura, tem cor, tem emoção!
Nossa história, tem história, como os poemas e canções de Luiz Gonzaga, o rei do baião.
No canto que eu canto, todos são uma canção, com alegria e com um sorriso e muito amor no coração.
No enredo do poema tem um pouco dessa gente!
Nas Praias tem serreias, de belezas naturais!
Que alegria de poder mostrar no meu canto a minha história do meu Nordeste expirador, de beleza fascinante e no seu clima mora a vida, à vida de tantos amores.
ORAÇÃO DO ESCRITOR
Senhor Deus!
Arquiteto criador do Universo!
Inspiração aos escritores do livro da vida!
Venho hoje agradecer a graça
E o dom da escrita
Que me foi concedido.
E a vós pedir,
Que o Divino Espírito Santo
Que me rege,
Ilumine e inspira,
Criar os escritos
Que saem de minha alma.
E abençoe minha mente
Cada dia mais.
E abençoe meu Ser
Para que continue a ser
Responsável e virtuoso.
E Eu possa usar
Meus escritos com responsabilidade.
E que outras pessoas
Possam se alimentar deles.
E possam os leitores ter norte
Através dos meus escritos.
E que possam induzir
Aos leitores a busca
De leituras sadias
E do caminhos do bem
E da verdade.
Amém
"Os escritores espirituais, que falaram da maneira de ler um livro para dele extrairmos o alimento de nossa alma, aconselham a parar de ler assim que a alma se sinta atingida. E a mais bela imagem que se pode fazer da leitura é a daquela mulher que Corot pintou e que sonha ou contempla, tendo na mão um livro em que ela repousa um dedo. No fundo, o que o escritor deseja é terminar numa alma. Ele nos oferece entrelinhas, margens, para que escrevamos as nossas ideias entre as dele. Nada mais comovente que um livro aberto na mesma página sobre um olhar atento, enquanto se espera pelo ruído da folha que não é virada"
Em "O trabalho intelectual", p. 87
UM BREVE INFORME AOS CAMPOS-BELENSES
Um grupo de escritores criará, muito em breve, uma academia municipalista de letras com a finalidade de unir e reunir, congregar e divulgar o movimento literário da cidade.
Campos Belos nordeste de Goiás, tem uma efervescente produção cultural com uma geração de experientes e jovens escritores produzindo e publicando seus livros; mas de forma isolada.
Agora com a criação de uma instituição literária, será possível reunir todos em um mutirão pelo desenvolvimento, expansão e articulação dos escritores com o público leitor.
São dezenas de publicações entre poesia, contos e ensaios que estavam sendo publicados de forma isolada.
Com o aporte dessa entidade, os escritores poderão se articular para lançamentos de livros e eventos literários que vão permitir uma melhor visibilidade junto ao público, à imprensa e a opinião pública.
Eu como um dos idealizadores e articuladores desse ideário, me sinto bastante honrado em poder contribuir de alguma maneira para a materialização desse relevante feito.
(14.01.19)
Apesar desta decadência literária, muitos escritores perseverantes continuam a embrenhar-se por esse caminho, mostrando que o Brasil pode sim elevar o interesse pelos livros não só nacionalmente, mas a níveis mundiais.
‘Comprem livros, incentivem seus filhos, amigos e parentes no hábito da leitura.’
O Escritor
Vivemos em um Era de escritores fascinantes, onde todo escritor se expressa com uma linguagem distinta.
Culturas Poéticas, Literárias, Romantismos, Reflexões, tudo nos leva em lugares que o universo dos sentimentos e imaginação nos trás um aperfeiçoamento bruto...
Com pleno conhecimento que tenho sobre os Dons que Deus dá para o Seu Humano, me pergunto... Como Deus dá um Dom tão surreal ao Ser Humano, onde tudo se encaixa no seu devido lugar no mundo escriturístico...?
Para um escritor de verdade, basta ter uma simples pedaço de papel que todos os elementos químicos que a vida o proporciona viram mágica, onde toda inspiração nasce com naturalidade como as ondas do mar se formam com esplendor.
Escrever é transforma tudo que a vida tem de melhor em Arte, assim como todo sofrimento de converte em alegria, cada lagrima numa eterna euforia, assim como o medo se vive na superação, a perda se apega na renovação....
O Escritor, Ele não quer Vender Milhares de Exemplares, ele quer Arrancar prantos de Olhares sofridos, um Sorriso do coração abatido, um suspiro do Amor correspondido, Esperança do Amor Oprimido.
O Verdadeiro Escritor Ele Transforma Sentimentos Em Letras.
Coração de escritor.
Escritores são pessoas mais sensíveis e apegadas as outras pessoas e memorias do passado, não é a toa que eles escrevem seus sentimentos.
Eles gostam de expor o que pensam ou o que sentem, fazer de um sentimento um texto poético, sempre tentando criar suas próprias histórias ou memórias.
O fato de poder escrever já é uma maravilha, nós amamos isso, é mais que um passa-tempo, o que nós escrevemos vem de nossos corações, e isso é o verdadeiro coração de escritor.
Coração de escritor.(parte 2) ´´A inspiração´´.
A inspiração de poetas ou escritores vem das coisas mais simples do nosso cotidiano desde vendo uma bela paisagem ou até inspirações sobre outras pessoas,alguém em especial, ou,lendo outros poemas e livros.
Para um escritor escrever um poema, digamos assim ,ele passa por um processo de vida e renascimento,eles nem sempre são iguais aos outros até podem ser.
Mas cada um tem seu sentido e temática abordada, sem se esquecer que cada poema tem seu gênero pode ser sobre : filosofia,amor,morte,motivação na vida e etc..
Para os novos escritores.
Não fique triste se o seu livro teve poucas tiragens. Uma boa história, um bom enredo será lido por muitos. Desde que a história seja bem entrelaçada, com um conteúdo que realmente cause impacto no leitor. Apenas um livro meu, único, foi lido por mais de 50 pessoas. Pense nisso!
Obras escritas serão apenas produto
da inspiração dos escritores, ou serão
relatos de vida?
Osculos e amplexos,
Marcial
IMAGINANDO A IMAGINAÇÃO DO ESCRITOR
Marcial Salaverry
Para imaginar a imaginação do escritor, é preciso entender que para escrever, ele deve usar e abusar do imaginário, ou deverá se basear em fatos reais, enriquecendo os fatos com sua imaginação. Assim, partindo-se do princípio que “imaginário”, é algo que só existe em nossa imaginação, podemos chegar à conclusão de que tudo aquilo que não puder ser materialmente provado, pertence ao imaginário. Ou seja, pensamos que existe, mas ele realmente inexiste.
Coisas imaginárias são aquelas cuja existência não pode ser comprovada, como por exemplo, nossa existência, ou o surgimento do mundo, assim como não existe nenhuma prova cientifica de que o ovo veio antes da galinha, ou vice versa...
Vamos então imaginar a importância do imaginário na produção literária.
A grande maioria dos livros existentes fala de coisas imaginárias, exceção feita aos livros de cunho científico, bem como daqueles que tratam de fatos e feitos históricos que podem ser provados por documentos legítimos. Existem muitos que falam de fatos que nos são passados por depoimentos através dos anos. Serão reais, ou pertencem ao imaginário das pessoas? Certos fatos narrados, como por exemplo, o propalado romance entre Cleópatra e Marco Antonio, ou mesmo a beleza de Cleópatra, serão fatos reais, ou apenas imaginados? Não existem fotografias provando, e nem sequer um VT da morte da Cléo... Teria ela existido?
Não se pode em definitivo separar o que é história, do que é estória...
Para que alguém possa ser considerado escritor, é fato que tem que saber usar a imaginação. Mesmo relatando fatos históricos ou biográficos, é imprescindível que use um tanto de imaginação, pois o relato puro e simples da história seria terrivelmente enfadonho.
Evidentemente o Imaginário se faz presente em todas as obras de ficção, sejam romances policiais ou aqueles falando de amor. Pensa-se que os escritores transportam fatos vividos para seus escritos. Não deixa de haver um fundo de verdade nisso, pois realmente, ao escrever, o autor sempre puxa algo de si. Não necessariamente vivências, mas seu interior, sua maneira de ser, seu modo de viver. Coloca muitas vezes no papel o que ele gostaria de realmente vivenciar. Se vive tais situações ou não, é algo que deve permanecer envolta em mistério.
Para os leitores deve permanecer sempre a impressão de que ele, escritor, é o personagem principal de suas obras. Por essa razão, ele sempre deverá usar seu “EU” imaginário em seus escritos. Mesmo que use outros nomes para seus personagens. Deverá passar a impressão de que o nome é ficcional, mas que o fato foi vivido.
A grande verdade é que jamais um escritor de alma romântica conseguiria escrever um romance policial. Ou um ateu, escrever sobre temas religiosos. Não estariam conseguindo “se transportar” para sua obra.
Mas, por mais que procurem se transportar para seus escritos, precisam, e muito de sua imaginação, e haja imaginação.
O escritor precisa passar a idéia de que ele vive todas as situações narradas. O leitor precisa sentir isso, para se empolgar com a narrativa. É quando o imaginário trabalha a imaginação de quem lê.
Para escrever sobre o Amor torna-se necessário que o autor tenha uma alma romântica, pois não há nada que excite mais a imaginação do que o tal do amor.
Querem algo mais imaginário do que o Amor? Não tem um aspecto físico que comprove sua existência. Mas como é o tal do Amor? Não pode ser provado? Então não existe.
Pertence ao Imaginário então, mas é um sentimento que move o mundo. Por ele se vive. Por ele se mata. Por ele se morre.
Os autores de maior sucesso sempre foram aqueles que souberam mexer com o interior das pessoas, sejam poetas ou prosadores. É importante que escreva com a alma. Mesmo usando a imaginação, deverá escrever aquilo que realmente sente, para que seu Imaginário soe como real.
O leitor deverá se convencer de que o escritor e o personagem se confundem, e que tudo aquilo que se narra é real... E às vezes é mesmo... Ou não? Usem a sua imaginação...
Algo que é bem real, é o meu desejo de que todos tenham UM LINDO DIA, mesmo que precisem usar de sua imaginação...
Os escritores são uma terceira força, que se põe entre governo e povo, entre a atividade dos políticos e o silêncio geral da população. Criam os escritores a linguagem que une toda a população. Essa terceira força, entretanto, só é significativa se for independente.
O poder dos escritores está na força de persuasão. Embora sejam frequentemente desconsiderados, em razão de sua impotência, são os escritores que dão vida às formas de representação e aos modos de pensamento. Tudo quanto fazem quiçá não passe de pregação no deserto, mas através dessa atividade se revelará talvez o que põe o mundo em movimento.
E não atoa que tenho me encantando por poetas e escritores que se aprofundam na América Latina... Assim, é possível encontrar as raízes desta árvore, incessantemente podada, e tentar entender os frutos de hoje, inclusive eu.
Atualmente colhemos a ignorância, plantada pela cruz e espada, perpetuada pela aculturação, maciça, de crenças, valores, estereótipos e modelos de sistemas que se sobrepõem aos demais com a desculpa do desenvolvimento...
Da história, parcialmente contada, glorificou-se a dominação covarde, a imposição das regras e estilos arquitetônicos que condenaram à destruição de construções e cidades, genuinamente locais. Na cidade do México, por exemplo, a Catedral metropolitana simboliza a arrogância dos dominadores, foi construída sobre o Templo maior dos Astecas... fizeram o mesmo no Perú, no Brasil....e em todos os países da América Latina.
Permanecemos “colonizados”... Criaram padrões que unificam o jeito de“ser”, o “como fazer” e como “crescer”... Continuamos a ser podados, a imperatividade permanece, infelizmente.
Estamos perdidos, há muito, mas se a profecia de Galeano acontecer, um dia seremos parte, enfim, de uma árvore frondosa e imponente: Uma América Latina orgulhosa e unida.
