Textos sobre Dor
São 408 horas sem você. São dezessete dias. E não teve dor. Eu me encantei por outro. Acredito só hoje em horóscopo. Acredito só hoje que o que eu sinto por você foi momento de carência, foi amor de solidão, amor apenas de saber que você estava sempre ao meu lado, mas agora que você se foi, não sei mais se existe o amor. Nem sei mais se é amor o que eu sinto.
Hoje, me dei uma licença da dor e da solidão que eu passei durante alguns meses. Hoje, me dei à licença de ver a vida de outra maneira. De outro jeito de amar. De querer e até mesmo de construir um sonho novo. Ver amor aonde não tem é uma mania chata minha, mas ontem, eu não vi. Nem hoje, e acho que nem daqui para frente. Amores que eu julguei fortes, sólidos, se desfazem. O depois é só depois, não precisa se preocupar com ele agora. O hoje é o principal. Hoje é melhor. Posso dizer isso, em pequenas linhas. Mas há um grande sentido. Sorrir porque o menino que eu acho lindo conversou comigo. Sorrir porque eu acho graça na vida. Sorrir porque amanhã tenho um baile para ir e não levarei meu celular, para não correr o risco de ligar para ninguém. Vi-me ontem indo ao cemitério. Posso comparar com a volta dos que não foram. Fui, levei flores ao túmulo que eu abandonei e o morto saiu de lá. Veio para o meu lado e eu saí correndo. Não, quem eu enterrei um dia, que fique lá, quietinho quietinho.
Minha dor, guardo comigo. Aprendi a ser assim desde muito nova ainda. Você pode me olhar e não fazer a mínima idéia do que se passa aqui dentro. Você pode achar que estou feliz ou que acabei de ganhar na mega-sena quando na verdade acabei de perder uma pessoa que amava. Choro quando escrevo e escrevo quando quero chorar. Minha história ninguém conhece. Minhas agonias, meus amores perdidos, meus desencontros com o meu próprio mundo. Guardo comigo.
Assim como o grito tem o eco, a flor o aroma e a dor o gemido, tem o amor o suspiro; ah! O amor é um demoninho que não pede pra entrar no coração da gente e, hóspede quase sempre importuno por pior trato que se lhe dê, não desconfia, não se despede, vai-se colocando e deixando ficar, sem vergonha nenhuma, faz-se dono da casa alheia, toma conta de todas as ações, leva o seu domínio muito cedo aos olhos, e às vezes dá tais saltos no coração que chega a ir encarapitar-se no juízo; então, adeus minhas encomendas!...
Sobre dúvidas e incertezas, a dor se escondeu por entre meus olhos. Não achei que passaria, mas o escuro me parecia um bom lugar para ficar. As incertezas me cercam. E no decorrer de um dia chuvoso me veio a mente, que somos tão dependentes da dor, que quando estamos felizes… sempre inventamos outra desculpa.
Você sabe aquela visão romântica de que todo o lixo e dor é na verdade terapêutica e bonita, e até poética? Não é verdade. É apenas lixo, e apenas dor. Você sabe o que é melhor? Amor. O dia que você começar a achar que o amor é supervalorizado, é o dia que você estará errado. A única coisa errada sobre o amor, a fé e a crença... é não tê-los.
Sou uma daquelas pessoas que não gosta de se sentir extremamente feliz a todo instante. A minha dor interior que faz meus batimentos cardíacos e minha vontade de voar fluirem. A dor me inspira a escrever, e se não fosse ela, eu já estaria inteira e sem palavras na minha boca, minha mente, minhas mãos. Não me importam o quanto os outros podem nos fazer sentir minoria dentre tantos. A paz surge, e me traz força. Ah, essa vontade de voar que sinto, é só uma vontade passageira. Não quero nem pensar em ter o poder de voar por aí todos os dias, seria triste. Sentir inveja da beleza das nuvens, e conseguir ver tudo que a terra produz de ruim e angustiante pra nós. Não que eu não saiba do que o ser humano é capaz. Mas Deus, está sempre no alto. E tenho certeza que não está nada feliz em ver as coisas lá de cima. Pode ser bom, eu sei que é. Mas só num certo ponto. Gosto de estar sozinha ou com razões pra chorar, porque se eu não chorasse, mostraria menos coragem do que eu aparento possuir. Não me importam os outros, importam talvez. Só me importam aqueles que realmente conseguem ver em mim um motivo pra sorrir, e em minhas palavras mais motivos pra sonhar.
A dor é a grande e a vontade de desistir, você se sente cada vez mais sem forças para lutar contra isso. O chão desaparece, parece que você esta caindo, só caindo, cada vez mais. Então você tenta disfarçar, brincar, sorrir, fingir ser feliz, para que pensem que realmente é. Mas mesmo que soubessem como realmente se sente quase ninguém verdadeiramente se importaria.
O mundo gira e sempre para no mesmo lugar. As horas passam e sempre trazem a dor no ar. Mas se não fosse assim, como ia ser? As pessoas se odiando, o amor sendo destruído e a paz despedaçada? Como ia ser os nossos corações? Como ia ser amar e não sofrer um pouco se quer e no futuro encontrar o amor da sua vida? Como realmente ia ser se o amor não dependesse do sofrimento?
Do que adianta demonstrar uma dor, se ninguém é capaz de entende-la? E pra que serve as lágrimas, se não para acalmar essa dor que angústia qualquer um que vive ela, ou que está por perto? Eu não deveria te dizer o que eu sinto, muito menos o porque do motivo de todas as noites eu querer esquecer do seu sorriso, que era quase que matinal. Eu não acreditaria se você me dissesse quantas estrelas existem no meu olhar, ou apenas quantas brilhavam quando eu te via. E, se por algum motivo elas fossem suas, talvez não estivessem tão apagadas agora. E você sabe porque eu te digo tantas coisas vazias? Ou talvez tantas coisas repletas de recentimentos? Porque se não for pra você, eu teria que jogar tudo isso em cima de outra pessoa. E é horrível ter que aguentar as queixas dos outros, sem ao menos você ser o causador de alguma dor dele. Você se acha tão indiferente dos outros, e talvez nem saiba que é só mais um.
Apesar de tudo, o que eu sinto é diferente. Por mais que eu continue sofrendo, por mais que a dor vá corroendo meu coração, eu sempre vou chorar quando você estiver mal. O amor que sinto por você é imprevisível, às vezes bem radical, tal outras vezes muito estagnado. Hora meu sentimento é sólido, nada nem ninguém pode romper esse laço, outrora é fino e instável como o mais fraco dos elos de uma corrente. O mais que eu posso te prometer, eu te amarei enquanto eu conseguir lutar.
É a dor de carregar alguém conosco. É a condenação eterna por um erro do qual não temos culpa. É sentir que tudo o que possuis é uma perda incalculável. É olhar para o céu e conseguir enxergar mais do que nuvens ou estrelas. É correr sem parar e não conseguir se cansar. É tomar banhos de chuva cada vez mais demorados, e agir como se não sentisse nenhuma gota tocando sua pele. É sussurrar palavras suaves sobre alguém que talvez você nem conheça tão bem. É um nome no meio da infinidade. É um desafio no meio do inalcançável. É uma perda no meio das conquistas. É uma rosa que brota em um deserto povoado pelo vento. É uma conseqüência no meio dos riscos não sentidos. É um momento que poderia ser ignorado como tantos outros. É uma lembrança de uma conversa que nunca acontecera. É uma memória que se tem de um momento nunca vivido. É sobrepor consigo o retorno de quem nunca partiu de fato. É ver um filme e chorar não pela história, mas pelo impacto que a dúvida de quem se ama está sentindo o mesmo por você ou não. É escrever coisas absurdas pensando em alguém que talvez nunca leia. É olhar para alguém que senti no começo apenas uma atração, e ver se a mesma pessoa carrega uma aliança em seu dedo. É passar todos os dias em frente ao lugar que viu aquela pessoa pela primeira vez, na esperança de poder revê-la, mesmo sem muita coragem de cumprimentá-la. É ouvir uma música e sentir que está dançando com a pessoa que você tanto cobiça. É uma coisa que vale mais do que qualquer diamante, até mais do que uma vida. É uma coisa que sabe que sem ela, você perde um pouco os sentidos. É uma sensação de liberdade que te prende. É uma forma inusitada de chamar loucura de sentimento. É uma forma meio perdida de se fazer o que quiser na direção que leva o vento. É uma esperança que nunca morre. É uma coisa que você sabe que nunca te trairá, e se acontecer, você irá perdoar. É um momento que você nunca esquece, apesar de substituí-lo várias vezes por momentos sem significado algum, mas que você encara como uma forma sensata de viver a vida sem algemas. É um momento que você implora para ter todos os dias. É uma sensação que te livra do mundo por instantes. É acima de tudo, uma conseqüência formada de carne e sonho.
A coitado depois dos rios de lágrimas que derramei por ele.É que ele vem reconhecer a dor que me causou e quase anos depois é que vem me pedir perdão.Espero que Deus lhe perdoe mais eu não perdoou mesmo.Sofri de mais por você agora que estou bem,vivendo feliz da vida.Você vem me irritar com o seu pobre pedido de perdão.Sinto muito informa-lo mais eu já lhe esqueci e faça um favor retire-se daqui porque eu não aguento olhar nessa sua cara pálida querendo dá um de preocupado comigo.Logo você que não se preocupa nem com você vai se preocupar comigo.Mas antes de partir saiba que eu sou muito agradecida por tudo que você me fez passar isso só me fortaleceu e foi graças a você que eu aprendi a não cai nas conversas de idiotas feito você.
Você já teve vontade de desistir de tudo? De acabar com a dor, acabar com o sofrimento? Já teve vontade de gritar para o mundo que não estava bem, que precisava de ajuda? Já desejou sorrir sem motivos, e não apenas para esconder as lágrimas? Você já foi dormir esperando que tudo estivesse melhor quando acordasse?
Você sente medo? dor? saudades? falta? então somos duas. Você espera por algo que nunca chega, alguém que nunca chega, bilhete que nunca chega, beijo que nunca chega? então somos duas. Você mentiu para alguém e se arrependeu, você errou com alguém, você chorou por alguém? então somos duas. Você amou e foi amada, quis e recebeu, deu e ganhou em troca? ah, desculpe, você é totalmente diferente de mim nisso.
Não há portas para os territórios familiares da dor, não há como conter a violência dentro do ninho de uma pertença.Há apenas a dor, cintilando como um clarão no chumbo do céu, chuva de estrelas cadentes sem história nem mártires reconhecíveis.Porque há sempre uma noite mais escura do que a escuridão do mundo.Mesmo para aqueles que nunca souberam escavar até ao fundo dessa gruta negra, transiberiana, húmida, universal, a que chamamos coração....
Sabe aquela dor de perder? Sim, dor de perder. É sentir aquele aperto no coração, sentir as borboletas morrendo no seu estômago. É abraçar pensando que pode ser o último, pensando que dali um tempo, posso vê-lo na rua e não poder chamar de meu. Não tem motivos, é só o medo de perder por me fazer tão bem agora e pensar que posso chorar depois. Mas não, não posso deixar isso acontecer. E não vai.
Naquele momento eu senti uma angustia, uma dor, senti que havia alguém precisando de mim, deixei a minha intuição agir. Ela me levou até você. Naquele lugar sombrio, obscuro, friento, chovendo e trovejando, te acolhi e te aqueci com o calor do meu corpo. Naquele momento passei para você tudo o que eu estava sem coragem de dizer, senti-me que estava fazendo a coisa certa, senti-me a melhor pessoa do mundo. Não veio palavras em minha mente, preferi ficar quieta, apenas com o meu corpo passei o que não estava conseguindo dizer com a boca.. Passei com o maior prazer do mundo todo amor, todo carinho…
“Bom, e o que será a saudade? Saudade será no instante da despedida, a dor da perca vem e as lágrimas rolam pelo rosto? Saudade seria a foto que você coloca ao lado da cama, e abraça, e pede pra Deus que no sono, você sonhe com a pessoa? Saudade seria o olhar distante... Ou a distração no trânsito em que você apenas pelo subconsciente concentra-se no movimento dos carros... Saudade seria aquele grito silenciado por um travesseiro, ou seria ver um filme em que uma frase dita por algum personagem resume-se a toda a história de sua vida... Saudade seria ainda, um perfume, que ao ser expirado te trás a lembrança... Saudade seria uma praça, um lugar, uma cantina, um lanche.. Que você novamente retorna, só que dessa vez, sozinho... Você para, olha e ver... Nada mudou. Tudo está como antes... e o que falta, é o que partiu.. e é em cima disso, que a mesma praça, o mesmo lugar.... Agora é visto por um ângulo diferente. Saudade seria o instante em que algo bom te acontece, e você sente a necessidade de contar pra alguém e você até conta... Mas pra quem realmente você queria contar, não pode mais ouvir... Bom.. Será tudo isso saudade? Qual o conceito da saudade? Segundo Aurélio: “Situação ou coisa ausente de pessoas. Situação ou coisa ausente ou extinta.” Será somente isso a saudade? Saudade não seria o vazio, não seria o frio?... O frio da ausência de quem partiu. Saudade é a mãe que entra no quarto do filho que se foi... Saudade seria o amigo que você compartilhou alegrias, conversas, segredos e que simplesmente, você dormiu e no dia seguinte, se viu sem esta pessoa. Saudade seriam os amigos da universidade, ou escola, que você dividiu conhecimentos, e coisas sobre sua vida e que agora, não os vê com tanta frequência. Saudade seria o bolo da sua avó que se foi, e não há quem faça igual... Saudade seria um sabor, um filme... , Será saudade? É saudade. Saudade é aquilo que te é mais, ou extremamente essencial a sua felicidade, que foi tirado de você, ou aquele que simplesmente se foi, e você, ficou sozinho... E você fica sozinho, não por que fica sem algo ou alguém, mais por que ficar sem quem ama, por isso é que você está só. Você está só, por que aquilo que mais você amava, foi retirado de você, ou esvaiu, e suas mãos agora se veem frias. Saudade é mais que tudo, ausência. Saudade não é um conceito isolado. Saudade é ausência, é carência, é o vazio impreenchível. As pessoas te dizem,: “ Calma, ainda é cedo, vai passar..” De fato! Passa sim! Nenhuma dor é eterna e as lágrimas constantes, secam, e os gritos abafados no silêncio, silenciam-se. Passa assim como o brilho dos olhos se vai... Assim como o sorriso sincero se vai, e a pose de felicidade entra em cena no seu teatro. Saudade é lembrança, saudade é um adeus. É o adeus inesperado, ou o que acontece, e sempre, uma das partes não está preparada pra receber... É o choque, é a dor, é o frio, e o fim. “
No começo, tudo parece tão mais intenso, tão mais bonito. Hoje, com os três meses sem ele, a dor não existiu, não mesmo. Porque ele jamais conseguiu ir embora. Jamais a dor veio me abater, pelo simples fato que carrego comigo o fato de ter um currículo amoroso complicado. E sei que quanto mais se evita algo, mais ele vem. Quanto mais penso que estou sofrendo, mais consigo sofrer.
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