Textos sobre Dor
Como transcrevo a dor? É assim: a dor acontece. Percebo que as pessoas não são tão perfeitas como eu achava. Decepciono-me com o mundo ao meu redor. Choro. Quando não é suficiente, grito. Quando não é suficiente, escrevo. Assim que começo.
Depois penso. Penso se estou exagerando, se não é tudo um sonho. Penso se deveria mesmo pôr aquele ser à perfeição, esperando nada mais do que o bem sempre. Penso se estou certa ao agir assim. Penso na minha tristeza. É assim que desenrolo as palavras.
Tento encontrar vocábulos para expressar o que sinto; quando não encontro, mais ainda me entristeço. Às vezes, até aumento minha dor. Sabe, às vezes até te engano e tu achas que sou tão triste assim. É, às vezes nem sou tão triste, sou apenas mágoa. Entro na dor maior que a minha, embarco nos meus escritos e me sinto pior do que antes. E assim continuo.
Me desespero e erro. Rasgo pensamentos e quebro ilusões. Pego um pedaço de papel e uma porção da dor. Assim termino de escrever linhas de mágoa. E quanto alívio sinto!..
(A [triste] escritora louca)
Amoleça
Vejo ódio em teu coração
Sinto um arder, uma dor
Vinda de você, sem motivos
E nenhuma razão
Quem me dera um dia poder
Eu tentar te amolecer
Torná-la, sensível
Fazê-la, conhecer o amor
Ou quem, sabe a paixão
Mas antes, que isso aconteça
Por favor, quando o amor te tocar
Amoleça, diga sim...
Pois o amor é do bem
Feliz é quem ama
Sortudo é quem amor tem.
Amar é...
Amar é como dar o último suspiro
É como sentir dor sem haver ferida
É como correr e não sair do lugar!
Amar é como voar sem ter asas
É como caminhar sem ter os pés no chão
É como querer chegar ao fundo do mar sem saber nadar!
Amar é como querer voltar ao passado
É como abrir os olhos e não enxergar nada
é como andar e andar, e acabar sempre no mesmo ponto: o de partida!
Amar é como olhar para o céu logo no início do dia, e descrever que a previsão do tempo para hoje é de fortes tempestades.
É como olhar a sua volta e ver vários amigos e se sentir sozinho
É como sorrir e ao mesmo tempo sentir-se triste
Amar é como respirar e sentir-se sem vida!
Tem o céu, noite de brisa livre; tem o chão as árvores. E na trilha, uma dor.
Ele chora a dor de uma mordida em seu coração.
Sangra. Um rio bento correndo.
Salga a visão. O corpo não corrige.
Partem vãs as verdes esperanças.
Melodias saindo curvas, oscilantes entre passos que levam avante indo em outra direção.
DOR...
Me sinto estilhaçada...
O coração bate descompassado
os pedaços ficam pelo caminho...
Como pode, um dia tanta alegria e
no outro, tristeza?
Como pode, um dia a vida nos sorri
e no outro, nos massacra?
Como pode, um dia tanto amor
e no outro, vazio?
Será que vale a pena?
Será que o amor ainda existe?
Não sei.
Moça consegue ver, olhe minhas mãos, elas não transcrevem o sinto.
Elas emolduram minha dor com algum rosto desconhecido, mudam meu nome.
Colocam-me como poeta, e justificam a fraqueza por questões de amor.
Mas moça, eu admito a fraqueza, não me interprete mal.
Eu não quero me esconder, não quero criar eu-líricos absurdos para enfeitar minha dor.
Queria ser forte o bastante pra aguentar tanta dor
Ser sensível e romântico pra conhecer o amor
Ser o beija-flor em sua vida e nunca parar de beijar
Queria ser o batom em sua boca, ser sua doçura tão louca
Saliva de mel entre a língua e o céu, ser poema e papel
E entre palavras e rimas, serei apenas seu, minha doce menina.
Mostrar tanto quanto urgente
O desespero latente
Desnecessário da dor
Que fere tanto e tão fundo
Com todas as forças do mundo
Me fez ficar tão sentido
Que me fecho mais ferido
Tão louca fera emoção!
Vencido pela paixão...
Tanto mais não quero isto
Que o ódio meio misto
De amor e sofrimento
Viaja no pensamento
E só trás ressentimento
Tão mais vivo e mais atento
Vê mais claro o movimento
Do amor passando em volta
Desta vida meio torta
Meio viva, meio morta
Tanto quanto que nem quero
Ouvir soar nenhum som
Que faça lembrar o nome
Que mesmo sendo canção
Me maltrata, me consome...
As dores do mundo
Os horrores deste tempo de aflição
Toda dor do mundo que nos faz sofrer
Impedindo de tranquilos aqui viver.
Amarguras torturando o coração
Pra quem vive os tormentos da solidão
Frustrações confrontam realizações
Mas És como bálsamo em nossos corações
Acalento pra teus filhos em oração
Já se estás aqui não Te vás do nosso meio
Ficas sempre assim, satisfarás nosso desejo
Já que estás aqui, ouvirás nosso anseio
Posso então sentir que jamais teremos medo.
Escrevo porque uma grande dor me move
Escrevo sem intenções...
Faço poemas, porque a poesia é minha realidade.
Quando escrevo comungo a tristeza dos poetas,
Tenho perguntas, não tenho respostas...
São tantas as incertezas!
Escrevo porque quero arrancar essa tristeza
Que às vezes assalta o meu Ser.
Ah! Que saudades da venda nos olhos,
De brincar feito criança,
De acreditar de novo no amor!
Eu estava aberta a tudo, não ficava alheia a
dor, vergonha, paixão, coragem, alegria ou tristeza. Sempre fui uma
pessoa naturalmente emotiva e rejeitar isso seria o mesmo que rejeitar a
mim mesma.
Quando aprendi a me valorizar, não adquiri o poder de
ficar imune às adversidades. Eu estava sujeita a vitórias e derrotas,
erros e acertos, como qualquer um. A diferença é que agora eu tinha a
fibra para levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima sem nunca
retroceder. E essa fibra é que separa quem eu fui de quem eu sou.
Hoje, olhando para traz,
descobri que a dor passa,
que o sorriso se acaba,
que a felicidade é passageira,
que os problemas tem fim,
descobri que o ciúme era sinal de amor,
mas que a confiança era a chave dos relacionamentos e das amizades.
Hoje eu vi que a discussão entre beleza x conteúdo não tem lógica.
Mas e o amanhã, que fazer com ele?
Afinal, ainda me resta aprender a esquecer um amor,
dizer eu te amo outra vez,
e te ensinar tudo isso!
ESTOU NO RECREIO
Sofrerei quando a dor se apresentar de fato,
quando a força do ato me atingir sem dó,
por enquanto só vivo e me deixo esvair
no que vem por aí, de surpresa e de susto...
Vou em busca do após e não quero saber
se o terei logo à frente pra fechar meu ciclo,
sei tragar o momento e tê-lo com fervor,
como aquele favor no qual finquei o dente...
Vou atento prá hora das provas finais,
farejando as matérias que chegam no vento
e me fazem querer sempre mais do que vejo...
Morrerei quando a morte não tiver mais freio,
mas estou no recreio, quero jogar bola
e chutá-la nas redes de minhas vivências...
Sinto uma dor no coração,
Não é problema de saúde não,
É como se estivesse jogado no chão
Um chão frio,
Onde todos pisam em você,
Quantas vezes penso nisso? Mais de Mil
Sei que na realidade essa dor,
Vem do amor
Sentimento que voce um dia jogou
E hoje chora em minha porta,
O pedindo de volta
O pede de volta não por arrependimento,
Mas sim,
Porque a deixaram com um sofrimento,
Um ferimento,
Que igual ao meu
Foi intenso
Agora quer dar a volta por cima,
Querendo retomar a paixão,
De quem com o amor fazia rima
Não,
Não retornarei aos braços de quem
Me trata como mais alguem,
Não sou mais um,
E meu amor não é comum.
Se um dia uma lágrima de dor que for de amor cair no seu interior não desanime, pois o amor supera todas as coisas da vida, não é porque uma lágrima caiu dentro de você irá cair também. Pelo ao contrário, você irá seguir sempre em frente superando todas as coisas da vida.
Por superar todas as coisas da vida, não se chamaria que tão belo amor.
Não faço palavras para demonstrar apenas sentimentos,
expresso a dor que sinto de todos meus sofrimentos,
hoje não acredito no poder das palavras,
pensei que mudaria, mas não mudou em nada.
Constantemente ela vive a me perseguir ,
não sei o que faço já penseii até em fugir.
fugir deste mal que me atormenta,
essa tristeza profunda que dentro de min se alimenta.
se Alimenta de desgosto , magoas ,ilusões.
me envenenaram com o veneno de partir corações.
cada dia que passa aumenta mais essa tristeza,
as vezes me pergunto , o que fiz para ter essa surpresa.
surpresa que não desejo a ninguém,
todo dia quando acordo fico pensando em alguém.
Alguém que não sei mais o que devo falar,
já demonstrei de corpo e alma, e ela não quer enchergar.
magoado fico só apenas com meus pensamentos,
quando não vejo ela, me machuco por dentro.
Vontades de que? vc quer saber?
nem o homen mais orgulhoso aguentaria dizer,
ficar teclando sózinho toda hora ,
qual é o homen que por amor não chora?.
se existe me mostra por que não acredito,
me sinto magoado ,
um pouco arrependido.
por que o destino me deixou assim,
e só desistirei quando isso tiver fim.
enquanto isso continuo tentando ,
essa é a rotina do verdadeiro ser humano.
errar sim ,
desistir jamais,
eu sou um lutador e irei correr atrás.
ainda que não funcione ,
eu irei tentar ,
se um dia desistir ,
foi por que não quis me amar.
e mesmo magoado optarei por uma idéia,
ficarei oculto apenas visivel para uma pequena a platéia.( internet)
uma fusão que não quero apreciar,
mágoa misturada com orgulho,
não quero me transformar.
pois o resultado pode ser inesperado ,
solidão sem você ,
será meu aliado.
se não queres quem te ama,
haja con sinceridade,
ainda que me doa ,
me diga a verdade.
e nesse mesmo instante,
pensarei no meu adiante,
darei continuação na minha vida amargante!.
que com todo sofrimento não deixará de mudar,
só se a felicidade para min brilhar.
( O Poeta solitário )
Me desculpe o desespero. Mas a dor é tanta, que nem ao menos sei pensar em um nome.
Me perdoe. Eu falhei. Não pense que não retribui, eu apenas não apresentei a você todas as cores do arco-íris. Essas eram minhas cores enquanto tinha você em meus braços e abraços. Nunca te escondi do mundo. Meu mundo era você e, acredito que tinha um vago conhecimento sobre meus sentimentos. Estava estampado em meu sorriso. Minha alegria era você aqui em mim, dividindo o calor da pele, minha alegria era você ai, você em qualquer lugar, era só você... Agora, minha alegria foi reduzida a pó, e o que me resta, é implorar novamente por paz, em uma tentativa inútil de apagar sua voz da minha memória falha, como eu.
Agora, você me diz para soprar a última chama. Onde sujo o dedo de escória, do fogo de dor, ardor. E a chama antiga, que se mostrou tão vermelha por queimar em brasa, notou-se espirrada de sereno, que mais me pareceu um dilúvio realmente súbito. E que, enfim, molhou. Apagou... Todo. Tudo virou fumaça, virou breu contínuo em dias cinzas nas cinzas que, pra mim, restaram. Por favor, peço que me retire dessa escuridão! Mostre-me seu sol pra eu mesma brincar com a minha sombra. Ascenda essa luz pra mim e diga que ainda tenho mais uma chama, mais uma chance. Não te acho, preciso te tocar, inventar que não é quimera. Mas antes, necessito me encontrar. Anda! Não vê que em você, o meu corpo ficou? Não escuta a minha voz rouca que nem mais assobia? Que chora quando evapora sua melodia? E escoa porções de saudade em um cru retrato seu? Seu vulto ficou e me aparece latejando como um sinal de amor arrancado... Porém, mesmo não mais avistando o clarão que me adornava, me encaminho ao que preciso continuar. Crer que ainda se trata de vida e que ela depende de mim pra sobreviver. Ainda tenho que, em outros rostos, incandescer. Devolva minha luz! Se assim, pra você, fica melhor, eu domino a falta que provoca por aqui. Aqui mesmo, onde você já clareou, fez brilhar amor...
E aí, vai ficando assim... Contento-me com esse seu último sopro que apaga e evapora o que, em lindos momentos, foi tão iluminado.
"Eu não quero ver
Você cuspindo ódio
Eu não quero ver
Você fumando ópio
Prá sarar a dor
Eu não quero ver
Você chorar veneno
Não quero beber
O teu café pequeno
Eu não quero isso
Seja lá o que isso for...
Eu não quero aquele
Eu não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo
Acenando tchau...
NÃO QUERO MEDIR
A ALTURA DO TOMBO
Nem passar agosto
Esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro
Este hoje, escuro
O maior desejo da boca
É o beijo
Eu nao quero ter o tejo
Me escorrendo das mãos...
Quero a Guanabara
Quero o rio Nilo
Quero tudo ter
Estrela, flor, estilo
Água e sal...
Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Quero VIVER, quero ouvir
Quero ver..."
ÓPIO- ZECA BALEIRO
Já provei tudo na vida
Prazer e dor
Pequei tantos pecados
Ninguém jamais perdoou
Tive tantas amantes
Mas tão pouco amor
Meus melhores amigos
Me esqueceram na pior
Fiz que nunca chorei
Escondido na solidão
E a frieza da vida
Me transformou nesse vilão
Mas de uns tempos pra cá
Algo mudou
Eu me sinto tão fraco
Nem sei mais quem sou
Me pague um trago, estou quebrado
E diga a ela, por favor
Que os brutos também amam, meu amor...
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