Textos sobre Dor
A dor faz parte da caminhada (Mensagem Espiritual)
Um sábio e seu aprendiz caminhava por uma estrada cheia de buracos e pedras. Toda vez que se deparava com um destes obstáculos, o aprendiz murmurava, mas quando o sábio lhe perguntava o que estava acontecendo, ele disfarçava a revolta, mesmo com os pés doloridos. E assim seguiram...
Em determinado local, o aprendiz caiu após um tropeço, e não conseguiu segurar sua fúria. Externou todo ódio que ele cultivara durante o trajeto. O sábio o observou com atenção. Aguardou que se acalmasse e falou: filho, você se enfurece com estas pequenas pedras que estão aqui com um único objetivo: nos ensinar. Sabe, na vida você encontrará pedras maiores e suas quedas serão ainda mais dolorosas. Aqui, nesta estrada, você pode se fortalecer, aprendendo que uma queda não é sinônimo de fraqueza, mas uma oportunidade de acertar lá na frente. Outras pedras virão e você saberá o que fazer. Esta pedra foi sua mestra no dia de hoje e o mínimo que você poderia fazer, é agradecê-la.
_Leilane Castro
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
Bailarina
É frio.
Quanta dor já suportei.
A noite brilha foscamente com o brilho das estrelas e da lua, que volta e meia desaparece por detrás das nuvens.
Quanta dor já suportei: errei, caí, me levantei, caí outra vez... errei.
Meu corpo se aconchega ao teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Tu forte a me tornar.
Quanta dor já suportei: caí, levantei, retornei, insisti, ensaiei, acertei.
Uma sinfonia nossa sintonia…
o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta...
Um suave sussurro a me encantar.
Bailarina: sauté, panchée... grand jetés, pas-de-deux... sou eu nos teus braços alegremente a bailar.
O crescer do amor
Meu grande amor,
Como voa o tempo,
Minha vida era de dor.
Dor e sofrimento.
Como foi bom cruzarem os nossos caminhos,
A minha vida se encheu de cor,
E já não me importo com os espinhos.
E hoje, firmes nesse relacionamento,
Seguindo nessa nobre caminhada,
Vivendo o presente momento,
Superando os desafios, sem ter medo de nada.
Sonhar com um dia melhor,
Esquecer do tempo da dor,
Superar aquele dia pior,
Enchendo o peito de amor.
Amor puro e eficaz,
Límpido, leve e suave,
Amor simples e perspicaz,
Amor que trouxe a minha chave.
Não sei como explicar,
Os mistérios envoltos nessa relação,
Só sei que é muito bom lhe amar,
A você, entreguei meu coração.
Emoção, redenção e dedicação,
Entrega, parceria e paciência,
Sentimento forte como trovão,
Implícito na pureza dessa essência.
E nesse Dia dos Namorados,
Quero estar para sempre ao teu lado,
Amando-lhe e sendo amado,
Tocando-lhe e sendo tocado.
Eu vou dançar Data: 25/02/2021
Eu vou dançar
Para esquecer a dor
Eu vou dançar pra esquecer o amor
Eu vou dançar para não ter que chorar
E me lamentar por estar só
Eu vou dançar porque é a única coisa que me cativa
E me deixa feliz
Eu vou dançar está noite
Espera o luar as estrelas está lá
Pra senti essa brisa
Pra sentir o gelo
Pra sentir o calor em meu corpo
E me jogar para o encanto
Eu vou me entregar a dança de corpo e alma
E deixar a virtude entrar
Eu vou dançar pra esquecer a irá
E realizar meu desejo sensualizando
Ou de extravasar
Sendo um funk
Ou um dance
Sendo sexy
Ou shuffle
Eu não vou parar...
Vou me acabar...
Esta noite que me acompanhará é o luar as estrelas
E a solidão
O mar e a areia hoje não estará lá para me ver se envolver
O mar é um amigo perigoso que curtiu minha adrenalina
O mar já viu minha dança
E escutei seu som e sua irá
Cativei sua beleza
E deixei meus rastros na areia
Foi levado ao vento
Apagado com a maré
Mais neste lindo ritmo dancei até transbordar
Vibrar de emoções
E me entregar
A este desejo mortal.
Eu vi a morte passar
Data: 11/03/2021
Senta a dor no meu peito
Sente o alívio
Quando alguém morre
E de longe estão morrendo
Desculpa baby eu não matei
Mais já sou o gelo
Não me diga nada
Apenas sinto
Pelos meus prantos
Estou só
E ninguém deu valor
Eu dancei até me esgotar
Eu estive lá
Entre as trevas
Eu vi o mar me sugar
Eu vi a morte passar
Ela terá que esperar
Mais e daí
O que fiz
Minha alma
Não vendi
O imundo do mais lixo
Eu simplesmente retirei ele de mim
Prefiro o cheiro do jasmim
Água doce
Água salgada só pra mergulhar
Sente suave
Não cave uma cova para nós
Venha conhecer o que da prazer
E espera eu indo ao mundo
E dizendo o que eu vi o tempo me detendo
Estou me libertando
Sou a virtude com mistura mãos e dedos
Saliente como o vento
Veja o sangue mais não lamente
Apenas enterrei um punho em minha alma
Ela está sofrendo
Mais ainda foco naquela luz
Que se chama esperança.
Escolha e Renúncia
A armadura protege o coração da dor, mas impede que a alegria entre;
A venda nos olhos nos deixa cegos para o feio, mas nos priva do prazer de enxergar o belo;
Fechar as mãos é uma forma de dar voz a razão, mas também de silenciar o coração;
Tampar os ouvidos nos deixa surdos para as coisas duras, mas nos impossibilita de ouvir levezas;
Fechar a boca nos emudece para as palavras rudes, mas nos priva de distribuir as que curam.
Lembre-se sempre: escolha e renúncia são vias de mãos contrárias. Invariavelmente toda escolha traz em si uma renúncia.
A DOR DA SENSIBILIDADE
Por muito tempo sentia dores no pescoço.
Então eu parei de usar roupas apertadas, troquei de cadeira, tentei corrigir a postura, fui em médicos de todos os tipos, várias prescrições altercações de receitas, alternativas, mas a dor continuava, peso, carga, incômodo que não me deixava nem dormir e muitas vezes, até me custava respirar...
E então? O que você fez?
Uma sábia mulher... me disse que era porque carregava demais há muito tempo.
Como é que ela sabia disso?
Só de olhar para minha coluna tensa e comprimida, só de sentir com seu toque de mãos velhas e enxadas minha pele nua ela soube...
E então? O que ela te disse?
Disse... Tantas pressões carregou com os anos, tanta dor e rancor que perdeu a conta, carrega o peso do mundo próprio e do alheio...
E aí, então eu expirei todo o fôlego que eu estava retendo há mais de duas décadas...
Ela disse-te como te curar?
Ela segurou minhas mãos nas suas, nessas mãos de idosa, me fez baixar as mãos, soltar os ombros, me levantou o queixo e se encostou atrás de mim.
Seus lábios rasparam meu ouvido e suavemente me disse:
“Nem tudo acontecerá como gostaria”
′′ Nem tudo é culpa sua ′′
′′ Nem tudo é sua responsabilidade ′′
′′ Você não pode fazer tudo ′′
′′ Você não pode resolver tudo ′′
′′ Você não precisa aceitar tudo ′′
“ E o amor que você doou jamais será compreendido por mortais”
E meus olhos começaram a soltar lágrimas grossas como cristais quebrados, houve um momento onde eu pensei que choraria sangue, de tanta dor que estava sentindo.
Pouco a pouco meus ombros voltaram ao seu lugar, meu pescoço ficou macio e levantou novamente, minhas costas ficou ereta como há anos não acontecia e ouvi meus ossos emitir um crocante assustador...
O peso do mundo tinha descido dos meus ombros, o peso das dores do passado tinha finalmente descido no piso e ia ser usado como degrau...
Ela te disse mais alguma coisa?
Seus olhos lobunos me olharam expectantes e disse:
Há dores que carregam no coração e essas não há como tirá-las facilmente, aprenda a soltar o passado ou acabará afogando o seu futuro... e também compreende que a falta de perdão não machuca mais do que aquele que não pode perdoar.
Re Pinheiro
O mundo sente o furor
do feitiço da navalha,
como antídoto da dor
a poesia não falha.
sob o cenário de morte
resiliência é a seta
por sapiente consorte
entre o lutar e a meta.
Que não falte valentia
no cortar da minha fala,
sou voz que não silencia
porque poeta não cala!
PedrO M.
Viva;
Com intensidade;
Viva;
De verdade;
Viva;
Não sobreviva.
Viva;
O amor;
A dor;
A agonia;
Mesmo que pareça ironia;
Viva;
Sua verdade;
Sua liberdade.
Viva;
Sua infância;
Sua juventude;
Viva;
Com plenitude;
Seja audacioso;
Não ganancioso.
Viva;
Quando for idoso;
E morra, sabendo que a vida;
Foi vivida.
"Renascer"
Ainda bem que minha dor foi removida
Com a ternura de uma flor
Das folhas da tristeza
As pétalas das rosas me salvaram
Das artimanhas da vida sem graça,
A possibilidade foi minha amiga
Fui doença que a poesia curou
Tudo em mim foram possibilidades,
De aprender a ver o mundo com mais Amor
Autora:Simone Lelis
Diamantina.
Escrevo essas palavras com dor no coração, sou tomando pelo espírito de angústia e indignação. Bem vindo a Diamantina, cidade carregada de riquezas, uma história belíssima que os nossos ancestrais com muito suor construiu. Bem vindo a Diamantina, cidade onde os turistas tem o seu valor e os moradores são invisíveis. Bem vindo a Diamantina cidade do ouro e do diamante, mas os trabalhadores nunca são reconhecidos pelos seus trabalhos. Bem-vindo a Diamantina onde o preço do aluguel é mesmo que o preço do salário. Bem-vindo a Diamantina onde a justiça é feita somente pra quem tem dinheiro. Bem-vindo a Diamantina onde o dinheiro é investido em patrimônio e a educação é precária. Bem-vindo a Diamantina onde mulheres são vítimas de assédio e carregam a culpa pelo ocorrido. Bem-vindos a Diamantina onde os jovens são entregues ao vício e a única saída é o crime. Bem-vindo a Diamantina cidade do carnaval e da cultura, mas priorizam os de fora enquanto os de dentro são lhe oferecidos os restos. Bem vindo a Diamantina, onde os líderes são prepotentes abusam da inocência dos moradores com falsas promessas e depois somem com o suor do povo que levantam cedo pra trabalhar e ter o seu ganha pão mas na verdade são barrados por não ter experiência em determinada área.
Chora Diamantina, pois nessas calçadas históricas foram cobertas de sangue, foram através dos chicotes, de lágrimas que essa cidade foi construída. Bem-vindo a Diamantina, a terceira cidade mais cara de Minas gerais.
não importa o tempo e a dor, ela cicatriza mesmo que nunca pare de doer, mesmo que o coração pare de bater, jamais para de agonizar, mesmo que eu possa respirar, minha alma insisti em não mais existir, mesmo perdido em meio ao pesadelo, jamais me arrependerei, mesmo que o chão suma diante de meus pés, mesmo que o mesmo seja sempre o mesmo, ainda terei a dor daquela velha cicatriz a me lembrar meu amor...queria desaparecer, tornar a realidade em um pesadelo, prestes a acabar, acordar nesse momento seria sonho, acordar para um sonho seria uma realidade inacreditável, não devia mais sonhar, viver com a dor da realidade é o que me espera
colocar a dor em pequenas palavras sem sentido, pequenos devaneios em meio a surtos de realidade, sem querer ser deprimente acaba sendo reprimido, na tentativa mais absoluta de esconder cada pedacinho de insatisfação, a fortaleza que se constrói dentro do coração, acaba por desmoronar em instantes quase que sem se notar e por fim, por mais insano que se pareça, a cada palavra a se pensar, é apenas um sentimento que insisti em gritar .
*Vence, quem vence a dor.*
A vida nos conduz a transformações mentais e de hábitos, que em determinado momento, a exaustão é inevitável.
Tempo e modo, relacionados às curas de DEUS por intermédio de Cristo, fogem de nossa razão e raciocínios.
O corpo, expeli energias que o espírito não se afina mais, onde o perespirito convulsiona, causando dores das mais diversas.
É nesse momento que está o salto da cura em espírito e carne.
Só perseverando e acreditando em nossa missão, entregues à DEUS e ao Cristo, conseguiremos avançar.
Falácias em tempos atuais, só nos faz gastar energias renováveis e vitais.
Por isso, silêncio, oração com DEUS, e bom ânimo, são os melhores remédios no fim dos tempos.
Velhas culpas, intrigas e decepções, vão perdendo forças energéticas, no indivíduo e no âmbito familiar, conforme a cura se faz plena.
Somos todos Um.
Beijo e Abraço Fraterno à todos.
VOU ENTERRAR 🌹
Vou enterrar o meu coração
A dor do meu peito é grande
Desde o dia em que tu partiste
A única coisa que faço é chorar
Todo o meu amor, toda a felicidade
Está enterrada no tempo, tempo
Em que tu me deixaste só
E eu continuo à tua espera
O meu coração vai-te amar sempre
Com a alma cheia de memórias
E vou escrever histórias de ti
Para nunca me esquecer o quanto te amei
Com as lágrimas no meu rosto
Mesmo que passem mil séculos
O meu coração chama por ti
O meu corpo deseja o teu
Eu vou amar-te
Até o meu último suspiro
Não importa quanto tempo passe
Vou esperar por ti meu amor
Tanta lembrança para esquecer
Muita dor para mastigar
Lágrimas tristes para engolir
Palavras ficam sem balbuciar
Cerro os olhos para dormir
Para a devida quietude a raciocinar
Vem a meditação vital para trazer
A serenidade para me acalmar
Peito pesado de desalento e aflição
O que fazer com pesado dissabor?
Expectativas não procurar gerar me mais
Para não criar devaneios e frustrações...
O choro de dentro para fora já lavou
Conduzindo me a lucidez em meio a escuridão
Mudanças, de fato são nada fáceis
Quando a fantasia se mistura ao amor
A beleza salta aos olhos perceptivos
Para a verdade enxergar
Se esconde um segredo incrível
Que somente eu posso desvendar
Para a melancolia se finalizar
E o brilho, de fato retornar
Os valores não estão em futilidades
Está perto do que eu tente imaginar
Falta um pouco de discernimento
Para me auto descobrir
O quanto sou tão importante e bela por inteira
É se apaixonar, muitas vezes, por mim…
A tristeza e a melancolia me acompanham o dia todo,
A dor e as lágrimas,
O medo e o pessimismo,
Tento disfarçar com um sorriso,
Mas, quando chega a noite,
Tudo isso dentro de mim transborda,
Então eu choro,
Dando um grito silêncioso dentro de mim,
Um pedido de socorro,
O socorro nunca chega,
Ninguém ouve,
Mas é forte,
É alto,
Rasga minha alma,
Chorando e tentando respirar entre soluços
Eu vou morrendo aos poucos.
Isso tudo cansa por sempre machucar. E quem gosta de sentir dor? Ninguém gosta de cortar o dedo e vê sangrando. Então bora viver sem sentir? Mas como? Se "o sentir" dos primeiros momentos são sempre tão doces e inesquecíveis? Será possível burla a dor quando ela chegar? O melhor nem começar?
Ah, não importa. Feliz sempre será aquele que acredita e segue o que sente, com ou sem dor, o importante é SER.
Eu sei o que fui, sou e serei, por mais que aja adaptação ao longo da via.
FLORES EM CHAMA
Esta minha dor no coraçao
Que me consome a alma
E arde pior que fogo
Não e mais que a saudade
Essa saudade que não consigo sentir
Pois da realidade eu tento fugir.
Tudo no que acredita era mentira
Minha vida mais parece um inferno
Onde tudo arde e se consome
Assim como o meu corpo
Colado a este solo que mais parece lava
Que me vai matando aos poucos
Como se eu fosse carvao
Feito para acender, arder e depois desaparecer.
Assim sou eu, uma flor que ninguém cuida
Uma flor que não interessa
Uma flor que luta para sobreviver
Pois apesar de tudo continua a escrever
E nunca vai desistir de lutar por o que a faz feliz
Por quem pode confiar
Porque sabe que nunca a vai abandonar.
QUE DOR É ESTA ♡
Que dor é esta que me rasga e corrói
Cada pedaço do meu corpo
Entre os espinhos desinteressados
De uma bela flor neste jardim
Onde os poemas são esquecidos
Rasgados, queimados deitados fora
Numa selha de lágrimas do meu coração
Com as saudades que tenho da escrita
Onde as palavras são virgens na minha alma.
