Textos sobre Dor

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Já não me encontro no amor ou na dor. Na saudade ou no vício. Na espera ou na vontade de algo melhor. Não há razão ou sentido. Tudo pelo que vivi, hoje são flores mortas em um jardim sem vida dentro de um cemitério abandonado, frio e amaldiçoado. Não resta nada pelo que viver.
- Marcela Lobato

Letra de música

Estou amando uma mulher que não presta.
Ela consegue acalentar a minha dor.
Ela é aquela bruxa faceira que me ama sem cobrar o meu amor.
Estou andando com uma mulher que não presta.
Ela é aquela bruxa doce amor.
Ela sabe me tirar do sério.
Na cama no civil do amor.

Ela é uma bruxa feiticeira depravada.
Ela é amada pelo meu amor.
Ela é uma loba solitária
Uma mulher de verdade.
Ela é o meu amor
Não presta, mas a amo.

Crack é seu codinome
Quando veio para esse mundo
Muita dor causou
Minha mãe contou
Que de muita dor berrou...
Naquele dia
Lençóis foram rasgados
Descia lágrimas quentes
Em sua face fria
De tanta dor que sentia
Crack é seu codinome
Você cresceu
Saúde recuperada
Com muito amor de mãe
Forte ficaste
Mas na adolescência
Um atalho você rumou
Crack é seu codinome
Perdeste a identidade
A autoestima
Santo Deus!
Perdeste até a carne...
Seu submundo agora é só alucinação
Seus delírios
Paranoicos
Submundo do seu EU
Violento
Inadequado
Sem noção
Diante dos que estão
No seu dia a dia
Crack é seu codinome
Os anos se passaram
Agora um senhor sem personalidade
O que dificulta a nossa irmandade
Homem sem decisão
Sem escrúpulo.
E também
De pouca fé.
No seu mundo sujo e podre
Só há espaço para os solventes
Éter
Amônia
Ácido sulfúrico.
E também
Querosene, cal
Etc. e tal
Isso tudo
Que por si só
Nocivos a nós
E principalmente
A você
Crack é seu codinome
Sua sensação de bem estar é fictício
O pesadelo agora é seu mundo
Abandonaste
Trabalho
Estudos
Abandonaste
A todos aqueles que te amam.
Entraste para o rol
Da escória
Meu irmão de sangue
Crack foi seu codinome
Agora a morte é o seu nome
Seu fim
Trágico
Acabou!
Que Deus onipotente
Tenha compaixão de ti
Meu irmão
Oh meu adeus!
Esses versos eu te fiz
Somente para ti.
Que tua alma descanse em paz
Meu irmão
Porque agora
Morte é seu nome!

Desculpa se não sinto a tua falta,
se não choro a dor da carência do teu amor.
Desculpa se não aceito as migalhas que caem ao chão,
porque meu coração aprendeu a querer mais,
a desejar o inteiro, o verdadeiro, o que floresce em plenitude.


Hoje eu escolho sorrir,
escolho dançar com a vida,
abraçar o sol que nasce em mim.
Não carrego mais correntes,
não me prendo ao que não me alimenta.


O amor que quero é vasto, é livre, é luz.
E se não vem de ti,
eu sigo em frente com coragem,
porque descobri que dentro de mim
há um universo inteiro pronto para amar.

OUTONOS


Às vezes o amor parece belo
Às vezes é um elo com a dor
Às vezes tudo perece
E fica só uma flor
Marcando juras de um amor eterno
Presa entre as páginas
De um caderno perdendo a cor

Às vezes nada disso acontece
E a noite fica vazia

Às frases bonitas se calam
Se perdem na monotonia


Então os poemas não acontecem
As canções se perdem na nostalgia

As flores murcham entre espinhos

Nos outonos das nossas utopias

⁠Estava escrevendo sobre a dor... lembrei de uma canção de Renato Russo: disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa mas a vizinhança inteira.

A dimensão da dor nunca foi tão bem explicada, equivale a dimensão do amor quando Shakespeare o explica pela morte de Romeu e Julieta.

Usei ambos...

e repito o que disse: a dor é o sentimento que nos aproxima do nosso eu humano. O resto é falsidade.

Hoje vi você ali de repente
Está contente
Olho mais a frente , tem gente que sente
Uma dor do passado frustado
É, parece estar tudo errado
Hoje é dia Natal
Aquela criança passou o ano esperando esse dia
Seu rosto é de alegria
Hoje é um dia especial
É Natal..
Mas acabou-se o mal ?
Não , a ilusão está presente
A fome permanece e eles esquecem
Vamos cooperar no dia-a-dia?
Sim, ajudar nossos irmãos
Hoje é Natal
Um presente recebi
Uma carta ; eu li.
Ao ler , uma esperança que surgia
O Autor é desconhecido
Mas as palavras ecoam em minha mente
Tudo que sente precisa estar presente
A desilusão da lugar a esperança
Sim , a gente alcança
Um mundo de paz e mais amor no coração
Li essa carta com muita emoção
Sempre com palavras de carinho e compaixão
Hoje é Natal
Que sirva de lição
Para fazer desse dia , iguais os outros do ano
Pois nós, humanos temos muito o que fazer
Não deixar nossa força derreter
Precisamos vencer
E para isso pensar em todos ao nosso redor
Queremos um mundo melhor
Hoje é Natal , um olhar para o céu
Vamos esquecer esse mundo cruel.

⁠O anjo tem anunciado
o clamor pelo protegido
e a sua dor crescente,
porque quem tem o dever
de cuidar tem feito
da dor física a evidente
psíquica mordaça
para a boca silenciar.

A epopeia foi espalhada
pelo mundo e não há mais
como manter abafada,
se virar contra será uma
tentativa frustrada porque
toda a poética do coração
é a mais augusta fala.

A senhora justiça já que
não consegue exercer
a sua autonomia para
fazer valer o dever,
ao menos que se torne
poesia para devolver
o Estado de Humanidade
para no Estado de Direito
o povo voltar a crer.

A presunção de inocência
é um direito constitucional,
e reconhecer um erro é mais
do que justiça é um evidente
Estado de Decência ao dever.

🔥 ENCONTRO DE LIBERTAÇÃO E ARTE TRANSFORMADORA
E se a dor que tentaste calar
fosse, afinal, a porta para a tua libertação?
Muitas dependências nascem da tentativa de aliviar o vazio, o medo ou a solidão.
A arte oferece outro caminho: não foge da dor — transforma-a.
Neste encontro, a pintura, a poesia e a expressão criativa tornam-se ferramentas de cura, consciência e reconexão interior.
🎨 Aqui, a arte é verdade.
🕊️ Aqui, a honestidade liberta.
✨ Aqui, começa um novo ciclo.
💥 O QUE VAMOS VIVER
🔹 A origem da dependência e o ciclo emocional oculto
🔹 A ilusão do alívio e o despertar da consciência
🔹 A arte como voz da honestidade emocional
🔹 A criação como resposta às necessidades interiores
🔹 A compaixão, a espiritualidade e o renascimento criativo
Um espaço seguro para olhar para dentro, sem julgamento, e transformar sombras em luz.
🌱 MODALIDADES E VALORES
🟠 Reunião Presencial – 10€
Sábado | Ao vivo | Vagas limitadas
🔵 Reunião Online (Zoom) – 5€
Participa de onde estiveres
🟣 Workshop de Arte Transformadora – 20€
Vivência criativa profunda
Pintura, expressão e libertação interior
✨ PARA QUEM É ESTE ENCONTRO?
Para quem sente que: • carrega emoções não ditas
• precisa de libertar-se de ciclos repetitivos
• procura sentido, cura e expressão
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A arte não é só estética.
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📩 Inscrições abertas — vagas limitadas
📞 Info: 969758861

A VIGÍLIA INTERIOR DIANTE DO MAR.
Do Livro: Dor, Alegria Dos Homens.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Ano: 2005.

"Vejo-me sentado à beira do mar,
com os olhos a perscrutar as ondas,
e as ondas a me segredarem um canto antigo,
minha alma em auréola silente,
balouçando entre a areia e o sopro do crepúsculo.

Meus papéis e tintas jazem aos pés da escuridão,
mas ó amada, contempla e sente,
pois das águas ascende o arpão invisível
que fere e consagra, que dilacera e recria.

Uma vastidão de estro arrebata-me
e entrega-me de volta o coração como oferenda.
Então o maestro das dores profundas
toma-me pela voz e pela carne
com o rigor de uma perfeição austera.

Ergo-me desse antro de sombras
e entrego-me à poesia mais pura,
aquela que nasce sem letras,
somente de espírito em brasa.

Das trevas ergue-se tua mão,
e eu te ofereço a flor mais rara do dia,
cultivada no inverno férreo da alma,
no labor severo de meu próprio suplício.

Resta-me, contudo, a onda derradeira
que me instrui sobre o amar,
entre papéis dispersos e o sopro da aspiração.
E de tudo o que me desfolha
ainda me floresces, amada.

As ondas retornam e batem nas pedras,
gravando nelas o testemunho do que fomos,
as marcas decantadas de duas almas consagradas,
errantes, mas unidas na devoção que não se extingue."

FILHAS ANÔNIMAS DA DOR.

Ó mulheres ocultas pelas brumas de séculos impiedosos,
vossas almas percorreram a terra como sombras que carregam o peso, de injustiças que a História jamais ousou nomear.
Sois o sal das lágrimas que nenhuma crônica registrou,
a argamassa silenciosa que ergueu civilizações inteiras
sobre vossos corpos exauridos e vossos espíritos oprimidos.

Filhas da caça às bruxas, marcadas pelo fogo que não purifica, mas que consome o indefeso.
Em cada madrugada de auréola acinzentada, uma de vós era levada para interrogatórios despóticos, acusada por línguas cruéis que temiam a vossa lucidez.
Ó mulheres caladas pela tirania,
vossos gritos ecoam ainda hoje nas fendas do tempo, onde a opressão deixou cicatrizes que nem o esquecimento cura.

Filhas escravizadas, arrancadas de vossa terra natal, como raízes mutiladas que ainda pulsavam vida.
Vossos nomes foram dissolvidos entre correntes, vossos sonhos esmagados por açoites, vossos úteros transformados em campos de tormento.
Mas mesmo naquele abismo sem alvorecer, carregastes a centelha indômita da dignidade, e com ela preservastes a essência do ser
nas noites mais densas da crueldade humana.

Filhas do luto materno, a quem a morte visitou repetidas vezes
como um hóspede voraz que nunca se dá por satisfeito.
Vossos braços, outrora depositários de promessas,
ergueram ao céu corpos frágeis que não resistiram às intempéries e às pestes do século.
E ainda assim permanecestes de pé, envoltas numa resignação que roça o sagrado, como guardiãs da dor mais antiga que existe:
a dor de amar o que se perde.

Ó mulheres anônimas, vosso sofrimento não foi vã litania.
Vós sois o subterrâneo moral da humanidade, o testemunho de que a grandeza por vezes se oculta naquele que mais padeceu.
A cada uma de vós dedico esta ode, este cântico sombrio que resgata a dignidade que vos foi arrancada por eras insensíveis.

Que vossas sombras se tornem luz para os vindouros,
e que da vossa dor antiga brote a lembrança de que nenhuma alma destinada ao bem sucumbe para sempre.
Porque na memória profunda das eras mora a força que transcende, e nela repousa a luminosa supremacia da nossa perpétua vida.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .

A dor, o luto e a tragédia de todas as ordens são escolas muito duras, ninguém está imune a elas.


Acolher estes acontecimentos com coragem e respeito é dever individual e coletivo.


E sobretudo, é dever aprender com elas e da maneira que for possível cada qual da sua maneira ser o ombro amigo e a palavra amigo ou até mesmo o silêncio oportuno para quem precisa.


Ideal seria se conseguíssemos desafiar o cotidiano e estar acima das influências contemporâneas e incorporar como ato de vida formar uma rede de apoio social dentro do nosso espaço existencial.

Quase Amor


Oh Lua, corta o céu e dá-me alento,
Decifra a dor que me consome por dentro;
Revela o porquê desse padecimento
Que fere a ternura do meu sentimento.


Por que carrego tal desapego,
Ausência que me fere eternamente?
Lágrimas caídas em desassossego,
Presságio oculto de uma perda latente.


É dor sem nome ou clara explicação,
Sentimento inseguro e dolorido,
Nascido de um temor que não tem chão.


Mas se o sonho clama e não é percebido,
Se a voz se perde inteira na solidão,
Será um quase amor, já ferido?


Jaques Dalbor

" 'Sabem aqueles furúnculos que surgem nas axilas e doem? Sorriam! E aquela dor de cabeça infernal, que não passa? Sorriam! E aquela cobrança do imposto de renda que acabou de chegar, lembram? Pois não lembrem, apenas sorriam! Sorriam sempre, não importa o que esteja acontecendo. Sorriam e a vida vai ficar melhor, prezadas pessoas!'"

"Isso é o que 'ensinam' alguns 'Influenciadores' irresponsáveis. E incautos seguem essa gente, caramba!"
Texto Meu 0946, Criado em 2019

USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

DOADORAS DE EMOÇÕES


Só nós mulheres permitimos que a dor se instale no momento em que ela é única. Só nós mulheres enfrentamos e combatemos esta dor, sem deixar nosso carisma de lado. Só nós mulheres carregamos dentro de nós um ser tão especial que quando nos separamos dele, sorrimos. Só nós e mais ninguém deixamos uma parte se desprender e seguir seu caminho, mesmo que este caminho seja um rasgar de intensidade.

Somos esculpidas por um Deus que teve a ideia e a sensibilidade de saber que dentro de cada uma, haveria amor o suficiente para doarmos para toda a humanidade. Somos elementos de um quebra-cabeça que quando unidos nos tornamos tão fortes, mas, tão fortes que nem uma tempestade devastadora conseguiria nos derrubar.

Se há em algum canto do nosso universo feminino elementos que nos deixam sensíveis, esses elementos são os nossos desejos de ser além de mulher. Nascemos e morremos várias vezes e não deixamos que ninguém perceba. Somos sensíveis o suficiente para deixar que a fortaleza seja nossa aliada. Dilaceramos nossos sentimentos quando eles acabam interferindo no nosso momento, que é único.

Perseveramos nos nossos ideais e jamais deixamos que a dor interfira nas nossas lutas. Somos fortes e a dor física jamais nos aflige se estivermos fortes o suficientes para seguirmos em frente. Nossa dor é muito mais além da carne, por isso sabemos que ela é necessária.

Plantamos dentro de nós sementes prósperas e no inicio de cada primavera elas nutrirão nossos olhos e o nosso espírito. É o momento de renascer, o momento de desabrochar mais uma vez para a vida e se preciso for, passar novamente por todas aquelas dores.

Contornamos todos os obstáculos, serpenteamos nos íngremes e tortuosos caminhos, suportamos as bruscas quedas e saímos ilesas. Somos a própria semente. Damos a luz a mais linda flor que possa existir. Flor esta que desabrocha dentro e fora de nós. Somos extremamente a bela e exuberante natureza, que nos dá todos os dias o nascimento de mais um dia.

Somos eternas porque somos doadoras de emoções e de vidas...

A dor tem ouvidos finos, escuta o som exato do teu medo. Ela percebe quando você hesita, quando sorri por educação, quando diz “tá tudo bem” só para não mostrar o caos por dentro, ainda que a verdade escape pelos dedos.

A dor tem instinto, não tem pena. Sabe onde você se esconde quando finge estar forte. Aparece de mansinho… num silêncio, num sonho, num arrepio que não se explica. E cresce ali, no intervalo entre o que você sente e o que ousa admitir. Você pode mudar de cidade, trocar de corpo, de cama, de assunto. Pode se embriagar de vozes novas e promessas antigas. A dor não se apressa, ela sabe esperar o momento em que o barulho cansa.

No fundo, ela só quer ser reconhecida. Quer um nome, um rosto, um espaço pra existir. E quando, enfim, você a encara, percebe: ela sempre foi tua. Uma mensageira indesejada, mas sábia, apontando o que ainda pulsa mal curado.

Fugir dela é correr de si — e quanto mais rápido vai, mais se encontra. Há uma beleza triste nisso: descobrir que até a dor te ama o bastante pra não desistir de te ensinar. Encare-a, ela só quer que você saiba quem tu és e te mostrar o que você insiste em evitar.

(Douglas Duarte de Almeida)

Hoje acordei sentindo o lado desagradável da vida
uma sensação de doença sem dor
uma dor sem doença nenhuma...
Estou morrendo de sede com um copo de água na mão
sentindo a agonia de quem está se afogando
se afogando com a água do copo na mão...
um aperto enorme no coração.

O tempo passando
eu agonizando
morrendo
pela mão sufocando
a outra mão me afogando
a vida - gélida corrente...inexorável - me desdenhando
e a dor doendo, doendo...

Inserida por RosangelaCalza

O poeta

Era um menino do qual
Não entendia a diferença entre o bem e o mal,
Entre a dor e a esperança,
Entre o adulto e a criança.
Ele um dia viajou
E se apaixonou.
Seu primeiro namoro foi curto.
Ele chorou por aquilo não ser justo.
Quando se despediu do seu primeiro amor,
Ele sentiu tanta dor
Que suas lágrimas levaram a calma
Lavando sua alma.
Foi quando a esperança perdeu
E por uma menina sofreu.
Percebeu o quanto era complicado
E não quis mais ser amado.
O tempo passou
E ele não mais se apaixonou.
Até você aparecer,
A primeira ferida parou de doer,
E ele conseguiu amar mais uma vez,
Se ela vai te dizer? Talvez.
O medo ajudou a levantar
Uma barreira que só ele pode quebrar.

Inserida por vitorap

Jornada

Tudo começou no primeiro minuto de dor
No momento que todo silêncio machucava
E antes da futura solidão, eu vi amor
Nas palavras que ninguém pronunciava.
E assim segui minha odisseia
Entre pontes aéreas
Para chegar ao fim de minha excursão
E inicio de um novo obstáculo,
Uma nova evolução.
Cheguei ao novo mundo,
Com minhas ambições,
Entre prédios, carros e construções,
De tanta ignorância me senti imundo.
Este Ulisses não é forte
E nem tem uma tripulação
Deixou seus companheiros ao norte,
Por sorte ainda tinha um coração.
Luta pela melhor instrução
Adquirindo cultura, conhecimento e poder
De não ser mais um número que você vê na TV.
Sua ignorância foi convertida em confiança
Seus sofrimentos cicatrizaram como experiência,
Tornou-se o homem letrado
Pelo qual tanto havia sonhado.
Mas, com sua sabedoria
Nasceu uma patologia,
Passou a perceber corrupção
E acentuado descaso
Para com aqueles que formam a nação
E parou de acreditar no acaso.
Então em meio a tanta intolerância
Um milagre aconteceu
Encontrou alguém que carregava a substancia
Que completava seu eu.
Renunciei em teu nome minha loucura
Figura ímpar, minha virgem pura
Que tanto me assusta.
A verdade é que quis tê-la e minhas mãos
Mas outro ganhou seu coração
E de ti fiz a mais bela amiga
Apenas para não perder o seu sorriso
O tesouro que tanto vim buscar
E de que tanto preciso.
Minha viagem não tem fim
Como pode ver continuo a escrevê-la
E luto para que no fim
Minha história não morra
E brilhe como uma estrela.

Inserida por vitorap

Alegrias e tristezas

Olho ao meu redor e o que vejo?
Vejo muita dor, medo, tristeza, alegrias, corações partidos,
O que fiz para isso acontecer?
Apenas vi, não enxerguei,
Tive desilusões, mas iludi,
Tive imperfeições, mas as vi.

Olho pela janela e o que vejo?
Vejo um mundo maravilhoso para muitos, será que para todos?
Vejo também, alegrias e tristezas,

Olho para trás e o que vejo?
Alegrias e tristezas,

Olho para frente e o que vejo?
Alegrias e tristezas,

Até quando? o nosso mundo por tudo o que é, as pessoas, animais, plantas,
Qualquer que seja e sobre qualquer dos bens, vejo.

Alegrias e tristezas..

Pendendo para o lado mais frágil, seja ele qual for.

Inserida por mercaldi